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Raphael Simões Vieira – Medicina Veterinária 5º período
Aula 9 – 30/10
Tanto os diuréticos tiazídicos quanto os de alça são espoliadores de potássio. No ducto coletor há receptores para aldosterona. A aldosterona interage nessa área, promovendo a abertura dos canais de sódio, sódio entra, e do coletor ele vai para o sangue. Como o sangue ganhou uma carga positiva, ele joga fora potássio e hidrogênio. Para cada 3 sódios que entram, saem 2 potássios e 1 hidrogênio. O diurético aumenta a concentração de sódio no interior do túbulo. A aldosterona vai absorver sempre 3% do sódio que passa pelo ducto coletor. Se passa mais sódio, ela vai reabsorver mais, mas vai jogar fora mais potássio. Esse é o mecanismo de hipocalemia. 
Poupadores de potássio
Atuam no túbulo distal e ducto coletor. Isoladamente têm baixa capacidade diurética. Um dos grupos é usado para associar com um espoliador de potássio, para evitar a hipocalemia. 
Espironolactona
É um bloqueador de receptores de aldosterona, é um antagonista. Impede que a aldosterona abra os canais adicionais de sódio. Diminui condutância ao sódio. Reduz atividade da bomba secretora de potássio. Promove alcalinização da urina (menor excreção de H+). 
Ela reduz a mortalidade em 40% dos pacientes com ICC. Ela reduz o remodelamento, a fibrose cardíaca, reduz também a hipertrofia cardíaca causada pela ICC. Geralmente na ICC se associa furosemida, IECA e espironolactona. Também é usado em ascite por cirrose hepática ou síndrome nefrótica. 
Efeitos colaterais: vômito, anorexia, ataxia, cefaléia, letargia, hipercalemia e acidose metabólica. Esse paciente tem que ter uma dieta de baixo potássio. Ginecomastia em machos: crescimento da mama. Interfere no efeito de outros fármacos. Contraindicado na insuficiência renal (só ser usado na síndrome nefrótica). 
Amilorida e triantereno
São pouco usados em animais. Bloqueiam diretamente os canais de sódio. São usados em associação com hidroclorotiazida. 
Vamos falar de outro grupo de diuréticos, que não são natriuréticos. São diuréticos osmóticos.
DIURÉTICOS OSMÓTICOS
Eles eliminam água. A água ao ser excretada arrasta sódio com ela. Eles atuam impedindo a reabsorção de água. São filtrados livremente no glomérulo, não são reabsorvidos nos túbulos renais. São farmacologicamente substancias inertes = só retiram a água, não fazem mais nada. 
Manitol = é um açúcar que o nosso corpo não utiliza para fazer ATP. 100% vai ser usado como substancia osmótica. O manitol via oral, não é absorvido, vai causar diarréia (é usado em exames de colonoscopia). Para diurético só funciona IV. 
Glicerina também pode ser usada, mas é pouco usada. 
O manitol inibe a reabsorção de água, em todos os locais do néfron que podem reabsorver água: túbulo proximal, alça descendente e túbulo coletor. Aumenta o volume urinário. Aumenta o fluxo sanguíneo renal total: enquanto está na circulação, vai pegar água dos tecidos. É usado na mioemoglobinúria de equinos. Aumenta o fluxo sanguíneo medular. Remove água do líquido cefalorraquidiano e olho. Em traumatismos cranianos onde se tem certeza que não houve hemorragia cerebral, usa-se manitol. Se houver hemorragia, piora a situação, pois tem uma vasodilatação, onde estava sangrando vai sangrar muito mais. Pode aliviar a pressão ocular no caso de glaucoma, em uma emergência. Aumenta excreção de sódio, potássio, cloreto, cálcio, magnésio, ureia e ácido úrico. 
Aumenta a volemia e causa hemodiluição. Se o paciente for anêmico, pode causar hipóxia. Não posso usar em paciente com ICC. 
Uso clínico: evitar anúria em insuficiência renal oligúrica (picada de cobra e mioemiglobinúria). Reduzir pressão intraocular e intracerebral. Acelerar excreção de toxinas ou fármacos = em envenenamentos geralmentej. Evitar necrose tubular aguda, que ocorre quando o rim para de filtrar (30min de isquemia renal em eqüino já começa necrose). 
Cuidados: associar fluidoterapia pois há riscos de desidratação. É incompatível com ácido ou base. 
Efeitos colaterais causados pela expansão do volume extracelular: cefaléia, náusea, vômito (por causa do aumento da pressão intracraniana); edema pulmonar (toda vez que o ventrículo esquerdo não consegue bombear o sangue que está dentro dele, causa edema pulmonar) e taquicardia. Pode causar desequilíbrio eletrolítico grave (hipernatremia). 
Contraindicações: anúria por doença renal (contraindicação absoluta = se der o bicho morre); desidratação moderada ou grave (contraindicação relativa = é contraindicado, mas se eu conseguir hidratar ao mesmo tempo, posso usar); edema ou congestão pulmonar; hemorragia intracraniana; hipertensão craniana. 
Glicerina
Reduz pressão intraocular (glaucoma). Administrada por via oral. Menos eficiente que o manitol.
Efeitos colaterais: vômito, hiperglicemia, glicosúria, desidratação grave, arritmia cardíaca (dose alta). 
Contraindicações: edema pulonar, alteração cardíaca, desidratação, anúria, gestante e lactante. 
Aquaréticos
Fármacos que aumentam o volume urinário. Excretam água livre = não arrasta íons com ele, vai eliminar só o normal de íons, não vai parar de excretar íons, contudo não vai aumentar sua excreção, vai aumentar somente a excreção de água. São antagonistas de receptores V2 da vasopressina. A vasopressina atua em receptores V2, no final do distal e coletor, retém água. Quando seu receptor está bloqueado, a água que passar por essa porção do néfron vai embora. 
Receptores V2 estão localizados nas células do ducto coletor cortical; quando ativados, aumentam a permeabilidade à água, ativa e desloca aquaporina tipo 2; a água do lúmen vai para o interstício hipertônico. 
Antagonista de receptor V2
Uso clínico: hiponatremia por retenção de áuga.
Efeitos colaterais: sede intensa, ressecamento da mucosa oral.
Vias: oral e IV.
Drogas: lixivaptan, etc. 
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Estudo dirigido da apostila de fluidoterapia, na sala terça feira. É individual mas pode discutir. Manuscrito.

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