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Referências Aulas Nelvio ver 12DEZ16

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO
MESTRADO EM DESENVOLVIMENTO REGIONAL DA AMAZÔNIA
DISCIPLINA: FORMAÇÃO SOCIOECONÔMICA DA AMAZÔNIA
PROF. DR. NELVIO PAULO DUTRA SANTOS
MESTRANDA: KELLY SINDEAUX DE MAGALHÃES
Resumo
O Presente trabalho tem por objetivo resumir o processo de formação socioeconômica da Amazônia, a partir das políticas de ocupação desde o período colonial até a atualidade, destacando-se a problemática ambiental e os grandes projetos para a Amazônia. Refletir sobre a situação econômico-social do país e da região amazônica, visando novas concepções e melhores formas de inserção do desenvolvimento regional e local na atual conjuntura de globalização econômica, parte integrante da disciplina de Formação Socioeconômica da Amazônia.
Formação Socioeconômica da Amazônia 
Em atenção a em artigo de BECKERMAN (1991), estudos realizados por Daniel Gross onde cita a “Hipótese da Limitação Proteica”, que as populações indígenas da Amazônia manifestavam-se pequenas e altamente dispersas em decorrência da falta de proteína animal no meio em que viviam. 
Gross era partidário da hipótese de que a população amazônica havia atingido equilíbrio quanto a sua distribuição e abundancia em tempos pré-colombianos, ou seja, a distribuição e abundancia da população amazônica estavam em um estagio considerável em 1492.
	
Mapa Brasil 1512
	
Mapa Brasil 1512
	
Mapa Brasil 1612
	
Mapa Brasil 1821
Fonte: https://pt.wikipedia.org - adaptado pela autora.
Conselho ultramarino
O Conselho Ultramarino foi um órgão criado em 1642, em Lisboa, e regulamentado pelo Regimento de 14 de julho de 1642, porém ainda em 1621 a coroa portuguesa instituía uma unidade administrativa separada do Brasil, e ligada diretamente a Lisboa, onde constituía toda Amazônia Portuguesa, até meados do Século XVIII, o Ceará e o Piaui. 
O conselho Ultramarino foi instalado em 2 de dezembro de 1643, ele era presidido por D. Jorge de Mascarenhas, marquês de Montalvão e antigo vice-rei do Brasil.
O Regimento das Missões
Com a política pombalina as missões passam à condição de vilas com a denominação de cidades portuguesas. 
A transformação das aldeias e missões em vilas por ordem de Mendonça Furtado, consistiu na mudança de nome, substituindo-se os nomes indígenas pelo de cidades portuguesas. Sebastião José de Carvalho, o Marquês de Pombal, foi o encarregado pelo governo colonial por reformas como: a execução do tratado de limites (1750); o estabelecimento da Companhia Geral do Comércio do Grão Pará; o estímulo a agricultura de exportação (1755); a declaração da liberdade dos indígenas; o estímulo à miscegenação entre índios e portugueses; a expulsão dos jesuítas e de outras ordens religiosas e a introdução de escravos africanos para servir de mão de obra. 
É o momento da criação de novas unidades administrativas (em 1755 é criada a Capitania de São José do Rio Negro, tendo Barcelos como capital) e a incorporação das capitanias privadas A Amazônia Brasileira: Formação histórico-territorial e perspectivas para o século XXI, pp. 107 - 121 111 à Coroa. A transformação das antigas missões em vilas foi somente formal, porque de fato o que ocorreu foi a desestruturação da organização produtiva dos religiosos. 
Em consequência, se verificou o esvaziamento populacional dos núcleos do vale do rio Amazonas e a permanência de uma população residual que subsistia por uma associação de economia de subsistência com a “economia natural” local. As iniciativas pombalinas só tiveram êxito no que se refere ao estímulo à agricultura de exportação, principalmente a do cacau. No entanto, se comparado ao Nordeste e Sudeste, o êxito foi modesto.
O Estado do Grão-Pará no período Pombiano obtivera ganhos em seus limites territoriais propriamente no norte que no sul, com a perspectiva de tirar a Amazônia de sua estagnação econômica, com medidas articuladas tais como a formação da Companhia Geral de Comercio do Maranhão e Grão-Pará, para comercialização de produtos amazônicos, e introdução sistêmica de escravos africanos na colônia, dando fim a escravidão indígena, e retirada dos missionários dos aldeamentos indígenas, seguindo da expulsão dos jesuítas. 
Drogas do Sertão 
O Extrativismo nos primeiros tempos da colonização do Maranhão e Grão-Pará, a partir da segunda década do século XVII, foi tentado o sistema de plantation, de modo análogo aos das outras Capitanias do Brasil. Primeiramente a produção foi de açúcar e tabaco. Ficando a agricultura confinada ao Maranhão e as áreas mais próximas ao delta do amazonas (c. Prado 1948: 208 e segs). O inicio da atividade extrativista no vale Amazônico, que requeria um investimento muito menor de capital e cujos produtos atingiram bons preços no mercado contribuindo para a não expansão da agricultura.
 Os produtos obtidos com a extração denominavam “Drogas do Sertão”, onde variava em uma gama de frutos e raízes silvestres, principalmente cacau, baunilha, salsaparrilha, urucu, cravo, andiroba, almíscar, âmbar, gengibre e piaçava.
Considerando a mão-de-obra indígena no período Pré-pombiano esteve dividida em duas categorias distintas: escravizados e livres, que a legislação delineava seriam escravos legítimos os índios aprisionados em guerra justa, e aqueles obtidos através de resgaste.
A guerra justa vem do conceito teológico jurídico enraizado no direito de guerra medieval. 
O Grão–Pará na segunda Metade do Século XVIII e começos do século XIX
Segundo FARAGE (1988), entre aqueles que optaram romper as dificuldades metodológicas s e teóricas que emperravam o desenvolvimento da Etna-história e se empenha em desvendar a dinâmica entre evento e estrutura: utilizando dados de época melhor documentados e mesmo fontes atuais, a sua análise faz.
Na primeira metade do século XIX, a borracha não era o gênero principal da produção amazônica como aconteceu no final desse século, ficava no início atrás do fumo, cacau e couro.
No decorrer da colonização surgiu um ideal da conquista politico econômica, a insatisfação nos altos impostos da Coroa Portuguesa, e a tentativa da recolonizarão do Brasil, com seu interesse na região do norte do Brasil, deu-se então a independência do Brasil em 7 de setembro de 1822.
Na província do Grão-Pará, em janeiro de 1835 a 1840, ocorreu um revolta social intitulada Cabanagem, o cenário era marcado por pobreza extrema, fome e doenças, sendo um dos conflitos já ocorridos na historia do pais com um saldo de mortos exorbitantes.
No final do século XVIII e início do século XIX A economia amazônica, altamente dependente do comércio exterior, experimentou um ligeiro avanço, segundo Santos (1979) “O estímulo externo atuou principalmente sobre a atividade extrativa de borracha, e com tal violência que os demais setores da economia não puderam com ela competir na disputa dos fatores de produção. A oferta de mão-de-obra tardou a ampliar-se, de modo que a força de trabalho foi-se transferindo rapidamente para a produção extrativa, ressentindo-se até mesmo a agricultura de subsistência. Os capitais concentraram-se fortemente na comercialização ou na produção do principal produto extrativo, a borracha”. (p. 41-42)
Ficaria desta forma caracterizado o financiamento econômico produtivo da população dos trabalhadores rurais o AVIAMENTO (crédito), como a principal forma econômica.
A Borracha parece ter o mais importante papel econômico para a monarquia, presume-se que tais empregos da borracha detêm do século VI d.C. Em sua segunda viagem à América (1943-1496), Cristovão Colombo veio a conhecer outras utilização da borracha, pelos indígenas do Haiti: o jogo da bola.
 Em 1922 surgiu a primeira indústria americana de borracha, e em 1941, iniciou a fabricação de artigos de borracha vulcanizada, que se fez a borracha um negócio confiável. E em 1844, patenteou a invenção nos EUA” 
 “Na Inglaterra, a importação passou de 23 toneladas em 1830 a 68 em 1845, 209 em 1850 e 1818 em 1855. Nos EUA, em 1850 a borrachaimportada já atingia 1000 toneladas, e em 1865 subiu a 3000”.
Abertura do rio amazonas a navegação internacional
Em 07 de dezembro de 1866, foi oficializada a abertura dos portos, porem somente um ano depois, foi efetivamente realizada.
Introdução da navegação a vapor
Portugal aparentemente se dava tão pouca conta do potencial econômico e mercantil contido na goma elástica [...] a partir de 1820, a Amazônia passou a exportar para os EUA calçados de borracha, que em resposta rápida que a Amazônia iria oferecer à procura mundial só se tornou possível em virtude da introdução do NAVIO A VAPOR em 1853.
Em 1850, Teixeira de Macedo, representante do Brasil em Washington, denunciara secretamente ao Ministro das Relações exteriores a ameaça que se avolumava nos EUA à soberania sobre o Rio Amazonas, o imperialismo das grandes potências destroçava impiedosamente qual quer obstáculos que se opusessem aos seus interesses econômicos.
Os EUA criticaram o governo brasileiro por causa de ele implantar a dita “política chinesa” das portas fechadas para aqueles que vinha trazer a civilização.
 “O que dominou o espírito do Governo foi a apreensão política relativamente a uma investida externa. Daí a idéia de monopolizar a navegação do amazonas, entregando-a, conforme a ideologia da época, a um grupo privado” p. 55.
O processo de Urbanização da Amazônia se da urbanização de Manaus ocorreu na primeira fase áurea do período da Borracha, que proporcionou na Amazônia um grande acumulo de capital, que podemos exemplificar a construção de grandes obras como Teatro da Paz, em Belém, e o Teatro Amazonas, em Manaus, e a construção de alguns palacetes para residência das famílias enriquecidas e porto do de Manaus.
Urbanização de Belém
Já a urbanização de Belém também foi um fruto da época áurea da seringa, entre os anos de 1850 a 1870, houve circunstancialmente uma extração da borracha nos arredores de Belém e ilhas, já que na província já tinha sido ocupada e já não se tornavam tão produtivas, fato ao método destruídos do trabalho de coleta.
Ainda em 1912, sanciona-se a lei 2.543-A, onde em reunião Toledo apresentou seu plano plurissetorial, mais conhecido com plano de defesa da borracha.
 Em 07/04 do ano seguinte baixou o Decreto 9.521, um diploma com 114 artigos, e um anexo sobre o vencimento do pessoal da Superintendência da Defesa da Borracha, e uma relação de materiais e utensílios isentos de impostos de importação.
Segundo Texto do Bahiana, o processo de inserção da região norte no conjunto do Território Nacional, foi viabilizado no processo de expansão capitalista do país, com marco temporal vai do ano de 1920, ai que se coloca o impasse motivado pelas seringas brasileiras, no mercado mundial da borracha era monopolizado pelos ingleses e holandeses que plantavam no sudeste asiático.
A implantação do Plano Stevenson pelos ingleses, em 1922, elevou o preço da borracha através de um mecanismo de controle de estoques. 
Fazendo da indústria automobilística norte-americana competitiva, neste caso exemplificamos a Cia. Ford esta reação veio ao encontro dos planos de Henry Ford de promover o controle de todos os insumos necessários para sua indústria, que ficou conhecido com o segundo grande período da Borracha.
De 1920 a 1940, ocorre uma estagnação regional e a tentativa de diversificação das atividades na região ocorreu também uma estagnação econômica na tentativa de uma diversificação 
Depois de 1840, a produção agrícola extrativista era exclusivamente o cacau, em virtude do abandono agrícola causado pela extração da borracha, que ate então era mais economicamente mais vantajoso, fazendo que a extração se expanda pra o oeste, da província do Grão-Pará, direção do Xingu e o Tapajós, onde novos seringais havia sido descobertos, denominando-se desta forma “marcha para o oeste”.
Ocorreram inúmeros incentivos publico que buscaram êxito na estagnação econômica da região, que foram no setor de heveicultura, com incentivos fiscais na produção e criação da Superintendência da Defesa da Borracha; no setor industrial, consistindo na fundação de indústrias de beneficiamento e de artefatos de borracha; no setor imigratório, fomentar a vinda de imigrantes e ajudar no estabelecimento na região; saúde, criar 9 hospitais com capacidade de 100 leitos cada, nas cidades de Boa Vista do Rio Branco, São Gabriel do rio Negro, Tefé (fonte boa no Solimões), São Felipe (no rio Juruá), Boca do Acre (Rio Purus), e na confluência do rio Arinos e Juruema (Alto Tapajós) e em Conceição do Araguaia (Monte Negro do Amapá); no setor dos transporte, construção de estadas de ferro, de penetração para a exploração dos seringais; na produção alimentar, com arrendamento das chamadas Fazendas Nacionais, no território do Rio Branco, hoje Estado de Roraima, as Fazendas de São Marcos e São Bento e no setor pesqueiro, criação do Plano de promoção a instalação de companhias pesqueiras para cultura e industrialização do pescado em larga escala, em Belém e Manaus. 
Em 1934, cria-se o primeiro código florestal, através do Decreto no 23.793, de 23 de janeiro de 1934 (por Getúlio Vargas), mais tarde revogado pela Lei 4.771(por H. Castello Branco), de 1965, e também revogado pela Lei Nº 12.651, de 25 de maio de 2012 (por Dilma Rousseff).
O primeiro código florestal brasileiro foi instituído no ano de 1934 e determinava a preservação de ¾ da mata nativa de um imóvel rural. 
Trinta anos depois aconteceu a criação do código que esteve em vigor até os dias de hoje, que definiu a proteção da Área de Preservação Permanente (APP) e a criação de uma reserva legal de 50% na Amazônia e 20% no restante do país.
O terceiro grande período de expansão da borracha ocorreu na década de 1940 e ficou conhecido como “A Batalha da Borracha”, que se iniciou em 1942, com a assinatura dos Acordos de Washington. Criação de Órgãos de apoio a matérias-primas (BCB)
A criação dos Territórios federais vinha sido discutidas deste a Constituinte de 1824, porem somente em Constituição de 1889, art. 88 Título V, Disposições Gerais, cria-se o Território do Acre, esta área foi incorporada ao Brasil, através do Tratado de Petrópolis, em 1903, e foi transformado em Território Federal pela Lei n° 1.181, de 24 de fevereiro de 1904, A partir de então, novos rumos para a organização territorial brasileira estava traçados.
Territórios Federais foram implantados sob a ideologia da defesa nacional, em época de guerra, com Fernando de Noronha (arquipélago desmembrado do estado de Pernambuco), Amapá, o Rio Branco (hoje constitui no Estado de Roraima), no Guaporé (atualmente é conhecido como Estado de Rondônia), de Ponta Porã e o Iguaçu.
Na constituição de 1946, o art., 3°, atribui uma lei especial essa mudança ou subdividir em novos territórios, ou então o seu retorno aos Estados dos quais foram desmembrados ( a exemplo do que ocorreu com Ponta Porã e Iguaçu, de acordo com o art. 8" do Ato das disposições Gerais) Sob influência desta orientação. o Acre transformou-se em Estado através da Lei N" 4.0711, de 15 de junho de 1962.
E Roraima foi elevado a estado com a constituição de 1988.
A Natureza Jurídica dos Territórios Federais não são entidades federativas, são autarquias territoriais integrantes da União (art. 18, § 2º), sem autonomia política, contudo os Territórios Federais podem ser subdivididos em Municípios (art. 33, § 1º). 
A Superintendência do Plano de Valorização Econômica da Amazônia (SPVEA), criada por Getúlio Vargas em 1953, tinha por objetivo o desenvolvimento da região amazônica. A SPVEA, que era diretamente subordinada à Presidência da Republica, teve sua sede oficialmente instalada em Belém, em 21 de setembro de 1953, tendo como primeiro superintendente Arthur César Ferreira Reis. Posteriormente foi substituída pela Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (SUDAM), criado através da Lei nº 5.173, de 27 de outubro de 1966.
A SPVEA em sua fundação os nove estados e territórios federais: Pará, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Goiás, Território do Acre, Territóriodo Amapá, Território do Rio Branco (Roraima) e Território do Guaporé (Rondônia).
Com a Constituição Federal de 18 de Setembro de 1946, em seu Art 199 - Na execução do plano de valorização econômica da Amazônia, a União aplicará, durante, pelo menos, vinte anos consecutivos, quantia não inferior a três por cento da sua renda tributária. E os Estados e os Territórios daquela região, bem como os respectivos Municípios, reservarão para o mesmo fim, anualmente, três por cento das suas rendas tributárias. Os recursos de que trata este parágrafo serão aplicados por intermédio do Governo federal.
A Década de 1970 culmina num impasse, expansão da fronteira e ou depredação dos recursos naturais.
Segundo (BECKER 1998), A rapidez das transformações e a centralização da informação e da decisão no regime militar que vingou por vinte anos (1964-1985), dificultaram, contudo, o conhecimento objetivo dos fatos, favorecendo representações simplificadoras sobre a Amazônia. Tendo consequência da complexidade dos processos em curso e de que nossa verdade e apenas uma interpretação significativa para nosso tempo.
Uma Fronteira gigantesca no limiar do século XIX, com regiões com entidades autônomas, exercendo um papel diferenciado no conjunto da sociedade e do espaço nacional.
O Brasil possui 63,4% da Amazônia sul-americana, e a Amazônia Brasileira correspondente a mais de metade do território Nacional, seu espaço historicamente torna-se historicamente torna-se atraente e ao mesmo tempo inacessível.
O governo passa a viabilizar e subsidiar a ocupação de terras a frente da expansão pioneira. Para tanto numa poderosa estratégia, ele programa e impõe uma malha de duplo controle, técnico-politico, sobre o espaço preexistente. 
A problemática ambiental: A Amazônia no século XXI, novas formas de Desenvolvimento.
Na Década de 1970 - os séculos de XVII e XVIII, a Amazônia tinha como base econômica o desenvolvimento através do extrativismo, que consequentemente ajudou o crescimento populacional através das missões religiosas consequentemente lusitanizaçao-aldeis e vilas.
Comerciantes portugueses de Belém não era favor da separação do reino
Brasil começou a fazer empréstimos, com a família Rostichild
Banco ingleses tinha interesse no brasil por sua riqueza.
O governo brasileiro suspeitava dos investimentos estrangeiros, especialmente na Amazônia, e oferecia pouca ajuda. Ford ainda tentou realocar as plantações em Belterra, mais para o norte, onde as condições para a seringueira eram melhores, mas, a partir de 1945, novas tecnologias permitiam fabricar pneus a partir de derivados de petróleo, o que tornou o empreendimento um total desastre, causando prejuízos de mais de vinte milhões de dólares.
Nessa perspectiva, a problemática das ligações rodoviárias surge com força no discurso de Mattos (1980, p. 147-148): 
Durante 200 anos tentamos a conquista do nosso interior e particularmente da imensa Bacia Amazônica apoiados em estratégia essencialmente fluvial. Fracassamos porque a navegação fluvial é caprichosa; não nos leva onde queremos; a navegação dos rios amazônicos sofre a influência das estações de águas altas e águas baixas; há inúmeras quedas e cachoeiras que interrompem a navegação da maioria dos cursos d´água. Mudamos de estratégia nos anos 50 e começamos a implantá-la nos anos 60. A nova tentativa seria a conquista do Planalto Central, onde se encontra o divortium aquarium entre as três maiores bacias brasileiras – do Prata, do Amazonas e do São Francisco; montados nesse divisor (instalação de Brasília), tentamos baixar à planície amazônica pelos grandes espigões que separam as águas dos afluentes da margem sul do ‘grande rio’. E assim o fizemos, descemos pelo divisor que separa o Tocantins do Araguaia para alcançar Belém na foz do Amazonas. Baixamos pelo espigão que separa o Xingu do Tapajós, até Santarém, no baixo Amazonas. Baixamos pelo espigão separador das bacias do Madeira e do Tapajós para chegar a Manaus, no médio Amazonas. Aí está a ossatura da nossa estratégia de conquista da Amazônia. O êxito desse empreendimento animou-nos. Depois veio a grande transversal, cortando espigões de leste a oeste, e ligando entre si as artérias longitudinais que seguiram esses divisores – a Transamazônica”.
O Primeiro Plano Nacional de Desenvolvimento - (1972 1974), que foi indiciado em 1964, com intuito de manter o estado afastado das atividades econômicas internas, e ficou estrategicamente subdividido primeiramente no planejamento onde o Plano de Metas (1956-1961) Plano Trienal de Desenvolvimento Econômico e Social (1963-1965); Programa de Ação Econômica do Governo (1964-1966); Programa Estratégico de Desenvolvimento (1967-1970).
O principal objetivo do PND era preparar a infraestrutura necessária para o desenvolvimento do Brasil nas décadas seguintes, com ênfase em setores como transportes e telecomunicações, além de prever investimentos em ciência e tecnologia e a expansão das indústrias naval, siderúrgica e petroquímica. Para isso, articulava empresas estatais, bancos oficiais e outras instituições públicas na elaboração de políticas setoriais. Assim, segundo economistas como Roberto Campos, o período ficou marcado como o ponto alto da intervenção do Estado na economia brasileira.
	O II Plano Nacional de Desenvolvimento, também chamado II PND (1975-1979), por determinação constitucional havia uma obrigação de todo novo governo lançar um plano nacional de desenvolvimento (podemos fazer uma analogia com o nosso atual Plano Plurianual PPA), foi um plano econômico brasileiro, lançado no final de 1974. Foi instituído durante o governo do general Ernesto Geisel e tinha como finalidade estimular a produção de insumos básicos, bens de capital, alimentos e energia.
O II PND acabou sendo o mais relevante e conhecido, foi uma resposta à crise econômica decorrente do primeiro choque do petróleo, no fim do chamado "milagre econômico brasileiro", período de 6 anos consecutivos com taxas de crescimento superiores a 10% ao ano. Os ministros João Paulo dos Reis Velloso, Mário Henrique Simonsen e Severo Gomes foram os principais arquitetos do plano, extremamente ambicioso, que visava enfrentar os problemas advindos do choque do petróleo e da crise internacional decorrente. Foi o último grande plano econômico do ciclo desenvolvimentista e provavelmente, o mais amplo programa de intervenção estatal na economia do país.
À época da crise do petróleo, o Brasil era altamente dependente do petróleo, principal componente da sua matriz energética. O consumo vinha crescendo a taxas altíssimas, sendo que cerca de 80% do petróleo consumido provinha de importações. Uma das diretrizes propostas pelo PND era a redução da dependência do petróleo árabe, através do investimento em pesquisa, prospecção, exploração e refinamento de petróleo dentro do Brasil, e o investimento em fontes alternativas de energia, como o álcool e a energia nuclear. Em outra frente, o plano buscou dominar todo o ciclo produtivo industrial ao investir pesadamente na produção de insumos básicos e bens de capital.
O sucesso do II PND dependia de grande volume de recursos e de financiamento de longo prazo. Grande parte destes financiamentos foi conseguida com os petrodólares. Outra parte veio das linhas públicas de crédito, oferecidas pelo BNDES (antigo BNDE).
DECRETO Nº 74.607, DE 25 DE SETEMBRO DE 1974 - Dispõe sobre a criação do Programa de Pólos Agropecuárias e Agrominerais da Amazônia (POLAMAZÔNIA).
É criado o Programa de Pólos Agropecuários e Agrominerais da Amazônia (POLAMAZÔNIA), com a finalidade de promover o aproveitamento integrado das potencialidades agropecuárias, agro-industriais, florestais e minerais, em áreas prioritárias da Amazônia.
O Programa terá dotação de recursos, de fontes já existentes, no valor de Cr$2.500.000.000,00 (dois bilhões e quinhentos milhões de cruzeiros), a preço de 1975, a serem constituídos, nos exercícios de 1974 a 1977. 
Em atenção do referido estudo foi demostrado de forma o desenvolvimento econômico da Amazônia anteriormentea sua colonização aos dias atuais. 
Diante desse cenário, fica claro que o Estado brasileiro evoluiu com o passar do do tempo de forma continua, como defendido por Sen (2000), mas principalmente a esperança, pautada na teoria de Hirsch (2009), que o Estado pode, sim, ser permeado por classes menos desfavorecidas, constituindo assim um novo patamar de dinâmica e interação social. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARAMBURU, Mickel. Aviamento, modernidade e pós-modernidade no interior amazônico. Revista Brasileira de Ciências Sociais. ANPOCS, N. 25, p. 82-87, ano 9, jun/1999.
BECKER, K. Bertha ; STENNER, Cláudio. Um futuro para a Amazônia. São Paulo: Oficina de Textos, 2008.
BECKERMAN, Stephen. A Amazônia estava repleta de gente em 1492? Belém: Museu Paraense Emilio Goeldi, 19991 (Coleção Emílie Snethladge), p. 143-157.
CARDOSO, F.H.& MULLER, G. Amazônia: Expansão do Capitalismo. São Paulo: Atica, 1977.
FARAGE, Nadia. Muralhas do Sertão. Os Povos Indígenas no rio Branco e a Civilização. Rio de Janeiro. Paz e Terra, 1988.
IANNI, Octávio. A luta pela terra: história social da terra e da luta pela terra numa área da Amazônia. Petrópolis:Vozes,1978.
PINTO, José Armindo. Garimpagem: contribuição ao desbravamento e à ocupação da Amazônia. In: MATHIS, Armin; REHAAG, Regine (Org.). Conseqüências da garimpagem no âmbito social e ambiental na Amazônia. Belém: BUNTSTIFT/FASE/KATALYZE, 1993. Anais... Seminário Belém: [s.n.], 1992. p. 27-35.
SAMPAIO, Patricia Melo. O fim do Silêncio: Presença Negra na Amazônia. Belém: Editora Açaí; CNPq, 2011.
SANTOS, N.P.D. Politica e o Poder na Amazônia: o Caso de Roraima (1970-2000). Boa Vista, UFRR,2013
SANTOS, Roberto. História econômica da Amazônia (1800-1920). Campinas-São Paulo: Editora Biblioteca Básica de Ciências Sociais, 1979.
VEIGA, José Eli da. Desenvolvimento Sustentável: o desafio do século XXI. Rio de Janeiro: Garamond, 2010.
VELHO, Otávio Guilherme. Capitalismo Autoritário e campesinato no Brasil. Rio de Janeiro: Difel, 1976.
WEINSTEIN, Bárbara. A borracha na Amazônia. Expansão e Decadência 1850-1920. São Paulo:Hucitec, EDUNESP, 1993.

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