Buscar

APS Etapa2 7p

Prévia do material em texto

Orientações:
A divisão dos grupos deverá permanecer da mesma forma que a realizada na disciplina de Prática Simulada Cível I.
O nome de todos os integrantes do grupo deverão ser identificados sob pena de não ser atribuída nenhuma nota àquele que tiver o nome ausente.
[7P – Grupo <NOME>] Onde <NOME> é o nome do líder do grupo.
Atividade: 15,00 ptos.
De acordo com os autos do Processo em análise pelo grupo, responda as seguintes perguntas:
(1,5) 1) Quantas e quais são as partes no Processo? Identifique qual(is) é(são) o(s) Autor(es) e o(s) Réu(s). 
Trata-se de ação de Sobrepartilha de Bens, manejada pela autora Thereza Christina Rosa Abelha, em que figuram como réus, Érika Abelha Vivacqua e Marcelo Abelha Vivacqua, representando o espólio de Marcelo Martins Vivacqua.
(1,5) 2) Há litisconsórcio? Caso afirmativo, de qual tipo?
Sim. Há litisconsórcio passivo necessário.
 
(1,5) 3) A qualificação das partes atende ao que exige o art. 319, inciso II do NCPC?
Não. Isso porque, não foi informado na qualificação o endereço eletrônico da autora e dos réus.
(1,5) 4) A competência da ação foi definida corretamente? Em ambos os casos, afirmativo ou negativo, onde está a sua fundamentação legal?
Sim. Há entendimento jurisprudencial no sentido de que o juízo competente para julgar a ação de Sobrepartilha, é o juízo em que foi decretado o divórcio. Veja-se:
EMENTA – CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA. PARTILHA DE BENS. COMPETÊNCIA DO JUÍZO QUE DECRETOU O DIVÓRCIO. CONFLITO DE COMPETÊNCIA CONHECIDO E PROVIDO.
1. A jurisprudência dos Tribunais Pátrios é no sentido de que a ação de partilha deve ser julgada pelo Juízo que decretou o divórcio, uma vez que a partilha de bens do ex-casal é consequência da dissolução do vínculo matrimonial.
2. Decretado o divórcio do casal pelo juízo da 6ª Vara de Família é este o competente para julgar ação ordinária de partilha de bens.
3. Conflito conhecido e provido para declarar a competência do Juízo suscitado para julgar a ação.( TJ-AM - CC 00131792820148040000 AM 0013179-28.2014.8.04.0000, Rel. Sabino da Silva Marques, Câmaras Reunidas, julgado em 08/07/2015, DJe 13/07/2015).
(1,5) 5) Qual é o pedido principal da ação (o que ela objetiva)? 
A ação tem como pedido principal a sobrepartilha de 50% do direito de propriedade da Área Rural Agrícola, localizada em “Forno grande”, município de Castelo/ES.
 
(1,5) 6) O nome da ação está de acordo com o pedido principal? 
Sim. A sobrepartilha é comumente utilizada em caso de desconhecimento de uma das partes a respeito de determinado bem ocultado, no momento da partilha. 
O CPC prevê em seu art. 669 as hipóteses em que é cabível a Sobrepartilha. In verbis:
Art. 669. São sujeitos à sobrepartilha os bens:
I - sonegados;
II - da herança descobertos após a partilha;
III - litigiosos, assim como os de liquidação difícil ou morosa;
IV - situados em lugar remoto da sede do juízo onde se processa o inventário. 
(1,5) 7) Qual o prazo prescricional para a propositura da ação? 
O prazo prescricional da ação de sobrepartilha é de 20 anos (caso seja aplicável o Código Civil de 1916), ou de 10 anos (caso seja aplicável o Código Civil em vigor). 
(1,5) 8) Qual é a causa de pedir da ação?
A autora alega que o ex cônjuge sonegou a propriedade de uma área rural agrícola, da qual detinha 50%, haja vista ter adquirido o bem juntamente com um amigo. Diante da sonegação, o bem deixou de integrar a partilha quando da realização de divórcio consensual que ocorreu em 1999, desse modo, pretende a autora através da ação de Sobrepartilha reaver a parte que lhe cabia do bem sonegado.
(1,5) 9) Qual(is) foi(ram) a(s) prova(s) requerida(s)?
Foram requeridas provas documentais, pericial, testemunhal, bem como depoimento pessoal.
(1,5) 10) A Petição Inicial atende aos requisitos do art. 319 do NCPC?
Sim. A única ressalva que se faz, é em relação ao “endereço eletrônico” da autora e dos réus, que não foram informados, e além disso, também não foi requerida a realização de audiência prévia de conciliação ou mediação.
Ressalta-se que a ação foi proposta em 2011, seguindo por isso, as determinações contidas no CPC/73.

Continue navegando