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Aula 02
1000 Questões Comentadas - Leis Penais Extravagantes, Dir. Penal e Dir. Processual 
Pena
Professor: Alexandre Herculano
 
 
Prof. Alexandre Herculano ʹ Aula 02 
 
 
 
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Aula 02 - Investigação Criminal (Lei nº 12.830/2013). 
Identificação Criminal (Lei n.º 12.037/2009). Inquérito 
Policial. Aplicação da Lei Penal. Infração penal. Disposições 
preliminares do CP. 
 
SUMÁRIO PÁGINA 
1. Apresentação 1 
2. Questões propostas 2 
3. Questões comentadas 33 
3.1. Inquérito Policial. 33 
3.2. Investigação Criminal (Lei nº 12.830/2013). 63 
3.3. Identificação Criminal (Lei n.º 12.037/2009). 76 
3.4. Aplicação da Lei Penal. Infração penal. Disposições 
preliminares do CP. 
92 
4. Gabarito 108 
 
 
 Olá, meus amigos! 
 
 Hoje vou abordar questões sobre os seguintes tópicos: Investigação 
Criminal (Lei nº 12.830/2013), Identificação Criminal (Lei n.º 
12.037/2009), Inquérito Policial, Aplicação da Lei Penal, Infração penal, e 
Disposições preliminares do CP. 
 Meus amigos, primeiramente, façam as questões e depois leiam os 
comentários, mesmo que tenham acertado! 
 
 
 
 
Prof. Alexandre Herculano ʹ Aula 02
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 Questões propostas 
1) (2016 - UFMT - TJ-MT - Técnico Judiciário) Consoante o Decreto
Lei n.º 3.689, de 3 de outubro de 1941, Código de Processo Penal, 
o inquérito policial nos crimes de ação pública NÃO será iniciado
A) de ofício.
B) pelo Ministério Público.
C) pelo ofensor.
D) pelo ofendido.
2) (2015 - FCC - TJ-PI - Juiz Substituto) Conforme o Código de
Processo Penal, certos requisitos, sempre que possível, deverão 
constar do requerimento de instauração de inquérito policial, 
EXCETO, 
A) a individualização do indiciado ou seus sinais característicos.
B) a narração do fato, com todas as suas circunstâncias.
C) a classificação da infração penal em tese cometida.
D) as razões de convicção ou de presunção de ser o indiciado o autor da
infração. 
E) a nomeação das testemunhas, com indicação de sua profissão e
residência. 
 
 
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3) (2015 - FCC - DPE-SP - Defensor Público) O arquivamento 
implícito do inquérito policial é 
A) consequência lógica da rejeição parcial da denúncia. 
B) o fenômeno decorrente de o MP deixar de incluir na denúncia algum 
fato investigado ou algum suspeito, sem expressa justificação. 
C) o arquivamento promovido fundamentadamente pelo Procurador-Geral 
da República dos inquéritos que tratam de suposta prática de crimes de 
competência originária do Supremo Tribunal Federal. 
D) o arquivamento operado de ofício pelo delegado de polícia, quando 
este entende estarem ausentes prova da materialidade delitiva e indícios 
mínimos de autoria. 
E) o arquivamento promovido pelo Procurador-Geral de Justiça, após a 
remessa dos autos pelo juiz de direito que discorda do pedido de 
arquivamento requerido pelo órgão do Ministério Público em primeiro 
grau. 
 
4) (2014 - FUNCAB - SEDS-TO - Analista) Considerando os temas 
inquérito policial e ação penal, assinale a alternativa correta. 
A) A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito. 
B) O inquérito deverá terminar no prazo de 30 dias, se o indiciado tiver 
sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o 
 
 
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prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de 
prisão. 
C) O Ministério Público poderá desistir da ação penal. 
D) O prazo para oferecimento da denúncia, estando o réu preso, será de 
30 dias, contado da data em que o órgão do Ministério Público receber os 
autos do inquérito policial. 
 
5) (2015 - CESPE - TJ-DF - Juiz de Direito Substituto) Em relação 
ao inquérito policial, assinale a opção correta. 
A) Lavrado o auto de prisão em flagrante de crime de adulteração de 
produto destinado a fins terapêuticos, a autoridade policial poderá 
conceder ao preso a liberdade provisória mediante o pagamento de 
fiança. 
B) Segundo interpretação do STF, a participação de procurador da 
República na fase de investigação policial acarreta o seu impedimento 
para o subsequente oferecimento da denúncia 
C) O superior hierárquico do delegado pode determinar a redistribuição de 
inquérito policial por motivo de interesse público e mediante despacho 
fundamentado. 
D) A colaboração premiada é admitida na fase policial, quando pode ser 
concedida pela autoridade policial, e na fase processual, quando é 
concedida pela autoridade judicial. 
 
 
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E) Havendo indícios de crime praticado por organização criminosa, a 
autoridade policial poderá autorizar, de ofício, a infiltração de seus 
agentes de polícia em tarefa de investigação. 
 
6) (2015 - FGV - DPE-RO - Técnico da Defensoria Publica) O 
inquérito policial é tradicionalmente conceituado como 
procedimento administrativo prévio que visa à apuração de uma 
infração penal e sua autoria, a fim de que o titular da ação penal 
possa ingressar em juízo. Sobre suas principais características, é 
correto afirmar que: 
A) a prova da materialidade e indícios de autoria são necessários para 
propositura de ação penal, logo uma das características do inquérito é sua 
indispensabilidade; 
B) o inquérito policial é instrumento sigiloso, logo não poderá ser 
acessado em momento algum pelo advogado do indiciado; 
C) o contraditório pleno e a ampla defesa são indispensáveis no inquérito 
policial; 
D) o inquérito policial é um procedimento significativamente marcado pela 
oralidade; 
E) o inquérito pode ser considerado indisponível para a autoridade 
policial, já que, uma vez instaurado, não poderá ser por ela diretamente 
arquivado. 
 
 
 
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7) (2015 - CESPE - TJ-DF - Analista Judiciário - Judiciária) Com 
relação ao inquérito policial e à ação penal, julgue o item que se 
segue. 
A doutrina e a jurisprudência majoritárias admitem o denominado 
arquivamento implícito, que consiste no fato de o oferecimento de 
denúncia pelo Ministério Público por apenas alguns dos crimes imputados 
ao indiciado impedir que os demais sejam objeto de futura ação penal. 
 
8) (2015 - FUNIVERSA - SEAP-DF) No que se refere ao direito 
processual penal, julgue o item, segundo o entendimento dos 
tribunais superiores e da doutrina dominante. 
O fato de já existir processo penal deflagrado não altera a natureza das 
provas colhidas pela autoridade policial, que permanecem inquisitivas, 
prescindindo-se de contraditório para a obtenção dessas provas. 
 
9) (2015 - FUNIVERSA - SEAP-DF) No que se refere ao direito 
processual penal, julgue o item, segundo o entendimento dos 
tribunais superiores e da doutrina dominante. 
O mérito da suficiência de suporte probatório para a instauração da ação 
penal é juízo exclusivo do órgão acusatório, razão por que não cabem 
recursos judiciais do arquivamento do inquérito policial. 
 
10) (2015- CESPE - TRE-GO) Após a realização de inquérito 
policial iniciado mediante requerimento da vítima, Marcos foi 
 
 
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indiciado pela autoridade policial pela prática do crime de furto 
qualificado por arrombamento. 
Nessa situação hipotética, de acordo com o disposto no Código de 
Processo Penal e na atual jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça 
acerca de inquérito policial, embora fosse possível a instauração do 
inquérito mediante requisição do juiz, somente a autoridade policial 
poderia indiciar Marcos como o autor do delito. 
 
11) (2015 - CESPE - TRE-GO - Analista Judiciário - Área Judiciária) 
Após a realização de inquérito policial iniciado mediante 
requerimento da vítima, Marcos foi indiciado pela autoridade 
policial pela prática do crime de furto qualificado por 
arrombamento. 
Nessa situação hipotética, de acordo com o disposto no Código de 
Processo Penal e na atual jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça 
acerca de inquérito policial, o prazo legal para que o delegado de polícia 
termine o inquérito policial é de trinta dias, se Marcos estiver solto, ou de 
dez dias, se preso preventivamente pelo juiz, contado esse prazo, em 
ambos os casos, da data da portaria de instauração. 
 
12) (2014 - CESPE - Polícia Federal - Agente de Polícia Federal) 
Julgue os itens com base no Código de Processo Penal. 
 
 
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Logo que tiver conhecimento da prática de infração penal, a autoridade 
policial deverá determinar, se for caso, a realização das perícias que se 
mostrarem necessárias e proceder a acareações. 
 
13) (CESPE - 2014 - Câmara dos Deputados - Técnico Legislativo - 
Agente de Polícia Legislativa) Julgue os itens com base no Código 
de Processo Penal. 
Ainda que o contraditório e a ampla defesa não sejam observados durante 
a realização do inquérito policial, não serão inválidas a investigação 
criminal e a ação penal subsequente. 
 
14)(CESPE - 2014 - Polícia Federal - Agente Administrativo) A 
respeito da investigação criminal conduzida pelo delegado de 
polícia, julgue o item abaixo. 
Suponha que um delegado da Polícia Federal, ao tomar conhecimento de 
um ilícito penal federal, instaure inquérito policial para a apuração do fato 
e da autoria do ilícito e que, no curso do procedimento, o seu superior 
hierárquico, alegando motivo de interesse público, redistribua o inquérito 
a outro delegado. Nessa situação, o ato do superior hierárquico está em 
desacordo com a legislação, que veda expressamente a redistribuição de 
inquéritos policiais em curso. 
 
15) (CESPE - 2013 - PG-DF - Procurador) Julgue os itens 
subsequentes, a respeito da participação do MP no curso das 
 
 
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investigações criminais, na instrução processual e na fase 
recursal. 
Nos termos da legislação processual vigente, o MP não está limitado à 
prévia instauração de inquéritos policiais para promover ações penais 
públicas, ainda que a apuração dos crimes seja complexa. 
 
16) (CESPE - 2013 - PC-DF - Escrivão de Polícia) Julgue os itens 
seguintes, a respeito do inquérito policial (IP). 
A autoridade policial tem o dever jurídico de atender à requisição do 
Ministério Público pela instauração de IP, podendo, entretanto, se recusar 
a fazê-lo na hipótese em que a requisição não contenha nenhum dado ou 
elemento que permita a abertura das investigações. 
 
17) (CESPE - 2013 - PRF - Policial Rodoviário Federal) Julgue os 
itens abaixo. 
O Ministério Público pode oferecer a denúncia ainda que não disponha do 
inquérito relatado pela autoridade policial. 
 
18) (CESPE - 2013 - DEPEN - Agente Penitenciário) Julgue os itens 
abaixo. 
O delegado de polícia, mediante despacho nos autos do inquérito policial, 
poderá determinar a incomunicabilidade do indiciado sempre que o 
interesse da sociedade ou a conveniência da investigação o permitir. 
 
 
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19) (CESPE - 2013 - Polícia Federal - Escrivão da Polícia Federal) 
Acerca do inquérito policial, julgue os itens seguintes. 
O valor probatório do inquérito policial, como regra, é considerado 
relativo, entretanto, nada obsta que o juiz absolva o réu por decisão 
fundamentada exclusivamente em elementos informativos colhidos na 
investigação. 
 
20) (CESPE - 2013 - Polícia Federal - Escrivão da Polícia Federal) 
Acerca do inquérito policial, julgue os itens seguintes. 
O princípio que rege a atividade da polícia judiciária impõe a 
obrigatoriedade de investigar o fato e a sua autoria, o que resulta na 
imperatividade da autoridade policial de instaurar inquérito policial em 
todos os casos em que receber comunicação da prática de infrações 
penais. A ausência de instauração do procedimento investigativo policial 
enseja a responsabilidade da autoridade e dos demais agentes 
envolvidos, nos termos da legislação de regência, vez que resultará em 
arquivamento indireto de peça informativa. 
 
21) (CESPE - 2013 - PC-BA - Delegado de Polícia) Acerca do 
inquérito policial, julgue os itens seguintes. 
Os delegados de polícia não podem recusar-se a cumprir requisição de 
autoridade judiciária ou de membro do MP para instauração de inquérito 
policial. 
 
 
 
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22) (CESPE - 2013 - PC-BA - Delegado de Polícia) Acerca do 
inquérito policial, julgue os itens seguintes. 
O delegado de polícia não poderia ter determinado a instauração de 
inquérito policial exclusivamente com base na denúncia anônima 
recebida. 
 
23) (CESPE - 2013 - PC-BA - Investigador de Polícia) Acerca do 
inquérito policial, julgue os itens seguintes. 
Tanto o acompanhamento do inquérito policial por advogado quanto seus 
requerimentos ao delegado caracterizam a observância do direito ao 
contraditório e à ampla defesa, obrigatórios na fase inquisitorial e durante 
a ação penal. 
 
24) (CESPE - 2013 - PC-BA - Investigador de Polícia) Acerca do 
inquérito policial, julgue os itens seguintes. 
O juiz poderá discordar do pedido de arquivamento do inquérito policial 
requerido pelo MP, oportunidade em que encaminhará os autos ao 
procurador-geral e, caso este insista no pedido de arquivamento, o juiz 
será obrigado a arquivar o inquérito. 
 
25) (CESPE - 2013 - TJ-DF - Analista Judiciário - Área Judiciária) 
Acerca do inquérito policial, julgue os itens seguintes. 
A participação de membro do MP na fase investigatória criminal não 
acarreta seu impedimento ou suspeição para o oferecimento da denúncia. 
 
 
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26) (CESPE - 2013 - CNJ - Analista Judiciário - Área Judiciária) 
Acerca do inquérito policial, julgue os itens seguintes. 
Em que pese a previsão constitucional de publicidade dos atos 
processuais, isso não ocorre no inquérito policial que, por ser 
procedimento administrativo informativo, é acobertadopelo sigilo. 
 
27) (CESPE - 2012 - TJ-AC - Técnico Judiciário) Acerca do 
inquérito policial, julgue os itens seguintes. 
A comunicação de uma ocorrência policial só deve ser realizada por 
escrito. 
 
28) (CESPE - 2012 - TJ-AC - Técnico Judiciário) Acerca do 
inquérito policial, julgue os itens seguintes. 
O despacho que indefere o requerimento de abertura de inquérito é 
irrecorrível. 
 
29) (CESPE - 2012 - TJ-AC - Técnico Judiciário) Acerca do 
inquérito policial, julgue os itens seguintes. 
A fim de assegurar o sigilo necessário à elucidação de um fato, a 
autoridade policial não poderá mencionar quaisquer anotações referentes 
à instauração de inquérito contra os requerentes nos atestados de 
antecedentes que lhe forem solicitados. 
 
 
 
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30) (CESPE - 2012 - PC-AL - Agente de Polícia) Acerca do 
inquérito policial, julgue os itens seguintes. 
Considere que um famoso reality show apresentado por grande emissora 
de televisão tenha apresentado ao vivo, para todo o país, a prática de um 
crime que se processa mediante queixa-crime. Nessa situação, ao tomar 
conhecimento desse fato criminoso, a autoridade policial deverá instaurar 
inquérito policial, ex officio, para apurar a autoria e materialidade da 
conduta delitiva. 
 
31) (CESPE - 2012 - PC-AL - Escrivão de Polícia) Acerca do 
inquérito policial, julgue os itens seguintes. 
Conforme previsto no Código de Processo Penal, é de dez dias o prazo 
para conclusão do inquérito policial, se o investigado estiver preso, e de 
trinta dias, caso o investigado esteja solto. Esse prazo pode ser 
prorrogado pelo prazo assinalado pelo juiz, caso o fato seja de difícil 
elucidação. 
 
32) (CESPE - 2012 - Polícia Federal - Agente da Polícia Federal) 
Acerca do inquérito policial, julgue os itens seguintes. 
O Código de Processo Penal determina expressamente que o 
interrogatório do investigado seja o último ato da investigação criminal 
antes do relatório da autoridade policial, de modo que seja possível sanar 
eventuais vícios decorrentes dos elementos informativos colhidos até 
 
 
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então bem como indicar outros elementos relevantes para o 
esclarecimento dos fatos. 
 
33) (2014 - ACAFE - PC-SC - Delegado de Polícia) De acordo com o 
Código de Processo Penal e Lei 12.830/13, que dispõe sobre a 
investigação criminal conduzida pelo Delegado de Polícia, assinale 
a alternativa correta. 
A) Ninguém será recolhido à prisão sem que seja exibido o mandado ao 
respectivo diretor ou carcereiro, exceto por ordem expressa do Delegado 
de Polícia, com a entrega de cópia assinada pelo executor, devendo ser 
passado recibo da entrega do preso, com declaração de dia e hora. 
B) O indiciamento, privativo do Ministério Público, dar-se-á por ato 
fundamentado, mediante análise técnico-jurídica do fato, que deverá 
indicar a autoria, materialidade e suas circunstâncias. 
C) A remoção do delegado de polícia dar-se-á somente a requerimento 
deste, pois possui a garantia constitucional da inamobilidade. 
D) Ao delegado de polícia, na qualidade de autoridade policial, cabe a 
condução da investigação criminal por meio de inquérito policial ou outro 
procedimento previsto em lei, que tem como objetivo a apuração das 
circunstâncias, da materialidade e da autoria das infrações penais. 
E) Em até 48 (quarenta e oito) horas após a realização da prisão será 
encaminhado ao juiz competente o auto de prisão em flagrante e, caso o 
autuado não informe o nome de seu advogado, cópia integral para a 
Defensoria Pública. 
 
 
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34) (ACAFE - 2014 - PC-SC - Delegado de Polícia) De acordo com a 
Lei n. 12.830, de 20 de junho de 2013, analise as afirmações a 
seguir e assinale a alternativa correta. 
I O cargo de delegado de polícia é privativo de bacharel em Direito, 
devendo-lhe ser dispensado o mesmo tratamento protocolar que recebem 
os magistrados, os membros da Defensoria Pública e do Ministério Público 
e os advogados. 
II O indiciamento, privativo do delegado de polícia, dar-se-á por ato 
fundamentado, mediante análise técnico-jurídica do fato, que deverá 
indicar a autoria, materialidade e suas circunstâncias. 
III O inquérito policial ou outro procedimento previsto em lei em curso 
somente poderá ser avocado ou redistribuído por superior hierárquico, 
mediante despacho fundamentado, por motivo de interesse público ou 
nas hipóteses de inobservância dos procedimentos previstos em 
regulamento da corporação que prejudique a eficácia da investigação. 
lV Durante a investigação criminal, cabe ao delegado de polícia a 
requisição de perícia, informações, documentos e dados que interessem à 
apuração dos fatos. 
V Ao delegado de polícia, na qualidade de autoridade policial, cabe a 
condução da investigação criminal por meio de inquérito policial ou outro 
procedimento previsto em lei, que tem como objetivo a apuração das 
circunstâncias, da materialidade e da autoria das infrações penais. 
A) Apenas IV e V estão corretas. 
 
 
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B) Apenas I, II, III e V estão corretas. 
C) Apenas I, II e III estão corretas. 
D) Apenas II e III estão corretas. 
E) Todas as afirmações estão corretas. 
 
35) (Polícia Civil - RJ 2014 - Papiloscopista Policial) Sobre a Lei nº 
12.830/2013, que dispõe sobre a investigação criminal conduzida 
pelo delegado de polícia, julgue os itens. 
As funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais exercidas 
pelo delegado de polícia são de natureza jurídica e essenciais, porém, não 
exclusivas de Estado. 
 
36) (Polícia Civil - RJ 2014 - Papiloscopista Policial) Sobre a Lei nº 
12.830/2013, que dispõe sobre a investigação criminal conduzida 
pelo delegado de polícia, julgue os itens. 
Ao delegado de polícia, na qualidade de autoridade policial, cabe a 
condução da investigação criminal somente por meio de inquérito policial, 
que tem como objetivo a apuração das circunstâncias, da materialidade e 
da autoria das infrações penais. 
 
37) (Polícia Civil - RJ 2014 - Papiloscopista Policial) Sobre a Lei nº 
12.830/2013, que dispõe sobre a investigação criminal conduzida 
pelo delegado de polícia, julgue os itens. 
 
 
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Durante a investigação criminal, cabe ao delegado de polícia representar 
ao juiz para a realização de perícias, obtenção de informações, 
documentos e dados que interessem à apuração dos fatos. 
 
38) (Polícia Civil - RJ 2014 - Papiloscopista Policial) Sobre a Lei nº 
12.830/2013, que dispõe sobre a investigação criminal conduzida 
pelo delegado de polícia, julgue os itens. 
A remoção do delegado de polícia dar-se-á somente por ato 
fundamentado. 
 
39) (Polícia Civil - RJ 2014 - Papiloscopista Policial) Sobre a Lei nº 
12.830/2013, que dispõe sobre a investigação criminal conduzida 
pelo delegado de polícia, julgue os itens. 
Em nenhuma hipótese, o inquérito policial ou outro procedimento previsto 
emlei em curso poderá ser avocado ou redistribuído por superior 
hierárquico. 
 
40) (2013 - IBFC - PCRJ - Oficial de Cartório) No atual Estado 
Democrático de Direito o investigado não é mais visto como objeto 
de investigação, mas sim como sujeito de direitos, devendo assim 
ser tratado em todas as fases da persecução penal. Sob a luz 
desta moderna perspectiva processual e visando efetivar direitos 
e garantias fundamentais consagrados constitucionalmente, foi 
editada a Lei n. 12.830/2013, que trata da investigação criminal 
 
 
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conduzida pelo delegado de polícia. Considerando a sistemática 
constitucional de garantias processuais e o que dispõe a referida 
Lei Federal sobre o ato de indiciamento, julgue os itens. 
Quando o inquérito policial for concluído sem o formal indiciamento do 
suspeito, devido à convicção do delegado de polícia de que sobre este não 
recaem indícios suficientes de autoria delitiva, poderá o juiz determinar 
que se realize o referido ato, caso tenha recebido a denúncia oferecida 
pelo Ministério Público contra o investigado. 
 
41) (2013 - IBFC - PCRJ - Oficial de Cartório) No atual Estado 
Democrático de Direito o investigado não é mais visto como objeto 
de investigação, mas sim como sujeito de direitos, devendo assim 
ser tratado em todas as fases da persecução penal. Sob a luz 
desta moderna perspectiva processual e visando efetivar direitos 
e garantias fundamentais consagrados constitucionalmente, foi 
editada a Lei n. 12.830/2013, que trata da investigação criminal 
conduzida pelo delegado de polícia. Considerando a sistemática 
constitucional de garantias processuais e o que dispõe a referida 
Lei Federal sobre o ato de indiciamento, julgue os itens. 
O ato de indiciamento poderá ser requisitado ao delegado de polícia pelo 
membro do Ministério Público que realizou diretamente a apuração de 
infração penal e denunciou o seu autor, a fim de que conste nos registros 
policiais a investigação realizada pelo órgão acusador. 
 
 
 
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42) (2013 - IBFC - PCRJ - Oficial de Cartório) No atual Estado 
Democrático de Direito o investigado não é mais visto como objeto 
de investigação, mas sim como sujeito de direitos, devendo assim 
ser tratado em todas as fases da persecução penal. Sob a luz 
desta moderna perspectiva processual e visando efetivar direitos 
e garantias fundamentais consagrados constitucionalmente, foi 
editada a Lei n. 12.830/2013, que trata da investigação criminal 
conduzida pelo delegado de polícia. Considerando a sistemática 
constitucional de garantias processuais e o que dispõe a referida 
Lei Federal sobre o ato de indiciamento, julgue os itens. 
O indiciamento é ato privativo do delegado de polícia, aperfeiçoado em 
despacho técnico-jurídico fundamentado, que indicará as provas de 
materialidade e de autoria delitiva e as circunstâncias do fato delituoso. 
 
43) (2013 - IBFC - PCRJ - Oficial de Cartório) No atual Estado 
Democrático de Direito o investigado não é mais visto como objeto 
de investigação, mas sim como sujeito de direitos, devendo assim 
ser tratado em todas as fases da persecução penal. Sob a luz 
desta moderna perspectiva processual e visando efetivar direitos 
e garantias fundamentais consagrados constitucionalmente, foi 
editada a Lei n. 12.830/2013, que trata da investigação criminal 
conduzida pelo delegado de polícia. Considerando a sistemática 
constitucional de garantias processuais e o que dispõe a referida 
Lei Federal sobre o ato de indiciamento, julgue os itens. 
 
 
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Tratando-se o indiciamento de ato voltado à formalização da suspeita em 
procedimento instaurado para apurar infração penal e sua autoria, poderá 
ser realizado por qualquer autoridade pública que presida essa espécie de 
procedimento, mesmo sem amparo constitucional e legal expressos. 
 
44) (2013 - IBFC - PCRJ - Oficial de Cartório) No atual Estado 
Democrático de Direito o investigado não é mais visto como objeto 
de investigação, mas sim como sujeito de direitos, devendo assim 
ser tratado em todas as fases da persecução penal. Sob a luz 
desta moderna perspectiva processual e visando efetivar direitos 
e garantias fundamentais consagrados constitucionalmente, foi 
editada a Lei n. 12.830/2013, que trata da investigação criminal 
conduzida pelo delegado de polícia. Considerando a sistemática 
constitucional de garantias processuais e o que dispõe a referida 
Lei Federal sobre o ato de indiciamento, julgue os itens. 
O delegado de polícia pode indiciar ou deixar de indiciar alguém por 
simples subjetivismo, pois a formalização da suspeita é ato discricionário 
da autoridade policial que preside a investigação criminal, não 
encontrando limites constitucionais e legais que o vinculam. 
 
45) (2014 - MPE-SC - MPE-SC - Promotor de Justiça) Analise os 
enunciados das questões abaixo e assinale se ele é Certo ou 
Errado. 
 
 
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Ao dispor sobre a investigação criminal conduzida pelo delegado de 
polícia, a Lei n. 12.830/2013 determinou que o inquérito policial ou outro 
procedimento previsto em lei em curso somente poderá ser avocado ou 
redistribuído por superior hierárquico, mediante despacho fundamentado, 
por motivo de interesse público ou nas hipóteses de inobservância dos 
procedimentos previstos em regulamento da corporação que prejudique a 
eficácia da investigação. 
 
46) (2015 - FUNIVERSA - PC-DF - Papiloscopista Policial) A Lei 
n.° 12.037/2009 dispõe acerca da identificação criminal do 
indivíduo civilmente identificado, estando correto afirmar que 
A) basta a juntada do procedimento datiloscópico aos autos da 
comunicação da prisão em flagrante para o processo de identificação 
criminal. 
B) não é vedado informar a identificação criminal de indivíduo indiciado 
nos atestados de antecedentes destinados à justiça. 
C) o civilmente identificado não será submetido à identificação criminal. 
D) a identificação civil só poderá ser atestada pela carteira de identidade, 
pela carteira de trabalho ou por meio da apresentação de um passaporte. 
E) os documentos de identificação civil, no tocante à identificação criminal 
do civilmente identificado, são equiparados aos documentos de 
identificação militar. 
 
 
 
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47) (2015 - FUNIVERSA - PC-DF - Papiloscopista Policial) Quanto 
à identificação criminal, é correto afirmar que 
A) a identificação criminal dar-se-á por meio dos processos datiloscópico 
e fotográfico. 
B) a carteira de identificação funcional e a carteira profissional não são 
documentos de identificação civil válidos para se excluir a necessidade de 
uma identificação criminal. 
C) o civilmente identificado por meio de documento de identificação civil 
válido não será submetido à identificação criminal. 
D) os documentos de identificação militares não se equiparam aos 
documentos de identificação civil para excluir a necessidade de 
identificaçãocriminal, devendo para tal serem validados pela 
apresentação concomitante da carteira de identidade ou da carteira de 
trabalho. 
E) a identificação criminal, mesmo diante da apresentação da carteira de 
identidade, poderá ocorrer quando for essencial às investigações 
criminais, independentemente de decisão da autoridade judiciária 
competente. 
 
48) (VUNESP - 2013 - PC-SP - Auxiliar de Papiloscopista Policial) 
Com base na Lei n.º 12.037/2009, que regular a identificação 
criminal do civilmente identificado, julgue s itens. 
A identificação criminal incluirá o processo datiloscópico e o fotográfico. 
 
 
 
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49) (VUNESP - 2013 - PC-SP - Auxiliar de Papiloscopista Policial) 
Com base na Lei n.º 12.037/2009, que regular a identificação 
criminal do civilmente identificado, julgue s itens. 
Apresentado documento de identificação, não poderá ocorrer identificação 
criminal. 
 
50) (VUNESP - 2013 - PC-SP - Auxiliar de Papiloscopista Policial) 
Com base na Lei n.º 12.037/2009, que regular a identificação 
criminal do civilmente identificado, julgue s itens. 
Não é vedado mencionar a identificação criminal do indiciado em 
atestados de antecedentes, mesmo após o trânsito em julgado da 
sentença condenatória. 
 
51) (VUNESP - 2013 - PC-SP - Auxiliar de Papiloscopista Policial) 
Com base na Lei N.º 12.037/2009, que regular a identificação 
criminal do civilmente identificado, julgue s itens. 
Apresentado documento de identificação, poderá ocorrer identificação 
criminal apenas nas hipóteses de rasura ou indícios de falsificação. 
 
52) (VUNESP - 2013 - PC-SP - Papiloscopista Policial) Citadino 
Gatuno foi preso em flagrante delito pelo crime de roubo. Ao ser 
levado à Delegacia de Polícia, no momento da tentativa de sua 
identificação, Gatuno apresentou o seu documento de identidade 
(l.G.), o qual, no entanto, por ter sido molhado pela chuva, 
 
 
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apresentava rasura que dificultava a identificação do preso. Neste 
caso, com base no que dispõe a Lei n.º 12.037/2009, Julgue o 
item. 
Poderá ser identificado criminalmente, desde que não seja possível a sua 
identificação civil. 
 
53) (VUNESP - 2013 - PC-SP - Papiloscopista Policial) Belo Narciso 
foi indiciado em inquérito policial por crime contra os costumes, 
tendo sido identificado criminalmente. No entanto, a respectiva 
denúncia não foi aceita e o inquérito foi definitivamente 
arquivado. Narciso, preocupado com sua imagem perante 
terceiros, requereu, em seguida, a retirada de sua identificação 
fotográfica do inquérito policial. Neste caso, considerando o 
disposto na Lei n.º 12.037/09, julgue o item. 
Não tem direito à retirada de sua identificação civil, uma vez que esta se 
constitui em prova policial, que não pode ser alterada ou suprimida do 
inquérito policial. 
 
54) (CESPE - 2011 - PC-ES - Perito Papiloscópico ± Específicos) 
Acerca da identificação criminal, julgue os itens a seguir à luz da 
Lei Nº 12.037/2009. 
Não se equiparam aos documentos de identificação civis os documentos 
de identificação militares. 
 
 
 
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55) (CESPE - 2011 - PC-ES - Perito Papiloscópico ± Específicos) 
Acerca da identificação criminal, julgue os itens a seguir à luz da 
Lei Nº 12.037/2009. 
Mesmo que apresente documento de identificação civil, o indiciado poderá 
ser submetido a identificação criminal quando esta for essencial às 
investigações, segundo entendimento e despacho da autoridade policial. 
 
56) (CESPE - 2011 - PC-ES - Perito Papiloscópico ± Específicos) 
Acerca da identificação criminal, julgue os itens a seguir à luz da 
Lei Nº 12.037/2009. 
O mau estado de conservação do documento civil de pessoa indiciada, 
mesmo que não possibilite a completa identificação dos caracteres 
essenciais, impedirá a autoridade policial de realizar a identificação 
criminal da referida pessoa. 
 
57) (CESPE - 2011 - PC-ES - Perito Papiloscópico ± Específicos) 
Acerca da identificação criminal, julgue os itens a seguir à luz da 
Lei Nº 12.037/2009. 
O rol de documentos que atestam a identificação civil está taxativamente 
previsto na referida lei. 
 
58) (UEPA - 2013 - PC-PA - Papiloscopista Policial - adaptada) 
Baseados na Lei Nº. 12.037/2009, julgue o item. 
 
 
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Não será necessário ocorrer identificação criminal quando o documento 
apresentado for suficiente para identificar cabalmente o indiciado. 
 
59) (CESPE - 2011 - PC-ES - Perito Papiloscópico ± Específicos) 
Acerca da identificação criminal, julgue os itens a seguir à luz da 
Lei Nº 12.037/2009. 
É vedado mencionar a identificação criminal do indiciado em atestados de 
antecedentes ou em informações não destinadas ao juízo criminal, antes 
do trânsito em julgado da sentença condenatória. 
 
60) (VUNESP - 2013 - PC-SP - Auxiliar de Papiloscopista Policial) 
Com base na Lei n.º 12.037/2009, que regular a identificação 
criminal do civilmente identificado, julgue os itens. 
A identificação civil é atestada somente pela carteira de identidade. 
 
61) (2016 - TRT 3R Região - Juiz do Trabalho Substituto da 3ª 
Região) Em relação aos elementos subjetivos do crime, assinale a 
proposição correta: 
A) O dolo é direto quando a vontade do agente é dirigida especificamente 
para a produção do resultado típico, abrangendo os meios utilizados para 
alcançar esse resultado. 
B) O dolo indireto é aquele pelo qual o agente vislumbra a possibilidade 
de atingir um segundo resultado, direcionando a sua conduta com o 
escopo de alcançá-lo. 
 
 
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C) O dolo genérico é aquele no qual o agente tem a vontade de praticar a 
conduta típica com a especial intenção de atingir o resultado desejado. 
D) O dolo alternativo é aquele pelo qual o agente, diante da dificuldade de 
executar a conduta típica com os meios de que dispõe, busca uma forma 
alternativa para atingir o resultado. 
E) O dolo geral resulta de um engano do agente quanto à consumação do 
delito, que não se consuma da forma como foi planejado. 
 
62) (2015 - CESPE - TRE-MT - Analista Judiciário - Judiciária) Com 
relação aos institutos da desistência voluntária, do 
arrependimento posterior e do arrependimento eficaz, ao crime 
impossível e às infrações qualificadas pelo resultado e 
descriminantes putativas, assinale a opção correta. 
A) Crime qualificado pelo resultado é o mesmo que crime preterdoloso. 
B) Conforme a teoria limitada da culpabilidade, todo e qualquer erro que 
recaia sobre uma causa de justificação é erro de proibição. 
C) De acordo com a doutrina majoritária, a espontaneidade não é 
requisito para o reconhecimento da desistência voluntária e do 
arrependimento eficaz. 
D) O instituto do arrependimento posterior não se aplica ao autor de um 
crime de lesão corporal culposa. 
E) Com relação ao crime impossível, o legislador penal brasileiro adotou a 
teoria subjetiva. 
 
 
 
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63) (2015 - FUNIVERSA - Secretaria da Criança - DF) O filho de 
Túlio foi sequestrado e ameaçado de morte por Márcio, que forçou 
Túlio a subtrair malotes de um carro forte no intuito de obter o 
dinheiro necessário para pagar o resgate. 
Nesse caso hipotético, a conduta de Túlio estará acobertada por 
A) legítima defesa. 
B) inexigibilidade de conduta diversa. 
C) exclusão de antijuridicidade. 
D) exercício regular de direito. 
E) atipicidade. 
 
64) (2015 - FCC - TCE-AM - Auditor) O erro sobre a pessoa contra 
a qual o crime é praticado 
A) não isenta de pena o agente. 
B) exclui o dolo. 
C) exclui o dolo, mas prevalece a culpa. 
D) não isenta de pena o agente, porém deve sempre ser considerado na 
sentença. 
E) é um crime impossível 
 
65) (2015 - CESPE - TJ-PB - Juiz Substituto) Relativamente à 
classificação doutrinária de crimes, assinale a opção correta. 
 
 
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A) O crime falho, também chamado de tentativa imperfeita, ocorre 
quando o agente voluntariamente desiste de prosseguir na execução ou 
impede que o resultado se produza. 
B) Para que se verifique o exaurimento do crime, é necessário que, depois 
de sua consumação, o delito atinja suas últimas consequências. 
C) O crime de cárcere privado é tipicamente instantâneo, haja vista que 
já se consuma com a efetiva restrição ou privação da liberdade de 
locomoção por tempo juridicamente relevante. 
D) As penas privativas de liberdade aplicáveis a indivíduos condenados 
por contravenções penais são de detenção, não se admitindo a reclusão. 
E) Crime próprio é aquele que só pode ser praticado pelo agente 
pessoalmente, não podendo este utilizar-se de interposta pessoa (a 
exemplo do que ocorre no falso testemunho). 
 
66) (CESPE - 2013 - PG-DF - Procurador) À luz das fontes do 
direito penal e considerando os princípios a ele aplicáveis, julgue 
o item abaixo. 
Segundo a jurisprudência do STF e do STJ, a aplicação do princípio da 
insignificância no direito penal está condicionada ao atendimento, 
concomitante, dos seguintes requisitos: primariedade do agente, valor do 
objeto material da infração inferior a um salário mínimo, não contribuição 
da vítima para a deflagração da ação criminosa, ausência de violência ou 
grave ameaça à pessoa. 
 
 
 
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67) (CESPE - 2013 - PRF - Policial Rodoviário Federal) Com 
relação aos princípios, institutos e dispositivos da parte geral do 
Código Penal (CP), julgue os itens seguintes. 
Havendo conflito aparente de normas, aplica-se o princípio da 
subsidiariedade, que incide no caso de a norma descrever várias formas 
de realização da figura típica, bastando a realização de uma delas para 
que se configure o crime. 
 
68) (Polícia Civil ± RN ± Escrivão de Polícia) Em relação à infração 
penal, julgue os itens. 
Considera-se crime a infração penal a que a lei comina pena de reclusão, 
de detenção ou prisão simples, quer isoladamente, quer alternativa ou 
cumulativamente com a pena de multa. 
 
69) (Polícia Civil ± RN ± Escrivão de Polícia) Em relação à infração 
penal, julgue os itens. 
Considera-se contravenção penal a infração penal a que a lei comina pena 
máxima não superior a dois anos de reclusão. 
 
70) (Polícia Civil ± RN ± Escrivão de Polícia) Em relação à infração 
penal, julgue os itens. 
No ordenamento jurídico brasileiro, a diferença entre crime e delito está 
na gravidade do fato e na pena cominada à infração penal. 
 
 
 
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71) (Polícia Civil ± RN ± Escrivão de Polícia) Em relação à infração 
penal, julgue os itens. 
A infração penal é gênero que abrange como espécies as contravenções 
penais e os crimes, sendo estes últimos também identificados como 
delitos. 
 
72) (FUNDEP - 2014 - TJ-MG ± Juiz) A respeito dos princípios que 
regem o direito penal brasileiro, julgue os itens. 
O princípio da taxatividade, ao exigir lei com conteúdo determinado, 
resulta na proibição da criação de tipos penais abertos. 
 
73) (CESPE - 2014 - TJ-DF - Titular de Serviços de Notas e de 
Registros ) Com relação às fontes e aos princípios de direito penal, 
bem como às normas penais e seu conflito aparente, julgue os 
itens. 
De acordo com a atual jurisprudência do STJ, a aplicação do princípio da 
consunção pressupõe a existência de ilícitos penais que funcionem como 
fase normal de preparação ou de execução de outro crime com evidente 
vínculo de dependência ou subordinação entre eles. 
 
74) (DPF ± agente de polícia federal ± 2012 ± CESPE.) Julgue o 
item. 
 
 
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³&RQIOLWRV�DSDUHQWHV�GH�QRUPDV�SHQDLV�SRGHP�VHU�VROXFLRQDGRV�FRP�EDVH�
no princípio da consunção, ou absorção. De acordo com esse princípio, 
quando um crime constitui meio necessário ou fase normal de preparação 
ou execução de outro crime, aplica-se a norma mais abrangente. Por 
exemplo, no caso de cometimento do crime de falsificação de documento 
para a prática do crime de estelionato, sem mais potencialidade lesiva, 
HVWH�DEVRUYH�DTXHOH´� 
 
75) (2014 ± CESPE - Câmara dos Deputados - Analista Legislativo) 
Quanto aos elementos e espécies da infração penal, julgue os 
itens a seguir. 
Na legislação pátria, adotou-se o critério bipartido na definição das 
infrações penais, ou seja, estas se subdividem em contravenções penais e 
crimes ou delitos, inexistindo diferença conceitual entre as duas últimas 
espécies. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Questões comentadas 
 
 Inquérito Policial 
 
1) (2016 - UFMT - TJ-MT - Técnico Judiciário) Consoante o Decreto 
Lei n.º 3.689, de 3 de outubro de 1941, Código de Processo Penal, 
o inquérito policial nos crimes de ação pública NÃO será iniciado 
A) de ofício. 
B) pelo Ministério Público. 
C) pelo ofensor. 
D) pelo ofendido. 
 
Comentários: 
Pessoal, o art. 5.º do CPP contempla as formas de início do procedimento 
policial, as quais dependem, sobretudo, da natureza do crime a ser 
investigado ± crime de ação penal pública incondicionada ou condicionada 
e crime de ação penal privada. Independentemente destas variáveis, é 
certo que todas estas formas de início do inquérito decorrem de uma 
notitia criminis, assim compreendida a notícia da infração penal levada ao 
conhecimento da autoridade policial. Quando a ação for de natureza 
 
 
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pública ela poderá ser condicionada ou incondicionada. No primeiro 
caso depende da representação do ofendido ou de seu representante 
legal, já no segundo caso não precisa. Dessa forma, a norma é bem clara 
mencionando que nos crimes de ação pública o inquérito policial será 
iniciadode ofício; mediante requisição da autoridade judiciária ou do 
Ministério Público; a requerimento do ofendido ou de quem tiver 
qualidade para representá-lo. 
Gabarito: C. 
 
2) (2015 - FCC - TJ-PI - Juiz Substituto) Conforme o Código de 
Processo Penal, certos requisitos, sempre que possível, deverão 
constar do requerimento de instauração de inquérito policial, 
EXCETO, 
A) a individualização do indiciado ou seus sinais característicos. 
B) a narração do fato, com todas as suas circunstâncias. 
C) a classificação da infração penal em tese cometida. 
D) as razões de convicção ou de presunção de ser o indiciado o autor da 
infração. 
E) a nomeação das testemunhas, com indicação de sua profissão e 
residência. 
 
Comentários: 
Muita atenção aqui, o examinador quer a errada! A norma menciona que, 
nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado: 
 
 
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9 de ofício; 
9 mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério 
Público, ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade 
para representá-lo. 
Assim, o requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para 
representá-lo conterá sempre que possível: 
9 a narração do fato, com todas as circunstâncias; 
9 a individualização do indiciado ou seus sinais característicos e as 
razões de convicção ou de presunção de ser ele o autor da infração, 
ou os motivos de impossibilidade de o fazer; 
9 a nomeação das testemunhas, com indicação de sua profissão e 
residência. 
Percebam que a classificação do crime não precisa! 
Gabarito: C. 
 
3) (2015 - FCC - DPE-SP - Defensor Público) O arquivamento 
implícito do inquérito policial é 
A) consequência lógica da rejeição parcial da denúncia. 
B) o fenômeno decorrente de o MP deixar de incluir na denúncia algum 
fato investigado ou algum suspeito, sem expressa justificação. 
C) o arquivamento promovido fundamentadamente pelo Procurador-Geral 
da República dos inquéritos que tratam de suposta prática de crimes de 
competência originária do Supremo Tribunal Federal. 
 
 
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D) o arquivamento operado de ofício pelo delegado de polícia, quando 
este entende estarem ausentes prova da materialidade delitiva e indícios 
mínimos de autoria. 
E) o arquivamento promovido pelo Procurador-Geral de Justiça, após a 
remessa dos autos pelo juiz de direito que discorda do pedido de 
arquivamento requerido pelo órgão do Ministério Público em primeiro 
grau. 
 
Comentários: 
Meus amigos, a doutrina menciona que o arquivamento implícito pode 
ocorrer em duas hipóteses: 
9 Quando o Ministério Público deixa de incluir na denúncia algum 
dos fatos investigados no inquérito ou algum dos indivíduos nele 
indiciados, sem qualquer justificativa para tanto, quer no sentido de 
requerer diligências, quer no sentido de promover o arquivamento 
expresso quanto a fatos ou indiciados remanescentes; 
9 Quando o Ministério Público, diante de inquérito policial que indiciou 
mais de um investigado ou apurou mais de um fato criminoso, 
postula e tem deferido pelo juiz o arquivamento do procedimento 
policial, referindo-se, todavia, a apenas um ou alguns 
investigados ou um ou alguns fatos, sem qualquer menção aos 
demais. 
Aproveitando a questão, num julgado recente, o STF deixou evidente que 
o agente o qual tenha sido, numa primeira ação penal, condenado pela 
 
 
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prática de crime de roubo contra uma instituição bancária não poderá ser, 
numa segunda ação penal, condenado por crime de roubo supostamente 
cometido contra o gerente do banco no mesmo contexto fático 
considerado na primeira ação penal, ainda que a conduta referente a este 
suposto roubo contra o gerente não tenha sido sequer levada ao 
conhecimento do juízo da primeira ação penal, vindo à tona somente no 
segundo processo. Outra coisa, não há que se falar, aqui, em 
arquivamento implícito, inadmitido pela doutrina e pela jurisprudência, 
tendo em vista que não se cuida de fatos diversos, mas sim de um 
mesmo fato com desdobramentos diversos e apreciáveis ao tempo da 
instauração da primeira ação penal. 
Gabarito: B. 
 
4) (2014 - FUNCAB - SEDS-TO - Analista) Considerando os temas 
inquérito policial e ação penal, assinale a alternativa correta. 
A) A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito. 
B) O inquérito deverá terminar no prazo de 30 dias, se o indiciado tiver 
sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o 
prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de 
prisão. 
C) O Ministério Público poderá desistir da ação penal. 
D) O prazo para oferecimento da denúncia, estando o réu preso, será de 
30 dias, contado da data em que o órgão do Ministério Público receber os 
autos do inquérito policial. 
 
 
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Comentários: 
Questão bem tranquila! A autoridade policial não poderá mandar arquivar 
autos de inquérito. Quem pode requerer o arquivamento é Ministério 
Público, já quem autoriza o arquivamento é o juiz. Assim, se o órgão do 
Ministério Público, ao invés de apresentar a denúncia, requerer o 
arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer peças de informação, 
o juiz, no caso de considerar improcedentes as razões invocadas, fará 
remessa do inquérito ou peças de informação ao procurador-geral, e este 
oferecerá a denúncia, designará outro órgão do Ministério Público para 
oferecê-la, ou insistirá no pedido de arquivamento, ao qual só então 
estará o juiz obrigado a atender. Outra coisa, O inquérito deverá terminar 
no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou 
estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir 
do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 
dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela. 
Gabarito: A. 
 
5) (2015 - CESPE - TJ-DF - Juiz de Direito Substituto) Em relação 
ao inquérito policial, assinale a opção correta. 
A) Lavrado o auto de prisão em flagrante de crime de adulteração de 
produto destinado a fins terapêuticos, a autoridade policial poderá 
conceder ao preso a liberdade provisória mediante o pagamento de 
fiança. 
 
 
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B) Segundo interpretação do STF, a participação de procurador da 
República na fase de investigação policial acarreta o seu impedimento 
para o subsequente oferecimento da denúncia 
C) O superior hierárquico do delegado pode determinar a redistribuição de 
inquérito policial por motivo de interesse público e mediante despacho 
fundamentado. 
D) A colaboração premiada é admitida na fase policial, quando pode ser 
concedida pela autoridade policial, e na fase processual, quando é 
concedida pela autoridade judicial. 
E) Havendo indícios de crime praticado por organização criminosa, a 
autoridade policial poderá autorizar, de ofício, a infiltração de seus 
agentes de polícia em tarefa de investigação. 
 
 
Comentários:Com relação a nossa resposta, é preciso saber que o inquérito policial 
somente poderá ser avocado ou redistribuído por superior hierárquico, 
mediante despacho fundamentado, por motivo de interesse público ou 
nas hipóteses de inobservância dos procedimentos previstos em 
regulamento da corporação que prejudique a eficácia da investigação. No 
caso da letra "A", por se tratar de um crime hediondo, não caberá fiança! 
Já na letra "B", é preciso saber que a participação de membro do 
Ministério Público na fase investigatória criminal não acarreta o seu 
impedimento ou suspeição para o oferecimento da denúncia. Esse 
 
 
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posicionamento já foi sumulado pelo STJ. Quanto às letras "D e E", o 
aluno tem que ficar atento, pois segundo a nova Lei do Crime Organizado 
(Lei 12.850/13), quem autoriza é a autoridade judiciária! 
Gabarito: C. 
 
6) (2015 - FGV - DPE-RO - Técnico da Defensoria Publica) O 
inquérito policial é tradicionalmente conceituado como 
procedimento administrativo prévio que visa à apuração de uma 
infração penal e sua autoria, a fim de que o titular da ação penal 
possa ingressar em juízo. Sobre suas principais características, é 
correto afirmar que: 
A) a prova da materialidade e indícios de autoria são necessários para 
propositura de ação penal, logo uma das características do inquérito é sua 
indispensabilidade; 
B) o inquérito policial é instrumento sigiloso, logo não poderá ser 
acessado em momento algum pelo advogado do indiciado; 
C) o contraditório pleno e a ampla defesa são indispensáveis no inquérito 
policial; 
D) o inquérito policial é um procedimento significativamente marcado pela 
oralidade; 
E) o inquérito pode ser considerado indisponível para a autoridade 
policial, já que, uma vez instaurado, não poderá ser por ela diretamente 
arquivado. 
 
 
 
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Comentários: 
Aproveitando a questão, vamos falar um pouco sobre as características do 
inquérito policial. Vejamos: 
9 Procedimento escrito: todos os atos realizados no curso das 
investigações policiais serão formalizados de forma escrita e 
rubricados pela autoridade; 
9 Oficiosidade: ressalvadas as hipóteses de crimes de ação penal 
pública condicionada à representação e dos delitos de ação penal 
privada, o inquérito policial deve ser instaurado independente de 
provocação pela autoridade policial sempre que tiver conhecimento 
da prática de um delito; 
9 Oficialidade: trata-se de investigação que deve ser realizada por 
autoridades e agentes integrantes dos quadros públicos, sendo 
vedada a delegação da atividade investigatória a particulares, 
inclusive por força da própria Constituição Federal; 
9 Discricionariedade: a persecução, no inquérito policial, 
concentra-se na figura do delegado de polícia que, por isso mesmo, 
pode determinar ou postular, com discricionariedade, todas as 
diligências que julgar necessárias ao esclarecimento dos fatos. 
9 Inquisitorial: O inquérito é um procedimento inquisitivo, voltado à 
obtenção de elementos que sirvam de suporte ao oferecimento de 
denúncia ou de queixa-crime. Exatamente em razão desta natureza 
que singulariza o inquérito, faculta o art. 14 do CPP ao delegado de 
 
 
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polícia o poder de indeferir eventuais diligências postuladas pelo 
ofendido ou pelo investigado; 
9 Indisponibilidade: uma vez instaurado o inquérito, não pode a 
autoridade policial, por sua própria iniciativa, promover o seu 
arquivamento, ainda que venha a constatar a atipicidade do fato 
apurado ou que não tenha detectado indícios que apontem o seu 
autor. Em suma, o inquérito sempre deverá ser concluído e 
encaminhado a juízo; 
9 Sigiloso: ao contrário do que ocorre em relação ao processo 
criminal, que se rege pelo princípio da publicidade (salvo exceções 
legais), no inquérito policial pode ser resguardado sigilo durante a 
sua realização. Esta possibilidade inerente ao inquérito decorre, 
principalmente, do fato de que o êxito das investigações policiais 
prende-se, em muito, ao elemento surpresa nas diligências 
realizadas e ao fato de que as provas colhidas no inquérito são 
produzidas no calor dos acontecimentos, vale dizer, quando ainda 
não houve a possibilidade de o investigado maquiar os fatos, como 
muitas vezes ocorre na fase judicial. 
Gabarito: E. 
 
7) (2015 - CESPE - TJ-DF - Analista Judiciário - Judiciária) Com 
relação ao inquérito policial e à ação penal, julgue o item que se 
segue. 
 
 
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A doutrina e a jurisprudência majoritárias admitem o denominado 
arquivamento implícito, que consiste no fato de o oferecimento de 
denúncia pelo Ministério Público por apenas alguns dos crimes imputados 
ao indiciado impedir que os demais sejam objeto de futura ação penal. 
 
 
Comentários: 
Pessoal, segundo a jurisprudência, na ação penal pública não vigora o 
princípio da indivisibilidade. Assim, o MP não está obrigado a denunciar 
todos os envolvidos no fato tido por delituoso, não se podendo falar em 
arquivamento implícito em relação a quem não foi denunciado. Isso 
porque o MP é livre para formar sua convicção, incluindo na denúncia as 
pessoas que ele entenda terem praticado o crime, mediante a constatação 
de indícios de autoria e materialidade. 
Gabarito: E. 
 
8) (2015 - FUNIVERSA - SEAP-DF) No que se refere ao direito 
processual penal, julgue o item, segundo o entendimento dos 
tribunais superiores e da doutrina dominante. 
O fato de já existir processo penal deflagrado não altera a natureza das 
provas colhidas pela autoridade policial, que permanecem inquisitivas, 
prescindindo-se de contraditório para a obtenção dessas provas. 
 
Comentários: 
 
 
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Essa questão trata de uma decisão do STJ. Assim, segundo este Tribunal, 
o simples fato de já haver processo penal deflagrado não altera a 
natureza das provas colhidas pela autoridade policial, que permanecem 
inquisitivas, prescindindo de contraditório para a sua obtenção, cuja 
validade para a formação da convicção do magistrado está condicionada à 
observância do preceito contido no artigo 155 do Código de Processo 
Penal. 
Gabarito: C. 
 
9) (2015 - FUNIVERSA - SEAP-DF) No que se refere ao direito 
processual penal, julgue o item, segundo o entendimento dos 
tribunais superiores e da doutrina dominante. 
O mérito da suficiência de suporte probatório para a instauração da ação 
penal é juízo exclusivo do órgão acusatório, razão por que não cabem 
recursos judiciais do arquivamento do inquérito policial. 
 
Comentários: 
 
Pessoal tratando-se de investigação de crime de ação penal pública, 
deverá o magistrado determinar vista imediata ao Ministério Público, para 
deliberação quanto às providências cabíveis ± oferecimento de denúncia, 
 
 
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pedido de arquivamento ou realização das diligências que se fizerem 
necessárias. A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de 
inquérito, ok? Incumbe ao Ministério Público avaliar se os elementos de 
informação de que dispõe são suficientes para o oferecimento da 
denúncia, assim, nenhum inquérito pode ser arquivado sem o expresso 
requerimento ministerial público. Pode-se afirmar que o arquivamento de 
inquérito policial de crimes de ação penal pública promovido pelo Poder 
Judiciário após requerimento do Ministério Público não possibilita 
TXDOTXHU� UHFXUVR�� 6mR� XQkQLPHV� RV� MXOJDGRV� RQGH� VH� GHFLGLX� TXH� ³QmR�
cabe recurso da decisão que, a requerimento do Ministério Público, 
determina o arquivamento do inquérito policial." 
Gabarito: C. 
 
10) (2015 - CESPE - TRE-GO) Após a realização de inquérito 
policial iniciado mediante requerimento da vítima, Marcos foi 
indiciado pela autoridade policial pela prática do crime de furto 
qualificado por arrombamento. 
Nessa situação hipotética, de acordo com o disposto no Código de 
Processo Penal e na atual jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça 
acerca de inquérito policial, embora fosse possível a instauração do 
inquérito mediante requisição do juiz, somente a autoridade policial 
poderia indiciar Marcos como o autor do delito. 
 
 
 
 
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Comentários: 
 
Segundo o STF, o indiciamento é ato privativo da autoridade policial O 
juiz não pode determinar que o Delegado de Polícia faça o indiciamento 
de alguém. Vejamos: 
RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. ESTATUTO DO IDOSO. 
INFRAÇÃO DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO AUDIÊNCIA PRELIMINAR. 
RECUSA DOS ACUSADOS À PROPOSTA DE SUSPENSÃO CONDICIONAL DO 
PROCESSO. DETERMINAÇÃO DE INDICIAMENTO PELO MAGISTRADO 
SINGULAR. IMPOSSIBILIDADE. INTELIGÊNCIA DO ARTIGO 2º, § 6º, DA 
LEI 12.830/2013. VIOLAÇÃO AO SISTEMA ACUSATÓRIO. 
CONSTRANGIMENTO ILEGAL CARACTERIZADO. PROVIMENTO DO 
RECLAMO. 
1. É por meio do indiciamento que a autoridade policial aponta 
determinada pessoa como a autora do ilícito em apuração. 
2. Por se tratar de medida ínsita à fase investigatória, por meio da qual o 
Delegado de Polícia externa o seu convencimento sobre a autoria dos 
fatos apurados, não se admite que seja requerida ou determinada pelo 
magistrado, já que tal procedimento obrigaria o presidente do inquérito à 
conclusão de que determinado indivíduo seria o responsável pela prática 
criminosa, em nítida violação ao sistema acusatório adotado pelo 
ordenamento jurídico pátrio. Inteligência do artigo 2º, § 6º, da Lei 
12.830/2013. Doutrina. Precedentes do STJ e do STF. 
 
 
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3. Recurso provido para anular a decisão que determinou o indiciamento 
dos recorrentes. 
(RHC 47984 / SP [2014/0114700-8]; Relator Ministro JORGE MUSSI; 
Quinta Turma; Data do Julgamento 04/11/2014; Data da 
Publicação/Fonte DJe 12/11/2014) 
Gabarito: C. 
 
11) (2015 - CESPE - TRE-GO - Analista Judiciário - Área Judiciária) 
Após a realização de inquérito policial iniciado mediante 
requerimento da vítima, Marcos foi indiciado pela autoridade 
policial pela prática do crime de furto qualificado por 
arrombamento. 
Nessa situação hipotética, de acordo com o disposto no Código de 
Processo Penal e na atual jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça 
acerca de inquérito policial, o prazo legal para que o delegado de polícia 
termine o inquérito policial é de trinta dias, se Marcos estiver solto, ou de 
dez dias, se preso preventivamente pelo juiz, contado esse prazo, em 
ambos os casos, da data da portaria de instauração. 
 
 
Comentários: 
 
 
 
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Encontrando-se preso o investigado, o prazo de 10 dias fluirá a partir do 
dia em que for executada a prisão, não importando se é caso de prisão 
em flagrante ou de prisão preventiva. Essa regra consta expressamente 
do art. 10 do CPP. Encontrando-se ele em liberdade, o prazo de 30 dias 
terá início: a partir da expedição da portaria, quando se tratar de 
inquérito instaurado pela autoridade policial ex officio; ou a partir do 
recebimento, pela autoridade policial, da requisição do Juiz ou do 
Ministério Público, da representação nos crimes de ação penal pública 
condicionada e do requerimento nos crimes de ação penal privada. 
Gabarito: E. 
 
12) (2014 - CESPE - Polícia Federal - Agente de Polícia Federal) 
Julgue os itens com base no Código de Processo Penal. 
Logo que tiver conhecimento da prática de infração penal, a autoridade 
policial deverá determinar, se for caso, a realização das perícias que se 
mostrarem necessárias e proceder a acareações. 
 
Comentários: 
Vejamos a "Lei Seca"! 
"Art. 6o Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a 
autoridade policial deverá: 
I - dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o 
estado e conservação das coisas, até a chegada dos peritos 
criminais; 
 
 
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II - apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após 
liberados pelos peritos criminais; 
III - colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do 
fato e suas circunstâncias; 
IV - ouvir o ofendido; 
V - ouvir o indiciado, com observância, no que for aplicável, do 
disposto no Capítulo III do Título Vll, deste Livro, devendo o 
respectivo termo ser assinado por duas testemunhas que Ihe 
tenham ouvido a leitura; 
VI - proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a acareações; 
VII - determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de 
delito e a quaisquer outras perícias; 
VIII - ordenar a identificação do indiciado pelo processo 
datiloscópico, se possível, e fazer juntar aos autos sua folha de 
antecedentes; 
IX - averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista 
individual, familiar e social, sua condição econômica, sua atitude e 
estado de ânimo antes e depois do crime e durante ele, e quaisquer 
outros elementos que contribuírem para a apreciação do seu 
temperamento e caráter." 
Gabarito: C. 
 
 
 
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13) (CESPE - 2014 - Câmara dos Deputados - Técnico Legislativo - 
Agente de Polícia Legislativa) Julgue os itens com base no Código 
de Processo Penal. 
Ainda que o contraditório e a ampla defesa não sejam observados durante 
a realização do inquérito policial, não serão inválidas a investigação 
criminal e a ação penal subsequente. 
 
Comentários: 
Por se tratar o inquérito policial de procedimento administrativo e 
informativo e ter caráter inquisitivo, não existe acusado e sim 
investigado, razão pela qual não se observa o contraditório e a ampla 
defesa. 
Gabarito: C. 
 
14)(CESPE - 2014 - Polícia Federal - Agente Administrativo) A 
respeito da investigação criminal conduzida pelo delegado de 
polícia, julgue o item abaixo. 
Suponha que um delegado da Polícia Federal, ao tomar conhecimento de 
um ilícito penal federal, instaure inquérito policialpara a apuração do fato 
e da autoria do ilícito e que, no curso do procedimento, o seu superior 
hierárquico, alegando motivo de interesse público, redistribua o inquérito 
a outro delegado. Nessa situação, o ato do superior hierárquico está em 
desacordo com a legislação, que veda expressamente a redistribuição de 
inquéritos policiais em curso. 
 
 
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Comentários: 
Pessoal, poderá o superior hierárquico da autoridade policial redistribuir a 
autoridade policial conforme a Lei 12.830/13, art.2° §4°. 
"Art. 2o As funções de polícia judiciária e a apuração de infrações 
penais exercidas pelo delegado de polícia são de natureza jurídica, 
essenciais e exclusivas de Estado. 
(...) 
§ 4o O inquérito policial ou outro procedimento previsto em lei em 
curso somente poderá ser avocado ou redistribuído por superior 
hierárquico, mediante despacho fundamentado, por motivo de 
interesse público ou nas hipóteses de inobservância dos 
procedimentos previstos em regulamento da corporação que 
prejudique a eficácia da investigação." 
Gabarito: E. 
 
 
 
15) (CESPE - 2013 - PG-DF - Procurador) Julgue os itens 
subsequentes, a respeito da participação do MP no curso das 
investigações criminais, na instrução processual e na fase 
recursal. 
 
 
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Nos termos da legislação processual vigente, o MP não está limitado à 
prévia instauração de inquéritos policiais para promover ações penais 
públicas, ainda que a apuração dos crimes seja complexa. 
 
Comentários: 
Por se o IP dispensável poderá o MP oferecer a denúncia para instauração 
de ação penal se possuir elementos suficientes de convicção que tenham 
indícios de autoria e materialidade. 
Gabarito: C. 
 
16) (CESPE - 2013 - PC-DF - Escrivão de Polícia) Julgue os itens 
seguintes, a respeito do inquérito policial (IP). 
A autoridade policial tem o dever jurídico de atender à requisição do 
Ministério Público pela instauração de IP, podendo, entretanto, se recusar 
a fazê-lo na hipótese em que a requisição não contenha nenhum dado ou 
elemento que permita a abertura das investigações. 
 
Comentários: 
Vejamos que a autoridade policial poderá se recusar a atender à 
requisição de instauração de IP na hipótese de ordem manifestamente 
ilegal. Porém em se tratando de ausência de dado ou elemento para se 
dar abertura de IP não é motivo esse para a negativa de instauração de 
IP por parte da autoridade policial diante de uma requisição do Juiz. 
Gabarito: E. 
 
 
 
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17) (CESPE - 2013 - PRF - Policial Rodoviário Federal) Julgue os 
itens abaixo. 
O Ministério Público pode oferecer a denúncia ainda que não disponha do 
inquérito relatado pela autoridade policial. 
 
Comentários: 
Pode o MP oferecer denúncia desde que contenha os elementos de prova 
que contenham os indícios de autoria e materialidade do fato delituoso. 
Gabarito: C. 
 
18) (CESPE - 2013 - DEPEN - Agente Penitenciário) Julgue os itens 
abaixo. 
O delegado de polícia, mediante despacho nos autos do inquérito policial, 
poderá determinar a incomunicabilidade do indiciado sempre que o 
interesse da sociedade ou a conveniência da investigação o permitir. 
 
Comentários: 
Atualmente, com o advento do art. 136, §3º, IV da CF que não autoriza a 
incomunicabilidade nem mesmo durante o estado de defesa, resta 
concluir que o art. 21 do CPP, que trata da incomunicabilidade do 
indiciado não foi recepcionado. 
Gabarito: E. 
 
 
 
 
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19) (CESPE - 2013 - Polícia Federal - Escrivão da Polícia Federal) 
Acerca do inquérito policial, julgue os itens seguintes. 
O valor probatório do inquérito policial, como regra, é considerado 
relativo, entretanto, nada obsta que o juiz absolva o réu por decisão 
fundamentada exclusivamente em elementos informativos colhidos na 
investigação. 
 
Comentários: 
Desde que o juiz, utilizando apenas elementos informativos colhidos na 
investigação, absolva o réu, tudo estará correto. Todavia, se for para 
condenar, ele não pode formar sua opinião exclusivamente no inquérito 
policial. Segundo entendimento do STF, é vedada a condenação apoiada 
exclusivamente nas provas do IP, pois viola o princípio do contraditório. 
Gabarito: C. 
 
 
20) (CESPE - 2013 - Polícia Federal - Escrivão da Polícia Federal) 
Acerca do inquérito policial, julgue os itens seguintes. 
O princípio que rege a atividade da polícia judiciária impõe a 
obrigatoriedade de investigar o fato e a sua autoria, o que resulta na 
imperatividade da autoridade policial de instaurar inquérito policial em 
todos os casos em que receber comunicação da prática de infrações 
penais. A ausência de instauração do procedimento investigativo policial 
enseja a responsabilidade da autoridade e dos demais agentes 
 
 
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envolvidos, nos termos da legislação de regência, vez que resultará em 
arquivamento indireto de peça informativa. 
 
Comentários: 
O art. 5, § 3º, CPP menciona que qualquer pessoa do povo que tiver 
conhecimento da existência de infração penal em que caiba ação pública 
poderá, verbalmente ou por escrito, comunicá-la à autoridade policial, e 
esta, verificada a procedência das informações, mandará instaurar 
inquérito. 
Gabarito: E. 
 
 
21) (CESPE - 2013 - PC-BA - Delegado de Polícia) Acerca do 
inquérito policial, julgue os itens seguintes. 
Os delegados de polícia não podem recusar-se a cumprir requisição de 
autoridade judiciária ou de membro do MP para instauração de inquérito 
policial. 
 
Comentários: 
A regra é a seguinte, o delegado não pode deixar de atender a requisição 
do MP. Isso decorre do próprio CPP (Art. 13, II) e doutrina majoritária. 
Entretanto, pode deixar de atender se, no caso concreto, se tratar de 
requisição manifestamente ilegal (ex: requisição para investigar fato 
atípico). 
Gabarito: E. 
 
 
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22) (CESPE - 2013 - PC-BA - Delegado de Polícia) Acerca do 
inquérito policial, julgue os itens seguintes. 
O delegado de polícia não poderia ter determinado a instauração de 
inquérito policial exclusivamente com base na denúncia anônima 
recebida. 
 
Comentários: 
A delatio criminis apócrifa não pode sozinha servir como base para 
instauração de inquérito policial, considerando essa denúncia deverá a 
autoridade policial iniciar a investigação criminal, realizando as diligências 
com o intuito de verificar a procedência das informações. 
Gabarito: C. 
 
 
23) (CESPE - 2013 - PC-BA - Investigador de Polícia) Acerca do 
inquérito policial, julgue os itens seguintes. 
Tanto o acompanhamento do inquérito policial por advogado quanto seus 
requerimentos ao delegado caracterizam a observância do direito ao 
contraditório e à ampla defesa, obrigatórios

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