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introdução
O autismo começou a ser descrito em 1943, pelo psiquiatra americano Kanner, todavia passaram-se vinte anos ausentes de estudos sobre assunto, pois o médico diagnosticou a síndrome como “uma alteração puramente emocional”. A partir dos anos 60 é que se pode compreender a natureza do autismo, uma vez que psicólogos delinearam o autismo como uma alteração de índole cognitiva (SOUSA e SANTOS, 2005).
De acordo com Leandro e Lopes (2017) o termo autismo começou a ser utilizado como expressão de uma entidade diagnóstica relacionada a dificuldades na interação social, na qual a comunicação e o aprendizado do indivíduo são diferenciados. Ainda, para os mesmos autores, a criança, por volta dos três anos, apresenta distanciamento das pessoas e das coisas que as cercam. A falta de contato com as pessoas, repetitividade obsessiva da mesmice, presença de elaborados rituais e rotinas, fixação em preocupações estranhas, direcionadas e intensas são os principais sinais observados em autistas.
E, como previsto em lei, a criança autista tem direito a frequentar o ensino regular. A escola apresenta-se como papel fundamental na elaboração de estratégias para integrar essas crianças, de modo que as mesmas possam interagir com os demais. O nível de desenvolvimento da aprendizagem do autista geralmente é lento e gradativo, portanto, caberá ao professor adequar o seu sistema de comunicação a cada aluno (SANTOS, 2008).
Com o intuito de compreender os sinais e atitudes da criança autista e de analisar como funciona a rede de apoio às escolas, especificamente ao coordenador pedagógico, será elaborado uma pesquisa de cunho transversal com os profissionais da rede pública do município de Nova Hartz - RS. Este trabalho buscará elencar as principais dificuldades enfrentadas pelos envolvidos no processo educacional. Ainda, incide correlacionar os achados literários com as leis vigentes e se há, efetivamente, o apoio garantido por elas aos envolvidos no processo de ensino e aprendizagem.
JUSTIFICATIVA
É de conhecimento que todas as crianças têm o direito ao ensino regular garantido em leis e que cabe à escola adequar-se às necessidades de cada aluno. 
Estudo realizado por Pimentel e Fernandes (2014) apontou que a inclusão de crianças com autismo é possível, porém a escola necessita ter estrutura, os profissionais precisam ser qualificados e é imprescindível o apoio de uma equipe multidisciplinar. Também, destaca que os profissionais envolvidos no processo, precisam ser orientados e acompanhados, sempre, para que essa inclusão seja contínua. 
É comum ouvir queixas de docentes que não se sentem preparados para tal demanda e que tentam resistir ao acolhimento dos que antes ficavam segregados do ensino regular, tendo lugar apenas na classe especial (SOUZA e ROMERO, 2008).
O Ministério da Educação (BRASIL, 2006) preconiza que a escola deve se preparar para acolher os alunos com necessidades educacionais especiais e, por meio de ação conjunta, promover a acessibilidade, a adaptação de mobiliário e produzir materiais didático-pedagógicos adaptados para esses alunos, de acordo com suas necessidades educacionais.
De acordo com Souza et. al (2011), para zelar pelas crianças que necessitam de atenção especial na educação regular é preciso criar uma rede de apoio que envolva todos os atores do processo, pois é através da inclusão que a criança desenvolve a linguagem, o pensamento, a socialização, a iniciativa e a autoestima, preparando-se para ser um cidadão capaz de enfrentar desafios e participar na construção de um mundo melhor independente das diferenças. Dessa forma, a escola deve ser capaz de atender seus alunos em suas especialidades e singularidades.
Para que o professor esteja seguro em suas ações na sala de aula, ele precisa de apoio, que deverá ser promovido pela equipe pedagógica, visto que o coordenador é tido como protagonista. Dessa forma, através dessa pesquisa, busca-se analisar a rede de apoio disponibilizada aos coordenadores pedagógicos da rede municipal, de modo que possam auxiliar os professores frente às dificuldades encontradas no dia a dia.
PROBLEMA
A escola tem como objetivo auxiliar o aluno a adquirir habilidades e conhecimentos que lhes permita viver em sociedade de maneira independente, os serviços de apoio devem se modificar para efetivamente constituírem auxílio à classe comum.
De acordo com Magalhães et. al (2013), nem sempre é fácil falar sobre a inclusão de crianças autistas em sala de aula e o professor quando recebe uma criança com autismo em sua sala de aula, sente-se desafiado ao iniciar o processo de inclusão, pois a criança apresenta grande dificuldade em interagir e se comunicar. Muitas vezes essa inclusão gera polêmica devido à complexidade das características apresentadas quando as mesmas não estão inseridas no ambiente escolar.
Para Catanante e Dias (2017), o coordenador pedagógico é responsável por encorajar práticas pedagógicas capazes de incluir o aluno com qualquer tipo de deficiência. Ainda, configura-se como rede de apoio ao professor, contemplando os estudantes e família, buscando no trabalho coletivo meios de integrar todos com o objetivo de dar maior sentido e qualidade à prática educativa. No entanto, muitas vezes, os afazeres burocráticos tendem a ocupar maior espaço, fazendo com que esse profissional “desvie” a atenção de seu papel primordial.
Assim, com a realização desse estudo transversal, busca-se compreender se a escola está de fato preparada e se há o apoio necessário aos coordenadores pedagógicos para que a inclusão de alunos autistas seja efetiva, ou se o poder público mascara os índices deixando à mercê a educação, os educandos, os professores e demais envolvidos no sistema educacional.
REFERÊNCIAS
BARBOSA, Amanda Magalhães; ZACARIAS, Jaqueline da Cruz; MEDEIROS, Kesia Natália; NOGUEIRA, Ruth Kesia Silva. O papel do professor frente à inclusão de crianças com autismo. Disponível em < http://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2013/7969_6165.pdf>. Acesso em: 10 set. 2017.
BRASIL. Documento subsidiário à política de inclusão / Simone Mainieri Paulon, Lia Beatriz de Lucca Freitas, Gerson Smiech Pinho. –Brasília : Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial, 2006.
CATANANTE, Bartolina Ramalho; DIAS, Lucimar Rosa. A coordenação pedagógica, a formação continuada e a diversidade étnico-racial: um desafio. Educ. rev.,  Curitiba ,  n. spe.1, p. 103-113,  June  2017 .   Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-40602017000500103&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 12 set. 2017.
LEANDRO, José Augusto; LOPES, Bruna Alves. Cartas de mães e pais de autistas ao Jornal do Brasil na década de 1980. Interface (Botucatu), 2017. Disponível em <http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-32832017005008103&lng=pt_BR&nrm=iso>. Acesso em: 10 set. 2017.
PIMENTEL, Ana Gabriela Lopes; FERNANDES, Fernanda Dreux Miranda. A perspectiva de professores quanto ao trabalho com crianças com autismo. Audiol., Commun. Res.,  São Paulo ,  v. 19, n. 2, p. 171-178,  jun.  2014 .   Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-64312014000200171&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 12 set. 2017.
PRAÇA, Élida Tamara Prata de Oliveira. Uma reflexão acerca da inclusão do aluno autista no ensino regular. Disponível em < http://www.ufjf.br/mestradoedumat/files/2011/05/Disserta%C3%A7%C3%A3o-E-lida.pdf>. Acesso em: 10 set. 2017.
SANTOS, Ana Maria Tarcitano dos. Autismo: desafio na alfabetização e no convívio escolar. Disponível em: < http://www.crda.com.br/tccdoc/22.pdf>. Acesso em: 15 set. 2017.
SOUZA, Aline de Jesus; PASSOS, Carla Michele Batista; LISBOA, Geise dos Santos; SOUSA, Luciene Santos de; CARNEIRO, Telmária Brasil. A Inclusão de crianças portadoras de necessidades especiais e os desafios do docente emlidar com isso. Fundação Visconde de Cairú. 2011. Disponível em < http://www.cairu.br/revista/arquivos/artigos/INCLUSAO_CRIANCAS_PORT_NEC_ESPECIAIS.pdf>. Acesso 15 set. 2017.
SOUSA, Pedro Miguel Lopes de; SANTOS, Isabel Margarida Silva Costa dos. Caracterização da Síndrome Autista. Disponível em <http://www.psicologia.pt/artigos/textos/A0259.pdf>. Acesso em: 15 set. 2017.
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO DE Pedagogia
PROJETO INTEGRADOR i
ELIZE REGINA DE ALMEIDA – 2847247805
DOROTIL DE FATIMA BASTOS RODRIGUES - 2851207407 
AUTISMO:
ANÁLISE DA REDE DE APOIO AOS COORDENADORES PEDAGÓGICOS DAS ESCOLAS PÚBLICAS DE UM MUNIICÍPIO DA REGIÃO METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE
Novo Hamburgo
2017
ELIZE REGINA DE ALMEIDA 
DOROTIL DE FATIMA BASTOS RODRIGUES 
AUTISMO:
ANÁLISE DA REDE DE APOIO AOS COORDENADORES PEDAGÓGICOS DAS ESCOLAS PÚBLICAS DE UM MUNIICÍPIO DA REGIÃO METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE
Projeto de Pesquisa apresentado à Anhanguera-Uniderp, como requisito parcial para o aproveitamento da disciplina Projeto Integrador I, da 6ª série do Curso de Pedagogia.
Tutor a Distância: LEILA CABRAL
Novo Hamburgo
2017

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