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Questão 1/2 Leia o fragmento de texto: “A História Nova, inspirada na Escola dos Annales, compreende que tudo é história, seja homem ou mulher, rico ou pobre, e a história da humanidade está em tudo que é produzido por ela”. Após a avaliação, c aso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FON SECA, Selva Guimaraes. Didática e prática de ensino de história: experiências, reflexões e aprendiz ados. São Paulo: Papirus, 2003. p. 9. Leia as afirmativas, observando as que a presentam os pontos que permitem visualizar os pressupostos da “Nova história”: I. Analisar as estruturas, permanências, mudanças e transformações históricas, o que implica diálogo com outras áreas de conhecimento. II. Ressaltar o tema política e conhecimentos gerais e divulgar os fatos e narrativas dos acontecimentos de forma linear. III. Articular elementos individuais e coletivos, tendências e acontecimentos para compreender eventos históricos. IV. Compreender a vida, as experiências e o pensamento de pessoas comuns. São corretas as afirmativas: A Afirmativas I, II e III apenas. B Afirmativas I, II e IV apenas. C Afirmativas I, III e IV apenas. D Afirmativas I e IV apenas. E Afirmativas II e III apenas A Afirmativas I, II e III apenas. B Afirmativas I, II e IV apenas. C Afirmativas I, III e IV apenas. D Afirmativas I e IV apenas. E Afirmativas II e III apenas A Afirmativas I, II e III apenas. B Afirmativas I, II e IV apenas. C Afirmativas I, III e IV apenas. D Afirmativas I e IV apenas. E Afirmativas II e III apenas Questão 2/2 Leia o fragmento de texto a seguir: “O estudo da história da educação nos permite avaliar como foi entendida e praticada a educação em épocas e Sociedades diferentes. Possibilita-nos ainda entender a educação como um processo dinâmico, histórico e por isso mutável”. Após a avaliação, c aso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: P ILETTI, Nelson. História da Educação no Brasil. São Paulo: Ática, 2010. p. 8. O estudo da História, historiografia e história da educação: relações e contradições possibilita perceber as diferenças existentes entre a História Tradicional e da Nova História. Sobre essas diferenças, enumere na ordem sequencial, as concepções e suas características. 1 – Paradigma Tradicional 2 – Nova História ( ) Volta-se aos grandes feitos de “grandes homens”, como políticos ou militares. ( ) Valoriza somente documentos oficiais como fontes validas para a história. ( ) Busca compreender a vida, as experiências e o pensamento das pessoas comuns. ( ) Aceita uma maior variedade de documentos e registros, escritos, visuais e orais, por exemplo como fontes. Agora, marque a sequência correta: A 1 - 1- 2 – 2 B 2 – 2 - 1 -1 C 1 - 2 - 1 -2 D 2 - 1 – 2 - 1 A 1 - 1- 2 – 2 B 2 – 2 - 1 -1 C 1 - 2 - 1 -2 D 2 - 1 – 2 – 1 E 2 – 2 – 1 – 2 Questão 5/5 Discutindo o matrimônio em Minas Gerais, na primeira metade do século XIX, Botelho afirma que: “O matrimônio é um momento crucial d entro das estratégias de reprodução social”. Ao estabelecer laços entre grupos familiares, ele torna-se o garantidor da perpetuidade de t ais grupos ao mesmo t empo em que amplia as redes sociais dos indivíduos envolvidos. Em razão dessa sua enorme importância, as decisões em torno da escolha dos nubentes sempre recaíram sobre o grupo familiar mais amplo.” BOTELHO, Tarcísio R. Estratégias matrimoniais entre a população livre de Minas Gerais: Catas Altas do Mato Dentro, 1815 - 1850. ABEP-XIV Encontro Nacional de Estudos Populacionais. Caxambu: Associação Brasileira, 2004. P. 2. Após ter lido o excerto busque explicar como o casamento pode ser um fator de mobilidade social. Nota: 20.0 São duas as maneiras que o casamento pode ensejar mobilidade social: de maneira horizontal, ou seja, o novo casal pode ir morar e m lugar diferente do que moravam ao constituir família, ou mobilidade vertical, quando os nubentes estão em estratos sociais diferentes. Ver livro-base: “o casamento aparece relacionado com frequência à mobilidade horizontal das populações, uma vez que pode ser acompanhado da constituição de novas unidades domésticas em outras localidades”. “Também pode ser vinculado à mobilidade vertical, quando se estabelece uma relação matrimonial com uma pessoa de um estrato superior.” (p. 38). Resposta Por mobilidade social entende-se toda a passagem de um indivíduo ou de um grupo de uma posição social para outra, dentro de uma constelação de grupos e status socais. O matrimônio pode ser considerado uma mobilidade social horizontal que é alterações no estatuto social masque não provocam mudança de classe ou de estrato social. É o caso de uma pessoa que pelo casamento obtém um estatuto diferente (o de casado), mas Continua no mesmo estrato social. Questão 1/5 “De acordo com Dumont, a teor ia da casta possui três tipos explicativos distintos (a explicação histórica, a voluntarista e a compósita), distribuídos em três épocas diferentes (século XIX, final do século XIX e a partir de 19 45, respectivamente). A primeira delas, a explicação histórica – a que mais nos interessa –, se caracteriza pela predominância da atitude explicativa, pois, sendo as castas, segundo tal teoria, algo taxativamente exótico, surpreendente e escandaloso, busca -se explicar sua existência.” OLIVEIRA, Arilson Silva. A sacralidade das castas indianas sob o olhar du montiano. Revista ANTHROPO LÓGICAS, v. 19, n. 2, 2011. P. 9. Tendo em vista o excerto acima, explique qual a posição de Mahatma Gandhi frente a ação afirmativa na Índia? Nota: 20.0 segundo o livro-base (pg. 163) ele se opôs as medidas, argumentando que mudanças nas relações entre as castas, se impostas por lei levariam a um conflito e que a situação só poderia se modificar com a mudança de mentalidade e a independência do país. Resposta :Essa teoria distingue-se em três tipos: a indo-europeia, a racial e a fusionista. A teoria indo-européia é o fruto maduro da erudição europeia do século XIX. Já a teoria racial amarra a teoria da invasão ariana com a inevitável mistura das raças nativas e invasoras. A teoria difusionismo, em moda na etnologia, principalmente com Hocart, fornece uma explicação que tende a acreditar em uma origem única segundo sua distribuição geográfica para a compreensão das castas. Questão 2/5 Leia a poesia abaixo Nós. Branco – verde – preto:/ simplicidades –indolências – superstições./ (...) Nós. O clã fazendeiro . Sombra forte de mangueiras pelo chão; recorte nítido de bananeiras pelo ar;/ (...) ladrões de beijo nas esquinas das morenas de jambo/ entre rótulas sob os beirais dos casarões/ ( ...) Violões nos morros mulatos – maxixes políticos, tosses, pitos e pinga na luz dos candeeiros. Guilherme de Almeida Apud. DA SILVA, Márcia Rios. As mais belas poesias patrióticas e de exaltação ao Brasil: inventando uma nação. O olho da nação. n. 15, Salvador (BA), dezembro de 2010 p. 8. O texto acima elucida uma a parente comunhão étnico -racial vigente no Brasil. Tal comunhão encontra sua expressão conceitual no termo “democracia racial”. Isso posto, busque apontar uma das razões que levaram à existência desse pensamento de “democracia racial” em nosso país. mito da democracia racial. Nota: 16.0 segundo o livro-base “A inexistência de ‘conflitos raciais abertos’ no período pós-abolição levou muitos a pensarem numa sociedade harmônica em termos raciais..” (p. 133) Resposta: Os movimentos sociais negros sempre dialogaram com a noção da raça mesmo que de forma distintas, na década de 1930 o movimento negro estava preocupado com uma ideia de assimilacionista, hoje as lideranças negras atuam como modelos de positivação da raça e como demarcador.
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