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QUÍMICA ANALÍTICA INSTRUMENTAL – DCE 417 Docente: Giovana de Fátima Lima Martins Instituto de Química Curso de Farmácia CLÁSSICOS E INSTRUMENTAIS Baseados em propriedades físicas (químicas em alguns casos ) Chamados de métodos de via úmida Gravimetria Volumetria Espectrométrico Eletroanalítico Propriedades elétricas Propriedades ópticas Cromatográfico Propriedades mistas INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS ÓPTICOS INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS ÓPTICOS MÉTODOS ÓPTICOS São métodos que se baseiam nas interações da radiação eletromagnética com a matéria. ABSORÇÃO Incide-se radiação no material e verifica-se as consequências. EMISSÃO Excita-se o material com alguma forma de energia, por exemplo, calor, eletricidade, radiação, e verifica-se as consequências. INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS ÓPTICOS ESPECTROSCOPIA É um termo geral para a ciência que estuda a interação dos diferentes tipos de radiação com a matéria. Os métodos espectrométricos abrangem um grupo de métodos analíticos baseados na espectroscopia atômica e molecular. INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS ÓPTICOS O resultado gráfico de uma técnica espectroscópica qualquer é chamado espectro. Sua impressão gráfica pode ser chamada espectrograma ou, por comodidade, simplesmente espectro. Métodos espectroscópicos de análise: - Baseados na medida da quantidade de radiação produzida ou absorvida pelas moléculas ou pelas espécies atômicas de interesse; - Amplamente empregada na elucidação de estruturas moleculares, determinação qualitativa e quantitativa de compostos orgânicos e inorgânicos. 350 400 450 500 550 600 650 700 750 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 5 ppm 4 ppm 3 ppm 2 ppm 1 ppm 0,5 ppm 0,1 ppm A bs or bâ nc ia (nm) INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS ÓPTICOS ALGUNS CONCEITOS Espectro: Representação gráfica da energia radiante em função do comprimento de onda. Dispersão: Fenômeno que provoca a separação espacial de comprimentos de onda de uma radiação policromática. - Prisma: Dispositivo empregado para provocar dispersão. Difração: Fenômeno que ocorre com a radiação quando essa passa por pequenos orifícios (ou fendas) e tem como conseqüência a dispersão. - Rede de difração: dispositivo com diversas fendas paralelas empregado para provocar difração. INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS ÓPTICOS Métodos Espectrométricos Comprimento de onda e Energia INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS ÓPTICOS - As regiões espectrais que têm sido empregadas incluem os raios ɣ, os raios X, ultravioleta (UV), visível, infravermelha (IV), microondas e radiofreqüência (RF). Os métodos espectroscópicos ópticos envolvem a radiação UV, visível ou infravermelha. c hhE E = energia h = constante de Planck (6,626 . 10-34 J s) v = frequência c = velocidade da luz (2,998 . 108 m s-1) = comprimento de onda Baixa energia Alta energia Comprimento de onda e Energia INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS ÓPTICOS INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS ÓPTICOS DUALIDADE ONDA-PARTÍCULA: Radiação eletromagnética, ou luz = forma de energia cujo comportamento é descrito por propriedades tanto de onda quando de partícula. Sua natureza exata somente foi esclarecida após o desenvolvimento da mecânica quântica (~ início do século XX). Propriedades ópticas, como a difração, são melhores explicadas quando a luz é tratada como onda. Muitas interações entre a radiação eletromagnética e a matéria, como absorção e emissão, entretanto, são melhores descritas tratando a luz como partícula ou fóton. Natureza ondulatória da Radiação Eletromagnética INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS ÓPTICOS Radiação Eletromagnética: - Forma de energia transmitida através do espaço a grandes velocidades; - Descrita como onda (comprimento de onda, frequência, velocidade e amplitude). - Quanta ou Fótons: pacotes discretos de energia ou partículas (dualidade partícula –onda). Espectro eletromagnético INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS ÓPTICOS - Comprimento de onda ( ); - Período (p) = tempo necessário para completar um ciclo; - Frequencia (f) = ciclos/s ou hertz f=c/l c= velocidade da luz no vácuo 3.1010 cm/s - Energia (E): E=h.f => E=h.c/ - h = constante de Planck Menor comprimento de onda, maior energia !!! Tipos de transições atômicas e moleculares que resultam das interações da radiação com a amostra INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS ÓPTICOS Frequência (m) Energia Nome Uso 1020 a 1021 10-12 Nuclear Raios-g Medicina 1017 a 1019 10-10 Eletrônica Raios-X Diagnóstico por imagens 1015 a 1016 10-7 Eletrônica Ultra-Violeta Higienização 1013 a 1014 10-6 Eletrônica Visível Iluminação 1012 a 1013 10-4 Vibracional Infravermelho Aquecimento 109 a 1011 10-2 Rotacional Microondas Cozimento 105 a 108 102 Rádio Frequência Comunicação Usos da radiação eletromagnética INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS ÓPTICOS Radiação Eletromagnética INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS ÓPTICOS • Os comprimentos de onda da radiação eletromagnética se estendem dos raios-gama até as ondas de rádio, com aplicações diferenciadas. • Os métodos espectrométricos se baseiam em propriedades ópticas (mesmo que a radiação não seja percebida pelo olho humano), quer sejam de emissão ou absorção de radiação eletromagnética de determinados . • Como as interações da radiação com a matéria podem ocorrer tanto em nível atômico como em nível molecular, os métodos instrumentais espectrométricos se dividem em 4 classes: • Emissão (emissão atômica) • Luminescência (fluorescência atômica e molecular, fosforescência) • Espalhamento (Raman, turbidimetria e nefelometria) • Absorção (absorção atômica e molecular) Métodos Espectrométricos INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS ÓPTICOS Interação da radiação com a matéria INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS ÓPTICOS Dois requerimentos devem ser observados para que uma radiação possa ser absorvida por umas molécula: 1) Radiação Incidente – deve ser de frequência equivalente aquela rotacional ou vibracional, eletrônica ou nuclear da molécula; 2) A molécula deve ter um dipolo permanente ou um dipolo induzido, ou seja, deve haver algum trabalho que a energia absorvida possa fazer. O que faz com que alguns raios interajam e outros passem através das coisas? Métodos Espectrométricos INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS ÓPTICOS Diagramas de Energia Atômica Métodos Espectrométricos INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS ÓPTICOS Diagramas de Energia Molecular ABSORÇÃO ATÔMICA: O espectro é em forma de linhas finas devido aos níveis atômicos sem subníveis energéticos. Métodos Espectrométricos 250 300 350 400 450 500 550 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 A bs or bâ nc ia (nm) 2 7 5 ,3 3 4 1 ,8 3 9 6 ,1 4 7 4 ,9 5 INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS ÓPTICOS 350 400 450 500 550 600 650 700 750 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 A b so rv ân ci a (nm) Métodos Espectrométricos max ABSORÇÃO MOLECULAR: O espectro de absorção é caracterizado por bandas largas devido aos vários níveis e subníveis energéticos dos orbitais moleculares. INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS ÓPTICOS INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS ÓPTICOS Aspectos Quantitativos das medidas espectroquímicas Potência radiante (P): é a energia de um feixe de radiação que incide em uma determinada área por segundo; Detecção: conversão da energia radiante em um sinalelétrico (S), podendo ser voltagem ou corrente; O sinal elétrico é proporcional à intensidade da potência radiante:S = kP; Nos métodos de Emissão, Luminescência e Espalhamento, a potência radiante emitida por um analito após a excitação é proporcional à concentração c do mesmo (P=kc). Combinando-se equações, tem-se: S=k’c → c x S A concentração (c) do analito é diretamente proporcional ao sinal elétrico (S) em uma faixa de concentrações → uso de padrões (curva de calibração)... INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS ÓPTICOS Métodos Espectrométricos INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS ÓPTICOS ABSORÇÃO DA RADIAÇÃO Cada espécie molecular é capaz de absorver suas próprias frequências características da radiação eletromagnética; Esse processo transfere energia para a molécula e resulta em um decréscimo da intensidade da radiação eletromagnética incidente. A absorção da radiação atenua o feixe. INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS ÓPTICOS ABSORÇÃO DA RADIAÇÃO Diz quantitativamente como a grandeza da atenuação depende da concentração das moléculas absorventes e da extensão do caminho sobre o qual ocorre a absorção. Lei de absorção = lei de Beer-Lambert À medida que a luz atravessa um meio contendo um analito que absorve, um decréscimo de intensidade ocorre na proporção que o analito é excitado. A lei de Beer foi descoberta independentemente (e de diferentes maneiras) por Pierre Bouguer em 1729, Johann Heinrich Lambert em 1760 e August Beer em 1852. ABSORÇÃO DA RADIAÇÃO Para uma solução do analito de determinada concentração, quanto mais longo for o comprimento do caminho (b) do meio através do qual a luz passa (caminho óptico), mais centros absorventes estarão no caminho, e maior será a atenuação; P0 = Radiação Incidente P = Radiação Transmitida A absorbância é diretamente proporcional à concentração de uma espécie absorvente c e ao caminho óptico b do meio absorvente. Também, para um dado caminho óptico, quanto maior for a concentração de absorventes, mais forte será a atenuação. LEI DE LAMBERT-BEER ABSORÇÃO DA RADIAÇÃO Lei de absorção = lei de Beer-Lambert P0 = Radiação Incidente P = Radiação Transmitida Atenuação de um feixe paralelo de radiação monocromática quando este passa por uma solução absorvente de espessura b cm e de concentração igual a c mols por litro. - Devido as interações entre os fótons e as partículas absorventes, a potência radiante do feixe decresce de P0 a P. ABSORÇÃO DA RADIAÇÃO É a fração da radiação incidente transmitida pela solução; Frequentemente expressa como porcentagem de transmitância. TRANSMITÂNCIA (T) Está relacionada com a transmitância de forma logarítmica; Quando a absorbância de uma solução aumenta, a transmitância diminui; ABSORBÂNCIA (A) = grandeza admensional ABSORÇÃO DA RADIAÇÃO Cálculo da absorbância (A) a partir da transmitância (T) em planilha eletrônica (Excel) Perdas por reflexão e espalhamento podem ocorrer em todas as fronteiras entre os diferentes materiais. A luz passa pelas fronteiras, (interfaces): ar-vidro, vidro-solução, solução-vidro e vidro-ar. Células ou cubeta = Recipiente que contem a solução ou amostra. ABSORÇÃO DA RADIAÇÃO A luz pode também ser espalhada a partir da superfície de moléculas grandes ou de partículas (como poeira) presentes no solvente. - As reflexões ocorrem em qualquer interface que separa os materiais. - Como não há como evitar estas reflexões e espalhamentos, torna-se necessário usar a mesma cubeta (ou uma idêntica) nas medidas das várias soluções dos padrões e da solução amostra do analito. Para compensar os efeitos da perda de potência do feixe luminoso ao atravessar o solvente solução solvente solvente solução P P TA P P P P T loglog 0 Se o material de fabricação da cubeta provocar uma diminuição na potência do feixe luminoso, essa diminuição também será compensada. ABSORÇÃO DA RADIAÇÃO Compara-se a potência do feixe transmitido pela solução do analito com a potência do feixe transmitido em uma cubeta idêntica contendo apenas o solvente. a = Constante de Proporcionalidade, Absortividade. Quando a concentração é expressa em mol L-1 e b (cm), chama-se absortividade molar (ε). As absortividades molares altas são desejáveis em análises quantitativas porque levam a uma alta sensibilidade analítica. ABSORÇÃO DA RADIAÇÃO 0 2 4 6 8 10 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 T ra n sm it ân ci a Concentração 0,0 2,5 5,0 7,5 10,0 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 A bs or bâ nc ia Concentração ab cA b cA Onde A é a absorbância, a é a absortividade e c é a concentração em g/L. Onde A é a absorbância, é a absortividade molar e c é a concentração em mol/L. k k 0,0 2,5 5,0 7,5 10,0 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 A bs or bâ nc ia Concentração b cA LEI DE LAMBERT-BEER b é a inclinação de A x C e, portanto, responsável pela sensibilidade analítica. A absorbância aumenta conforme aumenta qualquer um dos três: b ou c ABSORÇÃO DA RADIAÇÃO Aumento do caminho óptico ABSORÇÃO DA RADIAÇÃO Aumento da concentração ABSORÇÃO DA RADIAÇÃO 350 400 450 500 550 600 650 700 750 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 5 ppm 4 ppm 3 ppm 2 ppm 1 ppm 0,5 ppm 0,1 ppm A bs or bâ nc ia (nm) 0,0 2,5 5,0 7,5 10,0 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 Fe(SCN) 6 3- A 460 nm C Fe (mg/L) Espectros de absorção do complexo [Fe(SCN)6] 3- em diferentes concentrações. Com os valores de absorbância no comprimento de onda de máxima absorção (max) constrói-se a curva analítica. ABSORÇÃO DA RADIAÇÃO Espectros de absorção do permanganato de potássio a diferentes concentrações. ABSORÇÃO DA RADIAÇÃO • Aplicação da lei de Beer para misturas • A absorbância é uma propriedade aditiva. Assim, a presença de várias espécies absorventes na solução para o mesmo comprimento de onda resultará em uma absorbância maior que para soluções individuais. Contudo não poderá haver interação entre as várias espécies. • AT = A1 + A2 + ... + An = e1bc1 + e2bc2 + ... + enbcn • Limitações da lei Beer • Poucas exceções são encontradas para a generalização de que a absorbância está relacionada linearmente com o caminho óptico. Por outro lado, são encontrados desvios de proporcionalidade com a concentração quando b é constante. ABSORÇÃO DA RADIAÇÃO • Limitações reais (fundamentais) da Lei de Beer Em concentrações > 0,01 mol/L, mesmo não sendo da espécie absorvedora, a distância média entre as espécies diminui e altera a capacidade das espécies em absorver a radiação, diminui o valor de . O índice de refração do meio também causam desvios. Se as variações de concentração causam alterações significativas no índice de refração da solução, os desvios da lei de Beer são observados. - Correção : acrescenta-se à expressão da lei de Beer o termo n/(n+2)2, onde n é o índice de refração. 22 )(n εbcn A ABSORÇÃO DA RADIAÇÃO • Desvios Químicos Aparentes (limitações químicas) Surgem quando um analito se associa ou reage com um solvente para dar um produto que tenha um espectro de absorção diferente do analito. Um exemplo disto é a mudança de cor de indicadores ácido-base de acordo com o equilíbrioem função do pH. HIn ⇌ H+ + In- cor 1 cor 2 ⇩ pH ⇧ [HIn] e vice-versa ⇧ A ou ⇩ A. => Além disso, se ambas as espécies absorverem no mesmo comprimento de onda, poderá haver um desvio positivo ou negativo em função dos valores de HIn e In. ABSORÇÃO DA RADIAÇÃO Desvios Instrumentais com Radiação Policromática A obediência estrita à lei de Beer é observada com radiação verdadeiramente monocromática. Na prática os monocromadores produzem uma banda mais ou menos simétrica de comprimentos de onda em torno daquele desejado. O resultado é um desvio negativo. ABSORÇÃO DA RADIAÇÃO Estas radiações: - aparecem em pequenas quantidades no processo de monocromatização por efeitos de espalhamento em várias superfícies internas. - diferem grandemente em comprimentos de onda da radiação principal. Desvios Instrumentais com Radiação Espúria ABSORÇÃO DA RADIAÇÃO Radiação do instrumento que está fora da banda de comprimento de onda nominal escolhida para uma determinação. Assim, a presença de radiações espúrias confere igualmente um desvio negativo à lei de Beer. Um efeito similar ao da radiação policromática é observado com radiações espúrias. Desvios Instrumentais com Radiação Espúria ABSORÇÃO DA RADIAÇÃO COMO MINIMIZAR O DESVIO? Escolher região onde o ε é constante na banda selecionada Ruídos Instrumentais - Fontes de incerteza instrumentais. ABSORÇÃO DA RADIAÇÃO Características importantes: • 1) Ampla aplicação para sistemas orgânicos e inorgânicos; • 2) Limites de detecção típicos de 10-4 a 10-5 mol/L (podem ser melhorados para 10-6 a 10-7 mol/L); • 3) Seletividade de moderada a alta; • 4) Boa exatidão (tipicamente as incertezas são da ordem de 1 a 3%, podendo ser melhoradas a décimos percentuais com alguns cuidados especiais); • 5) Facilidade e conveniência na aquisição de dados. MÉTODOS ESPECTROFOTOMÉTRICOS INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS ÓPTICOS Métodos de Absorção - Fotocolorimetria; - Espectrofotometria de Absorção Molecular; - Espectrofotometria de Absorção Atômica. Métodos de Emissão - Molecular Fluorescência - Atômica Fotometria de Chama Emissão com Plasma ICP-OES Desvio de Radiação - Turbidimetria e Nefelometria COMPONENTES DOS INSTRUMENTOS ÓPTICOS Fonte de radiação* = Uma fonte estável de energia radiante: • Lâmpadas de xenônio, deutério, tungstênio, lasers, etc Seletor de comprimento de onda= dispositivo que isola uma região restrita do espectro para a medida: • Filtros e monocromadores. Recipientes para amostra e padrão: • Cubeta. Transdutores = detector de radiação, que converte a energia radiante para um sinal útil (normalmente elétrico): • Tubos fotomultiplicadores, fotodiodos, CCD, fotocélulas, etc. Processadores de sinal e dispositivos de leitura * Para algumas técnicas de emissão, serão necessários mais alguns componentes. MÉTODOS ESPECTROMÉTRICOS Absorção molecular no UV/Vis Métodos espectrofométricos no UV/Vis Aplicável na região de comprimento de onda entre 160 e 780nm; Baseada na medida de transmitância ou absorbância; Espécies que absorvem no ultravioleta ou no visível (espécies coloridas); Espécies que não absorvem: reação com cromóforo; Cromóforo: grupo funcional que tem um espectro espectro de absorção característico na região do UV-Vis. Métodos espectrofométricos no UV/Vis Identificação e/ou quantificação de medicamentos, alimentos, cosméticos, insumos, produtos químicos, efluentes, análises clínicas e toxicológicas. Aplicabilidade na determinação de compostos orgânicos e inorgânicos; Sensibilidade entre 10-4 e 10-7 mol L-1; Seletividade moderada; Boa acurácia (incerteza entre 1 e 3%); Análise rápida e de fácil execução. Métodos espectrofométricos no UV/Vis Algumas Vantagens: - Método rápido, simples e econômico; - Útil na determinação da cinética de reações. Desvantagens: - Baixa seletividade, não recomendado para análise de misturas complexas. Região IV médio 25 a 2,5mm Energia crescente Métodos espectrofométricos no UV/Vis Sensibilidade do olho humano Comprimento de onda Visão diurna (Fotópica) Visão noturna (Escotópica) L U Z V I S Í V E L Métodos espectrofométricos no UV/Vis Métodos espectrofométricos no UV/Vis Cores primárias Cores secundárias COLORIMETRIA: Um objeto tem a cor correspondente aos comprimentos de onda que ele reflete. Quando falta uma das cores primárias, obtém-se uma cor secundária. As 3 cores secundárias misturadas dão origem ao preto As 3 luzes (cores) primárias quando misturadas dão origem à luz branca. Métodos espectrofométricos no UV/Vis R G B Síntese aditiva: emissão. Síntese subtrativa: As cores se dão pela “subtração da luz”. Métodos espectrofométricos no UV/Vis COLORIMETRIA: Um objeto tem a cor correspondente aos comprimentos de onda que ele reflete. Se um objeto é da cor ciano, é porque absorve o vermelho e reflete o azul e o verde. Cor observada Cor absorvida Métodos espectrofométricos no UV/Vis COLORIMETRIA: Um objeto tem a cor correspondente aos comprimentos de onda que ele reflete. Disco de Newton A rotação proporciona a mistura das cores, de modo que enxergamos todos os comprimentos de onda de uma única vez, gerando a luz branca. Métodos espectrofométricos no UV/Vis COLORIMETRIA: Um objeto tem a cor correspondente aos comprimentos de onda que ele reflete. Cor Observada (nm) Cor Complementar Ultravioleta < 380 - - - Violeta 380 – 420 Amarelo Violeta – azul 420 – 440 Amarelo – laranja Azul 440 – 470 Laranja Azul – verde 470 – 500 Laranja – vermelho Verde 500 – 520 Vermelho Verde – amarelo 520 – 550 Púrpura Amarelo 550 – 580 Violeta Amarelo – laranja 580 – 600 Violeta – azul Laranja 600 – 620 Azul Laranja – vermelho 620 – 640 Azul – verde Vermelho 640 – 680 Verde Púrpura 680 – 780 Amarelo - verde Métodos espectrofométricos no UV/Vis COLORIMETRIA: Um objeto tem a cor correspondente aos comprimentos de onda que ele reflete. Métodos espectrofométricos no UV/Vis Métodos espectrofométricos no UV/Vis Diagrama de blocos - Colorimetria Fotoelétrica (Fotômetro Vis) - Espectrofotometria UV/Vis FONTE SELETOR DE AMOSTRA TRANSDUTOR FOTOELÉTRICO PROCESSAMENTO DO SINAL / APRESENTAÇÃO Métodos espectrofométricos no UV/Vis • Fonte de luz = fonte contínua cuja potência não varie bruscamente em uma faixa considerável de comprimento de onda. Fonte Seletor de Cubetas Transdutor Amplificador Leitura 1.Fontes de radiação Métodos espectrofométricos no UV/Vis • Fonte de luz Região UV: 160 a 380 nm • Lâmpada de deutério, xenônio ou vapor de mercúrio Lâmpada de arco de Xenônio Lâmpada de D2 = fonte contínua cuja potência não varie bruscamente em uma faixa considerável de comprimento de onda. Métodos espectrofométricos no UV/Vis Região Visível: 380 a 780 nm Lâmpada de filamento de tungstênio LED coloridos Lâmpada de xenônio (UV/Vis) 1.Fontes de radiação Page 65 Lâmpada de tungstênio Aquecimento resistivo: Efeito Joule. Termo-emissão: Corpo Negro, T ~2900 K. Região espectral: visível e IV próximo (350 a 2200 nm). Importante ter um adequado controle da voltagem da lâmpada para obter estabilidade da emissão. Lâmpada de Tungstênio Métodos espectrofométricos no UV/Vis 1.Fontes de radiação Page 66 Lâmpada de tungstênio-halogênio Aquecimento resistivo : Efeito Joule Termo-emissão: Corpo Negro, T ~3500 K Região espectral: UV/visível/IV próximo (240 a 2500 nm). Maior durabilidade (>2X). Importante controlar voltagem. Lâmpada de Tungstênio W(g) + I2(g) WI2(g) W(s) + I2 Métodos espectrofométricos no UV/Vis 1.Fontes de radiação Page 67 Lâmpada de deutério Corrente DC ~40 V. Região espectral: ultravioleta (160 a 375 nm). Excitação elétrica do deutério ou hidrogênio (D2* ou H2*) H2 + Ee H2* H2* H’ + H’’ + h Ee = EH2* = EH’ + EH’’ + h OBS: EH’ + EH’’ pode variar de 0 a EH2 * Lâmpada de Deutério Métodos espectrofométricos no UV/Vis 1.Fontes de radiação Intensidades das emissões das lâmpadas de deutério e tungstênio. Comparação entre as emissões das lâmpadas de W e D2 In te n s id a d e l u m in o s a Lâmpada de deutério Lâmpada de tungstênio Métodos espectrofométricos no UV/Vis Page 69 Outras fontes de radiação Laser (Light Amplification by Stimulated Emission of Radiation) Diodo emissor de luz (LED) Lâmpadas de Cátodo Oco Lâmpadas de descarga sem eletrodos (EDL) Fonte Globar Lâmpada de Nernst (Nernst glower) Métodos espectrofométricos no UV/Vis Fonte Seletor de Cubetas Transdutor Amplificador Leitura 2. Seletores de comprimento de onda Métodos espectrofométricos no UV/Vis Na maioria das análises espectroscópicas, é necessária radiação constituída de um grupo estreito de comprimentos de onda, limitado e contínuo chamado BANDA. Uma largura de banda estreita aumenta a sensibilidade de medidas de absorbância, pode fornecer seletividade para o método de absorção, e é freqüentemente um pré-requisito, do ponto de vista da obtenção de uma relação linear entre o sinal óptico e a concentração. • Como selecionar o comprimento de onda desejado? • Filtros ópticos: • Filtros de absorção • Simplesmente absorve alguns comprimentos de onda. Métodos espectrofométricos no UV/Vis Métodos espectrofométricos no UV/Vis 2.Seletores de comprimento de onda São geralmente mais baratos que os filtros de interferências. São restritos à região visível do espectro. • Como selecionar o comprimento de onda desejado? • Filtros ópticos: • Filtros de interferência • Usando de reflexões e interferências destrutivas e construtivas, seleciona o comprimento de onda desejado. Métodos espectrofométricos no UV/Vis Métodos espectrofométricos no UV/Vis 2.Seletores de comprimento de onda Estão disponíveis para as regiões UV, VIS e infravermelho do espectro. Utilizam a interferência óptica para fornecer bandas estreitas de radiação. Filtros Ópticos de Absorção Métodos espectrofométricos no UV/Vis A visualização desta imagem através de filtros ópticos exemplifica bem o funcionamento dos filtros em barrar determinados comprimentos de onda. Métodos espectrofométricos no UV/Vis Filtros Ópticos de Interferência Métodos espectrofométricos no UV/Vis • Como selecionar o comprimento de onda desejado? • Monocromadores: • Fenda de entrada • Lente colimadora ou espelho • Prisma ou rede de difração ou holográfica • Elemento de focalização • Fenda de saída Métodos espectrofométricos no UV/Vis Detector Cubeta Fenda Lentes Lentes Fenda Rede de difração Fonte luminosa Métodos espectrofométricos no UV/Vis Métodos espectrofométricos no UV/Vis Page 79 Monocromador com prisma 30 o 1 2 q 1 1 q 2 Prisma Cornu 2 o Superfície espelhada Prisma Littrow 30 Métodos espectrofométricos no UV/Vis Diagram of a Czerny-Turner grating monochromator. Monocromator com rede de difração Métodos espectrofométricos no UV/Vis Monocromator com rede de difração REFLEXIVA Métodos espectrofométricos no UV/Vis Monocromator com rede de difração TRANSMISSÃO Métodos espectrofométricos no UV/Vis Um bom exemplo: CDs Métodos espectrofométricos no UV/Vis 1) Filtros a. Filter de Absorção b. Filtro de Interferência 2) Prismas a. Prisma de transmissão b. Prisma de reflexão 3) Redes de difração a. Rede de transmissão b. Rede de reflexão 2. Seletores de Comprimento de onda - Resumo Métodos espectrofométricos no UV/Vis Fonte Seletor de Cubetas Transdutor Amplificador Leitura 3. Compartimentos para a amostra Métodos espectrofométricos no UV/Vis 3. Compartimento da amostra: Cubetas Características Importantes: - Configuração Geométrica - Material Métodos espectrofométricos no UV/Vis O vidro absorve fortemente os comprimentos de onda da região do UV. Abaixo de 300 nm toda a radiação é absorvida. O quartzo começa absorver fortemente somente abaixo de 200 nm. Métodos espectrofométricos no UV/Vis Fonte Seletor de Cubetas Transdutor Amplificador Leitura 4. Transdutores Métodos espectrofométricos no UV/Vis Detector: Dispositivo que indica a presença de um fenômeno físico. Transdutor: É um tipo especial de detector que converte sinais químicos ou físicos (ex. intensidade de luz) em sinais elétricos tais como em corrente elétrica, carga elétrica ou voltagem. Características desejáveis: - Resposta rápida mesmo para baixos níveis de radiação incidente. - Responder com boa sensibilidade em uma ampla faixa de comprimentos de onda - Alta razão sinal/ruído - Proporcionalidade entre sinal produzido e intensidade de luz incidente 4.Transdutores Métodos espectrofométricos no UV/Vis 4.Transdutores – Detectores Métodos espectrofométricos no UV/Vis • Como fazer a leitura do absorção de luz? • Transdutores de radiação: • Fotônicos monocanais • Células fotovoltáicas • Fototubos • Fotomultiplicadores • Fotodiodos • Fotônicos multicanais • Arranjo de fotodiodos (PDA) • Dispositivos de transferência de cargas • CID e CCD (bidimensionais) Métodos espectrofométricos no UV/Vis 4.Transdutores Métodos espectrofométricos no UV/Vis 4.Transdutores fotoelétricos - Células fotovoltaicas, nas quais a energia radiante gera uma corrente na interface na interface entre uma camada de material semicondutor e um metal. - Tubos fotomultiplicadores, que contêm superfície fotoemissora, além de várias superfícies adicionais que emitem uma cascata de elétrons quando atingidas por elétrons provenientes da área fotossensível. Arranjo linear de fotodiodos (pda - photodiode array) Permite detectar simultaneamente vários comprimentos de onda. Tubo fotomultlicador Muito sensível. Consegue detectar níveis muito baixos de luminosidade. Métodos espectrofométricos no UV/Vis Como ocorre a absorção da luz?• A absorção de radiação UV ou visível por uma espécie atômica ou molecular pode ser considerada como um processo que ocorre em duas etapas: • M + h M* excitação • M* M + calor (desprezível) relaxação Obs.: Se M* sofrer decomposição ou formar novas espécies, o processo é chamado de reação fotoquímica e, neste caso, não será possível fazer a quantificação de M. Métodos espectrofométricos no UV/Vis Cromóforo Auxocromos Espectro UV típico Os máximos de absorção devem-se à presença de cromóforos na molécula. (Temos duas absorções em 190 e 270 nm no espectro da acetona e uma em 510 nm no espectro do complexo [Fe(fen)3] 2+). •Átomo ou grupo de átomos que absorve radiação. •Átomo que não absorve radiação. •Modifica alguma característica da absorção do cromóforo. Espectro Vis típico [Fe(fen)3] 2+ Métodos espectrofométricos no UV/Vis Como melhorar a absorção da luz? • Se o analito M não for uma espécie absorvente ou que tenha uma baixa absorção, deve-se buscar reagentes que reajam seletiva e quantitativamente com M formando produtos que absorvam no UV ou no visível. • Uma série de agentes complexantes são usados para determinação de espécies inorgânicas. • Exemplos: SCN- para Fe3+; I- para Bi3+. • Natureza do solvente, pH, temperatura, concentração de eletrólitos e presença de substâncias interferentes são as variáveis comuns que influenciam o espectro de absorção e, evidentemente, seus efeitos precisam ser conhecidos. Métodos espectrofométricos no UV/Vis Fonte Seletor de Cubetas Transdutor Amplificador Leitura 5. Dispositivos de leitura / processamento / apresentação de sinais Métodos espectrofométricos no UV/Vis 5. Dispositivo de leitura, processamento/ apresentação de sinais Visor: -Analógico (ponteiro) -Digital Computador Métodos espectrofométricos no UV/Vis Computador Aquisição e tratamento dos dados Calibração Estatística Correções do sinal Controle do instrumento DEC DEC wavescan close stop help clear print overlay Métodos espectrofométricos no UV/Vis Configurações dos espectrofotômetros Métodos espectrofométricos no UV/Vis Simples, barato, robusto, fácil operação. Ruído alto, difícil obtenção de espectro. Simples feixe Métodos espectrofométricos no UV/Vis A radiação vinda de um filtro ou monocromador passa por uma célula de referência ou célula da amostra antes de atingir o fotodetector. Melhor na obtenção de espectros, menor ruído (?) Mais caro, cubetas pareadas, maior número de componentes. Duplo feixe espacial Métodos espectrofométricos no UV/Vis A radiação vinda do filtro ou monocromador é dividida em dois feixes que passam, simultaneamente, pela célula de referência e da amostra antes de atingir dois detectores casados. Duplo feixe temporal Métodos espectrofométricos no UV/Vis O feixe é alternadamente enviado através das células de referência e da amostra antes de atingir um único fotodetector. Somente poucos milissegundos separam os feixes quando eles passam pelas duas células. => Geralmente é preferível em relação ao feixe duplo espacial devido à dificuldade de se casar dois detectores. Malha de diodos ou CCD Métodos espectrofométricos no UV/Vis Espectrofotometria direta: Não emprega reagente cromogênico Espectrofotometria Indireta: Emprego de Reagente Cromogênico Métodos espectrofométricos no UV/Vis - Aplicação -Região Visível: Determinação de corantes e substâncias coloridas (Industria alimentícia e farmacêutica) -Região Ultra Violeta. Determinação de fármacos: (Muitos fármacos são ácidos ou bases orgânicas que possuem bandas de absorção na região UV) Emprego de Espectrofotometria Derivada: (Eficiente na definição dos picos de absorção e na eliminação de interferentes) Espectrofometria Direta Espectrofotometria com reagente cromogênico -Maioria dos métodos espectrofotométrico Exige controle “rigoroso” do meio reacional (concentração, pH, tempo, temperatura) Espectrofometria Indireta Determinação multielementar -Princípio da aditividade das absorbâncias A = abc = mC Determinação Multielementar DETERMINAÇÃO DE MULTICOMPONENTES Caso a Caso b Caso c 1 2 1 2 1 2 a b b a a b Determinação Multielementar DETERMINAÇÃO DE MULTICOMPONENTES Caso a Fazer a determinação de cada componente em seus comprimentos de onda de máximo, não existe interferência. Serão necessárias duas Curvas Analíticas, uma para cada componente. 1 2 a b Determinação Multielementar DETERMINAÇÃO DE MULTICOMPONENTES Caso b A determinação do componente A pode ser feita sem interferência de B. Para a determinação de B, tem que se descontar o sinal de A. A curva Analítica de A deverá ser lida nos dois comprimentos de onda gerando os coeficientes angulares ma1 e ma2 A Curva Analítica de B será lida apenas no comprimento de onda de máximo do elemento B gerando o coeficiente mb2 1 2 b a Determinação Multielementar Caso b Sistema: AT1 = Aa1 = ma1Ca AT1 = ma1Ca Portando Ca = AT1/ma1 AT2 = Aa2 + Ab2 AT2 = Cama2 + Cbmb2 Cb = (AT2 – Cama2)/mb2 1 2 b a DETERMINAÇÃO DE MULTICOMPONENTES Determinação Multielementar Page 113 Espectro de absorção dos padrões do Amarelo Tartrazina, Amarelo Crepúsculo e soma destes. 0 0,4 0,8 1,2 1,6 350 400 450 500 550 Comprimento de onda (nm) Ab so rb ân cia Determinação Multielementar Princípio da aditividade A = abc = mC Aa1 = ma1Ca Ab1 = mb1Cb Aa2 = ma2Ca Ab2 = mb2Cb Atot1 = Aa1+ Ab1 Atot1 = ma1Ca + mb1Cb (I) Atot2 = ma2Ca + mb2Cb (II) Sistema de duas equações e duas incógnitas Determinação Multielementar Ca = (Atot1 – mb1Cb) / ma1 Cb = (Atot2ma1 – Atot1ma2) /( ma1mb2-ma2mb1) DETERMINAÇÃO DE MULTICOMPONENTES Determinação Multielementar O em que os espectros puros de dois compostos que se interconvertem cruzam entre si. A465 = HIn b[HIn] + In– b [In –] Espectro de absorção em função do pH de uma solução de vermelho de metila 0.37 mM entre pH 4,5 e 7,1. Ponto Isobéstico Ponto isosbéstico em uma solução em que uma reação química está ocorrendo é a evidência de que apenas dois compostos estão presentes e com uma concentração total constante. 1ª 2ª 3ª 4ª Espectrofotometria Derivada Page 118 -0,019 -0,009 0,001 0,011 350 400 450 500 550 Comprimento de onda (nm) Pr im eir a d eri va da 0 0,5 1 350 400 450 500 550 Comprimento de onda (nm) Ab so rbâ nc ia Localização do máximo Espectrofotometria Derivada Resolução de duas bandas sobrepostas por meio da 4ª derivada. Espectrofotometria Derivada Page 120 Correção de Interferência 0 0,5 1 0 6 12 18 Comprimento de onda (nm) Ab so rbâ nc ia -0,06 -0,03 0 0,03 0,06 0 6 12 18 Comprimento de onda (nm) Se gu nd a de riv ad a -0,2 -0,1 0 0,1 0,2 0 6 12 18 Comprimento de onda (nm) Pri me ira der iva da Espectrofotometria Derivada Uma curca de titulação fotométrica é um gráfico da absorbância (corrigida para a variação do volume) em função do volume de titulanteadicionado. Curva de titulação espectrofotométrica (a 745 nm) para 100 ml de solução 0,002 M de Bi3+ e Cu2+ utilizando 0,100M de EDTA como titulante. Titulações Espectrofotométricas Curvas típicas para titulação espectrofotométrica. Absortividades molares do analito titulado, do produto, e do titulante são A, P, e T, respec - tivamente. Volume de titulante A b s o rb â n c ia Titulações Espectrofotométricas Introdução Análise por Injeção em Fluxo (Flow Injection Analysis – FIA) Carregador Reagentes Reação/Transporte Detecção Registro/Tratamento de Dados Descarte Inserção da amostra A amostra é injetada no fluxo de líquido ao qual vários reagentes podem ser adicionados. Após um tempo adequado, a amostra já reagida chega à cela de detecção do espectrofotômetro. Sistema de Análise em Fluxo Reagente Bomba peristáltica Amostra Bobina de reação Espectrofotômetro Para o descarte Caminho secundário Introdução Análise por Injeção em Fluxo (Flow Injection Analysis – FIA) Sistema de Análise em Fluxo Fiagrama para diferentes níveis de H2O2 em ar. Introdução Análise por Injeção em Fluxo (Flow Injection Analysis – FIA) Sistema de Análise em Fluxo Turbidimetria e Nefelometria São métodos baseados no fenômeno de desvio de radiação: - Turbidimetria = medida indireta da radiação desviada - pode se usar um espectrofotômetro Introdução Aplicação da espectrofotometria Turbidimetria e Nefelometria São métodos baseados no fenômeno de desvio de radiação: - Nefelometria – medida direta = baseada na dispersão Introdução Aplicação da espectrofotometria
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