Buscar

Processo legislativo para a Câmara Municipal de Belo Horizonte


Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 32 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 32 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 32 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Continue navegando


Prévia do material em texto

Espécies normativas:
CF: EC, LC, LO, lei delegada, decretos legislativos, resoluções do SF e da CD e medidas provisórias. 
São espécies normativas previstas na Constituição Federal de 1988 todas as alternativas abaixo, EXCETO: DECRETO-LEI. A vigente Constituição aboliu a espécie normativa decreto-lei do nosso processo legislativo.
Os atos normativos integrantes do processo legislativo previsto na Carta de 1988 são denominados de “normas primárias”, assim chamadas porque retiram sua validade diretamente da Constituição, ou seja, é o primeiro nível de normas derivadas da Constituição. 
Art. 59. O processo legislativo compreende a elaboração de:
I - emendas à Constituição;
II - leis complementares;
III - leis ordinárias;
IV - leis delegadas;
V - medidas provisórias;
VI - decretos legislativos;
VII - resoluções.
Parágrafo único. Lei complementar disporá sobre a elaboração, redação, alteração e consolidação das leis.
LOBH:
Art. 85 - O processo legislativo compreende a elaboração de:
I - Emenda à Lei Orgânica;
II - lei;
III – resolução;
IV - decreto legislativo.
Parágrafo único - São também objeto de deliberação da Câmara, além de outras proposições previstas no Regimento Interno:
I - a autorização;
II - a indicação;
III - o requerimento;
IV - a representação.
Medidas provisórias:
Os estados NÃO são obrigados a prever medida provisória no seu processo legislativo. Entretanto, caso optem por incluir tal medida entre os instrumentos do processo legislativo estadual, eles devem observar os princípios e limites estabelecidos a esse respeito na CF.
Prefeitos municipais podem editar medidas provisórias, desde que exista previsão expressa na lei orgânica do município e na constituição do estado.
OBS: a Constituição do Estado de MG não prevê MP.
STF: Governadores e Prefeitos podem editar medidas provisórias, desde que exista previsão na constituição estadual ou na lei orgânica municipal, sendo obrigatória a observância do modelo básico adotado pela CF.
A CF determina que a votação de medidas provisórias se inicie na Câmara dos Deputados, cabendo à comissão mista de deputados e senadores examiná-las e sobre elas emitir parecer, antes que sejam apreciadas, em sessão separada, pelo plenário de cada uma das casas do Congresso Nacional.
Medida provisória não implica nenhum prejuízo automático à tramitação de proposta de emenda constitucional. Fundamento: as medidas provisórias não examinadas trancam a pauta das casas legislativas apenas no que se refere à aprovação de leis ordinárias que versem sobre as mesmas matérias que comportam a edição de MPs, não ficando obstada a apreciação das demais espécies legislativas, a exemplo de ECs, LCs e resoluções. Ademais, o trancamento somente pode se dar em sessões ordinárias e não nas extraordinárias. 
OBS: medida provisória alterada pelo Congresso Nacional, com supressão ou acréscimo de dispositivos gera obrigatoriedade da remessa do projeto de lei de conversão ao Presidente da República para sanção ou veto.
Uma medida provisória editada poderá ter sua vigência prorrogada uma vez pelo prazo máximo de 60 dias.
As medidas provisórias devem ser submetidas de imediato ao Congresso Nacional, ficando dispensada a convocação extraordinária durante o recesso parlamentar. – prazo fica SUSPENSO o prazo durante esse período. Entretanto, havendo medidas provisórias em vigor na data de convocação extraordinária do Congresso Nacional, serão elas automaticamente incluídas na pauta de convocação.
As medidas provisórias rejeitadas, ressalvado o disposto nos §§ 11 e 12, perderão eficácia, desde a edição. Parte superior do formulário
A CF permite que as relações jurídicas constituídas e decorrentes de atos praticados durante a vigência de uma medida provisória permaneçam por ela regidas mesmo que tal medida provisória seja rejeitada pelo Congresso Nacional em razão de ausência dos pressupostos constitucionais de urgência e relevância.
De acordo com o STF, a não conversão da medida provisória tem efeito repristinatório (mas não a repristinação) sobre o direito com ela colidente. Fundamento: MP não revoga a norma anterior em sentido contrário, apenas suspende. Sendo a MP rejeitada ou passando o prazo para sua aprovação, ela perde a eficácia desde a edição (ex tunc), restaurando-se a eficácia da norma suspensa, desde a edição da MP, salvo disposição em contrário no decreto legislativo. Nesse caso o fenômeno é semelhante a uma repristinação, mas não é a mesma coisa ... por isso o nome "efeito repristinatório". 
Medida provisória que não tenha sido convertida em lei no prazo constitucionalmente estabelecido perderá sua vigência desde a edição, de forma que as relações jurídicas criadas por atos praticados com base na medida serão consideradas inválidas, a não ser que seja editada resolução específica tratando dos efeitos das relações jurídicas dela decorrentes. - Não editado o decreto legislativo a que se refere o § 3º até sessenta dias após a rejeição ou perda de eficácia de medida provisória, as relações jurídicas constituídas e decorrentes de atos praticados durante sua vigência conservar-se-ão por ela regidas. Parte superior do formulário
A edição de medida provisória acarreta a revogação de lei anterior que verse acerca do mesmo assunto. - se a MP tratar de tema já previsto em lei ordinária, esta última ficará suspensa, aguardando a conversão da MP em lei.
Art. 62
§ 10. É vedada a reedição, na mesma sessão legislativa, de medida provisória que tenha sido rejeitada ou que tenha perdido sua eficácia por decurso de prazo.
STF: o sistema instituído pela EC nº 32 leva à impossibilidade – sob pena de fraude à Constituição – de reedição da MP revogada, cuja matéria somente poderá voltar a ser tratada por meio de projeto de lei. 
STF: admite o exame jurisdicional do mérito dos requisitos de relevância e urgência na edição de medida provisória em casos excepcionalíssimos, em que a ausência desses pressupostos seja evidente.
C: Medida provisória não constitui instrumento adequado a ser editado em janeiro de 2008 para criar tributo que só será cobrado em 2009. - não respeita a urgência. 
Aprovado projeto de lei de conversão alterando o texto original da medida provisória, esta manter-se-á INTEGRALMENTE em vigor até que seja sancionado ou vetado o projeto.Parte superior do formulário
É incabível sanção presidencial em caso de aprovação integral do texto. -  se a medida provisória for integralmente convertida em lei pelo Congresso Nacional, não será o Presidente da República quem a promulgará, mas sim o Presidente do Senado Federal.
A Comissão mista temporária, criada para análise da MP não pode analisar MP que trata de assunto orçamentário, pois este tipo de MP é analisada por uma comissão mista permanente, a Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional.
Muito embora a medida provisória, a partir da sua publicação, não possa ser retirada pelo presidente da República da apreciação do Congresso Nacional, nada obsta que seja editada uma segunda medida provisória que ab-rogue a primeira para o fim de suspender-lhe a eficácia.
Segundo a doutrina e a jurisprudência, a medida provisória editada pelo Presidente da República NÃO pode ser retirada da apreciação do Poder Legislativo, tal como se dá com o projeto de lei por ele encaminhado ao Congresso Nacional.
§ 1º É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria:  
I – relativa a: 
a) nacionalidade, cidadania, direitos políticos, partidos políticos e direito eleitoral;  
b) direito penal, processual penal e processual civil; 
c) organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a garantia de seus membros;  
d) planos plurianuais, diretrizes orçamentárias, orçamento e créditos adicionais e suplementares, ressalvado o previsto no art. 167, § 3º;  (C EXTRAORDINÁRIOS)
II – que vise a detenção ou sequestro de bens, de poupança popular ou qualquer outro ativo financeiro;  
III – reservada a lei complementar;  
IV – já disciplinada em projeto de lei aprovado pelo CongressoNacional e pendente de sanção ou veto do Presidente da República.
Para o STF, se for matéria penal BENÉFICA, a proibição de edição de medida provisória sobre matéria penal e processual penal será afastada.
Matérias de competência privativa da União podem ser delegadas aos Estados mediante LC. Por se tratarem de matérias delegadas por LC, não cabe MP para tratar dessas matérias delegadas. 
Os Territórios serão regulados por Lei Complementar (Art. 18 §2), razão pela qual é vedada a utilização de medida provisória para este fim, conforme prevê a CF.
É expressamente vedada a edição de medidas provisórias que versem sobre matérias de direito penal, processual penal e processual civil.
Direito civil e direito do trabalho podem!
É relevante destacar, ainda, que os direitos individuais e o direito tributário não foram incluídos entre as matérias insuscetíveis de serem tratadas por meio de medida provisória.
Embora não haja disposição constitucional expressa nesse sentido, é certo que as matérias de iniciativa e competência privativas do Congresso Nacional (art. 49), da Câmara dos Deputados (art. 51), do Senado Federal (art. 52), do Poder Judiciário, do Ministério Público e dos tribunais de contas também não podem ser disciplinadas por medida provisória.
A CF restringe a edição de MP em relação a alguns IMPOSTOS (nesses casos, deve-se observar o princípio da anterioridade tributária). Entretanto, NÃO HÁ QUALQUER RESTRIÇÃO QUANTO À TAXA. O STF já firmou entendimento de que as medidas provisórias devem ser consideradas meio hábil para instituição e majoração de tributos.
2º Medida provisória que implique instituição ou majoração de impostos, exceto os II, IE, IPI e imposto extraordinário só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada. – anterioridade.
Medida provisória pode dispor sobre a concessão de aumento de servidor público.
Estabelece a CF (art. 62, § 12): § 12. Aprovado projeto de lei de conversão alterando o texto original da medida provisória, esta manter-se-á integralmente em vigor até que seja sancionado ou vetado o projeto. - Enquanto o projeto de lei de conversão estiver pendente da sanção ou do veto, o texto original da medida provisória manter-se-á integralmente em vigor, ainda que expirado o prazo constitucionalmente fixado para a apreciação dessa espécie normativa. Parte superior do formulárioParte superior do formulário
Parte superior do formulário
Parte superior do formulário
 Parte superior do formulário
Emendas constitucionais:
Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:
I - de UM TERÇO no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;
II - do Presidente da República; OBS: a maioria entende que inicia-se na CD.
III - de mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria RELATIVA de seus membros. OBS: há polêmica se nesse caso inicia-se pela CD ou pelo SF (devido ao princípio federativo).
OBS: maioria relativa = maioria simples
CEMG:
Art. 64 – A Constituição pode ser emendada por proposta:
I – de, no mínimo, um terço dos membros da Assembleia Legislativa;
II – do Governador do Estado; ou
III – de, no mínimo, 100 (cem) Câmaras Municipais, manifestada
pela maioria de cada uma delas.
Foi proposta, por um terço das assembleias legislativas das unidades da Federação, emenda constitucional com o objetivo de alterar dispositivo referente à Defensoria Pública, visando-se aprimorar a estrutura orgânico-institucional desse órgão. Nesta situação hipotética, a referida proposta deve ser considerada inconstitucional, já que a emenda fere limitação formal ao poder constituinte derivado reformador. – metade das AL´s.
A CF não prevê iniciativa privativa para PECS, qualquer legitimado pode iniciar. 
STF: a reserva de iniciativa ao Presidente não se aplica às EC. Não existe, portanto, identidade entre o rol dos legitimados para a propositura de emenda à Constituição e o dos atores aos quais reservada a iniciativa legislativa sobre determinada matéria. 
O STF, o PGR e os Tribunais Superiores NÃO têm legitimidade para propor EC.
A CF NÃO admite emenda constitucional por meio de iniciativa popular.
OBS: mas a constituições estaduais ou a LODF pode prever. A Constituição de MG PREVÊ INICIATIVA POPULAR PARA SUA EMENDA.
CEMG:
Art. 67 – Salvo nas hipóteses de iniciativa privativa e de matéria indelegável, previstas nesta Constituição, a iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Assembleia Legislativa de projeto de lei, subscrito por, no mínimo, DEZ MIL eleitores do Estado, em lista organizada por entidade associativa legalmente constituída, que se responsabilizará pela idoneidade das assinaturas.
§ 1º – Das assinaturas, no máximo vinte e cinco por cento poderão ser de eleitores alistados na Capital do Estado.
Dica: as regras constitucionais relativas ao ingresso nas carreiras da magistratura e do MP podem ser alterados por PEC, mas o STF e o PGR não são legitimados para PEC. 
A iniciativa de lei (e não PEC) para organização do MP é concorrente entre o PGR (ou Procurador Geral de Justiça) e o Presidente da República (ou Governador do Estado). 
A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.
A CF não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, salvo por iniciativa de mais da metade das assembleias legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.
§ 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:
I - a forma federativa de Estado;
II - o voto direto, secreto, universal e periódico; 
III - a separação dos Poderes;
IV - os direitos e garantias individuais.
Os limites materiais da CF impedem emendas que alterem o texto das cláusulas pétreas, visto que qualquer alteração nessas disposições descaracterizaria o núcleo essencial desenvolvido e explicitado pelo poder constituinte originário.
Proposta de emenda constitucional a respeito da extinção do voto obrigatório pode ser objeto de deliberação do Congresso Nacional. CERTA. O voto obrigatório não é cláusula pétrea. O que é cláusula pétrea é o voto direto, secreto, universal e periódico. OBS: PRECISA SER MEDIANTE EC.
A forma republicana de governo não é cláusula pétrea. 
A proposta de emenda constitucional tendente a abolir os direitos e as garantias fundamentais não poderá ser objeto de deliberação pelo Poder Legislativo.
NÃO pode ser objeto de emenda constitucional a proposta tendente a abolir o direito de petição aos poderes públicos ou a obtenção de certidões em repartições públicas. – garantias fundamentais.
Não poderá ser objeto de deliberação a proposta de emenda constitucional tendente a abolir a forma federativa de governo, por se tratar de cláusula pétrea. PEGADINHA: ESTADO.
Parte superior do formulário
Parte superior do formulário
Após ser aprovada por ambas as casas do Congresso Nacional, a emenda constitucional não é encaminhada para sanção presidencial, devendo ser promulgada, com o respectivo número de ordem, pelas mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. – não é mesa do CN, é pela mesa do SF e da CD.
A iniciativa privativa do chefe do Poder Executivo para a propositura de leis sobre determinados assuntos descritos na Constituição Estadual é tema que não pode ser alterado por emenda por ser uma decorrência do princípio da separação dos poderes. – processo legislativo não é cláusula pétrea
No caso de PEC não há superioridade da casa iniciadora, precisam chegar a um consenso em relação às emendas - considerando-se aprovada quando obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos membros de cada uma delas. 
STF: O STF admite a legitimidade do parlamentar – e somente do parlamentar – para impetrar MS com a finalidade de coibir atos praticados no processo de aprovação de lei ou emenda constitucional incompatíveis com disposiçõesconstitucionais que disciplinam o processo legislativo. 
De acordo com a jurisprudência do STF e com as normas da CF a respeito das limitações ao Poder Constituinte dos Estados-membros, é admissível que emenda à Constituição estadual: 
- estabeleça a competência do Tribunal de Justiça do Estado para julgar ações diretas de inconstitucionalidade de leis municipais em face da Constituição estadual, ainda que a norma constitucional violada também conste da Constituição Federal e seja de observância obrigatória por todos os entes federados;
- preveja a possibilidade de lei estadual complementar autorizar os Municípios a legislar sobre questões específicas das matérias de competência estadual, uma vez que essa disposição encontra simetria com a norma da Constituição Federal que autoriza a União a delegar competências suas aos Estados e Distrito Federal.
Não se admite:
- crie Tribunal de Alçada Civil, cuja competência será definida em Lei, desde que a proposta de emenda seja apresentada pelo Tribunal de Justiça do Estado. - Os tribunais de alçada foram extintos pelo art. 4º, da Emenda Constitucional 45/2004 (Reforma do Judiciário).
- estabeleça a competência do órgão especial do Tribunal de Justiça para o julgamento de crimes contra a vida praticados por Secretário de Estado. - Súmula Vinculante 45: "A competência constitucional do Tribunal do Júri prevalece sobre o foro por prerrogativa de função estabelecido exclusivamente pela Constituição Estadual".
- ressalvada a hipótese de lei delegada, a delegação de competências de um Poder para o outro.
Seria hierarquicamente equivalente a uma emenda constitucional um tratado internacional que, disciplinando direitos individuais dos usuários de serviços públicos, fosse referendado pelo Congresso Nacional pelo mesmo processo legislativo de aprovação de emendas à Constituição.
STF: A CF não cuidou diretamente da sucessão no âmbito dos Estados-membros quando verificada a dupla vacância, porém traçou a solução quando esse fato ocorresse com os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República. Nessa esteira, o STF considerou inconstitucional norma constante da Constituição do Estado de Sergipe que suprimiu a eleição indireta como procedimento de escolha do novo titular do Poder Executivo local quando constatada a dupla vacância nos dois últimos anos do mandato. Segundo a carta local, seriam chamados, sucessivamente, o Presidente da Assembleia Legislativa e o Presidente do Tribunal de Justiça, para concluir o mandato.
STF: a CF não oferece parâmetros para a determinação entre uma votação e outra, sendo ilícito, a aprovação em 2 turnos ocorridos na mesma noite.
Lei orgânica:
LOBH:
Art. 86 - A Lei Orgânica pode ser emendada mediante proposta:
I - de, no mínimo, um terço dos membros da Câmara;
II - do Prefeito;
III - de, no mínimo, cinco por cento do eleitorado do Município. (INICIATIVA POPULAR)
§ 1º - As regras de iniciativa privativa pertinentes à legislação ordinária não se aplicam à competência para a apresentação da proposta de que trata o artigo.
§ 2º - A Lei Orgânica não poderá ser emendada na vigência de estado de sítio ou estado de defesa, nem quando o Município estiver sob intervenção do Estado.
§ 3º - A proposta será discutida e votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e considerada aprovada se obtiver, em ambos, dois terços dos votos dos membros da Câmara.
§ 4º - Na discussão de proposta popular de emenda é assegurada a sua defesa, em comissão e no Plenário, por um dos signatários.
§ 5º - A Emenda à Lei Orgânica será promulgada pela Mesa da Câmara, com o respectivo número de ordem.
§ 6º - O referendo à emenda será realizado, se requerido antes da data da promulgação, por dois terços dos membros da Câmara, ou por, no mínimo, cinco por cento do eleitorado do Município.
§ 7º - A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser representada na mesma sessão legislativa.
Leis delegadas:
O PR precisa solicitar ao CN. 
O Congresso autoriza a lei delegada por meio de resolução (art. 68 §2º), mas para sustar os efeitos da lei delegada que exorbite os limites o Congresso irá editar decreto legislativo.
DELEGA por RESOLUÇÃO 
SUSTA por DECRETO LEGISLATIVO
O Congresso Nacional pode anular ato normativo do Poder Executivo que exorbitou do poder regulamentar. SOMENTE SUSTAR - com efeito, a atuação do Congresso opera-se no plano da eficácia (sustação de efeitos), e não no plano da validade (anulação).
As leis delegadas são elaboradas pelo presidente da República ou pelo presidente do Congresso Nacional, após autorização do Poder Legislativo.
No que se refere a leis delegadas, se a resolução determinar a apreciação do projeto de lei pelo Congresso Nacional, este a fará em votação única, sendo vedada qualquer emenda – delegação atípica.Parte superior do formulário
Se ocorrer rejeição integral do projeto de lei delegada, este será arquivado, somente podendo ser reapresentado, na mesma sessão legislativa, por solicitação da maioria absoluta dos membros de uma das Casas do Congresso Nacional. 
Não serão objeto de lei delegada:
- os atos de competência exclusiva do Congresso Nacional, 
- os de competência privativa da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal, 
- a matéria reservada à lei complementar, nem a legislação sobre:
I - organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a garantia de seus membros;
II - nacionalidade, cidadania, direitos individuais, políticos e eleitorais;
III - planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e orçamentos.
As leis delegadas, elaboradas pelo presidente da República em virtude de autorização do Poder Legislativo, devem ser aprovadas por maioria absoluta. SIMPLES
CEMG:
Art. 72 – As leis delegadas serão elaboradas pelo Governador do Estado, por solicitação à Assembleia Legislativa.
§ 1º – Não podem constituir objeto de delegação os atos de competência privativa da Assembleia Legislativa, a matéria reservada a lei complementar e a legislação sobre:
I – organização do Poder Judiciário, do Ministério Público e do Tribunal de Contas, a carreira e a garantia de seus membros, bem assim a carreira e a remuneração dos servidores de suas Secretarias;
II – planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e orçamentos.
§ 2º – A delegação ao Governador do Estado terá a forma de resolução da Assembleia Legislativa, que especificará seu conteúdo e os termos de seu exercício.
§ 3º – Se a resolução determinar a apreciação do projeto pela Assembleia
Legislativa, esta o fará em votação única, vedada qualquer emenda.
Parte superior do formulário
Parte superior do formulário
Parte superior do formulário
O bicameralismo não implica em dizer que a câmara dos Deputados será sempre iniciadora do processo legislativo enquanto o Senado Federal será sempre casa revisora.
Lei ordinária pode revogar lei complementar. Segundo o STF e STJ, a solução de um eventual conflito entre leis ordinárias e complementares NÃO SE RESOLVE com base no PRINCÍPIO DA HIERARQUIA DAS LEIS, mas pela análise do âmbito material reserva pela CONSTITUIÇÃO.
Decretos legislativos:
Os decretos legislativos são atos do Congresso Nacional destinados ao tratamento
de matérias da sua competência exclusiva, para as quais a Constituição dispensa a sanção presidencial.
Os decretos legislativos são hierarquicamente inferiores às leis ordinárias. – todas as espécies normativas que integram o nosso processo legislativo, com exceção das emendas constitucionais, situam-se no mesmo nível hierárquico.
O decreto legislativo espécie normativa primária, de hierarquia legal. 
Resoluções: 
As resoluções são atos utilizados pelas Casas Legislativas, separadamente,
ou pelo Congresso Nacional, para dispor sobre assuntos políticos e
administrativos de sua competência, que não estejam sujeitos à reserva de lei. 
A retificação de incorreções de linguagem, feita pela Câmara 
revisora, desde que não altere o sentido da proposição, não constitui emenda 
que exija suavolta à Câmara iniciadora.
Parte superior do formulário
Durante a vigência da medida provisória, para o presidente da República transferir o Departamento de Polícia Federal (DPF) do Ministério da Justiça para o Ministério da Segurança Pública, criando, nesse ato, sem aumento de despesa, alguns órgãos necessários ao funcionamento do DPF nessa nova estrutura, ele teria de aprovar uma lei ou editar uma medida provisória que dispusesse acerca da matéria. PROPOR (QUE PEGADINHA!!! PR não aprova lei.)
Parte superior do formulário
Leis complementares:
Se o Congresso Nacional editar uma lei complementar (LC) instituidora de certa obrigação tributária, posteriormente, uma lei ordinária poderá revogar dispositivos dessa LC, desde que tais dispositivos sejam materialmente ordinários.
São duas as diferenças entre lei complementar e lei ordinária. A primeira é material, uma vez que somente poderá ser objeto de lei complementar a matéria taxativamente prevista na Constituição Federal, enquanto todas as demais matérias deverão ser objeto de lei ordinária. Assim, a Constituição Federal reserva determinadas matérias cuja regulamentação, obrigatoriamente, será realizada por meio de lei complementar. A segunda é formal e diz respeito ao processo legislativo, na fase de votação. Enquanto o quórum para aprovação da lei ordinária é de maioria simples (art. 47), o quórum para aprovação da lei complementar é de maioria absoluta (art. 69).
STF: a Constituição estadual pode exigir lei complementar em hipóteses outras, além daquelas que estão previstas na Constituição Federal. No tocante a essa espécie normativa, portanto, não se exige uma rigorosa simetria.
Processo Legislativo:
O processo legislativo é o conjunto de atos e atividades destinados à elaboração de normas jurídicas.
Classificação quanto às formas de organização política:
- Autocrático: leis elaboradas pelo próprio governante, ficando excluída a participação dos cidadãos.
- Direto: aquele que ocorre discussão e votação pelo próprio povo. 
- Indireto ou representativo: os cidadãos escolhem os representantes e lhes conferem poderes para a elaboração das espécies normativas que o integram, segundo normas dispostas na constituição.
- Semi-indireto: quando a elaboração legislativa exige a concordância da vontade do órgão representativo e também da vontade do eleitorado, manifestada pelo referendo popular. 
Classificação quanto ao rito e ao prazo: 
a) Comum ou ordinário: destinado à elaboração de leis ordinárias – mais extenso e demorado. comporta mais oportunidades para o exame, o estudo e a discussão do projeto, não possui prazos rígidos para conclusão.
b) Sumário: apresenta somente uma diferenciação em relação ao ordinário, a existência de prazo para que o Congresso Nacional delibere sobre determinado assunto.
c) Especial: destinado à elaboração das outras espécies normativas primárias (leis complementares, leis delegadas, medidas provisórias, emendas constitucionais, decretos legislativos, resoluções).
O processo legislativo ordinário ou comum, caracterizado pela sua maior extensão, é o que se destina à elaboração das leis ordinárias e das leis complementares.
CESPE:  O procedimento de edição de lei complementar segue o modelo padrão do processo legislativo ordinário; a única diferença é o quórum para aprovação, que, para a lei complementar, será de maioria absoluta.
Procedimento legislativo ordinário:
O processo comum ou ordinário: é destinado à elaboração de leis ordinárias – mais extenso e demorado, comporta mais oportunidades para o exame, o estudo e a discussão do projeto e não possui prazos rígidos para conclusão. 
O processo legislativo ordinário ou comum, caracterizado pela sua maior extensão, é o que se destina à elaboração das leis ordinárias e das leis complementares.
Fases:
O processo legislativo ordinário desdobra-se em três fases: fase introdutória, fase constitutiva e fase complementar.
A fase introdutória resume-se à iniciativa de lei, ato que desencadeia o processo de sua formação.
A fase constitutiva compreende a discussão e votação do projeto de lei nas duas Casas do Congresso Nacional, bem como a manifestação do Chefe do Executivo (sanção ou veto) e, se for o caso, a apreciação do veto pelo Congresso Nacional.
A fase complementar abrange a promulgação e a publicação da lei.
São fases do processo legislativo ordinário: a iniciativa, discussão, votação, sanção ou veto, promulgação e publicação. 
Iniciativa geral, privativa e popular:
GERAL (para matérias diversas, indeterminadas)
RESTRITA (para matérias específicas)
RESERVADA/PRIVATIVA (pertence somente a um legitimado para matérias específicas)
CONCORRENTE (pertence simultaneamente a mais de um legitimado)
A regra geral é a iniciativa comum (geral ou concorrente), na qual a legitimidade para iniciar o processo legislativo sobre determinada matéria não é atribuída com exclusividade a um titular.
A iniciativa exclusiva (ou reservada) é restrita apenas a um legitimado.
MPE: A iniciativa do processo legislativo pode ser concorrente ou geral e reservada ou exclusiva.Parte superior do formulário
Geral: quando outorgada a determinada autoridade ou órgão para a apresentação de projeto de lei sobre matérias diversas, indeterminadas. 
Na vigente Constituição, a iniciativa geral compete concorrentemente ao Presidente da República, a qualquer deputado ou senador, a qualquer comissão das Casas do Congresso Nacional e aos cidadãos, estes por meio da iniciativa popular.
LOBH:
Art. 87 - A iniciativa de lei cabe a qualquer membro ou comissão da Câmara, ao Prefeito e aos cidadãos, na forma e nos casos definidos nesta Lei Orgânica.
Restrita: quando outorgada a determinada autoridade ou órgão para a apresentação de projeto de lei sobre matérias especificamente apontadas na Constituição. É o caso:
- iniciativa conferida ao PGR, que somente dispõe de competência para apresentação de projetos de lei concernentes às matérias expressamente indicadas no texto constitucional (CF, art. 128, 5º);
§ 5º Leis complementares da União e dos Estados, cuja iniciativa é facultada aos respectivos Procuradores-Gerais, estabelecerão a organização, as atribuições e o estatuto de cada Ministério Público...
- iniciativa do STF e dos Tribunais do Poder Judiciário, para a criação e extinção de cargos de seus membros ou de seus serviços auxiliares, bem como à fixação dos respectivos vencimentos, a alteração do número de membros dos tribunais inferiores, a criação ou extinção destes, a alteração da organização e da divisão judiciária (art. 96, II);
- do STF, para a lei complementar do Estatuto da Magistratura;
- do Chefe do Executivo, para as matérias arroladas nos arts. 61, § l.º, e 165, I, II e III;
Reservada (exclusiva ou privativa): quando só determinado órgão ou autoridade tem o poder de propor leis sobre certa matéria. Somente a pessoa legitimada poderá propor projeto de lei sobre aquela matéria específica. Pelo princípio da simetria ou paralelismo das formas, obrigatoriamente, se no plano federal cabe ao Presidente oferecer projeto de lei sobre criação de órgão público, no plano estadual a atribuição será do Governador, e no âmbito municipal será do Prefeito.
Não pode o Poder Legislativo fixar prazo para que o detentor de iniciativa reservada apresente projeto de lei sobre a respectiva matéria, tampouco o Poder Judiciário compelir outro Poder ao exercício de iniciativa reservada.
STF: a iniciativa de projetos de lei que disponham sobre vantagem pessoal concedida a servidores públicos cabe privativamente ao Chefe do Poder Executivo.
Leis que tratem da criação de órgãos da administração pública federal são de iniciativa privativa do presidente da República.
A iniciativa de projeto de lei para fixação dos subsídios do Supremo Tribunal Federal é do Presidente do STF.
STF: cabe ao detentor da iniciativa reservada decidir o momento e conveniência para iniciar o processo legislativo – com base nesse entendimento, o STF tem declarado a inconstitucionalidade de dispositivosde Constituições estaduais que fixam prazos para que o Chefe do Executivo ou o Poder Judiciário apresente projeto de lei de sua iniciativa privativa. Por fim, cabe ressaltar que essa vedação quanto à fixação de prazo não se aplica, evidentemente, às hipóteses em que o próprio texto da Constituição Federal - originário ou derivado - fixa prazo para a apresentação de determinados projetos de lei. 
Pertence privativamente ao presidente da República a iniciativa das leis que disponham sobre a criação de cargos, funções ou empregos públicos, bem como sobre o aumento de remuneração, na administração direta e nas autarquias.
São de iniciativa privativa do presidente da República as leis que disponham sobre normas gerais para a organização do Ministério Público e da Defensoria Pública dos estados, do Distrito Federal e dos territórios.Parte superior do formulário
Embora a Constituição Federal não contemple expressamente o Tribunal de Contas da União no rol dos legitimados à iniciativa das leis (CF, art. 61), firmou-se o entendimento de que o Tribunal de Contas detém a iniciativa da lei (ou leis) que regule seus cargos, serviços e funções, por força do disposto no art. 73, combinado com o art. 96, inciso II, ambos da Constituição da República.
Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição. – todas as iniciativas
A outorga de legitimação para a iniciativa das leis prevista na Constituição da República de 1988 é bastante ampla e democrática, pois abarca, além dos próprios cidadãos, órgãos dos três poderes da República – Executivo, Legislativo e Judiciário –, além do Ministério Público, constituindo elemento importante na manutenção do equilíbrio e harmonia entre eles. 
Cabe ao Ministério Público deflagrar o processo legislativo de lei referente à criação e extinção de cargos de seus membros e de seus servidores auxiliares. 
STF: a iniciativa legislativa, no que respeita à criação de sistema de conta única
de depósitos judiciais e extrajudiciais, cabe ao Poder Judiciário, sendo inconstitucional a deflagração do processo legislativo pelo chefe do Poder Executivo.
Exceto em relação aos territórios, não há iniciativa legislativa privativa do Chefe do Executivo sobre matéria tributária, ainda que se cuide de lei que conceda renúncia fiscal ou vise à minoração ou revogação de tributo. Esse mesmo entendimento aplica-se também aos estados, ao DF e aos municípios. 
LOBH:
Art. 88 - São matéria de iniciativa privativa, além de outras previstas nesta Lei Orgânica:
I - da Mesa da Câmara:
a) o regulamento geral, que disporá sobre a organização da Secretaria da Câmara, seu funcionamento, sua polícia, criação, transformação ou extinção de cargo, emprego e função, regime jurídico de seus servidores e fixação da respectiva remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias e o disposto nos arts. 49, §§ 1º e 2º, e 57;
b) a autorização para o Prefeito ausentar-se do Município;
c) a mudança temporária da sede da Câmara;
II - do Prefeito:
a) a criação de cargo e função públicos da administração direta, autárquica e fundacional e a fixação da respectiva remuneração, observados os parâmetros da lei de diretrizes orçamentárias;
b) o regime jurídico único dos servidores públicos dos órgãos da administração direta, autárquica e fundacional, incluído o provimento de cargo, estabilidade e aposentadoria;
c) o quadro de empregos das empresas públicas, sociedades de economia mista e demais entidades sob controle direto ou indireto do Município;
d) a criação, organização e definição de atribuições de órgãos e entidades da administração pública, exceto as da Defensoria do Povo;
e) os planos plurianuais;
f) as diretrizes orçamentárias;
g) os orçamentos anuais;
h) a concessão de isenção, benefício ou incentivo fiscal;
i) a divisão regional da administração pública.
Vinculada: para designar aquelas situações em que o legitimado é obrigado a dar início ao processo legislativo, na forma e prazos estabelecidos pela Constituição. Na vigente Constituição, são vinculadas as iniciativas das leis orçamentárias.
- Popular: é uma iniciativa geral, isto é, o projeto de lei resultante de iniciativa popular poderá versar sobre quaisquer matérias, ressalvadas aquelas abrangidas pela iniciativa reservada. A Constituição Federal não outorgou a iniciativa popular a qualquer do povo, mas tão somente ao cidadão, isto é, ao detentor da denominada capacidade eleitoral ativa (capacidade de votar), possuidor do título eleitoral, no pleno gozo dos direitos políticos. Na esfera federal, depende do preenchimento de 3 requisitos cumulativos:
* Assinatura de pelo menos 1% dos eleitores do país;
* Assinaturas divididas entre, no mínimo, 5 Estados;
* Em cada Estado, essas assinaturas devem representar pelo menos 0,3% do eleitorado do Estado.
Na esfera federal, a iniciativa popular está limitada à LO e LC. Constituições estaduais ou a LODF podem prever iniciativa popular para emenda às suas respectivas CE. 
No âmbito dos estados-membros e do Distrito Federal, a Constituição federal determina que lei do respectivo ente federado disponha sobre a iniciativa popular no processo legislativo. 
Na esfera municipal, deverá se efetivar mediante a apresentação à Câmara Municipal de projetos de lei de interesse específico do município, da cidade ou de bairros, através de manifestação de, pelo menos, 5% do eleitorado. 
O projeto de lei de iniciativa popular deverá circunscrever-se a um só assunto, e não poderá ser rejeitado por vício de forma, cabendo à Câmara dos Deputados, por meio de seu órgão competente, providenciar a correção de eventuais impropriedades de técnica legislativa ou de redação. 
Para a participação popular no processo legislativo, quando relativa à apresentação de propostas de emenda à CF, exige-se que 3% do eleitorado subscrevam a proposta. 1%
Concorrente: quando pertence, simultaneamente, a mais de um legitimado. É o caso, por exemplo, da iniciativa de lei sobre organização do Ministério Público da União, concorrente entre o Presidente da República e o PGR. Logo, a iniciativa da lei
complementar de organização do Ministério Público estadual é concorrente
entre o Governador de Estado e o Procurador-Geral de Justiça.
C: A iniciativa para elaboração de leis complementares e ordinárias constitui exemplo da denominada iniciativa concorrente.Parte superior do formulário
Vale lembrar que a iniciativa de lei para a organização do Ministério Público não pode ser confundida com a iniciativa de lei para dispor sobre a criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares, a política remuneratória e os planos de carreira respectivos (que, nos termos do § 2.º do art. 127 da Constituição, é de iniciativa privativa do respectivo Ministério Público), tampouco com a iniciativa de lei para dispor sobre normas gerais para a organização do Ministério Público e da Defensoria Pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios, que é privativa do Presidente da República.
Terá sempre início na Câmara dos Deputados a votação dos projetos de lei de iniciativa popular, das medidas provisórias e dos projetos de lei de iniciativa do presidente da República, do STF e dos tribunais superiores. - O Senado somente será a casa iniciadora se o P.L. for de iniciativa de um Senador.
Caso a iniciativa seja de Comissão Mista do Congresso Nacional (integrada por deputados e senadores), o projeto de lei deverá ser apresentado alternadamente na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, conforme dispositivo do Regimento Comum do Congresso Nacional.
LOBH:
Art. 89 - Salvos nas hipóteses previstas no artigo anterior (iniciativa privativa da CMBH ou do Prefeito), a iniciativa popular em matéria de interesse específicodo Município, da cidade ou de bairros pode ser exercida pela apresentação à Câmara de projeto de lei subscrito por, no mínimo, cinco por cento do eleitorado do Município, em lista organizada por entidade associativa legalmente constituída, que se responsabilizará pela idoneidade das assinaturas.
§ 1º - Na discussão do projeto de iniciativa popular, é assegurada a sua defesa, em comissão e no Plenário, por um dos signatários.
§ 2º - O disposto neste artigo e no § 1º se aplica à iniciativa popular de emenda a projeto de lei em tramitação na Câmara, respeitadas as vedações do art. 90.
Fase constitutiva: discussão e votação do projeto de lei, sanção/veto do Chefe do PE.
A deliberação parlamentar consiste na ampla discussão e votação sobre a matéria do projeto de lei apresentado, que pode ser aprovado ou rejeitado pelo Poder Legislativo.
O parecer das comissões temáticas é meramente opinativo, não obriga a deliberação
plenária.
Ao contrário dos pareceres das comissões temáticas, o parecer da Comissão de Constituição e Justiça - CCJ é terminativo, e não meramente opinativo. Significa dizer que, se o projeto receber parecer negativo da CCJ, será ele rejeitado e arquivado, não havendo, daí por diante, nenhuma tramitação.
A Constituição Federal outorga competência às comissões para discutir e votar projeto de lei que dispensar, na forma do regimento, a competência do Plenário, salvo se houver recurso de um décimo dos membros da Casa (CF, art. 58, § 2.º, 1).
Art. 58. O Congresso Nacional e suas Casas terão comissões permanentes e temporárias, constituídas na forma e com as atribuições previstas no respectivo regimento ou no ato de que resultar sua criação. § 2º - às comissões, em razão da matéria de sua competência, cabe: I - discutir e votar projeto de lei que dispensar, na forma do regimento, a competência do Plenário, salvo se houver recurso de um décimo dos membros da Casa;” – ou seja, a CF autoriza que o plenário de cada uma das casas ou o RI de cada uma das casas defina determinadas matérias que podem ser analisadas de forma conclusiva pelas comissões da casa, sem a necessidade de serem analisadas pelo plenário. Como regra, essas matérias não vão passar pelo plenário, salvo se houver recurso de 1/10 dos membros. 
O ato que transforma o projeto de lei em lei é a sanção presidencial ou a rejeição do veto pela maioria absoluta de deputados e senadores. 
No Brasil, o veto parcial não impede que a parte não vetada do projeto (e, portanto, sancionada) seja promulgada e publicada, de imediato, independentemente da apreciação do veto pelo Legislativo.
O veto é irretratável. 
É possível a rejeição total ou parcial pelo Congresso Nacional do veto imposto pelo Chefe do Executivo.
Fase complementar:
A promulgação atesta a existência e executoriedade da lei.
A publicação dá conhecimento geral à nova norma. A publicação é exigência necessária para a entrada em vigor da lei, para a produção de seus efeitos (pressuposto de eficácia).
A promulgação consiste em tornar pública a existência da lei aos seus destinatários, por meio de sua inserção no Diário Oficial. PUBLICAÇÃO
O processo nas comissões e relatoria:
Prazos:
Parecer do relator: metade do prazo da comissão + 3 dias úteis
Parecer da comissão: 15 dias úteis + 15
Parecer de CPI: estabelecida no requerimento - até 120 + 60 dias
Parecer de comissão de representação: o prazo necessário à missão 
Alteração de parecer pelo relator: 5 dias
Parecer substituto de parecer rejeitado: 5 dias 
Parecer substituto de parecer não apresentado no prazo pelo relator: 5 dias úteis
Diligências: 30 dias
Parecer de relator após diligência: 5 dias
Adiamento de apreciação de parecer: + 5 dias
Emenda de redação: 5 dias úteis – que serão apreciadas pelo Plenário, independente de parecer
Prorrogação para apreciação emenda de redação: + até 20 dias úteis (casos de maior complexidade) – requerida pelo Presidente da comissão
Anexação de proposição semelhante – 10 dias úteis após a distribuição de avulso da proposição – fica dispensada a apreciação pelo Plenário se não houver impugnação nos 5 dias úteis à distribuição do avulso
RICMBH:	
Art. 74 - No desenvolvimento de suas reuniões, as comissões observarão as seguintes normas:
I - lido o parecer do relator, ou dispensada a sua leitura, a requerimento, será ele submetido a discussão;
II - durante a discussão podem usar da palavra, além de membros da comissão, qualquer vereador ou autoridade presente à reunião, se assim entender conveniente o presidente;
III - qualquer membro da comissão poderá propor diligência, até que seja encerrada a discussão, não configurando rejeição do parecer do relator a decisão a favor da proposta;
IV - encerrada a discussão, passar-se-á à votação do parecer do relator;
V - o relator votará em primeiro lugar e o presidente em último, salvo se tiver funcionado como relator;
VI - havendo empate, repetir-se-á a votação e, se persistir o resultado, prevalecerá o parecer do relator; (NO EMPATE, VOTA-SE NOVAMENTE, SE PERSISTIR, PREVALECE O PARECER DO RELATOR)
VII - se o parecer do relator for aprovado, tornar-se-á parecer da comissão;
VIII - se ao parecer do relator forem sugeridas alterações com as quais ele concorde, ser-lhe-á concedido prazo de cinco dias para a redação do novo texto;
IX - se o parecer do relator for rejeitado pela comissão, o presidente designará, de imediato, novo relator dentre os que votaram contra, para apresentar outro no prazo de cinco dias, respeitando-se integralmente as razões da contrariedade;
X - é permitido a qualquer membro da comissão apresentar parecer próprio, que será votado após o do relator, se este for rejeitado, desde que tenha sido anunciado pelo seu autor na fase de discussão;
XI - somente serão aceitos como válidos os votos que expressamente manifestarem concordância ou discordância com o parecer do relator.
Art. 75 - Não se submetem a apreciação de comissão o requerimento, a autorização, a indicação, a representação e a moção.
Parágrafo único - O presidente da Câmara, de ofício ou a requerimento, poderá encaminhar qualquer proposição prevista no caput a uma comissão ou órgão da Câmara, quando entender que ela precisa de parecer.
Art. 76 - Poderá ser requerido, por UMA VEZ, o adiamento da apreciação do parecer, prorrogando-se o prazo da mesma por cinco dias.
Art. 77 - O autor de proposição não poderá funcionar como seu relator, em qualquer turno, presidir reunião no momento em que for apreciado o parecer sobre ela incidente ou votar na comissão quando da apreciação do mesmo parecer.
Art. 78 - O presidente da comissão organizará a pauta de suas reuniões segundo as mesmas regras aplicáveis à pauta das reuniões da Câmara, no que couber, e providenciará sua divulgação:
I - aos membros da comissão, por meio de distribuição de cópia, respeitada a antecedência mínima de seis horas;
II - aos interessados, afixando-a nos locais próprios no edifício da Câmara e mencionando data e local da reunião.
§ 1º - É dispensada a divulgação de que trata o caput no caso do § 1º do art. 67 (reunião extraordinária).
§ 2º - É vedada a apreciação de parecer sobre proposição que não conste de pauta previamente distribuída.
Art. 79 - O presidente de comissão devolverá, dentro de vinte e quatro horas, a proposição ao presidente da Câmara, se o respectivo parecer não tiver sido emitido no prazo regimental (15 dias úteis).
Art. 80 - A distribuição de proposição ao relator será feita pelo presidente até o primeiro dia útil subseqüente ao recebimento da mesma pela comissão.
§ 1º - O relator terá metade do prazo da comissão para emitir seu parecer, a partir do recebimento da proposição, prorrogável, a seu requerimento, por até três dias úteis.
§ 2º - Esgotado o prazo do relator sem que este apresente o seu parecer, o presidente da comissão designará outro membro para substituí-lo, o qual terá prazo de cinco dias ÚTEIS, sem direito a prorrogação.
Art. 81 - As comissões têm prazo de 15 (quinze) dias úteis, salvo as hipóteses dos §§ 3° (CPI) e4° (COMISSÃO DE REPRESENTAÇÃO), para emitir seu parecer, podendo ser prorrogado, por igual período, pelo presidente respectivo, de oficio ou a pedido escrito do relator.
§ 1º - O prazo da comissão começará a contar do primeiro dia útil após o recebimento da proposição pelo presidente respectivo.
§ 2º - O prazo da comissão será ampliado automaticamente pelo prazo previsto neste Regimento, em caso de:
I - redação de novo texto, em razão de alteração com a qual concordou o relator;
II - prorrogação de prazo para emissão de parecer;
III - designação de novo relator por perda de prazo ou rejeição do parecer do relator original;
IV - aprovação da proposta de diligência;
V - reabertura do prazo do relator, nos casos do § 2º do art. 86;
VI - adiamento da apreciação do parecer.
§ 2° - A - Vencido o prazo ou sua prorrogação, sem que a comissão tenha emitido seu parecer, será compreendido que a mesma se absteve de pronunciar-se.
§ 2° - B - Se o relator tiver apresentado parecer, o mesmo será juntado ao processo mesmo sem que tenha sido apreciado pela comissão, registrando-se esse fato nele.
§ 3º - A comissão parlamentar de inquérito terá o prazo de duração fixado no requerimento que a solicitar, até o limite de cento e vinte dias, prorrogável por até a metade dele (120 + 60 = máximo)
§ 4º - A comissão de representação terá o prazo de duração necessário ao desempenho da missão que lhe for outorgada.
Art. 82 - Distribuída a mais de uma comissão e vencido o prazo de uma delas, a proposição passa ao exame da seguinte.
Parágrafo único - Cabe ao presidente da Câmara fiscalizar o cumprimento do prazo por comissão, findo o qual determinará o encaminhamento da proposição à comissão seguinte.
Art. 83 - Quando, vencido o prazo e após notificação do presidente da comissão, membro dela retiver proposição, será o fato comunicado ao presidente da Câmara.
Art. 84 - No âmbito das comissões, poderão ser apresentados os seguintes requerimentos de autoria de seus membros e decididos pelo presidente respectivo:
I - convocação de reunião extraordinária; - subscrito por 1/3 dos membros da comissão
II - prorrogação da duração da reunião;
III - inversão da ordem dos trabalhos;
IV - dispensa de leitura de parecer;
V - adiamento da apreciação de parecer;
VI - prorrogação do prazo do relator.
§ 1º - Os requerimentos a que se referem os incisos I, III e VI serão escritos.
§ 2º - O requerimento a que se refere o inciso I será subscrito por um terço dos membros da comissão.
§ 3º - Os atos previstos nos incisos I a III poderão ser decididos de ofício.
§ 4º - Os requerimentos de que trata este artigo deverão ser decididos em reunião, exceto os previstos nos incisos I e VI.
§ 5º - Da decisão do presidente que tenha que se dar em reunião caberá recurso ao plenário respectivo, desde que interposto imediatamente após ter sido anunciada.
§ 6º - Os requerimentos de que trata este artigo deverão ser apresentados tão logo ocorra o fato que os ensejar, exceto os previstos:
I - nos incisos II (prorrogação de duração de reunião) e VI (prorrogação de prazo de relator), que deverão ser apresentados até o fim do prazo regimental que se pretende prorrogar;
II - no inciso III (inversão da ordem dos trabalhos), que deverá ser apresentado imediatamente após a comunicação sobre a aprovação da ata;
III - no inciso V (adiamento da apreciação de parecer), que deverá ser apresentado até o final da discussão do parecer.
Art. 106 - A distribuição de proposição às comissões é feita pelo presidente da Câmara, que a formalizará em despacho.
Parágrafo único - Nenhum projeto será distribuído a mais de três comissões de mérito.
Art. 107 - Com exceção dos previstos no art. 38 (PLOA da CMBH; crédito adicional; iniciativa privativa da CMBH, alteração do RI e remuneração dos agentes políticos), todos os projetos dependerão de parecer da Comissão de Legislação e Justiça que será a primeira a opinar sobre eles.
Art. 108 - O vereador poderá requerer audiência de uma comissão a que não tiver sido distribuída a proposição, salvo:
I - se a competência da comissão não guardar relação com a matéria contida na proposição;
II - se a proposição tiver sido distribuída a três comissões de mérito, mesmo que alguma delas tenha perdido prazo;
III - quando a competência para dar parecer for de comissão especial ou da Mesa;
IV - quando se tratar de projetos referidos no art. 120 (leis orçamentárias)
Art. 110 - Aprovada em primeiro turno, a proposição a que tiverem sido apresentadas emendas será encaminhada às comissões competentes para receber parecer em segundo turno.
Parágrafo único - Os pareceres em segundo turno versarão exclusivamente sobre as emendas apresentadas.
Art. 111 - Nenhum projeto ou proposta de emenda à Lei Orgânica será incluído em pauta sem que tenham sido distribuídos com, no mínimo, dois dias úteis de antecedência, os avulsos dos pareceres recebidos.	
Parecer:
Art. 85 RICMBH- Parecer é o pronunciamento de comissão, de caráter opinativo, sobre proposição sujeita a seu exame e deverá:
I - ser escrito em termos explícitos, versando exclusivamente sobre o aspecto decorrente de sua competência;
II - incidir sobre uma única proposição, salvo no caso de emendas, em que todas que versem sobre tema de sua competência deverão ser apreciadas;
III - ser composto de relatório, fundamentação e conclusão, sendo que esta deve ser conseqüência lógica daquela;
IV - a conclusão deverá ser explícita pela aprovação ou pela rejeição da proposição, ou por abstenção, independentemente da relação de prejudicialidade entre elas.
Parágrafo único - O presidente da Câmara devolverá à comissão o parecer emitido em desacordo com as disposições deste artigo.
Art. 38 RICMBH - Compete privativamente à Mesa, entre outras atribuições previstas neste Regimento e na Lei Orgânica:
I - aprovar a proposta do orçamento anual da Secretaria da Câmara e a de pedido de crédito adicional;
II - EMITIR parecer sobre os projetos:
a) previstos no inciso I do art. 88 da Lei Orgânica; (matérias de iniciativa privativa)
b) que proponham alteração deste Regimento;
c) que fixe a remuneração dos agentes políticos.
Diligência:
Prazo: 30 dias - improrrogável
Art. 86 RICMBH- A comissão, nos limites de sua competência, poderá baixar a proposição em diligência, considerando como tal a apresentação de:
I - pedido de audiência pública;
II - pedido de informação por escrito;
III - solicitação de juntada de documentos exigidos pela legislação pertinente.
§ 1º - O prazo para cumprimento da diligência, que é improrrogável, será de ATÉ 30 DIAS.
§ 2º - Atendida a diligência dentro do prazo, ou vencido este sem atendimento, será a proposição devolvida AO RELATOR para emitir seu parecer no prazo IMPRORROGÁVEL DE 5 DIAS, independentemente do prazo original que lhe restar.
Apreciação conclusiva nas comissões: 
Art. 53 RICMBH - Serão considerados conclusivos os pareceres que:
I - incidirem sobre projetos que denominem próprios públicos ou promovam declaração de utilidade pública; - recurso para o Plenário: 5 dias úteis
II - revogado;
III - revogado.
IV - opinarem pela inconstitucionalidade ou pela rejeição da proposição, quando emitidos pela Mesa Diretora. – não cabe recurso ao plenário
Parágrafo único - No caso dos incisos I a III caberá recurso ao Plenário contra a decisão da comissão, desde que interposto nos cinco dias úteis seguintes à distribuição dos avulsos do parecer.
Emendas:
Atenção: substitutiva: visa alterar todo o dispositivo; modificativa: visa alterar apenas parte de dispositivo.
Art. 128 RICMBH - Emenda é a proposição apresentada como acessória de outra, podendo ser:
I - supressiva, a que visa a excluir dispositivo de outra proposição;
II - substitutiva, a que é apresentada como sucedânea de dispositivo de outra proposição, denominando-se substitutivo quando visar a alterá-la em seu todo;
III - modificativa, a que visa a alterar parte definida de dispositivo;
IV - aditiva, a que visa a acrescentar dispositivo a outra proposição;
V - de redação,a que visa a sanar vício de linguagem, incorreção de técnica legislativa ou lapso manifesto;
VI - subemenda, a que é apresentada a outra emenda, podendo ser de qualquer das espécies anteriores, respeitado o objeto e a abrangência daquela sobre a qual incide.
§ 1º - A apresentação de emenda observará as seguintes regras, além das contidas no art. 99:
I - quanto à sua iniciativa, pode ser:
a) de vereador;
b) de comissão, se incorporada ao parecer;
c) de líderes;
d) do prefeito, formulada por meio de mensagem a proposição de sua autoria;
e) de cidadãos, nos termos do § 2º do art. 89 da Lei Orgânica; - se aplica à iniciativa popular de emenda a projeto de lei em tramitação na Câmara.
II - quanto à sua admissibilidade, deve ser:
a) pertinente ao assunto contido na proposição principal; (pertinência temática)
b) incidente sobre um só dispositivo, a não ser que se trate de dispositivos correlatos, de maneira que a modificação de um envolva a necessidade de se alterar os outros;
c) tempestiva, conforme as regras do inciso seguinte;
III - quanto à tempestividade, ela somente poderá ser apresentada:
a) em primeiro turno, até o final da discussão da proposição principal, salvo exceções regimentais;
b) em segundo turno, até o final da discussão:
1 - por comissão ou pela Mesa, conforme a competência para emitir parecer, na forma de subemenda;
2 - pelo Colégio de Líderes, firmada pela unanimidade dos seus componentes. 
c) em turno único, nos cinco dias úteis seguintes à distribuição em avulso do projeto, salvo para as comissões que devam apreciá-lo;
d) em redação final, no momento prescrito no art. 156. - emenda de redação deve ser apresentada nos cinco dias úteis seguintes à distribuição de proposta de redação em avulsos. 
§ 4º - Apresentada emenda nos casos da letra “b” do inciso III do § 1º deste artigo (em 2º turno), a discussão será suspensa, e o projeto e a emenda serão remetidos às comissões para exame e parecer, observando-se os prazos regimentais para nova inclusão na Ordem do Dia. 
Deliberação plenária:
Art. 136 - É decidido pelo Plenário o requerimento que solicite:
I - informação às autoridades municipais; - se aprovado, o presidente da CMBH deverá encaminhar aos destinatários em até 10 dias
II - comparecimento à Câmara de secretário municipal ou dirigente de entidade da administração indireta; - subscrito por maioria dos membros da CMBH
III - redução do prazo para comparecimento de secretário municipal ou dirigente de entidade da administração indireta; - subscrito por maioria dos membros da CMBH
IV - revogado;
V - constituição de comissão especial; - subscrito por 1/3 dos membros da CMBH
VI - reunião conjunta de comissões;
VII - inclusão em pauta de projeto recebido há pelo menos sessenta dias, mesmo sem parecer; - somente poderá ser apresentado: I - no primeiro turno ou no turno único, após a distribuição do avulso inicial respectivo; II - no segundo turno, após a votação em primeiro turno.
VIII - retirada de pauta de projeto incluído na forma do inciso anterior; - deve ser apresentado até o anúncio da votação a que se refere
IX - votação pelo processo nominal.
§ 1º - Os requerimentos a que se refere este artigo serão escritos.
§ 2º - Os requerimentos a que se refere o inciso V serão subscritos por um terço dos membros da Câmara e os de que tratam os incisos II e III, pela maioria dos membros da Câmara. 
§ 3º - Os requerimentos de que trata este artigo deverão ser apresentados até o fim do Expediente da reunião em que devam ser apreciados, salvo o previsto no inciso VIII, que deverá ser apresentado até o anúncio da votação da proposição a que se referir.
§ 4º - O presidente da Câmara deverá encaminhar o requerimento de que trata o inciso I aos respectivos destinatários dentro do prazo de até dez dias, contados de sua aprovação.
§ 5° - O requerimento de que trata o inciso VII somente poderá ser apresentado:
I - no primeiro turno ou no turno único, após a distribuição do avulso inicial respectivo;
II - no segundo turno, após a votação em primeiro turno.
§ 6° - O requerimento de que trata o inciso VII se submete a inclusão em pauta, nos mesmos termos aplicáveis a projetos, quanto a necessidade de prévia distribuição em avulso, prazo mínimo após esta e dependência de anúncio em reunião.
Discussão e votação:
RICMBH:
Art. 137 - Discussão é a fase de debate da proposição.
Art. 138 - A discussão da proposição será feita no todo, inclusive emendas.
Art. 139 - Será objeto de discussão apenas a proposição constante da Ordem do Dia.
Art. 140 - As proposições que não possam ser apreciadas na reunião para a qual foram anunciadas, exceto os casos dos arts. 100 (não há vereadores suficientes para aprovação), 142 (discussão interrompida) e 155 (adiamento da votação), ficam, automaticamente, transferidas para a primeira reunião ordinária subseqüente, tendo preferência sobre as que constem da pauta desta.
Art. 141 - A retirada de proposição pode ser requerida por seu autor até ser anunciada a sua votação em segundo turno ou turno único, conforme o caso.
§ 1º - O requerimento de retirada deverá ser assinado:
I - pela metade de seus subscritores, quando se tratar de proposição de autoria múltipla ou da Mesa ou de comissão;
II - pelo prefeito ou pelo líder do governo, no caso de proposição de autoria do Executivo.
§ 2º - No caso de proposição de autoria da Mesa ou de comissão, o requerimento poderá ser firmado pelos seus respectivos membros titulares, independentemente de reunião.
§ 3º - Quando a autoria múltipla for obrigatória, é vedada a retirada isolada de assinatura.
Art. 142 - A discussão poderá ser interrompida, a requerimento, hipótese em que se passará à deliberação das demais proposições da pauta.
§ 1º - O requerente poderá, a qualquer tempo, solicitar que se retome a discussão interrompida, aguardando-se apenas a conclusão da apreciação em curso.
§ 2º - Caso o requerente não solicite a retomada da discussão até o fim da primeira parte da Ordem do Dia, a proposição ficará automaticamente retirada de pauta.
	
Art. 143 - A votação das proposições será feita em seu todo, salvo requerimento de votação por partes ou de destaque.
Parágrafo único - A votação somente poderá ser interrompida para decisão sobre prorrogação da reunião.
Art. 144 - Salvo disposição em contrário da Lei Orgânica, as deliberações do Plenário são tomadas por maioria de votos, presente a maioria dos membros da Câmara.
Art. 145 - O vereador impedido de votar terá computada sua presença para efeito de quorum.
Art. 146 - São três os processos de votação:
I - simbólico;
II - nominal;
III - por escrutínio secreto.
Parágrafo único - Nos processos de votação nominal ou por escrutínio secreto, poderá ser adotado processo eletrônico para a coleta e apuração de votos.
Art. 147 - Adota-se o processo simbólico para todas as votações, salvo requerimento aprovado ou exceções regimentais.
§ 1º - Na votação simbólica, o presidente solicita aos vereadores que ocupem os respectivos lugares no Plenário e convida a permanecerem sentados os que estiverem a favor da matéria.
§ 2º - Inexistindo imediato requerimento de verificação, o resultado proclamado torna-se definitivo.
Art. 148 - Adotar-se-á a votação nominal:
I - nas votações públicas em que se exige quórum de dois terços, de três quintos ou de maioria dos membros (= maioria absoluta);
II - quando o Plenário assim deliberar.
§ 1º - No processo de votação nominal pelo sistema eletrônico, o Presidente, ao colocar a proposição em votação, solicitará aos vereadores que registrem o seu voto.
§ 2º - Encerrado o processo de registro de votos, o Presidente declara encerrada a votação e proclama o resultado.
§ 3º - Na votação nominal que não se der pelo sistema eletrônico, o Secretário-Geral fará, pelo microfone, a chamada dos vereadores, que responderão "sim", "não" ou "abstenção", cabendo-lhe anotar o voto, após anunciá-lo pelo microfone.
§ 4º - Encerrada a votação, o Presidente proclama o resultado.
Art. 149 - Adotar-se-á o voto secretosomente nos casos previstos NA LEI ORGÂNICA do Município de Belo Horizonte - LOMBH.
§ 1º - Na votação por escrutínio secreto pelo sistema eletrônico, assegurado o sigilo do voto, o Presidente solicitará aos vereadores que registrem seus votos, e o painel eletrônico exibirá a relação de votantes.
§ 2º - Encerrada a votação, o painel eletrônico exibirá o número de votos "sim", "não" e "abstenção", cabendo ao Presidente a proclamação do resultado.
Art. 150 - As emendas serão votadas pelo processo aplicável à proposição principal.
Art. 151 - Qualquer que seja o processo de votação, aos secretários compete apurar o resultado e, ao presidente, anunciá-lo.
Art. 152 - Anunciado o resultado de votação pública, pode ser dada a palavra ao vereador que a requerer, para declaração de voto, pelo tempo previsto no inciso IV do § 1º do art. 90. (1 minuto)	
Art. 153 - Ao ser anunciada a votação, o vereador pode obter a palavra para encaminhá-la.
Parágrafo único - O encaminhamento far-se-á sobre a proposição no seu todo, inclusive emendas, mesmo que a votação se dê por partes.
Art. 154 - Proclamado o resultado da votação, é permitido ao vereador requerer imediatamente a sua verificação.
§ 1º - Para a verificação, o presidente solicitará dos vereadores que ocupem os respectivos lugares no Plenário e convidará a se levantarem os que tenham votado a favor, repetindo-se o procedimento quanto à apuração dos votos contrários.
§ 2º - O vereador ausente na votação não pode participar na verificação.
§ 3º - É considerado presente o vereador que requerer a verificação de votação ou de quorum.
§ 4º - O requerimento de verificação é privativo do processo SIMBÓLICO.
§ 5º - Nas votações nominais, as dúvidas, quanto ao seu resultado, são sanadas com as notas taquigráficas.
§ 6º - Se a dúvida for levantada contra o resultado da votação secreta, o presidente solicitará aos escrutinadores a recontagem dos votos.	
Art. 155 - Até o início da votação, poderá ser requerido ao presidente o seu adiamento.
§ 1º - O requerente poderá, a qualquer tempo, solicitar que seja recolocada a proposição na pauta da mesma reunião, aguardando-se apenas a conclusão da deliberação em curso.
§ 2º - Nos casos das proposições que sejam deferidas pelo presidente da reunião, poder-se-á requerer o adiamento de sua decisão, nos mesmos termos deste artigo.
Ordem de preferência:
Art. 160 RICMBH- A pauta será organizada conforme a ordem de preferência, definida esta de acordo com a previsão do inciso II do art. 15, salvo hipótese de sobrestamento.
II - Ordem do Dia, com a duração de uma hora e vinte e cinco minutos, compreendendo:a) na primeira parte, discussão e votação de:
1 - propostas de emenda à Lei Orgânica;
2 - vetos a proposições de lei;
3 - projetos;
4 - redações finais, na hipótese do § 2º do art. 156; (Apresentada a emenda de que trata o parágrafo anterior, a redação proposta pela comissão e as emendas apresentadas serão apreciadas pelo Plenário, independentemente de parecer)
b) na segunda parte, decisão sobre:
1 - requerimentos sujeitos a deliberação do Plenário;
2 - autorizações;
3 - requerimentos sujeitos a despacho do presidente;
4 - indicações;
5 - representações;
6 - moções;
MNEMÔNICO: RP A REQUER DESPACHO INDICA REPRESENTAÇÃO M
§ 1º - Dentre as proposições de mesma espécie, a preferência é estabelecida, sucessivamente:
I - a favor da que exigir maior qualificação de quorum para deliberação;
II - pela numeração que receber na Secretaria da Câmara, conforme precedência de protocolo.
§ 2º - A preferência na votação obedecerá à seguinte ordem:
I - substitutivo;
II - emenda supressiva;
III - emenda substitutiva;
IV - emenda modificativa;
V - proposição principal;
VI - emenda aditiva.
§ 3º - As emendas de líderes, da Mesa e de comissão terão preferência, nesta ordem, sobre as demais.
§ 4º - Apresentados simultaneamente requerimentos que tiverem o mesmo objetivo, a preferência será estabelecida pelo presidente da reunião.
§ 5° - A ordem de preferência prevista neste artigo poderá ser alterada em atendimento a requerimento, observado o seguinte:
I - os requerimentos somente poderão ser apresentados relativamente a proposição que se encontre em pauta já distribuída, guardando compatibilidade direta com o turno em que ela estiver;
II - os requerimentos de preferência serão deliberados no início da primeira parte da Ordem do Dia, após apreciadas proposições que estejam sobrestando, se for o caso, salvo quando incidentes sobre estas, quando o serão antecedentemente;
III - a ordem de deferimento dos requerimentos definirá a ordem de apreciação das proposições;
IV - os requerimentos de que trata este parágrafo serão apreciados na ordem de sua apresentação, vedado o pedido de preferência para eles, sem prejuízo da regra final do inciso II deste parágrafo, quando for o caso.
Regras de prejudicialidade:
Art. 161 RICMBH - Ocorrerá prejudicialidade de:
I - proposição principal, quando for aprovado substitutivo a ela apresentado;
II - dispositivos relacionados com outro rejeitado em votação destacada;
III - emenda:
a) de conteúdo similar ao de outra já aprovada ou rejeitada;
b) de conteúdo contrário ao de outra já aprovada;
c) apresentada a proposição rejeitada;
d) pela aprovação de substitutivo;
e) incompatível com proposição, ou parte dela, aprovada em votação destacada;
IV - qualquer proposição, pela aprovação de parecer, salvo aquela votada antes dele;
V - requerimento, indicação, representação, moção ou autorização com a mesma ou oposta finalidade de outro já aprovado, ou com a mesma finalidade de outro já rejeitado.
Parágrafo único - A prejudicialidade será declarada pelo presidente, de ofício ou a requerimento, tão logo ela ocorra, salvo no caso do inciso II (relacionados com outro rejeitado), que será definida no parecer da redação final que for dada à proposição.
Redação final:
Prazo emenda de redação: 5 dias úteis – serão apreciadas pelo Plenário, independente de parecer.
Art. 156 RICMBH - A redação final de proposta de emenda à Lei Orgânica e de projeto será feita em conformidade com o que tiver sido aprovado, objetivando adequá-los, ainda que não emendados, à técnica legislativa e escoimá-los dos vícios de linguagem, de impropriedades de expressão e de erros materiais.
§ 1º - O parecer de redação final terminará com proposta de redação, que será definitiva se, nos CINCO DIAS ÚTEIS seguintes à sua distribuição em avulsos, determinada pelo presidente da comissão competente, não forem apresentadas emendas de redação.
§ 2º - Apresentada a emenda de que trata o parágrafo anterior (emenda de redação), a redação proposta pela comissão e as emendas apresentadas serão apreciadas PELO PLENÁRIO, independentemente de parecer.
Art. 157 - O autor da proposição poderá participar, como membro, do momento da reunião em que estiver sendo apreciada redação final sobre ela incidente.
Art. 158 - Nos casos de maior complexidade na elaboração da redação final, poderá o presidente da comissão requerer segunda prorrogação, por prazo de até vinte dias úteis.
Art. 159 - Aprovada a redação final, obedecer-se-ão as seguintes regras:
I - no caso de projeto de lei, será ele encaminhado, nos cinco dias úteis seguintes, ao prefeito, em forma de proposição de lei, assinada pelo presidente da Câmara;
II - no caso de proposta de emenda à Lei Orgânica e de projeto de resolução, deverão essas proposições ser promulgadas, no prazo de cinco dias úteis seguintes, respectivamente, pela Mesa e pelo presidente da Câmara.
APROVADA A REDAÇÃO FINAL:
PROJETO DE LEI PARA SANÇÃO/VETO DO PREFEITO: encaminhado nos 5 dias úteis seguintes ao Prefeito
SEM SANÇÃO/VETO (emenda à LO e projeto de resolução): promulgados nos 5 dias úteis seguintes.
Proposição de Lei:
Art. 98 - Para os fins deste Regimento, considera-se:
I - proposição toda matéria sujeita à deliberação da Câmara;
II - dispositivo o artigo, o parágrafo, o inciso, a alínea, o número e a parte individualizada de anexo.
§ 1º - A proposta de emenda à Lei Orgânicae o projeto deverão ser redigidos de forma articulada, acompanhados de justificativa e assinados pelos autores.
Art. 99 - O Presidente da Câmara só receberá proposição que satisfaça os seguintes requisitos:
I - esteja redigida com clareza, observância da técnica legislativa e do estilo parlamentar;
II - revogado;
III - não constitua matéria prejudicada.
§ 3º - Todos os subscritores da proposição serão considerados seus autores.
§ 4° - Vereador poderá requerer ao plenário a anexação de proposição semelhante dentro dos 10 (dez) dias úteis seguintes à distribuição do avulso respectivo, hipótese em que todas elas tramitarão conjuntamente, cabendo às comissões emitir parecer simultaneamente sobre todas, podendo agregá-las em uma só, mediante substitutivo.
§ 10 - Ficará dispensada a apreciação pelo plenário do requerimento previsto no § 4° deste artigo se dentro dos 5 (cinco) dias úteis seguintes à distribuição do avulso respectivo não for apresentada impugnação a ele.
§ 5° - A apreciação conjunta de que trata o § 4° deste artigo alcançará os projetos que estejam no mesmo turno.
§ 6° - Na hipótese de se aprovar requerimento de anexação de um projeto a outro que esteja em segundo turno, aquele (anexado) não será passível de parecer ou votação, podendo servir de referência para fins de apresentação de emenda.
§ 7° - Em primeiro turno, todos os projetos serão votados conjuntamente, salvo pedido de destaque.
§ 8° - Em segundo turno, votar-se-á, preferencialmente, emenda que aglutine os projetos de que trata o § 4° deste artigo, que, se aprovada, prejudicará automaticamente todos os projetos isolados.
§ 9° - Não havendo a emenda de que trata o § 4° deste artigo, ou rejeitada esta, a votação dar-se-á separadamente, seguindo a ordem cronológica, salvo pedido de preferência, aplicando-se, se for o caso, as regras de prejudicialidade.
Art. 100 - Se não houver em Plenário vereadores em número que permita a aprovação de determinada proposição, proceder-se-á à deliberação das demais, somente voltando-se à apreciação daquela se, completado o quorum, assim determinar o presidente.
Art. 101 - Os projetos e as propostas de emenda à Lei Orgânica serão autuados, contendo a pesquisa de legislação pertinente feita pela Secretaria da Câmara, bem como os pareceres e os documentos a eles pertinentes.
Parágrafo único - Deverá ser formado processo suplementar das proposições referidas no caput, a serem utilizados em caso de extravio ou retenção indevida.
Art. 102 - Os projetos tramitam em dois turnos, ressalvadas as exceções previstas neste Regimento. 
Art. 103 - Cada turno é constituído de discussão e votação.
Art. 104 - A proposição que não for apreciada até o término da legislatura será mantida em tramitação.
§ 1° - Os projetos mantidos em tramitação continuarão esta da fase em que estavam quando do término da legislatura, com as seguintes exceções:
I - se terminada a discussão, mas ainda não votado o projeto, aquela será reaberta;
II - se em fase que já não admita apresentação de emenda por qualquer dos vereadores, os projetos terão sua tramitação suspensa por 30 (trinta) dias, reabrindo-se a oportunidade para emendar.
§ 2° - As emendas apresentadas nos termos do inciso II do § 1° deste artigo serão submetidas às comissões a que foi distribuído o projeto.
§ 3° - O projeto mantido em tramitação de autoria de vereador não reeleito poderá ser arquivado a requerimento apresentado dentro dos primeiros 90 (noventa) dias da legislatura, que será distribuído em avulso e independerá de deliberação do Plenário, salvo se apresentada impugnação nos 5 (cinco) dias úteis seguintes.
§ 4° - Na hipótese do § 3° deste artigo, o projeto arquivado será considerado rejeitado para fins de dependência de subscrição pela maioria dos membros da Câmara para reapresentação dentro da mesma sessão legislativa.
§ 5° - Em caso de subscrição múltipla, a regra do § 3° deste artigo somente poderá ser aplicada em caso de nenhum dos autores originais tiver sido reeleito.
§ 6° - Projeto em fase de redação final não poderá ter seu arquivamento requerido, ficando apenas sujeito a nova contagem do prazo para apresentação de emenda de redação, que se iniciará a partir de nova distribuição em avulso da redação oferecida originalmente pela comissão competente.
Art. 105 - A matéria constante de projeto rejeitado somente poderá constituir objeto de novo projeto na mesma sessão legislativa mediante proposta da maioria dos membros da Câmara ou de pelo menos cinco por cento do eleitorado, ressalvadas as proposições de iniciativa do prefeito ou da Mesa.
Parágrafo único - Estende-se o conceito de rejeição ao projeto cujo veto foi mantido.
Sanção, Promulgação e Veto:
LOBH:
Art. 92 - A proposição de lei, resultante de projeto aprovado pela Câmara, será enviada ao Prefeito, que, no prazo de quinze dias úteis, contados da data de seu recebimento:
I - se aquiescer, a sancionará; ou
II - se a considerar, no todo ou em parte, inconstitucional ou contrária ao interesse público, a vetará, total ou parcialmente.
§ 1º - O silêncio do Prefeito, decorrido o prazo, importa sanção.
§ 2º - A sanção, expressa ou tácita, supre a iniciativa do Poder Executivo no processo legislativo. (INCONSTITUCIONAL)
§ 3º - O Prefeito publicará o veto e, dentro de quarenta e oito horas, comunicará seus motivos ao Presidente da Câmara.
§ 4º - O veto parcial abrangerá texto integral de artigo, de parágrafo, de inciso ou de alínea.
§ 5º - A Câmara, dentro de trinta dias, contados do recebimento da comunicação do veto, sobre ele decidirá, em votação nominal, e sua rejeição só ocorrerá pelo voto:
I - de três quintos de seus membros, quando a matéria objeto da proposição de lei depender de aprovação por dois terços;
II - da maioria de seus membros, quando a matéria depender de aprovação por quórum idêntico ou inferior”
Cuidado: na CF - § 4º O veto será apreciado em sessão conjunta, dentro de trinta dias a contar de seu recebimento, só podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Deputados e Senadores (maioria absoluta = maioria dos membros)
§ 6º - Se o veto não for mantido, será a proposição de lei enviada ao Prefeito para promulgação.
§ 7º - Esgotado o prazo estabelecido no § 5º (apreciação de veto), sem deliberação, o veto será incluído na ordem do dia da reunião imediata, sobrestadas as demais proposições, até votação final, ressalvada a matéria de que trata o § 1º do art. 91 (projeto de lei do Prefeito com urgência solicitada)
§ 8º - Se, nos casos dos §§ 1º e 6º, a lei não for promulgada pelo Prefeito dentro de quarenta e oito horas, o Presidente da Câmara a promulgará, e, se este não o fizer em igual prazo, caberá ao Vice-Presidente fazê-lo.
§ 9º - O referendo a proposição de lei será realizado nos termos da legislação específica.
Art. 93 - A matéria constante de projeto de lei rejeitado somente poderá constituir objeto de novo projeto na mesma sessão legislativa mediante proposta da maioria dos membros da Câmara ou de pelo menos cinco por cento do eleitorado.
Art. 94 - A requerimento de vereador, aprovado pelo Plenário, os projetos de lei, decorridos sessenta dias de seu recebimento, serão incluídos na ordem do dia, mesmo sem parecer.
Parágrafo único - O projeto somente pode ser retirado da ordem do dia a requerimento do autor, aprovado pelo Plenário.
Tramitação de proposições sujeitas a procedimentos especiais:
Da Proposta de Emenda à Lei Orgânica
Art. 115 - A proposta de emenda à Lei Orgânica poderá ser apresentada conforme as regras de iniciativa previstas no art. 86 da Lei Orgânica (comissão poderá baixar a proposição em diligência).
§ 1º - Recebida, será a proposta de emenda à Lei Orgânica numerada e publicada em diário oficial, permanecendo sobre a mesa pelo prazo de cinco dias úteis para receber emenda.
§ 2º - A apresentação de emenda respeitará as regras de autoria do caput e, após o prazo de que trata o parágrafo anterior, somente poderá ser feita pela comissão que a apreciar.
§ 3º - Findo o prazo de apresentação de emenda,