Buscar

questão 1

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Analise a escravidão como fatos estruturante da sociedade e economia brasileira. Faça uma discussão entre autores.
A analise de Caio Prado Junior é que inicialmente com a colonização lançou-se mão do escravismo por eles já ser fortemente explorado e rentável através do trafico em Portugal desde outros tempos. O "sentido mercantil" impulsionava as lavouras de cana-de-açúcar, a sociedade escravista e a colonização do Brasil. Por isso a presença da escravidão deixará suas marcas ao longo da montagem da estrutura da sociedade brasileira, e sua presença se explica por conta deste sentido da colonização. Nossa economia naquela época era absolutamente ligada a metrópole, sem um mercado interno e sem circulação de moeda. Prado Junior, Furtado e Novais tem si diversas semelhanças no tocante a produção intelectual sobre esse período, porém haviam algumas nuances. Furtado deu uma grande contribuição a partir do estudo do comportamento de diversos segmentos aprofundar a caracterização das flutuações da economia colonial, já Novais avança na construção sistemática da noção de antigo sistema colonial. Com Fernando Novais, a acumulação primitiva de capital e a emergência do capitalismo incentivaram o pacto colonial e a economia agroexportadora
Nossa independência como econômica brasileira foi tardia, pois era necessário o fim do pacto colonial para se dar a possibilidade da existência de um mercado interno importante economicamente porém isso seria de grande impacto nas relações econômicas com a metrópole.
Com tal evolução da sociedade e da política consequentemente, questões vieram à tona, e uma fratura observada com clareza era o fato de que para tal sociedade/colônia estamental, a escravidão e seus vínculos era totalmente contraditória, uma vez que se excluía os escravos do pensamento estamental no qual a liberdade era garantida respeitando a natural e necessária desigualdade entre os homens. Entretanto, para os vínculos produtivos, eles não só eram incluídos como eram peça fundamental. Fato que se consumava como erosão do estado estamental.
Com o tempo acordos entre encravos foram criados e com o aumento das auforias, aqueles que pleiteavam cargos importantes se viram obrigado a reforçar a importância dos laços com Portugal para se adquirir tal título e prestígio. Fato que deu força a lógica já apresentada de crescimento dos laços sociais internos, comerciais e políticos, a população livre crescia e carecia de produtos e serviços; o que dava maior autonomia para colônia observando por esse aspecto. 
Fato é, o crescimento da sociedade foi aumentado a força de oposição das colônias, e sociedades como a Bahia (como conhecemos hoje) já se mostrava inquieta, começava a clamar por melhores condições no transporte de escravos, que por meio da alforria conseguiram se integrar mesmo que minimamente na voz do povo que ali vivia e discutia suas questões. (segundo o autor.)
Sob pressão externa a corte se instala no Rio de Janeiro, o que causa tamanha crise no império antigo, crise essa que viria mais tarde a ser responsável pela queda do império. 
É a partir desse ponto que embalados pela pressão das colônias para a quebra do pacto colonial e o medo da corte de revolta, senhores das colônias aparecem, tal como Manuel da Veiga, que sai de Pernambuco em busca da aprovação da corte no Rio da criação de uma fábrica de corda. Produção até então desconhecida por Portugal, embora já existisse na Inglaterra. (isso mostra como a sociedade tinha se expandido, a ponto de sair do controle da coroa.) Manuel dispunha com ajuda de sócios Ingleses de uma quantia de 120 contos de reis, mais 400 contos de reis em insumos. Projeto que tinha como obstáculo a junta do comércio, temiam a incorporação de produtos ingleses a manufatura, o que abalaria a produção "nacional".
Logo Pernambuco insatisfeito com a situação colonial se declarou como conselho republicano nordestino (1817), ato repudiado com força bruta pela corte, que tratava o assunto como mancha na bela história da corte na colônia. Porém era visível a mudança eminente que estava prestes a acontecer. Como se já não fosse suficiente a insatisfação por parte das colônias, o Império de Lisboa (Português) passa por uma reforma liberal. Fato que encoraja a Bahia a se declarar independente da corte do Rio, usando o pretexto de estar seguindo a Corte portuguesa. Processo que obrigou o "estado" a repensar todos os conceitos políticos e sociais. Embora alguns defendessem o ingresso na corte do Rio, porém de forma igualitária perante as demais colônias.

Outros materiais