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Manual de elaboração de documentos aula 3

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PSICOLOGIA JURÍDICA
Aula 3: Manual de elaboração de documentos 
AULA 3: MANUAL DE ELABORAÇÃO DE DOCUMENTOS 
Psicologia jurídica
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Manual de elaboração de documentos escritos - resolução CFP n.º 007/2003 
Manual de elaboração de documentos decorrentes de 
avaliações psicológicas:
Conceito / finalidade / estrutura 
Validade dos documentos 
Guarda dos documentos.
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1 - DECLARAÇÃO
1.1 - Conceito e Finalidade
É um documento que visa a informar a ocorrência de fatos ou situações objetivas relacionados ao atendimento psicológico, com a finalidade de:
Declarar comparecimentos do atendido;
Declarar o acompanhamento psicológico do atendido;
Informações diversas sobre o enquadre do atendimento (tempo de acompanhamento, dias 
ou horários).
Atenção! Não deve ser feito o registro de sintomas, situações ou estados psicológicos.
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1 - DECLARAÇÃO
1.2 - Estrutura da Declaração
Ser emitida em papel timbrado ou apresentar na subscrição do documento o carimbo, em 
que conste: nome e sobrenome do psicólogo acrescido de sua inscrição profissional (“Nome do Psicólogo / Nº da inscrição”);
A Declaração deve expor: 
 Registro do nome e sobrenome do solicitante;
 Finalidade do documento (comprovação/comparecimento);
 Registro de informações solicitadas em relação ao atendimento (se faz acompanhamento psicológico, em quais dias, qual horário);
 Registro do local e data da expedição da Declaração;
 Assinatura do psicólogo acima da identificação do psicólogo ou do carimbo.
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Modelo I
DECLARAÇÃO
Declaro, para os fins que se fizeram necessários, que o sr. (Nome do Solicitante) faz acompanhamento psicológico no (ambulatório ou consultório), desde janeiro de 2011, sob 
meus cuidados profissionais.
Cidade, dia, mês, ano
Nome completo do psicólogo
Nº de inscrição no CRP
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Modelo II
DECLARAÇÃO
Declaro, para fins de comprovação, que o sr. (Nome do solicitante), está sendo submetido a acompanhamento psicológico, sob meus cuidados profissionais, comparecendo às sessões todas as quintas-feiras, no horário de 17 horas.
Cidade, dia, mês, ano
Nome completo do profissional
Nº de inscrição no CRP
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2 – ATESTADO PSICOLÓGICO – Resolução CFP Nº 015/1996
 Por ser um profissional que atua também na área de saúde e por ser habilitado para diagnosticar condições mentais que incapacitam o paciente para o trabalho e/ou estudos, é atribuição do psicólogo a emissão de atestado psicológico;
 No caso do afastamento para tratamento de saúde ultrapassar a 15 (quinze) dias, o paciente deverá ser encaminhado pela empresa à Perícia da Previdência Social/Junta Médica.
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2 – ATESTADO PSICOLÓGICO – Resolução CFP Nº 015/1996
2.1 - Conceito e Finalidade
É um documento expedido pelo psicólogo, que certifica uma determinada situação ou estado psicológico, tendo como finalidade:
Afirmar como testemunha, por escrito, a informação ou estado psicológico de quem, por requerimento, o solicita, aos fins expressos por este;
Justificar faltas e/ou impedimentos do solicitante, atestando-os como decorrentes do estado psicológico informado;
Solicitar afastamento e/ou dispensa do solicitante, subsidiado na afirmação atestada do fato, em acordo com o disposto na Resolução CFP nº 015/96.
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2 – ATESTADO PSICOLÓGICO – Resolução CFP Nº 015/1996
2.2 - Estrutura do Atestado
A formulação do Atestado deve restringir-se à informação solicitada pelo requerente, contendo expressamente o fato constatado. Embora seja um documento simples, deve cumprir algumas formalidades:
Ser emitido em papel timbrado ou apresentar na subscrição do documento o carimbo, em que conste o nome e sobrenome acrescido de sua inscrição profissional (“Nome do Psicólogo / Nº da inscrição”).
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2 – ATESTADO PSICOLÓGICO – Resolução CFP Nº 015/1996
2.2 - Estrutura do Atestado
O Atestado deve expor: 
Registro do nome e sobrenome do solicitante;
Registro da informação pelo sintoma, situação ou estado psicológico que justifica o atendimento, afastamento ou falta – podendo registrar sob o indicativo do código da Classificação Internacional de Doenças (CID);
Registro do local e data da expedição da Declaração;
Assinatura acima da identificação do psicólogo ou do carimbo.
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2 – ATESTADO PSICOLÓGICO – Resolução CFP Nº 015/1996
2.2 - Estrutura do Atestado
Se a finalidade do Atestado for solicitar afastamento ou dispensa, o registro da informação/pedido deverá estar justificado pelo sintoma, situação ou estado psicológico.
 Os registros deverão estar transcritos de forma corrida, ou seja, separados apenas pela pontuação, sem parágrafos, evitando, com isso, riscos de adulterações. No caso em que seja necessária a utilização de parágrafos, o psicólogo deverá preencher esses espaços com traços.
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Modelo I
ATESTADO
Atesto, para os devidos fins, que o sr. (Nome do solicitante) encontra-se em acompanhamento psicológico para tratar de sintomas compatíveis com CID V.6281 ---
Nome da cidade, dia, mês, ano
Nome do Profissional
Nº de inscrição no CRP
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Modelo II
ATESTADO
Atesto, para fins de comprovação junto a (nome a quem se destina), que o sr. (Nome do Solicitante), apresenta sintomas relativos a angústia, insônia, ansiedade e irritabilidade, necessitando, no momento, de 3 (três) dias de afastamento de suas atividades laborais para acompanhamento ...* (ou para repouso, ou indicar a razão).
Cidade, dia, mês, ano
Nome do psicólogo
Nº de inscrição no CRP
*A finalidade indicará a informação a ser prestada e/ou pedido. Entretanto, a estruturação obedecerá sempre esta configuração de simplicidade, clareza e concisão.
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3 – RELATÓRIO/LAUDO PSICOLÓGICO 
3.1 - Conceito e Finalidade
Apresentação descritiva acerca de situações e/ou condições psicológicas e suas determinações históricas, sociais, políticas e culturais, pesquisadas no processo de avaliação psicológica.
A finalidade será o de apresentar os procedimentos e conclusões gerados pelo processos da avaliação psicológica, relatando sobre o encaminhamento, as intervenções, o diagnóstico, o prognóstico e a evolução do caso, a orientação e sugestão do projeto terapêutico.
Como todo DOCUMENTO, deve ser subsidiado em dados colhidos e analisados, à luz de um instrumental técnico (entrevistas, dinâmicas, testes psicológicos, observação, exame psíquico, intervenção verbal), consubstanciado em referencial técnico-filosófico
e científico adotado pelo psicólogo.
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3 – RELATÓRIO/LAUDO PSICOLÓGICO 
3.1 - Conceito e Finalidade
A finalidade do Relatório Psicológico será sempre a de apresentar resultados e conclusões da avaliação psicológica. Entretanto, em função da petição ou da solicitação do interessado, o Relatório Psicológico poderá destinar-se a finalidades diversas, como: encaminhamento, intervenção, diagnóstico, prognóstico, parecer, orientação, solicitação de acompanhamento psicológico, prorrogação de prazo para acompanhamento psicológico etc. Enfim, a solicitação do requerente é que irá apontar o objetivo último do Relatório Psicológico.
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3 – RELATÓRIO/LAUDO PSICOLÓGICO 
3.2 - Estrutura do Relatório/Laudo
 Independentemente das finalidades a que se destina, o Relatório Psicológico é uma peça de natureza e valor científicos, devendo conter narrativa detalhada e didática, com clareza, precisão e harmonia, tornando-se acessível e compreensível ao destinatário.
 Os termos técnicos devem, portanto, estar acompanhados das explicações e/ou conceituação retiradas dos fundamentos teórico-filosóficos que os sustentam. Independentemente também, da finalidade a que se destina, o Relatório Psicológico deve conter:
 Cabeçalho ou Identificação;
 Introdução ou Histórico;
 Descrição/Desenvolvimento ou Análise;
 Conclusão.
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3 – RELATÓRIO/LAUDO PSICOLÓGICO 
3.2.1. Cabeçalho 
  
É a parte superior da primeira parte do Relatório Psicológico com a finalidade de identificar:
 O autor/relator – quem elabora o Relatório Psicológico;
 O interessado – quem solicita o Relatório Psicológico;
 O assunto/finalidade – qual a razão/finalidade do Relatório Psicológico.
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3 – RELATÓRIO/LAUDO PSICOLÓGICO 
3.2.1. Cabeçalho 
  
 No identificador AUTOR/RELATOR, deverá ser colocado o(s) nome(s) do(s) psicólogo(s) que realizará(ão) a avaliação, com a(s) respectiva(s) inscrição(ões) no Conselho Regional;
 No identificador INTERESSADO, o psicólogo indicará o nome do autor do pedido (se a solicitação foi da Justiça, se foi de empresas, entidades ou do cliente);
 No identificador ASSUNTO, o psicólogo indicará a razão, o motivo do pedido (se para acompanhamento psicológico, prorrogação de prazo para acompanhamento ou outras razões pertinentes a uma avaliação psicológica).
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3 – RELATÓRIO/LAUDO PSICOLÓGICO 
3.2.2. Introdução ou Histórico 
Alguns psicólogos, em seus Relatórios, intitulam essa primeira parte como HISTÓRICO. Ela é destinada à narração histórica e sucinta dos fatos que produziram o pedido do Relatório Psicológico. Inicia-se com as razões do pedido, seguida da descrição do processo ou dos procedimentos utilizados para coletar as informações, contextualizando fatos e pessoas neles envolvidos e a metodologia empregada, possibilitando assim, para quem lê, a compreensão do ocorrido, o que se está analisando, solicitando e/ou questionando.  
	
Portanto, a introdução tratará da narração:
 Dos fatos motivadores do pedido;
 Dos procedimentos e instrumentos utilizados na coleta de dados (número de encontros, pessoas ouvidas, instrumentos utilizados), à luz do referencial teórico-filosófico que os embasa.
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3 – RELATÓRIO/LAUDO PSICOLÓGICO 
3.2.3. Descrição/Desenvolvimento/Análise 
  
É a parte do Relatório na qual o psicólogo faz uma exposição descritiva de forma metódica, objetiva e fiel dos dados colhidos e das situações vividas. Nessa exposição, deve respeitar a fundamentação teórica que sustenta o instrumental técnico utilizado, bem como princípios éticos, como as questões relativas ao sigilo das informações. Somente deve ser relatado o que for necessário para o esclarecimento do caso.
O psicólogo, ainda nessa parte, poderá se valer de citações ou transcrições, visando a reforçar as conclusões de sua análise. Não deve fazer afirmações sem sustentação em fatos e/ou teorias, deve ter linguagem precisa, especialmente quando se referir a dados de natureza subjetiva, expressando-se de maneira clara e exata.
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3 – RELATÓRIO/LAUDO PSICOLÓGICO 
3.2.4. Conclusão 
  
É a parte final, conclusiva, do Relatório Psicológico. Nela, o psicólogo vai espelhar e dar ênfase às evidências encontradas na análise dos dados a partir das referências adotadas, que subsidiaram o resultado a que o psicólogo chegou, sustentando assim a finalidade a que se propôs. 
Escrita logo após a descrição, o psicólogo deve expor o resultado e/ou considerações. Após a narração conclusiva, o Relatório Psicológico é encerrado, com indicação do local, data de emissão, assinatura do psicólogo e sua inscrição no CRP.
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4 – PARECER PSICOLÓGICO 
4.1 - Conceito e Finalidade
É um documento fundamentado e resumido sobre uma questão focal do campo psicológico cujo resultado pode ser indicativo ou conclusivo.
Tem como finalidade apresentar resposta esclarecedora, no campo do conhecimento psicológico, através de uma avaliação especializada, de uma “questão problema”, visando a dirimir dúvidas que estão interferindo na decisão, sendo, portanto, uma resposta a uma consulta, que exige de quem responde competência no assunto.
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4 – PARECER PSICOLÓGICO 
4.2 - Estrutura do Parecer
O psicólogo parecerista deve fazer a análise do problema apresentado, destacando os aspectos relevantes e opinar a respeito, considerando os quesitos apontados e com fundamento em referencial teórico-científico.
O psicólogo deve respondê-los de forma sintética e convincente, não deixando nenhum quesito sem resposta. Quando não houver dados para a resposta ou quando o psicólogo não puder ser categórico, deve-se utilizar a expressão “sem elementos de convicção”. Se o quesito estiver mal formulado, pode-se afirmar “prejudicado”, “sem elementos” ou “aguarda evolução”. 
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4 – PARECER PSICOLÓGICO 
4.2 - Estrutura do Parecer
O parecer é composto de quatro itens: 
Identificação;
Exposição de motivos; 
Análise; 
Conclusão.
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4 – PARECER PSICOLÓGICO 
4.2.1. Identificação 
Consiste em identificar o nome do parecerista e sua titulação, o nome do autor da solicitação e sua titulação.
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4 – PARECER PSICOLÓGICO 
4.2.2. Exposição de Motivos 
Destina-se à transcrição do objetivo da consulta e dos quesitos ou à apresentação das dúvidas levantadas pelo solicitante. 
Deve-se apresentar a questão em tese, não sendo necessária, portanto, a descrição detalhada dos procedimentos, como os dados colhidos ou o nome dos envolvidos.
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4 – PARECER PSICOLÓGICO 
4.2.2. Exposição de Motivos 
Verifica-se no exemplo que, nesse item, deve-se apresentar a “questão-problema”, que no caso refere-se à validade de uma Avaliação Psicológica, utilizada por uma das partes como prova da incapacidade da outra para ter a guarda do filho. Esta prova está sendo questionada por ter sido produzida por um profissional que tem um laço de amizade com o interessado e por considerar apenas a versão deste. 
O que se deseja apontar com esse exemplo é que a EXPOSIÇÃO DOS FATOS sempre girará em torno da “questão-problema” e o que sobre ela está sendo solicitado, não sendo necessário, portanto, a descrição detalhada dos fatos.
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4 – PARECER PSICOLÓGICO 
4.2.3. Análise/Discussão
A discussão do PARECER PSICOLÓGICO se constitui na análise minuciosa da questão explanada e argumentada com base nos fundamentos necessários existentes, seja na ética, na técnica ou no corpo conceitual da ciência psicológica. Nesta parte, deve respeitar as normas de referências de trabalhos científicos para suas citações e informações.
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4 – PARECER PSICOLÓGICO 
4.2.4 Conclusão
Na parte final, o psicólogo apresentará seu posicionamento, respondendo à questão levantada. 
Em seguida, informará o local e data em que foi elaborado e assinará o documento.
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Validade dos Conteúdos dos Documentos
O prazo de validade do conteúdo dos documentos escritos, decorrentes das avaliações psicológicas, deverá considerar a legislação vigente nos casos já definidos. 	
Não havendo definição legal, o psicólogo, onde for possível, indicará o prazo de validade do conteúdo emitido no documento em função das características avaliadas, das informações obtidas e dos objetivos da avaliação.
Ao definir o prazo, o psicólogo deve dispor dos fundamentos para a indicação, devendo apresentá-los sempre que solicitado.
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Guarda dos documentos
Os documentos escritos decorrentes de avaliação psicológica, bem como todo o material que os fundamentou, deverão ser guardados pelo prazo mínimo de CINCO ANOS, observando-se a responsabilidade por eles tanto do psicólogo quanto da instituição em que ocorreu a avaliação psicológica.
Esse prazo poderá ser ampliado nos casos previstos em lei, por solicitação judicial, ou ainda em casos específicos em que seja necessária a manutenção da guarda por maior tempo.
Em caso de extinção de serviço psicológico, o material privativo e os documentos escritos devem permanecer em posse do psicólogo responsável, que os manterá sob sua guarda.
Atingido o prazo especificado, o psicólogo ou instituição responsável pela guarda deverá destruir o material de forma a não permitir a quebra do sigilo das informações nele contidas. 
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VAMOS AOS PRÓXIMOS PASSOS?
 
Perito psicólogo e assistente técnico.
AVANCE PARA FINALIZAR A APRESENTAÇÃO.
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