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Resenha Socioloia da educação

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KEITON SALES ABREU JUNIOR
RESENHA CRÍTICA DO LIVRO SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO DE ALBERTO TOSI RODRIGUES
CODÓ – MA
2017
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO – IFMA CAMPUS CODÓ.
COORDENAÇÃO GERAL DE CURSOS SUPERIORES - CGCS
CURSO LICENCIATURA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS
CLAUDILENA CORRÊA ARAÚJO
SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO
KEITON SALES ABREU JUNIOR
Trabalho apresentado como requisito parcial de avaliação da disciplina de Sociologia da Educação, ministrado ao 2º período, Curso de Licenciatura em Ciências Agrárias, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão – IFMA, do Campus Codó.
Prof.ª.: Esp. Claudilena Corrêa Araújo
CODÓ – MA
2017
REFERÊNCIA
RODRIGUES, Alberto Tosi. Sociologia da Educação. Rio de Janeiro: Lamparina, 2011,6. ed., I.reimp. 136 p. 14x21 cm. 8.000 exemplares.
OLIVEIRA, Jorge Leite de. Texto acadêmico: técnicas de redação e de pesquisa científica. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012,8. ed., 230 p.
CREDENCIAIS DO AUTOR:
	Alberto Tosi Rodrigues foi professor de Sociologia e Ciências Políticas da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), onde foi diretor de pesquisa da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação. Autor de Sociologia da educação (Lamparina, 2007) e tradutor de Para realizar a América (DP&A, 1999). Faleceu em abril de 2004.
	Tosi publicou as seguintes obras: Diretas já: O grito preso na garganta, O Brasil de Fernando a Fernando: neoliberalismo, corrupção e protesto na politica brasileira de 1989 a 1994, Sindicatos dos Bancários do Espírito Santo: 60 anos de Historia e Sociologia da Educação.
CONCLUSÕES DO AUTOR:
	Neste livro resumi as concepções teóricas de alguns sociólogos clássicos e contemporâneos a respeito da educação. O eixo de todos, como vimos é justamente o caminho que tomou da sociedade capitalista industrial moderna, e a imensa transformação que ela impôs a todos os setores da vida pessoal e coletiva.
	Do ponto de vista da mobilidade dos capitais e da informação, a globalização tem trazido à tona, ao romper com fronteiras temporais e espaciais, uma “crise de valores morais”, por via da invasão de espaços anteriormente solidários, no sentido dado por Durkheim.
	Do ponto de vista das relações econômicas, o segundo aspecto da pós-modernidade é o desenvolvimento do que ficou conhecido como Terceira Revolução Industrial, que possibilitou nas últimas décadas uma revolução tecnológica sem precedentes na história da humanidade, baseada na robótica e na informática. A especialização extrema exigida por esse processo e as enormes distinções sociais que acarreta – gerando hordas de desempregados e subempregados, de um lado, e uma pequena elite de trabalhadores ultra especializados, de outro – ao contrario negar, leva ao extremo processo descrito por Weber em termos de racionalização e burocratização. 
	Mas cabe principalmente a nós, professores e alunos, sejamos reais ou virtuais, demonstrar que sem uma formação educacional que tenha como meta, como diz Weber, a “qualidade da posição do homem na vida”, o incomensurável volume de informações disponível na internet terá para nós a mesma utilidade do controle remoto para um troglodita. 
RESUMO DA OBRA:
Neste livro, o autor apresenta a sociologia da educação como uma disciplina que se preocupa em reconstruir as relações, que existem na prática cotidiana, entre as ações na que objetivam educar e as estruturas da vida. O objetivo de Tosi neste livro é avaliar os problemas encarados dentro do sistema educacional a partir de uma visão sociológica.
Em seu primeiro capítulo, chamado “Breve Sociologia do Professor Virtual”, o autor utiliza as visões do sociólogo americano Donald Levine, para falar de um assunto muito importante que é a facilidade que temos de conseguir coisas hoje em dia por meio da internet. Levine em uma de suas obras destaca que a geração MTV mostra uma capacidade notoriamente decrescente para acompanhar ou formular uma argumentação sistemática, de fato é o que acontece com a juventude nos dias atuais, que raramente abrem um livro para ler. Ou seja, cada vez mais essa geração se utiliza da internet para conseguir de maneira prática e rápida aquilo que precisa. 
Percebemos então que hoje em dia é muito difícil encontrar um jovem que não tenha um celular, o mesmo pode até não saber ler muito bem, mas sabe utilizar as redes sociais para bate papos, musicas e etc. Só que ao invés de usar para aquilo que lhe traga bons frutos a serem colhidos, utilizam apenas como se fosse um jogo sem fins de pesquisa e estudo. È nesse sentido que o autor chama atenção que ele mesmo descreve como “idiotização do aluno” porque o mesmo não ler mais um texto para refletir e argumentar sobre o mesmo, apenas pega aquilo que encontrou na internet e leva de forma pronta para a sala de aula.
No capítulo II, com título “Sociedade, Educação e Vida Moral” surge logo de inicio um questionamento feito pelo autor. O homem faz a sociedade ou a sociedade faz o homem?
	Começaremos então por Émile Durkheim, no qual tem forte influência quando se trata de Sociologia da Educação, Durkheim é fortemente influenciado pelo cientificismo do século XIX. E segundo ele, a sociologia é o estudo dos fatos sociais. Nesse sentido, a educação é essencial para que nos tornemos seres sociais, ou seja, para que possamos construir uma sociedade. A educação transforma o individuo e lhe insere em seu seio social, assim como o individuo também pode transforma uma sociedade através de crenças, valores e etc.
	Durkheim deixa um conclui que: a sociedade está na cabeça e cada um dos homens e das mulheres, de todos e de cada um. Ou seja, cria-se um modo supostamente ideal de que devemos ser e seguir. 
Passamos então para o capítulo III que tem como título “Sociedade, Educação e Emancipação" onde encontramos as visões de Karl Heinrich Marx que marcou profundamente o pensamento ocidental do século XIX e que tem por objeto principal de estudo a sociedade capitalista do seu tempo. 
Para Marx, a peça chave que faz com que a sociedade se mova é a luta entre as classes dominantes e classes dominadas. O processo educacional para o autor é visto como capitalista, que se utiliza do mesmo para difundir a ideologia da classe dominante, mas que também é grande ferramenta de emancipação para o homem. Ao tratar-se de educação para emancipação, temos exemplos bem básicos a nossa volta, onde as politicas não investem na educação como deveriam investir porque dessa forma aqueles que estão “lá em cima” mantém o poder em suas mãos, e quando o homem usa desta educação para emancipar-se se torna uma ameaça à classe dominante. 
As sociologias de Durkheim e Marx partem da ideia de que só é possível compreender as relações entre homens se compreendermos a sociedade que os abriga.
Dando continuidade ao capitulo IV, que o autor nomeou de “Sociedade, Educação e Desencantamento” chegamos as visões de Weber que tem a ideia de que a sociologia não é apenas uma “coisa” exterior e coercitiva que determina o comportamento dos indivíduos, mas aquilo que se veicula entre eles. Weber ver o contexto social como as várias interações entre os indivíduos que tem criam um conceito de mundo a partir de seus valores. 
O individuo é obrigado a seguir as regras de acordo com o meio social em que está inserido, quando o individuo esta seguindo as regras a partir de seu meio social Weber diz que se institucionalizaram. É ai que começa o processo de dominação do individuo para que ele faça apenas o que for imposto pela sociedade na qual o mesmo convive. 
Descordando, das teorias de Durkheim, a educação para Weber não é mais a preparação para que o membro do todo orgânico aprenda sua parte no comportamento harmônico social e nem é mais possibilidade de emancipação como proposto por Marx, agora a educação passa a ser uma forma de lucro, ou seja a educação torna um produto no qual o objetivo é conseguir dinheiro, poder e honra.Para fazer uma análise sobre a educação contemporânea, o autor utiliza as visões de três sociólogos do século XX, são eles: Pierre Bourdieu, Antônio Gramsci e Karl Mannheim. 
Iniciando as análises do capítulo V, que o autor dar o título de “Três visões sobre o processo educacional no século XX.” Começamos então por Pierre Bourdieur, que dar continuidade ao pensamento Durkheiminiano e seu estruturalismo. Mostram que o individuo apenas reproduz algo que lhe foi imposto, para ele os indivíduos estão friccionados apenas a comandos dados por meio da sociedade, não notando que está sendo seguido um padrão de acordo com o que a sociedade quer, fazendo do indivíduo uma espécie de brinquedo de cordas que só pode ir até onde a sociedade quer que o mesmo vá.
. Antônio Gramsci, também falado neste capítulo, atualiza o pensamento e inspira-se segundo as ideias Marxistas, para ele, para que as classes dominadas tenham o controle do poder, é necessária que se faça uma revolução armada que force a classe dominante a deixar seu posto, dando lugar a classe dominada. Ou seja, a classe dominante deixará de ser opressora e começara a ser oprimida. O que Gramsci vê sobre educação surge baseado nesse ponto de vista.
Gramsci utiliza os termos “intelectuais orgânicos” e “intelectual tradicional” para dar continuidade ao falar sobre o processo de divisão das classes sociais, que em seu ponto de vista, o intelectual orgânico surgirá diretamente em ligação com os interesses das classes dominantes, que estão sempre com o poder em suas mãos e que dentro dessa classe, encontra-se a burguesia cujo objetivo principal é fazer com que todos pensem com a cabeça da classe dominante, principalmente a classe dominada para que se mantenham no poder e a sociedade reproduza apenas o que convém a classe superior. Ao falar do segundo tipo, que é o intelectual tradicional ele destaca que essa classe é composta por ex-integrantes das classes dominantes que após um período dentro da classe dominante individualiza-se e continua a agir de forma independente.
Para transformar-se em intelectual, é importante destacar que a escola desenvolve papel principal nesse processo de transformação utilizando-se de uma nova forma de pensar interligada as classes. 
Por conta da distinção de classes dentro do processo educacional, no qual o estudo de qualidade é dado apenas para a elite, enquanto que formação para o trabalho é dado aos “pobres” (que são as bases do poder) porque sem eles a elite teria de transforma-se em classe trabalhadora, Gramsci luta por uma “escola unitária” que deveria ter do Ensino Fundamental ao Ensino Médio, cujo o seu objetivo seria o de manter o equilíbrio entre o desenvolvimento da capacidade de trabalhar manualmente e o desenvolvimento da capacidade de trabalhar intelectualmente e ainda destaca que esta escola deveria ser pública para que o acesso a essa escola fosse para todo e qualquer individuo e que os interesses econômicos não viessem a interferir de nenhuma maneira na formação de seus alunos.
Karl Mannheim, utilizando as teorias de Weber como fundamento, traz consigo um projeto de mudança quanto o processo educacional. A proposta de Mannheim é de que a sociologia sirva de embasamento teórico para professores e alunos, com objetivo em entenderam a situação educacional moderna pela qual passamos. 
Mannheim também afirma que a racionalização da vida levou a um declínio da educação voltada para a formação do homem integral, mas que o arejamento promovido pela democratização das relações sociais permitiu o surgimento de novas esperanças. Nesta perspectiva, embora o capitalismo tenha gerado desigualdades sociais, o interesse dos jovens das classes inferiores em ascender socialmente à elite, traz ao processo educacional as contribuições culturais das diferentes camadas sociais e intercomunicação entre elas.
Levando em consideração o que Mannheim afirma, pode se dizer que nem os objetivos da educação e nem a sua visão quanto mudanças no processo educacional podem ser criados sem a consideração do contexto social, pois estes são orientados socialmente a partir do contexto social em que vivem.
No capítulo VI que tem como título “A análise sociológica da educação contemporânea” Alberto Tosi Rodrigues faz um convite ao leitor para que o mesmo dê uma lida no artigo de Michel Aplle que fica mais a frente no capítulo XVI e mostra ao leitor o porquê de ter escolhido este teto, que se trata de uma informação a respeito da situação educacional naquele país dando também um exemplo de como se faz uma análise sociológica da educação. 
Por fim, no ultimo capítulo que se trata do artigo de Michel Aplle com título de “A educação e os novos blocos hegemônicos”, publicado em 1998 é utilizado por Tosi como um complemento a mais para o entendimento sobre o assunto no qual o artigo aborda uma análise sociológica da educação contemporânea norte- americana, dando um exemplo de como fazer uma análise sociológica da educação. 
METODOLOGIA DO AUTOR:
O autor utiliza o método da indução em sua obra, utilizando-se de procedimentos de observação, análise e interpretação através de uma visão sociológica. 
REFERÊNCIAS DO AUTOR:
	Alberto Tosi Rodrigues utiliza em sua obra como as visões de três exemplos do pensamento sociológico: Durkheim, Marx e Weber, e também as visões de três pensadores sociológico do século XX: Pierre Bourdieu, Antônio Gramsci e Karl Mannheim. Ao final utiliza também a participação de Michel Aplle.
REFERÊNCIAS DO RESENHISTA:
	As referências utilizadas pelo resenhista para a produção deste trabalho são as mesmas referências do autor. 
CRÍTICA DO RESENHISTA:
	O autor desenvolve em seu livro uma linguagem menos informal que facilita o entendimento de qualquer leitor, ainda que seu nível de instrução seja baixo mas o autor explicita uma linguagem coerente e clara. 
	É importante também para que possamos entender os diferentes processos educacionais ocorridos ao longo dos tempos na visão de cada teórico diferente, o que nos ajuda a entender a pedagogia atual a partir da sociologia da educação. 
INDICAÇÕES DO RESENHISTA:
	Como se utiliza uma linguagem clara e objetiva, a obra pode ser indicada a graduandos, ou até mesmo estudantes de Filosofia, História, Sociologia entre outros, porque trata de um assunto que compete a todos nos, que é a Educação.

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