acido base

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO
CAMPUS MORRO DO CRUZEIRO / OURO PRETO-MG
IDENTIFICAÇÃO DE ALGUNS ÁCIDOS E BASES
OURO PRETO
FEVEREIRO 2016
UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO
CAMPUS MORRO DO CRUZEIRO / OURO PRETO-MG
Paulo Cezar Corraide dos Santos
IDENTIFICAÇÃO DE ALGUNS ÁCIDOS E BASES
Relatório apresentado a disciplina de 
Química
 Geral QUI-307 ministrada pela Docente Maria Alzira Diniz Almeida.
OURO PRETO
FEVEREIRO 2016
INTRODUÇÃO
A primeira conceituação mais precisa dos ácidos e bases de acordo com Feltre (2004, p. 251) foi dada pelo cientista sueco Svante August Arrhenius (1859-1927), que estabeleceu os ácidos como todo composto que, em solução aquosa, se ioniza, produzindo como íon positivo apenas cátion hidrogênio (H+), enquanto as bases, também em solução aquosa, por dissociação iônica, liberam hidroxilas, íons negativos OH-. 
Ainda segundo Feltre (2004, p.251) o caráter ácido básico das substâncias é muito importante, pois provoca inúmeras reações, tanto na Química Inorgânica como na Química Orgânica. Os ácidos e as bases são substâncias que formam soluções aquosas condutores de eletricidade e também são substâncias que reagem facilmente entre si e têm características opostas; essa oposição é constatada pela mudança de cores dos indicadores. 
Os indicadores ácidos-bases por sua vez são substâncias químicas que quando adicionado á uma solução indica se ela é ácida ou básica de acordo com o seu potencial de hidrogênio (pH). 
“O pH é a concentração de íons H+ em uma determinada solução. Esse índice pode variar de 0 a 14, onde as soluções ácidas tem pH próximo de 0 e as soluções básicas pH próximo de 14. Já as soluções neutras tem pH 7.” (LEAL, et al,2011, p. 01).
OBJETIVO
Distinguir as soluções ácidas e básicas além de fazer a identificação de alguns ácidos e bases, e dos reagentes.
MATERIAIS UTILIZADOS 
Tubos de ensaio;
Quatro soluções básicas;
Cinco soluções ácidas;
Papel de ternossol;
Conta gotas;
AgNO3;
BaCl2;
Brucina;
Magnésia;
HgCl2;
Ácido Percloríco.
PROCEDIMENTOS
Inicialmente para que pudéssemos separar as soluções ácidas das básicas, adicionamos um pouco das soluções em outros tubos de ensaios, neste por sua vez, foi colocado um papel de ternossol azul, que em meio ácido fica vermelho e em meio básico permanece azul. Depois de separado os tubos contendo ácido das bases começamos a identificar os ácidos presentes nos diversos tubos de ensaio, sempre adicionando um pouco de soluções em outros tubos e após as observações descartando o material e lavando o mesmo.
	Primeiramente adicionamos gotas de AgNo3, assim o tubo com precipitado branco continha HCl e de precipitado amarelo-ouro tinha HL. Com os que sobraram adicionamos gotas de BaCl2 e o precipitado que ficou brando continha H2SO4. Com isso restaram duas soluções ainda não identificadas e com isso adicionamos gotas de brucina, um dos tubos ficou com a solução vermelho sangue que indica a presença de solução de HNO3, no ultimo tudo de soluções ácidas adicionou-se gotas de magnésia que levou a formação de precipitado branco indicando que era H3PO4.
	Com todas as soluções ácidas identificadas fizemos os testes para as bases, para a qual adicionamos gotas de HgCl2 e pudemos ver três alterações, formação de precipitado branco que indica que o tubo contém NH4OH, formação de precipitado marrom que indica a solução de NaCO3 e um precipitado amarelo-ouro que pode ser tanto NaOH e KOH. Para identificar em qual tubo as soluções de NaOH e KOH se encontrava adicionamos gotas de ácido percloríco, onde havendo precipitação branca era o KOH e não tendo nenhuma reação a solução de NaOH.
RESULTADOS
Dos noves tubos devidamente numerados que tínhamos encontramos cinco tubos contendo soluções ácidas, os tubos 01,03,04,05 e 07 que eram HCl, H2SO4, HI, H3PO4 e HNO3 respectivamente. E quatro tubos com soluções de características básicas o 02, 06, 08 e 09 que tinham NH4OH, KOH, Na2CO3 e NaOH respectivamente , conseguimos obter tais resultados de acordo com os procedimentos citado anteriormente.
BIBLIOGRAFIA
1. FELTRE, Ricardo. Química: Química Orgânica. 6.ed. São Paulo:Moderna, 2004. V.3.
 2. LEAL, Aline; SANTOS, Gisele; BARBOSA, Marcos e OLIVEIRA, Zaquel. Indicador ácido-base. Disponível no site: http://qui.ufmg.br/~ayala/matdidatico/acidobase.pdf. Acessado em 22 de fevereiro de 2016.