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Tabela comparativa parasitologia (agente, sintomas, ciclo, transmissão)

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Plan1
	Colunas1	Enterobius vermicularis	Ascaris lumbricoides	Trichuris trichiura	Larva Migrans Visceral	Ancilostomídeos 	Larva Migrans Cutânea	Strongyloides stercoralis
	Morfologia	Fêmea: 1cm / Macho: 5mm	Fêmea: 30 a 40 cm/Macho : 15 a 30 cm	 3 a 5 cm, femeas maiores que os machos.	Toxocara canis, Toxocara catti. Fêmeas: 6 a 18 cm Macho: 4 a 10 cm	Fêmeas: 1cm, os machos são um pouco menores.	Fêmeas: 1,7 a 2,5 mm
	Ovo	Cerca de 50 μm de comprimento por 20 de largura. Forma de D. Casca: Albumina, Quitina e lipídeo. 	Cor: Castanha / Membrana externa mamilonada. Nos ovos inférteis a membrana mamilonada é mais delgada e os ovos mais alongados.	Medem cerca de 50 μm por 22 μm de largura, formato elíptico, com poros transparentes nas extremidades, camadas: lipídica, quitinosa e vitelínica. Forma de barril.	Não aparece ovos nas fezes humana, pois a larva não chega ao estagio adulto 	A. duodenale e N. americanos possuem ovos semelhantes, ovóides, elípticos, casca fina e transparente, para o desenvolvimento do ovo é necessário oxigênio, umidade e temperatura.	Elípticos, parede fina e transparente, praticamente idênticos aos ancilostomídeos, geralmente não são observados nas fezes, exeto com o uso de laxantes.
	Habitat	Ceco e apêndice	Intestino delgado (jejuno e íleo)	Intestino grosso (ceco e cólon), a porção esofagiana do parasita penetra na mucosa intestinal do hospedeiro, onde se alimentam.	Víceras, pulmão, fígado, rins, olhos e miocárdio	Verme adulto: porções altas do intestino delgado, aderidos a mucosa através da cápsula bucal, realizam hematofagismo.	Tecido subcutâneo, pulmão, pés, perna, nádegas, mãos, antebraços	As fêmeas partogenéticas localizam-se na parede do intestino, mergulhadas nas criptas da mucosa duodenal e na porção superior do jejuno, onde fazem a postura dos ovos. Nas formas graves pode encontrar do estomago ao intestino grosso.
	Ciclo biológico	Quando grávidas as fêmeas abandonam o ceco e migram para o reto (abaixamento da temperatura a noite), descarregando os ovos na região perianal. Os ovos eliminados se tornam infectantes , são ingeridos pelo hospedeiro. Ao seram ingeridos eclodem no intestino delgado, liberam larvas que quando se tornam vermes adultos migram para o ceco. Monoxênico.	Ovos contendo a larva L3 (infectante) contaminnam água e alimentos, são ingeridos pelo homem, o ovo passa pelo estomago e a larva L3 é liberada no intestino, as larvas penetram na parede intestinal, chegando a circulação porta, atingem a circulação sistêmica e chega ao pulmão onde sofrem muda para L4, nos alveolos sofrem nova muda para L5. Migração das larvas para a faringe, tosse e nova deglutição. As larvas atingem o duodeno transformando-se em adultos. Cópula e eliminação dos ovos pelas fezes, evolução dos ovos no solo até conter a larva L3. Monoxênico e Geohelmintose	Ovos infectantes podem contaminar alimentos e aguas, e ser ingeridos pelo homem, após a ingestão a larva eclode, forma verme adulto que se reproduz sexuadamente e os ovos são eliminados nas fezes. Monoxênico e Geohelmintose.	Ingestão de ovos com larva L3 infectante, liberação das larvas no intestino delgado, após invadir a mucosa são levados para o fígado e depois para o coração e pulmão, neles as larvas são retidas pela reação inflamatória glanulomatosa.	Os ovos dos ancilostomídeos depositados pelas fêmeas, no intestino delgado do hospedeiro, são eliminados pelas fezes. A larva amadurece no solo e sofre muda de rabditóide para filarióide que é a larva infectante, estas penetram pela pele, conjuntiva e mucosas, chegam a circulação, coração, pulmão, atingem atraqueia, laringe, faringe, laringe, são ingeridas e chegam ao intestino delgado.	Cães e gatos eliminam ovos nas fezes, no solo os ovos vão encontrar condições ótimas, há eclosão no ovo com a larva L3 infectante, essas larvas penetram a pele do homem, deixando um rastro conhecido com bicho geográfico, as larvas L3 podem atingir a circulação sanguínea e serem transportadas para os pulmões (estão presentes no escarro).	As larvas rabditóide eliminadas nas fezes podem seguir dois ciclos: direto ou partenogenético / indireto ou de vida livre. No ciclo direto, as larvas rabditóides ( no solo ou sobre a pele da região perianal) se transformam em infectantes. No ciclo indireto as larvas rabditóides sofrem 4 transformações no solo, produzem fêmeas e machos de vida livre, os ovos originados do acasalamento das formas adultas serão triplóides e as larvas rabditóides evoluem para filarióide (3n) infectante. As larvas penetram pela pele, atingem a circulação venosa e linfática, chegando ao coração e aos pulmões, nos pulmões atingem L4, chegam a faringe, podendo ser expelidas ou deglutidas, atingem o intestino delgado e transformam em fêmeas partenogenéticas. Os ovos são depositados na mucosa intestinal e as larvas alcançam a luz intestinal.
	Transmissão	Heteroinfeccção: de um indivíduo para outro ( poeira e alimentos). Indireta: da região perianal para a boca (mãos contaminadas).Auto- infecção: ovos do proprio indivíduo (lençóis e roupas). Trasmissão direta: do ânus para a boca (mão e alimentos contaminados)	Ingestão de alimentos e água contaminados com avos contendo larva infectante L3	Ingestão de alimentos e água contaminados com avos contendo larva infectante L3	Ingestão de ovos com larva L3 infectante	Penetração ativa pela pele.	Solo contaminado com ovos do parasita eliminado por cães e gatos em que se desenvolve sua larva até sua forma infectante. Penetração das larvas L3 pela pele.	Via penetração cutânea. Auto-infecção interna: quando as larvas rabditóides se transformam em filarióide na luz do intestino (superinfecção). / Auto-infecção externa: transformação das larvas, na região anal e perianal, contaminada com fezes, penetram na pele ou na mucosa.
	Patogenia	Prurido anal noturno, infecções bacterianas secundárias, vaginite.	Alterações hepáticas e pulmonares ( manifestações alérgicas, bronquite, pneumonia, sindrome de loeffler, escarro com larvas do helminto), desconforto abdominal, constipação.	Diarréia com sangue e muco,dor, sensibilidade abdominal, peristaltismo aumentado e prolapso retal.	Pesistente eosinofilia, hepatomagalia, manifestações pulmonares ou cardíacas.	Prurido alérgico grave no local da penetração das larvas infectante. Tosse, dor de garganta, escarro sanguinolento. Aguda: enterite, mal-estar, anorexia,geofagia,dor, anemia por deficiencia de ferro, perda de peso. Crônica: anemia, fraqueza, sintomas gastrointestinais. 	Intenso prurido devido a migração das larvas, nas lesões mais antigas há formação de crostas, em alguns casos há o comprometimento pulmonar com sintomas alérgicos (sindrome de loefler), pode apresentar eusinofilia em caso em caso de reinfecção.	Sindromes pulmonares e digestivas
	Diagnóstico	Método da fita gomada ( Graham). Pesquisa de ovos nas fezes (Fausti).	Pesquisa de ovos nas fezes (200.000 ovos/dia por fêmea), Técnica: sedimentação espontânea (HPJ), ovos pesados.	Pesquisa de ovos nas fezes por método de sedimentação.	Dados clínicos, hematológicos, radiológicos e biópsia do fígado.	Metodos Qualitativos: Metodo de Wilis (flutuação em solução saturada de NaCl) Método de Faust (flutuação em solução saturada de sulfato de zinco).	Exame clínico: Anamnese, sintomas, aspéctos dermatológicos.	Clínico: Eusinofilia / Laboratorial: pesquisa de larvas nas fezes, método Baermann Moraes, materiais biológicos: fezes e escarro.
	Profilaxia	Não sacudir as roupas de manhã, hábitos de higiene.	Hábitos de higiene, saneamento básico	Hábitos de higiene, saneamento básico	Hábitos de higiene, cuidado com animais	Saneamento básico e não andar descalço	Tratamento dos animais com anti-helmintico, impedir o acesse de animais a bancos de areia.	Não andar descalço, saneamento básico.
	Tratamento	Pamoato de Pirantel, Piperazina Mebendazol	Albendazol e Mebendazol	Mebendazol e Pamoato de Oxantel	Em casos graves; tiabendazol e dietilcarbamazepina.	Mebendazol, Palmoato de pirantel e terapia de reposição e ferro.	Uso tópico: Pomada a base de tiabendazol e Uso oral: Tiabendazol
e Albendazol.	Tiabendazol e Ivermectina
Plan2
Plan3

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