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Princípios básicos da Paleontologia e Tempo Geológico

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Paleontologia
Profª. Priscilla Albuquerque Pereira
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA
Ementa
• Considerações gerais sobre Paleontologia (princípios e histórico
no Brasil);
• O registro fossilífero;
• Ambientes de sedimentação;
• Tempo Geológico;
• Métodos de Datação e o uso estratigráfico do fósseis;
• Tafonomia e Processos de Fossilização;
• Micropaleontologia;
• Fundamentos de Paleoecologia e Paleobiogeografia;
• Paleontologia e Evolução;
• Extinções;
• O “Pré-Cambriano” (Criptozoico); Era Paleozoica; Era Mesozoica;
Era Cenozoica.
OBJETIVOS DA DISCIPLINA
• Conhecer a vida no passado discutindo conceitos básicos em 
Paleontologia, processos de fossilização, uso de fósseis em 
Ciências Biológicas e Geológicas;
• Entender os métodos de reconstrução da vida e de ambientes 
pretéritos; 
• Discutir aspectos da história geológica dos principais grupos 
fósseis, além de debater os fenômenos que afetam a 
distribuição dos organismos no tempo geológico.
Entender qual a importância da paleontologia no 
entendimento da vida no passado, presente e futuro.
BIBLIOGRAFIA 
• CARVALHO, I. de S. (ed.). Paleontologia: Conceitos e métodos. 3ª edição, 
volume 1. Rio de Janeiro: Interciência, 2011.
• CARVALHO, I. de S. (ed.). Paleontologia: Microfósseis Paleoinvertebrados. 
3ª edição volume 2. Rio de Janeiro: Interciência, 2011.
• CARVALHO, I. de S. (ed.). Paleontologia: Paleovertebrados Paleobotânica. 3ª 
edição volume 3. Rio de Janeiro: Interciência, 2011.
• LIMA, M. R. Fósseis do Brasil. São Paulo: EDUSP, 1989.
• MENDES, J. C. Paleontologia Básica. São Paulo: T. A. Queiroz/ EDUSP, 1988
• MENDES, J. C. Paleontologia Geral. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e 
Científicos/ EDUSP, 1977. 42 p. São Paulo: Melhoramentos, 1977.
Carvalho, I. S. 2011 
Carvalho, I. S. 2004 
BIBLIOGRAFIA
• LAPORTE, L. F. Ambientes Antigos de Sedimentação. São Paulo: Edgard 
Blücher, 1996. 146p.
• McALESTER, A. L. História Geológica da Vida. São Paulo: Edgard Blücher, 
1996.
• SALGADO-LABORIAU, M. L. História Ecológica da Terra. 2. ed. São Paulo: 
Edgard Blücher,
• 1996. 307 p.
O que é 
Paleontologia?
Paleontologia e 
Arqueologia são a 
mesma coisa?
O que é um 
fóssil?
Princípios básicos da 
Paleontologia e Tempo 
Geológico
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA
Profª.: Priscilla Albuquerque Pereira
Podemos dizer que a 
Paleontologia...
...ӎ a Biologia 
projetada no tempo.”
A Paleontologia é a
ciência que, por meio
do estudo dos fósseis,
procura compreender
a vida no passado da
Terra e o seu
desenvolvimento ao
longo do tempo
geológico.
O termo paleontologia é
originado das palavras
gregas: palaios= antigo;
ontos= ser; logos= estudo.
Princípios básicos da Paleontologia 
O que é Paleontologia?
Paleontologia 
X 
Arqueologia
Fóssil como Patrimônio da Humanidade
PALEONTOLOGIA X ARQUEOLOGIA
PALEONTOLOGIA é a ciência que se estuda a vida no
passado da Terra e todo seu desenvolvimento ao
longo do tempo geológico. O cientista responsável
pelos estudos dessa ciência é o Paleontólogo. Um
sítio de escavação na Paleontologia é chamado de
sítio paleontológico ou sítio fossilífero.
ARQUEOLOGIA é a ciência que estuda as culturas e os
modos de vida do passado humano. Ela
estuda sociedades extintas e os seus restos
materiais, assim como as intervenções do homem no
seu meio ambiente ao longo do tempo e evolução das
sociedades. O cientista responsável por esses
estudos é o Arqueólogo. Um sítio de escavação na
Arqueologia é chamado de sítio arqueológico.
Fóssil como Patrimônio da Humanidade
Fósseis são restos ou
vestígios de organismos
que viveram a mais de
10.000 anos, e ficaram
preservados nas rochas,
âmbar ou gelo.
O termo fóssil originou-
se do termo latino
fossilis = extraído da
terra.
Princípios básicos da Paleontologia 
Restos são a preservação direta de parte do corpo do
organismo.
Princípios básicos da Paleontologia 
Vestígios são a preservação de evidências indiretas, como a
impressão ou molde da superfície de um organismo, ou o
resultado de sua atividade, icnofósseis.
Princípios básicos da Paleontologia 
Princípios básicos da Paleontologia 
PALEONTOLOGIA
PALEOBOTÂNICA
PALEOINVERTEBRADOS
Divisões da Paleontologia
PALEOVERTEBRADOS
MICROPALEONTOLOGIA
PALEOICNOLOGIA
MACROFÓSSEIS
VESTÍGIOS
 Paleobotânica
Divisões da Paleontologia 
 Paleoinvertebrados
Divisões da Paleontologia 
 Paleovertebrados
Divisões da Paleontologia 
Micropaleontologia
Divisões da Paleontologia 
 Paleoicnologia
Divisões da Paleontologia 
 Paleobotânica
 Paleoinvertebrados
 Paleovertebrados
Microinvertebrados
 Paleoicnologia
 Paleoecologia
 Tafonomia
 Sistemática
Divisões da Paleontologia 
Como se formam os fósseis?
Resultado da ação de processos físicos, químicos e biológicos 
atuantes no ambiente de deposição.
Fatores que favoreçam a fossilização:
• Soterramento rápido;
• Ausência de decomposição bacteriológica;
• Composição química e estrutural do esqueleto;
• Modo de vida do organismo;
• Condições químicas do meio.
Biologia Geologia
Subsídio para o 
estudo dos 
fósseis.
Utiliza os fósseis 
como ferramenta 
para datação e 
ordenação das 
sequências 
sedimentares.
Paleontologia
 Dados para o 
conhecimento da evolução 
biológica dos seres vivos 
através do tempo;
 Reconstituição 
paleoambiental;
 Reconstituição da 
história geológica da terra.
Princípios básicos da Paleontologia 
Princípios básicos da Paleontologia 
• Paleobigeografia
• Datação relativa
Paleontologia = Biologia + Geologia
Princípios básicos da Paleontologia: Histórico
Naturalistas passaram a aplicar os 
princípios de Steno e de Hutton
1. George Cuvier (1769-1832): catastrofismo
2. William Smith (1769-1839): Sucessão faunística = Superposição de Camadas
3. Charles Lyell (1797-1875): uniformitarismo = Atualismo taxômico
4. Charles Darwin (1809-1882): Evolução das espécies 
Nicolau Steno (1638-1686) estabeleceu três princípios para a 
geologia de processos e eventos:
Princípio da Superposição de camadas: em uma sequência de estratos, 
cada camada depositada sobre a outra é mais nova.
Mais nova
E Mais antiga que D
F Mais antiga que E
Princípios básicos da Paleontologia: Histórico
Princípio da Horizontalidade Original: camadas sedimentares são 
depositadas geralmente de forma horizontal. Sequências dobradas ou 
muito inclinadas devem ter sofrido esforços tectônicos.
Princípios da geologia
Princípio da Continuidade Lateral: um estrato tem sempre a mesma 
idade ao longo de sua extensão.
Princípios da geologia
• James Hutton (1726-1797)
As leis da natureza do passado não 
haviam variado e os registros geológicos 
antigos podem ser interpretados, a 
partir da análise de processos de 
deposição, sedimentação, estruturas.
“ O presente é a chave do passado”
TEORIA DO UNIFORMITARISMO
Princípios básicos da Paleontologia: Histórico
1. Barão George Cuvier (1761-1832);
CATASTROFISMO
O registro fóssil é resultado de sucessivas 
cataclismas globais, cada qual seguida pela 
recriação de nova fauna e flora. 
Princípios básicos da Paleontologia: Histórico
• Pai da anatomia comparada e da 
Paleontologia (gênios do séc. XVIII)
• Provou que os fósseis são restos de organismos extintos;
• Correlação fossilíferas.
2. William Smith (1769-1839);
PRINCÍPIO DA SUCESSÃO FAUNÍSTICA (1793)
Grupos de fósseis ocorrem em ordem determinada e invariável,
Sendo possível determinar a idade relativa entre camadas.
Princípios básicos da Paleontologia: Histórico
Primeiro a reconhecero conteúdo fossilífero de camadas, em 
mesmo tipo de rocha, variando sistematicamente das mais antigas 
para as mais jovens.
Princípios básicos da Paleontologia: Histórico
3. Charles Lyell (1797-1875);
• Influenciou Darwin com o livro Princípios da Geologia, apresenta o 
Uniformitarismo como o passado igual ao presente em gênero e 
intensidade dos processo.
Defensor do Uniformitarismo (J. Hutton)
“O presente é a chave do passado.”
Princípios básicos da Paleontologia: Histórico
4. Charles Darwin (1809-1882);
A diversidade do registro fossilífero era 
resultado da interação entre os seres e o meio 
ambiente, com sobrevivência das formas mais 
bem adaptadas. 
Evolução das espécies
Princípios básicos da Paleontologia: Histórico
Analogia = Morfofuncionalidade dos órgãos
• Características morfológicas de um fóssil podem ser comparadas 
com as de uma espécie atual, cuja forma é mais parecida. 
Feições morfológicas = caráter adaptativo
• Dentes cônicos e pontiagudos = perfurar e agarrar a presa;
• Dentes transversalmente alargados, coroa baixa = esmagar, triturar
Princípios básicos da Paleontologia: Histórico
Princípio da Superposição Faunística
Cuvier: a superposição faunística era produto de extinções 
catastróficas, na qual a fauna extinta era substituída por uma fauna 
diferente mais adaptada.
A vida evolui de modo 
unidirecional e irreversível.
O TEMPO GEOLÓGICO E 
A EVOLUÇÃO DA VIDA
O REGISTRO GRAVADO NAS 
ROCHAS
Coluna ou Escala de tempo Geológico = 
Tabela Estratigráfica Internacional 
Principais eventos geológicos e 
biológicos registrados nas rochas.
O início da sua construção foi no século 
XIX, com refinamentos iniciados desde 
1945.
Escala de Tempo Geológico
Intervalos de tempo variáveis:
UNIDADES 
CRONOESTRATIGRÁFICAS
UNIDADES 
GEOCRONOLÓGICAS
Cronoestratigrafia Geocronologia
Eonotema Éon
Eratema Era
Sistema Período
Série Época
Andar Idade
DATAÇÃO 
RELATIVA
DATAÇÃO 
ABSOLUTA
“Baseia-se na desintegração 
radioativa (“meia-vida”) de 
determinados elementos químicos 
instáveis”.
• Éon – maiores mudanças físicas e 
biológicas passadas pela terra.
FA
N
ER
O
ZO
IC
O
• Eras – mudanças ambientais e 
extinções.
Escala de Tempo Geológico
Escala de Tempo Geológico
• Períodos, Épocas e Idades – eventos 
de menor intensidade, delimitados por 
relações fossilíferas ou 
biestratigráficas.
Para que haja padronização, uma unidade geocronológica é
definida a partir de uma sequência de rocha que melhor represente
o intervalo de tempo da história da Terra;
• Recebe o nome de seção-tipo (ou estratotipo);
• A seção-tipo é referência = comparada com outras rochas (da
mesma e idade) em várias partes do mundo;
• A área geográfica estabelecida chama-se de área-tipo.
Como se define o intervalo de tempo? Como é atribuído o nome desse 
intervalo?
• As localidades-tipo
dos sistemas 
geológicos; 
• Estabelecidas na 
Europa. 
SISTEMA 
GEOLÓGICO
ORIGEM DO NOME
Quaternário Camadas muito jovens, inconsolidadas, depositadas acima
do Terciário. Descrito na França. Seu limite inferior está
sendo atualmente revisado.
Terciário 
(atualmente em 
desuso)
Termo cunhado por Arduíno em 1760 na Itália, para
classificar as rochas pouco consolidadas.
Cretáceo A partir da palavra latina para giz (calcáreo) da Bacia de
Paris, França
Jurássico Montanhas de Jura, norte da Suiça
Triássico A partir do termo Trias, e em referência de três litologias
marcantes (arenitos vermelhos, calcários e evaporitos),
descrito no sul da Alemanha
Permiano Por causa da grande espessura de calcários fossilíferos na
Província de Perm, Rússia
Carbonífero Devido a quantidade de carvão, dos depósitos do centro-
norte da Inglaterra.
Devoniano Derivado do Condado de Devonshire, sul da Inglaterra
Siluriano
Ordoviciano A partir dos nomes das antigas tribos Cabrians, Ordovicians
e Silurians do País de Gales - Inglaterra.
Cambriano
Hadeano Arqueano Proterozóico Fanerozóico
Hadeano 4,6-4,0 Ba
Pouco registro de rocha
Abundante queda de meteoros
Primeiros oceanos
Arqueano 4,0-2,5 Ba
Proterozóico 2,5-Ba-545 Ma
Inicio da vida eucarionte e macroscópica, (2,5 Ba) 
Atmosfera com O2 a partir da fotossíntese de 
cianobactérias.
Fanerozoico 545 Ma-Presente
Vida abundante e diversificada, reprodução sexuada.
Paleontologia no Brasil
• Na primeira metade do século XIX, notícias sobre fósseis
brasileiros eram raros (ossadas de mamíferos quaternários)
encontradas em escavações para poços;
• Uma carta de João Sylva Feijoo, de dezembro de 1800, relata o
encontro de peixes fósseis da Bacia do Araripe, os quais se
encontram no Museu da Academia de Ciências de Lisboa.
• Primeiros trabalhos significativos estão em relatórios de viagens
de cientistas e naturalistas europeus Johann Baptist e Carl
Friedrich, George Gardner e Louis Agassiz.
Paleontologia no Brasil
• O dinamarquês Peter Lund, tido como o
pai da paleontologia brasileira, por ter
se radicado no Brasil se dedicando a
estudos com a megafauna pleistocênica
de cavernas calcárias de Minas Gerais.
• Publicou entre 1836 e 1844 mais de 30
trabalhos descrevendo mais de 100
espécies e organizou uma vasta coleção
de fósseis.
Paleontologia no Brasil
• Comissão geológica do império criada em 1875 (no Rio de Janeiro), foi a
primeira instituição com caráter geológico. Charles Frederick Hartt foi
coordenador da equipe que fez por mais de um ano expedições de campo
acumulando material.
• Em 1878 foi extinta, a coleção foi organizada na Seção de Geologia e
Mineralogia do Museu Nacional, sob direção de Orville Derby (1879).
• Pesquisadores importantes nesse período:
John M. Clarke (1896 e 1899) sobre invertebrados paleozoicos da Amazônia;
Charles A. White (1887) fósseis cretáceos e terciários das Bacias Pernambuco-
Paraíba, Sergipe-Alagoas e do Pará.
Paleontologia no Brasil
• Museu Nacional criado em 1818, por D. João VI (Museu Real) criado com o
objetivo de propagar conhecimentos e estudos em ciências naturais do brasil.
Apenas no final do século XIX passou a ser importante para a Geociências.
• Comissão de Minas e Carvão do Brasil criado em 1904, criado pelo governo
federal com o objetivo de pesquisar os depósitos de carvão mineral do país,
White foi o responsável publicando em 1908 um extenso relatório.
• Serviço Geológico e Mineralógico do Brasil criado em 1907, possibilitou a
realização de muitas expedições no Brasil, com coleta de vasto material
fossilífero, resultando em inúmeros trabalhos publicados em boletins.
• Em 1934 transformou-se no Departamento Nacional da Produção Mineral
(DNPM), existia uma Seção de Paleontologia.
Paleontologia no Brasil
• Paleontólogos importantes:
 Paulo Erichsen de Oliveira – invertebrados fósseis;
 Llewellyn Ivor Price – répteis cretáceos;
 Rubens da Silva Santos – Peixes fósseis;
 Friedrich Wilhelm Sommer – microfósseis;
 Wilhelm Kegel – invertebrados fósseis/ paleontologia e estratigrafia da Bacia
do Parnaíba;
 Karl Beurlen (1950 a 1981) – invertebrados fósseis brasileiros; geologia e
paleontologia das bacias do Nordeste: Professor da Escola de Geologia do
Recife (UFPE).
 Carlota J. Maury – Fósseis Terciários do Brasil (1924); Cretáceo da Paraíba
(1930), Cretáceo de Sergipe (1936), publicados foras do Brasil, com remessa
de fósseis para o exterior.
Llewellyn Ivor Price
Karl Beurlen
Carlota J. Maury
Paleontologia no Brasil
Centros de Pesquisas Paleontológicos
Museu Paraence Emílio Goeldi – 1889, Belém;
 Instituto Histórico e Geográfico – São Paulo;
 Escolas de geologia – São Paulo, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Ewcif e
Ouro Preto.
 Petrobras
Criada em 1953, priorizandopesquisas de combustíveis fósseis em áreas
continentais das bacias sedimentares. Iniciou-se com especialistas estrangeiros
na área da micropaleontologia, integrando pesquisadores brasileiros regionais
com o passar do tempo e com a criação de laboratórios regionais.
Síntese da aula
Definições: Paleontologia, fósseis (diferença de restos e vestígios).
Divisões da Paleontologia – paleobotânica, paleoinvertebrados, 
paleovertebrados, microfósseis e icnologia (definição e objeto de estudo).
Subáreas dentro das divisões – Paleoecologia, Tafonomia e Sistemática.
Importância da Paleontologia.
Ciências integradoras da paleontologia = biologia + geologia
Princípios básicos da Paleontologia/geologia = atualismo taxonômico, 
sucessão faunística, correlação de camadas, analogia morfofuncional.
Síntese da aula
Princípios da geologia (Nicolal Steno): Superposições de camadas; 
Horizontalidade original e Continuidade lateral.
Composição da Escala de tempo geológico: unidades geocronológicas que 
são definidas a partir de mudanças físicas e biológicas.
Éons > Eras > Períodos Épocas Idades.
Características gerais bióticas e abióticas dos Éons, e características 
bióticas das Eras e Períodos.

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