Buscar

Cocos Gram Positivos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 49 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 49 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 49 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1
1
COCOS GRAM POSITIVOS
STAPHYLOCOCCUS
STREPTOCOCCUS
Profa. Dra. Joana M. Marques
jomontezanomarques@gmail.com
COCOS GRAM POSITIVOS
• Compõem um grupo de grande importância clínica. 
• Responsáveis por inúmeras e variadas afecções e 
síndromes.
• Importância clínica pertencem a duas famílias:
Micrococcaceae – bactérias catalase positiva
Streptococcaceae – bactérias catalase negativa
PRINCIPAIS GRUPOS BACTERIANOS DE INTERESSE MÉDICO
• Família: Micrococcaceae
• Gênero: Staphylococcus
• Espécies: S. aureus
S. epidermidis
S. saprophyticus
• Família: Streptococcaceae
• Gênero: Streptococcus
• Espécies: S. pyogenes S. pneumoniae
S. agalactiae
4
STAPHYLOCOCCUS
1. CARACTERÍSTICAS DO GÊNERO STAPHYLOCOCCUS
• Cocos Gram positivos, arranjo irregulares (cachos).
• Medem 0,5 a 1,5 m . 
• Imóveis.
• Facultativos: crescem na presença/ausência de O2.
• TG = 30 min.; Temperatura ótima = 37 0C.
• Poucos exigentes nutricionalmente.
• Crescem em alta pressão osmótica e pouca umidade 
(vias nasais e pele).
• Fermentam a glicose com produção de ácido sem gás 
em aerobiose e anaerobiose.
• Produzem catalase.
• Produzem coagulase: espécies coagulase positiva 
espécies coagulase negativa.
• Resistentes à dessecação e altas concentrações salinas.
Material biológico Cultura
Bacterioscopia – Gram
Cocos Gram Positivos
Esta estrutura 
característica lembra 
cachos de uva. 
Estrutura esquemática do Staphylococcus
Catalase
2H2O2 catalase 2H2O + O2
Positiva
Staphylococcus
Negativa
Streptococcus
Produção de Enzimas de Espécies de Staphylococcus
Coagulase
Fibrinogênio coagulase Fibrina
protrombina
Positiva Negativa
S. aureus SNC
2. ESPÉCIES DE IMPORTÂNCIA MÉDICA E EM 
LABORATÓRIO CLÍNICO
• Coagulase positiva
Staphylococcus aureus
• Coagulase negativa - SCN
S. epidermidis
S. saprophyticus
S. haemolyticus
S. capitis 
S. cohnii
S. hominis
S. xylosus
S. warnei
10
3. FATORES DE VIRULÊNCIA DE Staphylococcus
Fatores de 
virulência
S. aureus S. epidermidis S. saprophyticus
Cápsula Polissacarídeo Biofilmes -
Proteína anti-
fagocitária
Proteína A 
(SpA) 
- -
Catalase Presente Presente Presente
Coagulase Presente Ausente Ausente
Toxinas 
extracelulares
Epidermolisina
Enterotoxina
- -
11
4. Staphylococcus aureus
4.1. Características gerais
• Espécies mais importante do gênero.
• Responsável pelo segundo maior 
número de infecções em seres 
humanos.
• Presente no trato respiratório 
superior, especialmente nas narinas, 
de aproximadamente 60% da 
população, sem causar doença em 
condições normais.
12
• O nome “aureus” significa 
“dourado” em latim, atribuída 
ao pigmento amarelado 
característico produzido pela 
bactéria em meios de cultivo.
• Produz halo de -hemólise 
em ágar sangue.
4.2. Fatores de Virulência de S. aureus
• Cápsula polissacarídica
proteção contra fagocitose.
Slime – camada de ácido hialurônico.
• Peptidioglicano e Ácidos teicóicos
ativa a via alternativa do complemento
• Proteína A (SpA)
proteína anti-fagocitária
• Adesinas: proteínas de superfície de ligação a 
componentes da matriz extracelular  fibronectina, 
colágeno e fibrinogênio  colonização do tecido.
• Enzimas extracelulares: disseminação da bactéria no hospedeiro.
Catalase – impede digestão intracelular.
Coagulase – produção de fibrina.
Desoxirribonuclease - despolimeriza DNA celular 
Estafiloquinases ou fibrinolisina – lisa fibrina.
Hialuronidase - hidrolisa a ácido hialurônico.
Lipases - decompõem lipídios.
Betalactamases – enzimas que inativam 
antimicrobianos -lactâmicos.
• Toxinas extracelulares
- Citotoxinas – efeito citotóxico
Toxina alfa: danifica membranas celulares
Toxina delta: danifica membranas celulares
Leucocidinas: destrói leucócitos 
- Toxina esfoliativa ou epidermolisina
Descama a camada mais externa da pele
Gene etbB - codificado por bacteriófagos
Síndrome da pele escaldada
Superantígeno:
ativação de LT
liberação de grandes quantidades IL-1/IL-2 
ativação de macrófagos a produzirem TNF
- Exotoxina TSST-1: Toxic Shocck Syndrome Toxin-1
Gene tsst1 - cromossômico
Síndrome do choque tóxico
Superantígeno 
- Enterotoxina (SE): Staphylococcal Enterotoxins
Gene seaA - codificados por bacteriófagos
Intoxicação alimentar estafilocócica
Termoestável
Existem 7 tipos: A a H
Superantígeno
17
4.4. Mecanismos de Virulência de S. aureus
• Principal mecanismo: capacidade de escapar de
fagocitose (vários fatores associados).
Penetração da bactéria na pele  2-4 dias

Infecção superficial em volta do folículo piloso 

Multiplicação e disseminação local

Resposta inflamatória e migração de neutrófilos 

Secreção purulenta amarelada e cremosa 

Expansão  Amadurecimento  Drenagem 

Cura ou Disseminação
4.5. Doenças Causadas por S. aureus
 Foliculites: infecção de folículos pilosos
 Furúnculo: infecção grave 
de folículos pilosos  nódulos 
dolorosos
 Abscesso: região com pus 
circundada por tecido inflamado
 Carbúnculo Estafilocócico: lesão extensa invadindo tecidos
vizinhos  inflamação endurecida (encapsulada), circular  dor,
febre, calafrios  difícil acesso dos antibióticos.
- Impetigo: lesões vesiculares que rompem  formação de crostas 
de exsudato (vesículas com crostas)
 Hordéolo ou terçol: infecção 
dos pelos das pálpebras
• Intoxicações por Toxinas de S. aureus
- Síndrome da Pele Escaldada ou Doença de Ritter: 
– doença cutânea grave e fatal
–descolamento das camadas da pele;
- < 2 anos e recém-nascido
- Impetigo bolhoso ou do recém-nascido 
– mesma toxina (<1 ano).
22
Síndrome da Pele Escaldada
23
- Síndrome do Choque Tóxico
- doença sistêmica rara com manifestações cutâneas -
descamação de mãos e planta dos pés, febre, vômito, 
hipotensão
- toxina é formada no sítio de crescimento bacteriano 
circula na corrente sanguínea
- Estreita correlação entre S. aureus na vagina e uso 
prolongado de tampão vaginal e nasal; incisões cirúrgicas
- Intoxicação alimentar
- Ingestão de enterotoxina pré-
formada em alimentos 
- termoestável
- Vômito, diarreia, cólicas
- Autolimitante, dura média 24h
24
25
• Outras Infecções por S. aureus
 Infecções de feridas pós-operatórias, queimaduras
 Endocardite bacteriana aguda – válvulas cardíacas
 Celulite: infecção do tecido subcutâneo
 Conjuntivite: contaminação de lentes de contato
 Pneumonia pós operatória
 Osteomielite – crianças
 Septicemia
 Meningite
26
4.6. Epidemiologia do S. aureus
• Habitat 
- Pele, fossas nasais, garganta e intestinos.
- Portadores nasais: 30 a 50 % - comunidade.
- Profissionais de saúde: 95 a 100 %. 
• Reservatório - homem.
• Transmissão
- Contato direto ou indireto, de portadores sadios ou 
doentes (mãos, aerossóis).
4.7. Tratamento de Infecções por S. aureus
• Cefalosporinas.
• Mupirocina – eliminação de S. aureus de fossas nasais.
• Vancomicina – infecções estafilocócicas graves.
• Resistência a drogas – betalactamases
– Teste de suscetibilidade - Antibiograma.
• MRSA – S. aureus Resistentes a Meticilina (-lactâmicos)
• ORSA - S. aureus Resistentes a Oxacilina (-lactâmicos).
• VISA - S. aureus Resistência Intermediária a Vancomicina.
• VRSA - S. aureus Resistente à Vancomicina.
Ambiente hospitalar - amostras multiresistentes.
28
STREPTOCOCCUS
1.CARACTERÍSTICAS DO GÊNERO STREPTOCOCCUS
• Cocos Gram positivos – se dividem em um só plano -
aos pares (diplococos) ou em cadeias.
• Catalase negativa.
• Imóveis.
• Aero tolerantes - anaeróbios facultativos.
• Parede celular -
- Carboidrato C – características antigênicas 
Grupos sorológicos/Lancefield
.
• Superfície celular
– ProteínaM, T e R – características 
imunológicas
Tipos Sorológicos
30
Estrutura esquemática
do Streptococcus
Bacterioscopia – Gram
Cocos Gram Positivos
2. CLASSIFICAÇÕES DE STREPTOCOCCUS
2.1. Tipos de hemólise em ágar sangue
-hemolíticos – hemólise parcial ou incompleta
-hemolíticos – hemólise total ou completa
-hemolíticos – ausência de hemólise
2.2. Grupos sorológicos - Grupos de Lancefield
• Características Antigênicas do Carboidrato C(-hemolíticos)
A, B, C, D, E, F, G, H, K, L, M, N, O, P, Q, R, S, T, U, V
2.3. Polissacarídeos Capsulares
• Especificidade antigênica
- Classificação de S. pneumoniae
- Tipagem de estreptococos do grupo B (S. agalactiae) -
reações de precipitação com anti-soros específicos.
Streptococcus em Ágar Sangue - Tipos de Hemólise
Hemólise  (parcial) Hemólise  (total)
S. pneumoniae S. pyogenes
Streptococcus
não hemolítico
S. agalactiae
3. ESPÉCIES DE MAIOR SIGNIFICADO CLÍNICO
STREPTOCOCCUS
20 espécies
Espécies Grupo de
Lancefield
Tipo
Hemólise
Prova
Bacitracina
Prova
Optoquina
S. pyogenes A  Sensível -
S. agalactiae B ,  Resistente -
Streptococcus
Não A, B ou D
NT  Resistente -
S. pneumoniae NT  - Sensível
S. viridans vários ,  - Resistente
4. Streptococcus pyogenes
4.1. CARACTERÍSTICAS GERAIS
• Parede celular – 3 camadas
- superficial – proteína M, R, T  sorotipos
- média – carboidratos  sorogrupos
- interna – mucopeptídeos  rigidez e forma.
• Sorotipos
Proteína M – 80 sorotipos  cepas virulentas -
resistem a fagocitose.
Proteína T – 26 sorotipos.
4.2. FATORES E MECANISMOS DE VIRULÊNCIA DE 
S. pyogenes
• Proteína M: projeções – pelos
- determina a tipo-especificidade
- adere a fibronectina; interage com o fibrinogênio 
- fixa a porção Fc de anticorpos
- antifagocitária. 
• Proteína F - união a fibronectina – mucosa do faringe.
• Cápsula - ácido hialurônico; não imunogênica; anti-
fagocitária; fator de disseminação.
• Peptidase de C5 – degrada o C5a do complemento -
impede a atração de fagócitos para o local da infecção.
• Carboidrato C: parede celular; grupo de Lancefield; 
grupo específico; imunogênico.
• Fragmentos de peptidoglicano e ácido teicóico –
ativam a cascata do complemento e provocam a liberação 
de citotoxinas.
• Produção de Enzimas hidrolíticas: facilitam a 
disseminação da bactéria.
- Estreptoquinase ou fibrinolisina
– lisa coágulos – converte plasminogênio em plasmina;
– tratamento de embolia pulmonar e trombose venosa.
- Desoxirribonuclease. 
- Hialuronidase.
• Produção Toxinas
- Estreptolisinas - S e O - toxinas formadoras de poros 
Lisam hemácias, leucócitos, plaquetas e estimulam 
a liberação de enzimas.
Estreptolisina S – halo de hemólise, oxigênio 
estável, não imunogênica.
Estreptolisina O – oxigênio sensível e 
imunogênica
- Anticorpos séricos contra estreptolisina O -
diagnóstico de infecções recentes (Teste de ASO) –
Febre Reumática.
- Exotoxinas Pirogênicas
SPE – “Streptococcus Pirogenic Exotoxin”. 
3 Tipos: Spe A, Spe B, Spe C.
Spe A: choque tóxico estreptocócico.
Spe A, B, C: eritema da escarlatina.
Mecanismo de ação da toxina
superantígeno; 
aumenta a sensibilidade ao LPS (Gram negativas); 
ação direta nas células endoteliais.
4.3. MECANISMOS DE VIRULÊNCIA DE S. pyogenes
• Principal mecanismo: capacidade de escapar de
fagocitose (vários fatores associados).
Penetração da bactéria vias aéreas superiores ou na pele

Adesão ao epitélio da mucosa – proteínas F e M

Multiplicação e disseminação local

Resposta inflamatória e migração de neutrófilos 

Faringite estreptocócica / Lesões na pele

sequelas não supurativas 
febre reumática glomerulonefrite
Doenças Causadas por S. pyogenes
Faringo-amidalite por S. pyogenes
Escarlatina -
erupções erite-
matosas,
descamação; 
língua vermelha 
com papilas 
proeminentes –
aspecto de 
morango.
Otite por 
S. pyogenes
Impetigo por S. pyogenes: infecção da 
epiderme com lesões crostosas e amareladas.
Erisipela: infecção da camada dérmica  área demarcada, elevada, 
de eritema e enduração  lesão aguda de linfáticos dérmicos, faces
e membros  progressão até a corrente sanguínea  sepse.
Fasciite necrosante: infecção profunda do tecido 
muscular e gorduroso  grave e alta mortalidade.
Choque tóxico estreptocócico: febre, calafrios, mal estar, 
náuseas, hipotensão, choque, falência múltipla de órgãos.
• Glomerulonefrite
- Doença imunológica - lesão inflamatória não supurativa
- ocorre semanas ( 19 dias) após piodermites. 
- Quadro clínico: edema peri-orbital; 
edema de tornozelo; diminuição da 
diurese; hematúria; hipertensão.
- Hipóteses:
Presença de vários antígenos comuns 
ao tecido renal e a estrutura do 
estreptococo? 
Deposição de imunocomplexos Ag-Ac
na membrana basal do glomérulo?
• Febre reumática
-Doença imunológica - lesão inflamatória não supurativa
- ocorre após infecção aguda de faringo – amigdalites.
- Quadro clínico: nódulos subcutâneos nas articulações, 
miocardite, pericardite.
- Hipótese: Anticorpos anti-proteínas M reagem 
cruzadamente com antígenos comuns aos tecidos cardíacos?
4.5. EPIDEMIOLOGIA DE S. pyogenes
• Incidência
- 10 a 20% portadores de S. pyogenes na garganta
- Faringo-amidalites: 5 a 15 anos
- Piodermites: 2 a 5 anos.
- Erisipela: até 1 ano e após os 30 anos. 
• Transmissão - gotículas aéreas e contato direto.
4.5. TRATAMENTO DE S. pyogenes
Penicilina G
Eritromicina – pacientes alérgicos a penicilina G
49
Sítio da infecção
Colheita de Material biológico
Cultura em Ágar sangue
350C/24h
Coagulase
(+) S. aureus (-) SNC
S. pneumoniae
FLUXOGRAMA DE ISOLAMENTO E IDENTIFICAÇÃO DE CGP
Bacterioscopia Gram
+ Catalase -Staphylococcus sp
(S) S. epidermidis (R) S. saprophyticus
S. pyogenesNovobiocina
Streptococcus sp
S
Optoquina
Bacitracina
S
CGP

Continue navegando