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O que é Economia?
A Economia é o estudo das atividades humanas que visam produzir, distribuir e consumir produtos e serviços necessários à vida humana.
Economia Capitalista são as tividades humanas que geram transações financeiras por meio da troca de produtos e serviços, geridas pelo mercado e inspecionadas por entidades públicas e privadas.
A Ciência Econômica é uma matéria que estuda a sociedade e os procedimentos da Economia capitalista, sendo o comportamento humano o centro da atenção destes estudos. 1) O que produzir? 2) Como produzir? 3) Para quem produzir? Abordando também questões de sustentabilidade da produção e o futuro produtivo das próximas gerações, sendo este o quarto e mais novo problema da economia, o qual merece reflexão e novos métodos de produção e consumo. 
Podemos destacar de acordo com a corrente neoclássica da economia, que existem dois níveis de Economia: a Microeconomia e a Macroeconomia.
A Microeconomia estuda o comportamento dos consumidores e produtores, as variáveis de formação do preço dos produtos e a distribuição destes recursos.
A Macroeconomia estuda a economia de forma mais ampla, levando em consideração os produtos, a inflação, o emprego e as relações de comercio internacional.
Crescimento Econômico x Desenvolvimento Econômico
Há diferença importante entre Crescimento Econômico e Desenvolvimento Econômico. O crescimento econômico pode ser avaliado através dos índices de Produto Interno Bruto (PIB). Podemos defini-lo como o aumento da economia durante certo período de tempo. O crescimento econômico é o aumento da quantidade de bens produzidos, sem levar em consideração o desenvolvimento econômico e social. 
O termo crescimento econômico distingue-se de desenvolvimento econômico, por representar o aumento quantitativo da produção de um país, sem levar em consideração a qualidade de vida da população local, e o desenvolvimento desta sociedade.
O desenvolvimento econômico leva em consideração o crescimento econômico e melhorias na qualidade de vida da sociedade, tais como índices de educação, saúde, moradia, transporte, trabalho, violência entre outros.
Pobreza e desigualdade no Brasil 
A pobreza é algo que vem se acentuando depois da industrialização, em geral e na grande parte do Mundo, é uma realidade estudada e vivenciada, que ganha proporções importantes, tendo em vista que grandes parcelas da população vivem com recursos limitados e escassos.
De acordo com o relatório do banco Mundial em 2000, a pobreza pode ser caracterizada em três grandes eixos, sendo o primeiro a falta de renda para atender as necessidades básicas de educação e saúde, o segundo, a falta de voz e poder diante das estatais e sociedade em geral, e por último, a vulnerabilidade quanto a riscos em geral e sua incapacidade de enfrentamento.
Segundo Peter Towsend, em seu texto, "Percepções de pobreza", precisamos levar em consideração que: " as necessidades humanas são físicas (alimentação, habitação, vestuário, mobiliário, etc), e sociais (saneamento, transporte, saúde, trabalho, educação, cultura, etc)."
Infelizmente o Brasil tem demonstrado uma grande desigualdade na distribuição de renda, que contribui com o alto índice da pobreza, com esse processo a grande maioria ocupam áreas urbanas improprias para fixar moradias, lugares desprovidos dos serviços públicos (esgoto, água tratada, saúde, educação entre outros fatores que venham dar condições dignas na qualidade de vida. No entanto o desemprego aumenta em escala mundial, haja vista por fatores relacionados ao avanço da tecnologia. A pobreza é decorrente de vários fatores um dos processos são da globalização, modernização e dos meios de produção é a desigual distribuição de renda. Embora uma parcela da população atribui a falta di interesse pelo trabalho, acomodados, esperando programa assistencialista por parte do governo. 
Estudos apontam que o Brasil não é um país pobre e sim um país onde vivem muitos pobres. Segundo as pesquisas os brasileiros convivem e visualizam constantemente através dos meios de comunicação a situação do país. Retrato de uma sociedade capitalista dividida em classes sociais. No entanto, o desemprego aumenta em escala mundial, haja vista por fatores relacionados ao avanço da tecnologia.
O Instituto de Geografia e Estatística (IBGE), dados identificaram que 8,5% da população brasileira vive abaixo da linha da pobreza. Taxa de extrema pobreza atinge quase um brasileiro a cada dez. em áreas rurais apontam mais de 46,7 vivem em condições de extrema pobreza e a nas áreas urbanas a maior concentração em condições de miséria.
O Brasil é 13º país que mais gasta com combate à pobreza entre os países em desenvolvimento. Uma vez que o governo gasta em programa assistencialistas, (dados apresentados na Assembleia geral das Nações Unidas). Parte de estudos destaca o Brasil como grande progresso para a redução da pobreza, durante períodos de crescimento econômico rápido. Sem deixar de mencionar que os programas como Bolsa Família, Brasil sem Miséria, Brasil Carinhoso foram citados como responsável por ajudar a reduzir a desigualdade de renda no país, mas o destaque segundo o relatório e o fato para a redução da pobreza foi a geração de emprego formais possibilitado pelo crescimento econômico.
A metodologia adotado pelo governo, utilizou dados preliminares do Censo Demográfico de 2010. A linha de pobreza foi estabelecida em R$70,00 per capita considerando nominal mensal domiciliar. Para calcular as pessoas sem rendimento, e se incluem na linha de miséria, o Instituto de geografia e estatística (IBGE), seguem critérios que determinam que a população se encaixam ou não nessa linha.
Noruega
Os noruegueses desfrutam de excelente qualidade de vida, têm esperança média de vida de 81,3 anos, uma média de escolaridade 12,6 anos e a sua receita bruta per capita foi no ano passado de 48.688 dólares. Com uma economia extremamente próspera, o país é grande produtor de petróleo (responsável por 50% das exportações) e gás natural. As indústrias se concentram na capital, Oslo, e em cidades como Bergen e trondheim.
Na Noruega a desigualdade de renda, não impediu o desenvolvimento humano. Por tanto a questão não esta na diferença de renda, mas na pobreza daqueles que ganham pouco. O PIB per capita da Noruega é 10 vezes o do Brasil. O Produto Interno Bruto per capita acima de US$ 100 mil. Os 10% mais pobres da Noruega ganham, em média, mais que os 10% mais ricos de 57 países. Portanto não há igualdade de renda. 
Nos útlimos 100 anos deixou de ser um dos países mais pobre da Europa passou a ser sinônimo de riqueza e justiça social.
Sua renda gerada pelo petróleo, gera bilhões por ano, isto é a cada dólares é obtida pelo solo, e mais da metade das exportações, vem do setor de energia, sendo o oitavo maior exportador mundial.
Sem duvida a presença forte é do Estado em praticamente todos os campos da economia. Segundo os especialista isso ocorreu após a Segunda Guerra Mundial, quando o governo nacionalizou empresas ligadas á Alemanha, herdadndo as ações da Norsk Hydro, participações em Bolsa de Valores e dezenas de empresas. 
Investimento no sistema social, como no bem estar familiar, garantindo os direitos dos cuidados com a família enquanto há necessidade de cuidar dos filhos. No que se diz respeito aos sindicatos negociam seus salários, dependendo das necessidades do setor exportador para que dessa forma possa continuar competitivo no mercado global.
Cabe ainda ressaltar que apesar dos impostos ser bastante elevado, justifica que de certa forma tudo é devolvido em serviços uma vez que o governo paga desde o berçario ao enterro, financia estudantes e até mesmo as férias.
 
3.1.1 Processo de Inovação Tecnológica e do Sistema Industrial Norueguês
Para que um país seja próspero economicamente é essencial que possua indústrias de base com tecnologia de ponta e para isso deve haver grande investimento em inovação. A Noruega é conhecida por realizar tal investimento, atingindo sucesso através das fontes nacionais de inovações,das transferências tecnológicas de países estrangeiros e das universidades e instituições de pesquisa. Apesar de a base comercial norueguesa estar concentrada na exploração do gás e do petróleo, o país é altamente especializado na indústria de pesca, naval e de metais.
Desde os anos de 1970, a Noruega vem crescendo o índice de produtividade, renda e emprego. O modelo do país teve sucesso pelo fato de disseminar o conhecimento, melhorando a qualidade profissional.
A Noruega passou por três períodos, no processo de inovação, o que deu ao país uma diversidade e ao mesmo tempo complexo sistema de desenvolvimento. No final do século XIX surgiu grandes empresas com capital estrangeiro, para exploração industrial de energia intensiva como as do: metal,energia hidrelétrica, eletroquímica, no entanto essas empresas não possuíam investimento em pesquisa e desenvolvimento.
No século XX a Noruega era conhecida por adotar um modelo descentralizado de empresas, fazendo surgir muitas pequenas empresas, esse fato faz a com que as mesmas investissem muito pouco em inovação tecnológica, para solucionar o problema ou ao menos amenizar, o governo inaugurou em 1910, a Universidade Tecnológica da Noruega, isso faz com que o país tivesse mais êxito na qualificação profissional, porem no que se diz respeito a inovação nesse período não se obteve rendimentos, pois os conhecimentos utilizados nessa universidade era desenvolvido por outros países, adaptando-o para os bons profissionais do país.
Logo após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), o país passou por um processo chamado de “conhecimento intensivo baseado em rede”, promovido por acadêmicos, teocratas e políticos, a ideia era colocar a nação em um caminho de desenvolvimento, baseado no investimento intensivo em pesquisa e desenvolvimento de novos ramos da indústria, com investimento do governo norueguês, em infra-estrutura publica e universidades.
O Estado promove políticas que buscam integrar o crescimento econômico com o social; desta forma, os institutos públicos de pesquisa cooperam com mais intensidade do que nos outros países, para que as firmas norueguesas possam acumular maior propensão à inovação. A principal característica que diferencia o sistema de inovação norueguês dos demais é a busca estratégica por colaboração inovativa. É possível afirmar, ainda, que apesar de ser relativamente baixo o investimento em pesquisa e desenvolvimento, o mesmo não atua como um empecilho à inovação tecnológica do país (Marina Salomão, 2011)
Os políticos e os empresários da Noruega colocaram em pratica o plano de desenvolvimento no qual o alvo maior era as pessoas, e não apenas as grandes corporações, baseado no sistema de bem estar social, bancando todas as necessidades da população para que possam produzir mais e com qualidade. 
Desigualdade Social
A desigualdade social, na sociedade contemporânea, é um fenômeno que ocorre em quase todos os países do globo, guardadas suas proporções e dimensões, e é desencadeado, principalmente, entre outros motivos, pela má distribuição de renda em uma população, onde se concentra a maioria dos recursos nas mãos de uma minoria abastada da sociedade e, consequentemente, o melhor e maior acesso a subsídios econômicos, educacionais, de saúde e segurança
Resumo da história da desigualdade social no Brasil:
A desigualdade social se dava desde os tempos do Brasil Colônia,
* Portugal detinha os recursos advindos do próprio Brasil (1º - a exploração do pau-brasil: 2º - da cana-de-açúcar e posteriormente do ouro, além da produção agrícola da era do café), administrados por pessoas designadas pela coroa, cuja relação de desigualdade dava-se entre os senhores e os escravos.
* Com o fim da escravatura no Brasil, a economia passou a girar em torno da produção agrícola, e até a década de 1930, era a principal fonte de recursos do país, que funcionava no sistema de agroexportação, sistema este que, devido à grande riqueza do país em ter uma produção agrícola elevada, foi dando meios para que o estado fornecesse as ferramentas políticas e financeiras necessárias para implantação da indústria no Brasil.
* Com a chegada das primeiras indústrias, ainda na década de 1930, o Brasil passa a administrar um sistema de capitalismo mais claro, com o acúmulo muito maior de capital por parte dos empresários (principalmente empresas estrangeiras, que instalavam suas indústrias no Brasil, pelo menor custo de mão de obra), fazendo, assim, a economia crescer, e na mesma proporção da economia, a desigualdade social, cujos trabalhadores, por baixíssimos salários e quase sem nenhum direito trabalhista, forneciam a mão de obra às indústrias, fazendo-as lucrar.
* O resultado dessa expansão econômica do Brasil, mesmo depois de diversos progressos em relação aos direitos civis e trabalhistas, é o crescimento empresarial, a evolução tecnológica dos recursos para o crescimento das diversas indústrias e segmentos comerciais, um aumento gradual e contínuo das riquezas geradas pelo país e ainda, aliados a esses avanços, que são desfrutados em sua maioria pelos donos de indústria, banqueiros e pessoas que detêm o capital, uma disparidade enorme entre ricos e pobres, dentre as primeiras do mundo.
Relatório da ONU (Organização das Nações Unidas)
* Divulgado em julho de 2010,
* o Brasil aparece com o terceiro pior índice de desigualdade no mundo e, em se tratando da diferença e distanciamento entre ricos e pobres, fica atrás no ranking apenas de países muito menores e menos ricos, como Haiti, Madagascar, Camarões, Tailândia e África do Sul.
* Principais causas de tanta desproporcionalidade social:
* a falta de acesso à educação de qualidade,
* uma política fiscal injusta,
* baixos salários e dificuldade da população em desfrutar de serviços básicos oferecidos pelo Estado, como saúde, transporte público e saneamento básico
* Apesar de ser um país rico em recursos naturais e com um PIB (Produto Interno Bruto) figurando sempre entre os 10 maiores do mundo, o Brasil é um país extremamente injusto no que diz respeito à distribuição de seus recursos entre a população
Fenômenos gerados pela Desigualdade:
> Violência e criminalidade
> Desemprego
> Fome
> Guerras e conflitos civis
> Educação precária
> Desigualdade racial
Possíveis soluções para amenizar as desigualdades:
* Respeitar e aplicar os princípios da Constituição Federal e diversos códigos e estatutos, assegurando o acesso à educação, moradia, saúde, segurança pública,
além de autonomias econômicas e ideológicas, a realidade que se vê ainda é além de autonomias econômicas e ideológicas, a realidade que se vê ainda é distante do que se reza nos direitos do cidadão brasileiro no tocante à erradicação da desigualdade social neste país, em constante crescimento econômico e político.
* Melhorar a educação de base
* Reforma Agrária
* Programas assistenciais de emergência como Bolsa Família

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