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O Ensino da História nas séries iniciais 2

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O Ensino da História nas séries iniciais
Nos anos iniciais, o lugar ocupado pelo ensino de história foi marcado por uma concepção pedagógica que se separava a transmissão da reflexão, da descoberta, da possibilidade da construção de saberes, do processo da alfabetização da criança, inibindo o processo de compreensão do conhecimento histórico como uma elaboração, possibilidade, de reconstrução permanente do saber.
O papel do professor na história oficial limitava-se ao de mero reprodutor de conteúdos, e o dos alunos, a espectadores passivos de determinados conteúdos: os nomes dos heróis, as datas cívicas, os fatos políticos, foram transmitidos como verdades absolutas, inquestionáveis, e deveriam ser memorizados de forma mecânica pelos alunos, dificultando o desenvolvimento, a criatividade e a criticidade. 
Ao final da primeira década do século XXI, pesquisadores, educadores e formadores chegaram à conclusão de que a escola como um espaço democrático, constitui um espaço complexo de debates, fontes históricas e diferentes propostas de saber, sendo o livro didático apenas um recurso, resultando para a construção de novas práticas e possibilidades metodológicas para potencializar a relação educativa entre o processo de alfabetização e o ensino de história.
Para formar esse novo aluno, a LDB propõe:
“ Art. 26 - Os currículos do ensino fundamental e médio devem ter uma base nacional comum, a ser complementada em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela.
Parágrafo 4º - O ensino de História do Brasil levará em conta as contribuições das diferentes culturas e etnias para a formação do povo brasileiro, especialmente das matrizes indígena, africana e europeia.
Art. 36 - O currículo do ensino médio observará o disposto na Seção 1 deste capítulo e as seguintes diretrizes:
1- destacará a educação tecnológica básica, a compreensão do significado da ciência, das letras e das artes; a língua portuguesa como instrumento de comunicação, acesso ao conhecimento e exercício da cidadania.”
O Parâmetros Curriculares Nacionais - PCN também prescreve para que e o que da nossa memória, nossa cultura, da nossa História deve ser transmitidos às novas gerações que frequentam as escolas nas diferentes realidades socioculturais do Brasil, para que ao final do ciclo do Ensino Fundamental, as crianças sejam capazes de:[1: BRASIL. Ministério da Educação e Cultura/Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: história e geografia. v. 5. Brasília: MEC/SEF, 1997. p.34-35.]
comparar acontecimentos no tempo, tendo como referência anterioridade, posterioridade e simultaneidade;
reconhecer algumas semelhanças e diferenças sociais, econômicas e culturais, de dimensão cotidiana, existentes no seu grupo de convívio escolar e na sua localidade;
recohecer algumas permanências e transformações sociais, econômicas e culturais nas vivências cotidianas das famílias, da escola e da coletividade, no tempo, no mesmo espaço de convivência;
caracterizar o modo de vida de uma coletividade indígena, que vive ou viveu na região, distinguimdo suas dimensões econômicas, sociais, culturais, artísticas e religiosas;
identificar diferenças culturais entre o modo de vida de sua localidade e o da comunidade indígena estudada;
estabelecer relações entre o presente e o passado;
identificar alguns documentos históricos e fontes de informações, discernindo algumas de suas funções;”
	Em relação aos saberes históricos selecionados e propostos, o texto dos Parâmetros Curriculares nacionais afirma:
	“[...] o ensino e a aprendizagem de História estão voltados, inicialmente , para atividades em que os alunos possam compreender as semelhanças e as diferenças, as permanências e as transformações no modo de vida social, cultural e econômico de sua localidade, no presente e no passado, mediante a leitura de diferentes obras humanas.” [2: PCNs, 1997, p. 49]
	Conteúdos conceituais a serem estudados nos anos iniciais:
O tempo e algumas formas de medi-lo, os calendários;
A história familiar;
A história da escola e do bairro onde a escola se encontra;
O modo de vida e a cultura dos indígenas brasileiros; 
O contato entre os indígenas e os europeus;
As grandes navegações;
A formação de vilas e cidades no período colonial;
A matriz indígena, africana e europeia da cultura brasileira;
A economia no Brasil Colônia;
O processo de independência do país;
As características do Brasil Império;
A proclamação da República e a Primeira República;
A partir dos anos 1970, outro movimento importante que merece ser lembrado são as demandas dos movimentos sociais, em especial negro e indígena, contra o racismo, os preconceitos, a marginalização e diversas práticas e formas de exploração. Esses movimentos, foram conquistando espaços por meio de lutas específicas no campo da cultura, da educação e da cidadania, de acordo com a Lei nº 11.645, de 2008.
O que estuda a História? Para quê?
As pessoas fazem história o tempo todo em todos os lugares, história é vida e conhecimento.
Para escrever a história, historiador investiga, faz um levantamento das fontes históricos, analisa, dialoga com as teorias e com outros conhecimentos produzidos e então à escreve. Por meio de objetivos de diversos registros das ações humanas, que obtemos informações, dados e evidências sobre o real vivido por homens e mulheres nos diversos tempos e espaços. A história como experiência humana torna-se objeto de investigação do historiador, que a transforma em conhecimento, diferente do que muitos acreditam não apenas no passado distante, mas todos os registros e evidências das ações humanas são fontes de estudo da História.
Ela busca compreender diversas maneiras como homens e mulheres vivem e viveram, é reconstruir o passado com os olhos do presente. Permitindo que as experiências sociais sejam vistas como um constante processo de transformação, processo que assume formas diferenciadas, produto das ações dos próprios homens.
O estudo da História é fundamental para perceber o movimento e a diversidade, possibilitando comparações entre grupos e sociedades nos diversos e espaços. Por isso, a História nos ensina a ter respeito pela diferença, contribuindo para o entendimento do mundo em que vivemos e também do mundo em que gostaríamos de viver.
Logo , não estamos sozinhos. O homem não faz história sozinho. Somos parte de um todo e um todo à parte.
Como ensinar e estudar História?
Pode ser notada em pesquisas, livros e cursos de formação de professores que em vez de propor comemoração das datas destacadas nos calendários, por meio de atividades ou personagens tradicionais, o correto é refletir sobre a importância e o significados desses marcos históricos, porque se o aluno simplesmente decora a data da libertação dos escravos no Brasil, por exemplo, mas não entende o significado desse processo, não poderá “aplicar” ou relacionar esse saber a outras situações em diferentes tempos e lugares.
É muito importante também os estudos regionais nos primeiros anos do Ensino Fundamental, para despertar o interesse das crianças e para que elas comecem a acessar aspectos do passado por meio do estudo da História.
O professor não deve se submeter aos livros didáticos, mas ter um senso crítico, questionando, problematizando e explorando com seus alunos. A história da disciplina nos auxilia na busca da necessária compreensão do processo de (re)constituição dos saberes, dos currículos, dos livros didáticos, na busca da conscientização de nossa responsabilidade pela construção de outra história da educação.
De acordo com Bittencourt: “O conhecimento histórico não se limita a apresentar o fato no tempo e no espaço acompanhado de uma série de documentos que comprovam sua existência. É preciso ligar o fato a temas e aos sujeitos que o produziram para buscar uma explicação. E par explicar e interpretar fatos, é preciso uma análise, que deveobedecer a determinados princípios. Nesse procedimento, são utilizados conceitos e noções que organizam os fatos, tornando-os inteligíveis.” [3: BITTENCOURT, Circe Maria Fernandes. Ensino da história. p. 183]
O Ensino da História e o processo da alfabetização
Ler e escrever, compreender o mundo, é um direito universal; a educação histórica e a alfabetização são direitos básicos de cidadania, pois o homem que não sabe ler e nem escrever, que não se situa no tempo e no espaço, encontra sérios obstáculos. A tarefa de alfabetizar requer do professor conscientização política acerca do papel da história, da leitura e da escrita na construção das identidades e de uma sociedade democrática em que as pessoas de fato não tenham acesso apenas as vagas nas escolas, mas também aos saberes.
Assim, necessitamos de ter compromisso com o trabalho coletivo, uma posição político pedagógica na qual a formação dos indivíduos seja pensado como um processo em que diversas instancias, diversos campos do saber se entrelaçam, intervindo, transmitindo e construindo pensamento na busca da recuperação total e completa do conhecimento.
Como defende Paulo Freire, é impossível alfabetizar a criança no sentido pleno sem que ela tenha capacidade de ler o mundo, sem que ela receba formação histórica desde os primeiros anos iniciais. Não é necessário ensinar primeiro a ler e a escrever para somente depois iniciar os estudos de história.
A base para a aprendizagem significativa é: a história de vida da criança, de sua família, de sua escola, de sua cultura. Outra possibilidade metodológica importante é a história oral, como diz Paulo Freire:
“[...] a oralidade procede a grafia, mas a traz em si desde o primeiro momento em que os seres humanos se tornaram socialmente capazes de ir exprimindo-se através de símbolos que diziam algo de seus sonhos, de seus medos, de sua experiência social, de suas esperanças, de suas práticas. Quando aprendemos a ler, o fazemos sobre a escrita de alguém que antes aprendeu a ler e escrever. Ao aprender a ler, nos preparamos para imediatamente escrever a fala que socialmente construímos.” [4: FREIRE, Paulo. Carta de Paulo Freire aos professores. Estudos Avançados. São Paulo, v.15, p.42, maio/agosto. 2001.]
Contudo, é possível alfabetizar aprendendo e ensinando a nossa própria história. Somos sujeitos também do conhecimento, não apenas da história: participamos da escrita e das múltiplas leituras da História!
	“ Mudou o contexto social e político do país, mudaram as disciplinas: História e Geografia, Estudos Sociais, Interação Social, Formação Social e Politica! Mas porque tantas mudanças? A História, por ser uma disciplina formativa, que lida com a realidade social, é certamente alvo do poder político nas diversas sociedades, sobretudo nas sociedades não democráticas. O Estado, por meio das políticas públicas, busca desde cedo formar nas crianças determinadas noções de homem, sociedade, política, etc. O Estado seleciona o que da cultura, da história e da sociedade deseja ver transmitido às novas gerações. Por isso o currículo não é neutro. Ele é, por definição, uma seleção cultural.” [5: FONSECA, S. G. Fazer e Ensinar história. Belo Horizonte: Dimensão. 2009. p. 6.]
CONTEÚDOS DE HISTÓRIA 
1º ANO
Identidade social do aluno no grupo social escola (conceito: relações sociais; nível exploratório)
Nome completo do aluno;
Nome completo da professora;
Nome da diretora;
Prenome dos funcionários (caso haja) mais conhecidos da escola;
Prenome dos colegas de classe;
Nome da escola;
Condutas pessoal/social provedoras de saúde, bem-estar e meio ambiente escolar sustentável (nível exploratório):
higiene pessoal;
higiene ambiental;
cuidado alimentar;
Identificação do espaço escolar (conceito: espaço; nível exploratório)
localização da própria classe;
localização dos banheiros;
localização da diretoria;
localização da secretaria;
localização da escola;
lateralidade e representação espacial;
Localização do aluno no tempo histórico/geográfico (conceito: tempo; nível exploratório)
dia do aniversário;
data do nascimento;
data da aula;
dia de ontem;
dia de amanhã;
dia do aniversário da escola;
dia do aniversário do Brasil;
2º ANO
ONTEM, HOJE, AMANHÃ.
O dia a dia: Manhã, tarde, noite; atividades diárias; a atividade do trabalho.
O tique-taque do relógio: Quantas horas tem o dia?; O relógio; Na mesma hora, ao mesmo temoo.
O TEMPO NÃO PARA.
Os dias passam: Os dias da semana; Os meses e o ano; Comemorações e feriados.
As lembranças ficam: Documentos que fazem história; Imagens são documentos; Os objetos têm história.
PASSADO, PRESENTE E FUTURO.
Eu ainda sou criança: A linha do tempo; Minha história.
A história de muitas crianças: Crianças brasileiras; crianças de outros países.
MUDANÇAS NO COTIDIANO.
Antigamente e hoje: A família; A escola.
Criança gosta de brincar: Brincadeiras e brinquedos; Nem sempre as crianças brincam.
PROJETOS:
Avós e crianças - O tempo.
Brincando com os avós.
3º ANO
MENINAS E MENINOS	
Quem é você: Trabalhar com documentos ( certidão de nascimento); Ler para conhecer.
Meninas e meninos: iguais e diferentes: Qual é sua opinião?; Você é sempre o mesmo? Você muda suas atitudes?; Fique sabendo ( meninas e meninos indígenas).
CRIANÇAS E SUAS HISTÓRIAS DE VIDA	
histórias de vida das crianças de hoje: Trabalhar com documentos da história.
A sua história de vida: Fique sabendo ( Dia das crianças no Mundo); Ler para conhecer ( Lembranças de uma história de vida).
CRIANÇAS DA CIDADE	
Ser criança na cidade hoje.	
Como vivem as crianças nas cidades: Trabalhar com imagens (paisagens das cidades).
Ser criança na cidade em outros tempos: Fique sabendo (Crianças trabalhadoras)
CRIANÇAS DO CAMPO	
Viver no campo hoje: Ler para conhecer (Saindo do campo).
Viver no campo em outros tempos: Ler para apreciar (Menino do engenho)
CRIANÇAS EM OUTROS TEMPOS.	
Adultos se lembram de quando eram crianças: Trabalhar com o tempo (Unidade de tempo).
Num passado distante.	
As crianças de Atenas.	
As crianças da China Imperial: Oficina (Tangram: o quebra-cabeça chinês).
CRIANÇAS INDÍGENAS.	
As crianças indígenas em suas aldeias: Fique sabendo (Aldeias tradicionais indígenas); Ler para conhecer (Costumes e modos de viver indígena).
A vida fora das aldeias tradicionais: Ler para conhecer (Para manter as tradições); Para se diverir ( Heiné Kuputisü).
CRIANÇAS DA ÁFRICA.	
Crianças do deserto do Saara.	
Crianças das savanas.
Crianças das florestas: Oficina ( Máscara Africana); Ler para conhecer ( A África, meu pequeno Chaka).
CRIANÇAS DO MUNDO TODO NO BRASIL	
Crianças que chegam: Fique sabendo ( Por que pessoas deixam seu país de origem?).
Adaptação à nova vida: Para se divertir ( Bola ao alto).
CRIANÇAS: DIREITOS E CIDADANIA.	
As crianças têm direitos.	
Direito à vida e saúde.	
Direito à liberdade e à dignidade.	
Direito a uma família.	
Direito à educação e à cultura.	
Você é um cidadão: Fique sabendo ( Por um mundo diferente!).
4º ANO
PINDORAMA: TERRA DAS PALMEIRAS	
As grandes navegações: O oceano terminava num abismo; … mas navegar era muito importante; Navegando pelo Mar Tenebroso; Contornando a África; Quando a América entrou no mapa).	
A chegada a Pindorama: Uma linha dividia Pindorama	.
Registros históricos.	
O encontro entre indígenas e portugueses.	
A ocupação do Brasil: A exploração do pau-brasil; O escambo.	
A divisão das terras em capitanias: As dificuldades dos donatários
NO TEMPO DOS ENGENHOS.	
Açúcar: a nova fonte de lucros: O fracasso em São Vicente.	
O tráfico de escravizados: Como os africanos eram escrafizados?; De onde eles vinham?; Para onde iam?.	
A vida dos escravizados: O trabalho; Os raros dias de folga; Feitores e capitães do mato; A resistência à escravidão: os quilombos.	
Registro históricos.	
Outros europeus em Pindorama: Invasões francesas; Invasões holandesas.
OURO NO SERTÃO	
De São Vicente ao planalto: Os jesuítas e as missões; A fundação da vila de São Paulo de Piratininga; A vida na vilade São Paulo de Piratininga; Expedições para o sertão; A escravização dos indígenas e a destruição das missões.
O ouro, enfim: Uma luta pelo direito de explorar; Organização e formas de exploração.
O trabalho nas minas: O trabalho nas vilas e nas estradas.	
O abastecimento das minas.	
A gente mineira.
OS CAMINHOS DA INDEPENDÊNCIA	
Uma conspiração nas Minas Gerais: O controle do ouro e o quinto; A conjuração Mineira; A família real no Brasil; A abertura dos portos; Mudanças na nova sede do governo português; Saneamento básico e moradia em 1808.
Uma revolução em Portugal.	
A Independência do Brasil.	
O primeiro Reinado: As Guerras de Independência; A Constituição de 1824; A Confederação do Equador; A perda da Cisplatina; A abdicação.
5º ANO
VIVER NO BRASIL COLÔNIA	
O Brasil era de Portugal: A exploração do pau-brasil; As drogas do sertão; As capitanias hereditárias; O governo-geral.	
A sociedade colonial: Caçada aos “negros da terra”; Cana-de-açúcar e escravidão dos negros africanos; A mulher no período colonial; Uma sociedade de escravos, homens livres e senhores; Direito indígenas: a luta pelas terras.; Amazômia e suas riquezas.
A CORRIDA DO OURO	
A economia do ouro no Brasil: A corrida do ouro e a fome no sertão; Rotas e caminhos dos tropeiros.	
Ouro: riqueza para poucos: Revoltas contra o governo português; O patrimônio de Minas Gerais; Imposto: para que serve?; Mineração.
O BRASIL INDEPENDENTE: NASCE UMA NAÇÃO.	
A família real portuguesa no Brasil: A fuga da família real para o Brasil; A abertura dos portos.	
Brasil, uma nação: A primeira Constituição do brasil; Monumentos da história do Brasil; O cotidiano da escravidão no Brasil.
O IMPÉRIO DO CAFÉ	
A cultura do café: Café e modernidade; O fim do tráfico de escravos.
Os negros conquistam direitos: As leis abolicionistas; A vida difícil dos ex-escravos; A resistência no cotidiano; A fotografia brasileira no século XIX; Consumo do café: passado e presente; Preservação.
BRASIL REPUBLICANO	
Proclamação da República: Da Monarquia à República.	
O Brasil no início da República: A chegada dos imigrantes; A transformação das cidades; Cidadania em ação: projeto de lei; As inovações tecnológicas; Dos filmes mudos ao cinema 3D.
O BRASIL DOS TRABALHADORES	
A luta dos trabalhadores: A dura rotina nas fábricas; Os trabalhadores se organizam; Direitos para as mulheres.	
Os trabalhadores conquistam direitos: O direito ao lazer; A era de ouro do rádio mp Brasil; A ,Semana da Arte Moderna.
O BRASIL SE MODERNIZA	
Cidades e indústrias: Do campo para a cidade; Novas indústrias; A construção de Brasília; Brasília cidade planejada.	
A conquista do sertão: A expedição Roncador-Xingu; A criação do Parque Indígena do Xingu; Amazônia.
CIDADANIA, UMA LUTA DE TODOS.	
Uma luta de todos: A constituição cidadão; Os direitos das crianças e dos adolescentes; Acessibilidade urbana.	
Direito de ser igual e diferente: Direitos das mulheres; Direitos dos afro-brasileiros; Direitos dos idosos; direitos das pessoas com deficiência; Cidadania; Todos os seres humanos têm direitos; Preservação.
ATIVIDADE - 1º ANO
Como marcar a passagem do tempo?
“Dia e Noite”
Mary França e Eliardo França
Não sei se gosto do dia.
Não sei se gosto da noite.
De dia, eu posso brincar.
Mas de noite, eu posso sonhar.
De dia, eu posso balançar.
Vou alto, bem alto, no meu balanço.
Mas, de noite, eu posso sonhar.
De dia, eu posso ler.
Mas, de noite, ah!...
de noite, eu posso sonhar.
Não sei se gosto mais do dia.
Não sei se gosto mais da noite. 
Ligue as imagens que representem as partes do dia e com as atividades citadas no texto:
		 		
											
 
 Brincar Sonhar
Desenhe uma atividade que você faz em cada parte do dia.
De qual parte do dia você mais gosta? Por quê?
2º ANO
Aconteceu com você
Você sabia que nem sempre você foi como é agora. Você cresceu, aprendeu muitas coisas, mudou. Durante esse tempo muitos acontecimentos marcaram sua vida.
Você se lembra de algum acontecimento importante que tenha marcado a sua vida? Qual?
Mostre como foi esse acontecimento com uma colagem ou um desenho. Quando terminar, dê um título a seu trabalho.
Numa roda de conversa, conte a seus colegas e a sua professora qual foi o acontecimento que você ilustrou.
Converse com quem cuida de você sobre como você era quando bebê. com base nessa conversa, responda no caderno:
a) Você era um bebê dorminhoco ou ficava bastante tempo acordado?
b) Você chorava muito ou pouco?
c) Sorria bastante ou era sério?
d) Gostava muito de ficar no colo?
e) E como você é hoje?
Escreva três coisas que você já sabe fazer sozinho.
Escreva duas coisas que você já faz, mas com a ajuda de alguém.
ATIVIDADES 3º ANO
Comunicando-se ontem e hoje
Como você já viu, o ser humano foi desenvolvendo ao longo do tempo diferentes formas de se comunicar. Além disso, muitos meio de comunicação se transformam.
Observe as fotos.
Uma família se reúne em volta do rádio, nos Estados Unidos, em 1942.
Família reunida próximo ao aparelho de televisão, em 1955.
Antes de assistir a televisão, as pessoas ficavam sabendo o que acontecia no país e no mundo pelo rádio. Será que elas se reuniam para ouvir rádio?
2. Em casa, entreviste uma pessoa mais velha sobre esse assunto. Não se esqueça de levar o caderno para anotar as respostas. Registre o nome e a idade do entrevistado. Depois, siga o roteiro:
O(A) senhor(a) ouvia muito rádio quando era jovem?
Quais programas gostava de ouvir?
Havia momentos em que ouvia o rádio junto com pessoas da família?
O que mudou com a chegada da TV?
Hoje, o(a) senhor(a) assiste mais à TV ou prefere ouvir rádio? Por quê? 
Atividade - 4º ANO
Indígenas e portugueses: primeiros contatos
Você já sabe que os povos indígenas têm seu próprio modo de vida, seus costumes e tradições. O que aconteceu com a cultura desses povos depois que os portugueses chegaram a estas terras em 1500? Agora você vai saber mais sobre o assunto, examinando obras que mostram cenas comuns no Brasil dos séculos XVI e XVII.
Observe as imagens e leia os textos.
Desembarque de Pedro Álvares Cabral em Porto Seguro em 1500.
Indígenas auxiliam franceses no corte de pau-brasil. Mapa de Jean Rotz, 1541.
O principal objetivo dos portugueses era retirar da nova terra mercadorias para vender. A primeira delas foi o pau-brasil, madeira muito valiosa na Europa, pois com ela se fabricava uma tinta para tingir tecidos. Em troca de presentes de pouco valor para os europeus, mas valiosos para os indígenas, como chapéus, facas, machados e espelhos, os portugueses conseguiam que os indígenas fizessem todo o trabalho: eles entravam na mata, cortavam as árvores de pau-brasil, transportavam os pesados troncos até a costa e carregavam os navios.
	Os nativos tinham um modo de vida completamente diferente do modo de vida dos portugueses. Depois de conseguir os objetos desejados, abandonavam o trabalho e voltavam para as suas aldeias. Os portugueses, então, passaram a escravizá-los, obrigando-os a trabalhar para eles. diante dessa violência, muitos povos indígenas entraram em guerra contra os invasores. Milhares de nativos foram mortos: começou aí a dizimação dos povos indígenas.
2) Qual das imagens mais chamou sua atenção? Por quê?
3) O que você sabe sobre a situação atual dos povos indígenas brasileiros? Relacione essa situação com o que você acabou de ler a respeito dos nativos que aqui viviam na época da chegada dos europeus.
4) Agora em grupo, siga o roteiro abaixo para analisar a imagem. anote as obervação do grupo.
Qual é o nome do artista que fez a obra?
Qual é o nome da obra e quando ela foi feita?
Quem aparece nas representações?
como as pessoas estão vestidas?
O que estão fazendo? Onde estão?
A imagem fornece pistas sobre as relações entre indígenas e europeus?
Que outros aspectos da obra chamam a atenção do grupo? Por quê?
5) Em roda de conversa, cada grupo vai expor suasconclusões á professora e aos colegas.
ATIVIDADES 5º ANO
O fim da escravidão
Converse com os colegas e com a professora sobre as leis “lei Eusébio de Queirós”, “Lei do Ventre Livre”, “Lei Saraiva-Contegipe ou Lei dos Sexagenários” e reflita sobre as seguintes questões:
Quem essas leis favoreciam?
Essas leis melhoraram de alguma forma a situação dos africanos escravizados?
2) Com um colega, examine a manchete abaixo e depois responda no caderno:
O que a manchete noticia?
Quem assinou a Lei n. 3 353, que declara extinta a escravidão no Brasil?
3. Numa roda de conversa, compartilhe com os colegas o que vocês descobriram durante a observação do documento e converse a respeito da questão a seguir:
Por que os proprietários de terra achavam que a abolição lhes traria prejuízo?
Projetos
Tema: Rumo à Copa
Justificativa: O estudo de tema “futebol”, especialmente em ano de Copa do Mundo, favorece o desenvolvimento de várias atividades interdisciplinares no processo de aprender e ensinar na escola fundamental, articulando os saberes escolares aos saberes e vivências dos alunos nos diversos espaços educativos. Possibilita a formação da cidadania, o questionamento da realidade e a construção de identidades.
Objetivos: De modo específico, o projeto tem como objetivos:
Investigar as histórias e o desenvolvimento do futebol nos diferentes tempos da História do Brasil;
Analisar as múltiplas relações (sociais, políticas, culturais, econômicas, midiáticas) que se estabelecem em torno do futebol no Brasil;
Recuperar dimensões importantes da sociedade brasileira por meio de um tema considerado “marginal” (ou “transversal”) nos currículos escolares, mas vivenciado intensamente por professores e alunos do cotidiano;
Refletir criticamente sobre o papel e os significados do futebol na sociedade brasileira;
Desenvolver nos alunos atitudes como respeito às diferenças, tolerância, diálogo, cooperação, respeito, solidariedade e convivência social e ética;
Conhecer, por meio do futebol, a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro e as características sociais e culturais de diferentes povos;
Incentivar o trabalho interdisciplinar por meio do desenvolvimento integrado de um tema perpassando as diversas disciplinas e os temas transversais;
Promover o aprendizado da utilização de diferentes linguagens, fontes de informação e recursos tecnológicos;
Promover atitudes e cuidados com o corpo e a valorização do esporte para uma vida saudável;
Desenvolvimento: Os professores de História e das outras áreas poderão partir de situações vividas para questionar sobre os esportes, o lazer e o modo de viver dos diferentes segmentos sociais, encaminhando a discussão para questões a respeito do futebol e, especificamente, dos times de futebol e da Copa do Mundo. Feito isso, podemos solicitar aos alunos que recolham materiais sobre o assunto: artigos de jornais e revistas e informações obtidas pela tv, rádio, sites e nas próprias conversas com os familiares. O material coletado deve ser selecionado, discutido e exposto na sala de aula. Os questionamentos surgidos a partir da observação e discussão devem ser anotados por professores e alunos, para serem trabalhados no decorrer do desenvolvimento do projeto.
	As questões mais significativas para a turma poderão nortear a organização do trabalho. Possivelmente cada turma ou grupo apresentará grande número de sugestões que poderão ser aproveitadas em diversas disciplinas, áreas ou projetos. Os professores deverão selecionar e dosar as atividades no tempo para que não haja dispersão (temática, documental, pedagógica) e rejeição ao tema. Os alunos serão os construtores do projeto, as questões podem ser definidas no coletivo da turma. As atividades priorizadas e selecionadas devem ser criativas, possibilitando a investigação, o debate e a produção de conhecimentos no decorrer de todo o projeto.
	Atividades: Matéria - História e Geografia: Leitura e discussão do texto: “O futebol no Brasil”; Exploração do texto;
	Leitura e discussão dos dados: Algumas datas importantes na história do futebol;
	Sugestão de filmes para discussão: Fifa Fever - Ed. Especial (DVD duplo); Pelé Eterno; Garrincha - Estrela Solidária; 
	Ciências: Várias questões podem ser investigadas e relacionadas com aspectos biofísico-químicos. Faremos um levantamento de questões, pesquisa e registro:
Como a prática do futebol se relaciona com a saúde do indivíduo?
Acidentes/socorros: quebraduras, músculos e nervos, cãimbras, como são tratados?
Aspectos psicobiológicos: concentração, percepção, preparação e esforço físico, alimentação, cigarro, sexo, bebidas e estimulantes usados pelos jogadores;
Conceito de velocidade e movimento (Física);
Substâncias químicas: drogas, estimulantes, aliviadores de dor, exames antidoping, etc. (Química);
	Língua Portuguesa e Literatura
	Literatura: Leitura e comentário de obras relacionadas ao tema, escolhidas pelos próprios alunos ou sugeridas pelo professor, como: A vingança do timão; Pé-legrino e Pé-trônio e Maluqinho por Futebol; A decisão do campeonato; Meu pequeno corinthiano, o passe e o gol, entre outros escritos por jornalistas, escritores e torcdores.
	Linguagem oral: Coletar, ler e contar para os colegas notícias do futebol de sua cidades, estado, país e mundo. Discutir algumas opiniões polêmicas de jornalistas: aproveitar para distinguir fatos de opiniões. É também um bom momento para fazer uma pesquisa de opinião, por exemplo: “quem deveria ser o técnico da seleção”, “o Brasil ganhará a Copa do Mundo”. Os alunos perguntam para os colegas das outras salas, aos trabalhadores da escola ou a outro grupo de pessoas. Anotam, sistematizam, fazem os gráficos e publicam os resultados.
	Produção de textos: Contos, crônicas, “casos” sobre o futebol. Conclusão final ou relatório das atividades do ciclo de estudos: textos para o jornal da sala.
Língua escrita: Vocabulário e ortografia. Levantamento das palavras inglesas que fazem parte do vocabulário futebolístico, tais como: football, corner, goal, golden goal, penalty, entre outros. Construção de frases, utilizando-as.
Matemática: Algumas atividades podem contribuir para o desenvolvimento de conceitos ligados ao sistema de numeração, às quatro operações fundamentais, às unidades de medida, à geometria e à matemática comercial.
Calcular a quantos anos o futebol foi criado? Em que século o futebol foi criado? Como você faz para saber o século correspondente a determinado ano? Quantos anos se passaram entre o primeiro e o último campeonato vencido pelo Brasil? Há quantos anos o Brasil não vence uma Copa do Mundo?
Construa uma reta numerada constando todos os anos que ocorreram Copas do Mundo.
Calcular o perímetro do campo de futebol, explicando como é possível achar os resultados;
Calcular diferença entre euro, dólar, real, sabendo que uma Copa foi realizada na Itália, outra nos EUA, outra nos Brasil;
Pesquisar e calcular a média de idade, peso, altura dos jogadores brasileiros e de outros países e comparar os resultados;
	Artes: Os alunos e os professores podem pesquisar, ouvir, comentar e criar músicas relacionadas com o tema. Podem ser trabalhados os hinos dos clubes preferidos e dos que jogarão com o Brasil. Desenhar a bandeira com cores dos times, desenhar os uniformes com suas respectivas cores. Podem ser produzidos vídeos, peças teatrais, maquetes, desenhos, pinturas e painéis ilustrativos.
	Educação Física: As aulas de Educação Física tem importância fundamental no projeto, com a participação dos professores dessa área deve ser discutida com eles, de forma a proporcionar uma integração entre o esporte “futebol” e as demais áreas do conhecimento. Pode ser promovidas várias atividades como o torneio interclasses por exemplo.
Avaliação: Durante e após o processo, o professor deve acompanhar e avaliar o trabalho dos alunos. É importante que a avaliação seja discutida em conjunto, no momento do planejamento, antes de se iniciarem as atividades, com a escolha criteriosa das formas e instrumentos.Ao final do trabalho, é necessária uma avaliação coletiva do projeto, que deve ser registrada e arquivada na escola, visando a subsidiar futuras iniciativas.	
Referências Bibliográficas
Zucchi, Bianca Barbalho. O ensino de história nos anos iniciais do ensino fundamental: teoria, conceitos e uso de fontes. São Paulo. 2012. Somos mestres
Fonseca, Selva Guimarães. Fazer e ensinar História. Belo Horizonte: 2009. Dimensão. 296p.
Vesentini, José William. História. São Paulo. 2011. Ática.

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