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Aula 3 e 4 - Egito

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Egito: Arte para a eternidade
André Luiz Pinto
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Objetivos:
Conhecer as condições históricas, sociais, políticas, econômicas e religiosas, que propiciaram o surgimento da arquitetura e das artes plásticas no Egito;
Conhecer o status social do artista e a organização da produção;
Reconhecer a arte egípcia. 
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 « O Egito é uma dádiva do Nilo. »
 (Heródoto)
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Egito
 Em c.3100 a.C., o Egito unificou-se. O Novo-Reino – governado por um único rei, ou faraó – ocupava as margens do Nilo até Assuan, ao sul. O Egito viveu quase 3 mil anos de prosperidade e de continuidade cultural, até começar a ser ocupado por invasores estrangeiros.
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 Os Egípcios acreditavam que os deuses se deslocavam sobre a água. No decurso das procissões, os sacerdotes transportavam em barcas as estátuas das divindades. Do Livro dos Mortos de Khonsuïou. 
 
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Pedra de Roseta
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O Antigo Reino
Em c.3100 a.C., os reinos do Alto Egito (ao sul) e do Baixo Egito (ao norte) foram fundidos em um único Estado pelo faraó Menés ou Narmer. Seus legados mais imponentes são os grandes monumentos funerários conhecidos como pirâmides, mas há também evidências de um Estado centralizado ao redor de Mênfis. 
O faraó passou a ocupar um papel religioso central, porque mantinha um sistema que assegurava as enchentes anuais do Nilo, responsáveis pela fertilização do vale. Grandes esquemas de irrigação direcionavam as águas para vastas áreas agrícolas.
Períodos de fome e crise política são chamados de períodos intermédios.
 
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 Paleta do Rei Narmer, de Hieracômpolis. C.3000 a.C. Ardósia, alt. 0.64m. Museu Egípcio,Cairo.
 Celebra a vitória de Narmer, rei do Alto Egito, sobre o Baixo Egito.
 
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 Lei da Frontalidade
 A imagem não tem um único perfil principal, mas dois perfis antagônicos, de tal forma que, por uma questão de clareza, ele deve combinar as duas concepções. Como ele o faz é nitidamente mostrado na figura de Narmer: olho e ombros vistos de frente, cabeça e pernas de perfil. O método funcionava tão bem que sobreviveria por 2500 anos. A imagem não se presta à representação de movimento ou ação. O caráter estático da imagem pareceria ser especialmente adequado à natureza divina do faraó; os mortais comuns agem, ele simplesmente é.
 
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 Miquerinos e sua esposa, Gizé, c. 2500a.C. Ardósia, altura: 1,42m. Museu de Belas Artes, Boston.
 A abordagem « cúbica » da forma humana pode ser mais notavelmente observada na escultura egípcia, tal como o esplêndido grupo do faraó Miquerinos e sua rainha. O artista deve ter começado por delinear os planos frontal e lateral nas superfícies de um bloco retangular, e em seguida trabalhado para dentro, até que esses planos se encontraram. Só desse modo ele poderia ter obtido figuras de uma firmeza e imobilidade tridimensionais tão intensas. 
 
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As Mastabas
 
 Os faraós das primeiras dinastias eram enterrados em túmulos de barro em forma de caixas, construído sobre o solo, de lados inclinados e teto plano, conhecidos como mastaba. Revestida de tijolo ou pedra, erguida por cima da profunda câmara funerária subterrânea e ligada a esta por um poço. Dentro da mastaba há uma capela para oferendas e um cubículo secreto para a estátua do defunto. 
 Durante a terceira dinastia, transformaram-se em pirâmides de degraus. A mais conhecida é a do rei Zozer.
 
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 Pirâmide de degraus do rei Zozer, Sacará. Terceira dinastia. C. 2600 a.C.
 
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Pirâmides
 (c. 2600 a.C. – 1525 a.C.)
A pirâmide de degraus, bem mais imponente, era essencialmente uma série de mastabas colocadas umas sobre as outras e prefigurou a sequência de gigantescas pirâmides construídas.
Cada uma das pirâmides era ao mesmo tempo um túmulo e um templo dedicado ao culto do faraó morto.
As pirâmides eram construídas com pedras calcárias, e a tumba real ficava escondida em uma câmara de granito, em um lugar profundo de seu interior. Próximo a elas havia templos funerários, pirâmides menores para as rainhas, mastabas para altos funcionários, fossos para enterrar barcos sagrados e uma estrada elevada que levava a um templo no vale, que era a entrada cerimonial do complexo.
 
 
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 Pirâmide torta de Snefru e ao fundo, a direita a pirâmide vermelha.
 
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 Grande pirâmide de Quéops – c.2566 .a.C. Gizé. 147m de altura e consiste de cerca de 2,3 milhões de blocos de pedra pesando em média 2,5t. Cada um de seus quatro lados iguais mede 241m. Originalmente construída em calcário branco polido.
 
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 Templo Funerário de Hatshepsut. Tebas. É um monumento espetacular dedicado a uma das poucas mulheres governantes do Antigo Egito. (Gov. 1473-1458 a.C.)
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Templo de Luxor
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Abu-Simbel. C. 1257 a.C. Ramsés II
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Colunas
 A arquitetura egípcia começara por usar adobes de terra, madeira, cana e outros materiais leves. Inhotep empregou cantaria – pedras talhadas -, mas o repertório de formas arquiteturais ainda reflete configurações ou dispositivos concebidos para materiais menos duradouros. Encontramos colunas de várias espécies – sempre « embebidas » nas paredes, nunca independentes -, que são réplicas dos feixes de junco e dos esteios de madeira anteriormente aplicados para reforço dos muros de adobe. Mas o próprio fato de essas colunas não serem já utilizadas para a sua função original tornou possível a Imhotep e seus colaboradores adaptarem-nas a novos fins, expressivos. 
 As esguias colunas não se limitam a decorar as paredes a que estão unidas, interpretam-nas, dão-lhes vida, por assim dizer, pelas suas proporções, pelo sentimento de força e solidez que transmitem, pelo seu espaçamento.
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A Esfinge
 Junto ao templo da segunda pirâmide – a de Quefrem -, ergue-se a Grande Esfinge, talhada na própria rocha viva, talvez uma personificação mais impressionante da realeza divina que as próprias pirâmides. A cabeça real, emergindo do corpo de um leão, eleva-se a 20 metros de altura e tem, provavelmente, as feições de Quefrem.
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Os retratos
 Além das realizações arquiteturais, a glória principal da arte egípicia a partir da Monarquia Antiga cabe às estátuas-retratos provenientes dos sepulcros e dos templos funerários.
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O Príncipe Rahotep e sua Mulher Nofret. Museu Egípcio. Cairo.
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 O Escriba Acocorado, de Sacará, c. 2400 a.C. Calcário, alt. 0,53m. Louvre. Paris
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A decoração dos túmulos
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Obelisco
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