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1 MONITOR DE FREQUÊNCIA CARDÍACA Gabriel Gregolin, gabrielgregolin.58@gmail.com; Bruno Damaceno Correa, damaceno495@gmail.com; João Jaime Dos Santos, jaime.eletro@hotmail.com; Israel M.Werlich, israel_vre@hotmail.com; Kioma Forosteski, kioma123@gmail.com. FADEP - FACULDADE DE PATO BRANCO Rua Benjamin Borges dos Santos, 1100. CEP 85503-350 - Pato Branco - PR Resumo: O objetivo do projeto é melhorar o projeto anterior feito em Oficinas V. Neste projeto foi usado um sensor dedicado, que como o projeto anterior, também utiliza o efeito pletismográfico. Esse efeito se caracteriza pela variação de luz que que atravessa um segmento corporal de acordo com a pulsação. Este novo sensor possui um filtro ativo que diminui a quantidade de ruído no sinal e aumenta a sua amplitude. O processamento é feito e exibe-se a frequência cardíaca em um display. Palavras chave: Sensor, Frequência cardíaca Fotopletismografia, microcontrolador, filtro ativo, sinal. Abstract: The objective of the project is to improve the prior design in V. Offices. In this project a dedicated sensor was used, which as the previous design also uses the plethysmographic effect. This effect is characterized by the variation of light with a pulse according to a pulse. This new sensor has an active filter that reduces the amount of noise without signal and increases its amplitude. Processing and display and heart rate on a display. 1 INTRODUÇÃO O jeito mais moderno e preciso de se verificar a frequência cardíaca de alguém é usando a técnica da fotopletismografia, que utiliza a luz para detectar a pulsação, relativamente simples, o processo se resume a um emissor e um receptor de luz onde se é verificado a variação da quantidade de luz que chega ao receptor devido á sístole ou diástole, caracterizando ou não um batimento cardíaco. 2 REFERÊCNIAL TEÓRICO 2.1 Fotopletismografia Essa técnica óptica se utiliza do principio pletismográfico para detectar a mudança de volume no sangue. Um foto emissor infravermelho é ligado em um receptor usando como meio de propagação um segmento corporal onde se deseja registrar o sinal pletismográfico. Em 1953 o fisiologista J. Peňáz se utilizou dessa técnica usando um cuff (sensor digital). O valor de emissão de luz e recebimento da mesma. Durante a sístole o volume de sangue na artéria aumenta, com isto a mesma infla tornando-se maior o que faz com que a transmissão de luz seja reduzida, em comparação com o momento em que ele está com a menor quantidade de sangue, diástole, onde a transferência de luz será bem maior. Com base na pressão constante exercida no sensor durante o descarregamento vascular temos um parâmetro para medição instantânea do pulso. (SILKE e McAULEY, 1998). Figura 1: Lugar onde é implementado o cuff . Fonte: (Millasseau SC) 2.2 O sensor O Sensor de Pulso é um projeto de hardware de fonte aberta de Joel Murphy e Yury Gitman. Ele é conhecido como sensor de pulso Amped. O sensor é constituído de um led verde de alta intensidade (AM2520ZGC09) que produz a fonte de luz, um led receptor que capta a variação de luz que atravessa o segmento corporal (APDS-9008), e um amp-op com alguns componentes discretos que compõem o filtro ativo que filtrará o sinal oriundo do sensor (APDS-9008). O circuito se divide em três componentes principais: emissor, receptor e filtro ativo. (MURPHY, Joel; GITMAN, Yury). 2 Figura 2: Circuito emissor. Figura 3: Circuito receptor. Figura 4: Circuito filtro ativo. Figura 5: Circuito completo sensor Amped. 2.3 Importância do filtro ativo no sinal O filtro ativo é uma parte fundamental do sensor, onde é amplificado e filtrado o sinal oriundo do receptor de luz. A figura 6 e 7 fazem um comparativo em escala do sinal antes e depois do filtro ativo. Figura 6: Sinal antes do filtro ativo. Figura 7: Sinal amplificado e filtrado. 2.4 Microcontrolador Utilizou-se para o projeto o microcontrolador PIC16F877A, o qual é responsável por executar o programa desenvolvido para que a leitura do sinal do sensor possa ser interpretada. Figura 8: PIC16F877A Fonte: (microchip.com) O PIC 16F877A, fabricado pela Microchip Technology, é um micro controlador da família, 16F, com registradores de 8 bits. Este micro controlador foi escolhido levando em 3 consideração o seu custo e beneficio, além de possuir memória flash para armazenar o programa, e também por poder realizar todas as funções necessárias no projeto, ao mesmo tempo que o seu custo é bem mais acessível se comparado a outros microcontroladores disponíveis no mercado. 2.5 Programa O código do programa foi elaborado utilizando a linguagem de programação C, no software MikroC. O fluoxograma a seguir (Figura 9) ilustra a lógica utilizada para o desenvolvimento do código. Figura 9: Fluoxograma do código de programação. 3 IMPLEMENTAÇÃO PRÁTICA Com a validação do código do programa, fez-se uma simulação do circuito utilizando o software Proteus como ilustado na figura 11, com o objetivo de testar o funcionamento do código e também do circuito eletrônico como um todo. Após, montou- se o circuito a seguir (Figura 10) usado para testes. Este circuito serviu para testes do programa no que acaretou em alguns ajustes que melhoram e precisão do projeto. Figura 10: Protótipo utilizado para testes. Figura 11: Simulação Proteus. Além do display também utilizou-se um osciloscópio para a verificação da forma de onda gerada pelo sensor e também para observar os ruídos gerados no sinal. A figura a seguir mostra a forma de onda obtida no osciloscópio. Figura 12: Forma de onda obtida pelo sensor. Como pode-se observar a figura 12 esta relativamente parecida com a figura 7 que é a forma de onda sugerida pelo fabricante do sensor. Logo após testar o circuito na protoboard passou-se para o projeto de uma PCI(placa de circuito impresso), onde o circuito fica mais compacto e com menos ruídos. Figura 13: Circuito completo projeto PCI 4 Figura 14: Simulação das trilhas impressas na PCI Figura 15: Vista em 3D do projeto final Depois de imprimir as trilhas(figura 14), em papel fotográfico passou-se para uma placa de fenolite através de transferência térmica. Figura 16: Trilhas impressas na placa de fenolite Na sequência foi feita a corozão da placa com percloreto de ferro e após fez-se a furação com broca de 1mm e iniciou-se o processo de fixação e solda dos componentes pertinentes. Figura 17: Projeto final impresso em PCI A figura 17 mostra o projeto concluído sendo testado, a alimentação é de 9 volts sendo rebaixada pelo CI LM7805 para alimentar o micro controlador o sensor e demais componentes. 4 CONCLUSÃO Conclui-se que os objetivos do projeto foram alcançados com sucesso, porém surgiram algumas dificuldades ao longo do mesmo, como a migração do Arduino para o PIC, já que o código teve de ser reescrito e testado varias vezes, o projeto em si da PCI Mas em contra partida o uso de um sensor próprio para esse fim facilitou o desenvolvimento do projeto como um todo. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA FERREIRA CORRÊA, Luiz Antonio. “Sistema não invasivo de monitorização da pressão arterial e da onda de pulso utilizando a fotopletismografia”. UFRJ- 2006. SILKE, B., McAULEY D., 1998, “Accuracy and precision of blood pressure determination with the Finapres: an overview using re-sampling statistics”,J. Hum. Hypertens MURPHY, J.; GITMAN, Y. Pulse sensor amped. 2015, em: http://pulsesensor.com 5 Millasseau SC, Guigui FG, Kelly RP, Prasad K, Cockcroft JR, Ritter JM, Chowienczyk PJ (2000) Noninvasive assessment of digital volume pulse.
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