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PRINCÍPIOS BÁSICOS DA TCC

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PRINCÍPIOS BÁSICOS DA TCC
Objetivo do capítulo: explicação dos conceitos e do modelo de TCC
Origens da TCC
Filósofos estóicos (Epíteto, Cícero e Sêneca), 
Tradições filosóficas orientais (Taoísmo e Budismo – Dalai Lama)
Filósofo persa Zaratustra
Benjamin Franklin
Filósofos europeus (Kant, Heidegger, Jaspers e Frankl)
Aaron Beck
Influências da psicanálise, da teoria dos construtos pessoais e da RET
Primeiras formulações: tríade cognitiva da depressão (visão negativa de si, do mundo e do futuro)
Aplicação do modelo cognitivo para outros transtornos psiquiátricos
Aplicação dos componentes comportamentais (idéias de Pavlov e Skinner) à psicoterapia como dessensibilização e relaxamento, mas sem considerar os processos cognitivos
Aplicação das estratégias cognitivas à terapia comportamental por Meichenbaum e Lewinsohn
Década de 60 com Beck: unificação das formulações cognitivas e comportamentais
Modelo Cognitivo-comportamental
Evento estressor
Cognições
Emoções
Resposta comportamental
Interações entre os métodos da TCC e os processos biológicos
CONCEITOS BÁSICOS
Níveis de processamento cognitivo:
Consciência: estado de atenção
Pensamentos automáticos: cognições que passam rapidamente pela nossa mente
Esquemas: crenças, regras e matrizes de pensamento que orientam o processamento da informação.
Metacognições: pensar sobre os pensamentos
Pensamentos automáticos: 
Fluxo de pensamentos (geralmente não declarados) abaixo da atenção consciente
Ocorrem quando experimentamos fortes emoções
Pensamentos automáticos desadaptativos e distorcidos são encontrados na:
Depressão: desesperrança, baixo auto-estima e fracasso
Ansiedade: previsões de perigo, prejuízo, falta de controle ou incapacidade de enfrentamento
Todos nós temos pensamentos automáticos
Às vezes os pensamentos automáticos podem ser verdadeiros e representar uma percepção adequada da realidade
Erros cognitivos
São equívocos do pensamento
Seis tipos de erros são apresentados
Abstração seletiva (filtro mental): só vê uma parte (a que lhe interessa) das informações disponíveis
Inferência arbitrária: conclui com base em evidências contraditórias ou ausentes (tira conclusões independentes dos fatos)
Supergeneralização: transfere conclusões de eventos específicos para todas as áreas da vida
Maximização (exagero) ou Minimização (depreciação): de um atributo, evento ou sensação
Personalização: assume responsabilidade por eventos negativos não relacionados a si próprio
Pensamento absolutista (dicotômico, polarizado, tudo ou nada): simplifica sua análise a duas categorias excludentes de interpretação
Há superposição entre os erros cognitvos
Esquemas
Estruturas (conjunto de conceitos) que organizam o conhecimento de um domínio relevante
Matrizes ou regras fundamentais do funcionamento cognitivo
Formação: desde a infância, experiências de vida, educação formal e informal: influência dos pais, mídia, igreja, sociedade em geral
Tipos de Esquemas:
Esquemas simples; regras sobre o ambiente físico e social
Crenças intermediárias: regras condicionais do tipo se-então
Crenças nucleares: sobre si mesmo: sua auto-estima
Na prática clínica, os clientes não diferem as crenças nucleares das intermediárias e todas são chamadas como esquemas ou crenças
Processamento de informações na depressão e em transtornos de ansiedade (Tab 1.3)
Depressão
Desesperança e suicídio
Estilo atributivo na depressão: interno (culpa pelos eventos negativos), global (eventos negativos analisados globalmente) e fixo (eventos imutáveis)
Distorções na resposta ao feedback negativo (supervalorização) e positivo (menosprezo)
Transtornos de ansiedade
Atenção elevada para ameaças em potencial (cachorro mordido por cobra tem medo de lingüiça), 
Superestimação de riscos atuais e/ou futuros,
Subestimação da capacidade de enfrentamento, 
Sensação de falta de controle, 
Auto-afirmações negativas,
Interpretações errôneas de estímulos corporais
Efeitos diversos da depressão e dos transtornos de ansiedade:
Aprendizagem
Memória
Concentração
Resolução de problemas
Desempenho de tarefas
VISÃO GERAL DOS MÉTODOS DE TERAPIA
Duração e foco da terapia
Foco: no problema (queixa)
Duração: breve (curto prazo: 5 a 20 sessões))
Ênfase no aqui-e-agora
Conceitualização do caso
Diagnóstico e sintomas
Desenvolvimento da pessoa
Dimensão social (situacionais e interpessoais)
Dimensão biológica (corporal, genética e médica)
Pontos positivos e negativos
Modelo de TCC: pensamentos automáticos, emoções e comportamentos
Esquemas cognitivos (crenças nucleares e regras)
Relação terapêutica
Atributos: compreensão, gentileza, empatia, confiança e serenidade
Empirismo colaborativo:
Empirismo: busca de evidências e ações concretas
Colaborativo: terapeuta e cliente ativos (responsabilidade, feedback, agenda, comunicação)
Questionamento socrático
Confrontação das crenças do cliente com possíveis evidências comprobatórias
Estruturação e psicoeducação
Agenda da sessão: estabelecimento flexível de temas a serem abordados ao longo da sessão
Feedback da sessão
Métodos psicoeducativos para educar o cliente sobre o seu problema e sobre o modelo de TCC:
 livros, apostilas, instrumentos de avaliação, programas de computador
Reestruturação cognitiva
Reconhecer e modificar pensamentos automáticos desadaptativos
Métodos:
Questionamento socrático
Registro diário de pensamentos
Identificar erros cognitivos
Exame de evidências prós e contras
Reatribuição de responsabilidade
Listar alternativas racionais
Ensaio cognitivo por imagens ou role –play
Métodos comportamentais
Relação cognição e comportamento
Ativação comportamental (realizar ações que causem bem estar)
Exposição hierárquica (dessensibilização sistemática)
Prescrição gradual de tarefas
Programação de atividades e eventos prazerosos
Treinamento de respiração
Relaxamento
Prevenção de recaída
Aprender a identificar problemas em potencial e a utilizar técnicas de enfrentamento

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