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Trabalho de Psicologia

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Instituto Federal do Ceará, Ciência e Tecnologia – Campus Crateús
IFCE
Síntese
Tema 3- Wallon: Desenvolvimento Integral e Aprendizagem
Lynnara Alves Pereira, Jennifer Miriam, Carlos Junior, Elenildo dos Santos, Francisco Bruno, Edna da Costa.
S1- Licenciatura em física
Psicologia do Desenvolvimento
Professora Liduina Silva
Novembro - 2017
Crateús
Wallon: Desenvolvimento Integral e Aprendizagem
	“Henri Paul Hyacinthe Wallon (1879-1962), nascido na França, graduou-se em Medicina, Filosofia e Psicologia.” (Piletti, 2015). Buscou uma nova forma de compreender o psiquismo humano, seu foco principal de estudo era a criança, por acreditar que nela está o gênese dos processos psíquicos, tais como: as dimensões afetivas, cognitivas e motoras. Como defensor da Escola Nova formulou uma teoria, que propõe que as escolas promovessem uma formação integral do aluno, ou seja, afetiva, intelectual e social. Na formulação da sua teoria, ele utilizou o método do materialismo dialético, e também trouxe uma crítica ao ensino tradicional.
	Para Wallon, o desenvolvimento do pensamento da criança, é regido, por descontinuidade, crises e conflitos – é dialético, ou seja, é o conhecimento adquirido a partir das experiências vividas. Levando em consideração o desenvolvimento da inteligência, Wallon se opõe ao pensamento de Piaget, que afirma que a inteligência surgi depois da afetividade, mas Wallon discorda, e afirma que inteligência e a afetividade não se separam. Mas se o afetivo se sobressair sobre o intelectual, este será afetado, diminuindo o seu rendimento cognitivo.
	Para sistematização dos seus estudos, dividiu os processos psíquicos da criança em cinco estágios fundamentais. Primeiro: o estágio impulsivo-emocional (0 a 1 ano), nele o bebê através de gestos, demonstra um sinal de afetividade para com os pais. Segundo: Estágio sensório-motor e projetivo (até os 3 anos), aqui a criança usufrui muito de atos motores para projetar seu ato mental, porém, com o aparecimento da linguagem o ato motor é rompido.
No entanto, é no terceiro estágio, que se configura ser o do personalismo (3 a 6 anos), em que a criança entra em conflito para criar a sua autonomia. É nessa época que ela entra na escola, e começa a exercer sua autonomia, em atividades que exigem dela um posicionamento, ou seja, ela vai poder fazer suas próprias escolhas. Além disso, é no quarto estágio denominado categorial (7 a 14 anos) e no ultimo estágio, que é o da adolescência, em que há uma busca constante por sua identidade, assim como por sua própria personalidade, e também compreender suas inquietações, desejos e modificações corporais.
Tendo em vista que o indivíduo passa por um processo educativo tradicional, em que a escola é um dos meios pelo qual se repassar o conhecimento, que do ponto de vista de Wallon tem a figura do professor como mediador do conhecimento. Para compreender o desenvolvimento nesse estágio da vida, estuda-se a relação professor-aluno, em que não se pode estudar de forma separada da realidade de cada um, assim como o contexto em que vivem, seus anseios e necessidades. 
Para isso é importante entender as emoções envolvidas na relação da prática pedagógica, para assim o professor desenvolver e planejar suas atividades de acordo com as necessidades dos seus alunos, almejando o melhor desempenho do mesmo. Assim o aluno irá se desenvolver de forma gradativa, sem que sejam desmerecidos seus anseios, suas emoções e necessidades, tendo o ensino como forma de ajuda-los no processo e transição da criança para a adolescência, sendo o professor alguém que poderá mostrar os seus limites e lhe dar apoio, para superar os conflitos existentes nessa fase da vida, que é explicada por Wallon no quinto estágio.
Nesse contexto o papel da escola é fundamental, pois é um recurso fundamental do desenvolvimento da criança, à medida que ela passa a fazer parte das suas relações, rotinas e aprendizagens. Sendo assim, o papel da escola é desenvolver a personalidade do indivíduo como um todo, e não se limita apenas a instruções, ou regras impostas que precisam ser seguidas. Exige uma reflexão sobre até que ponto as atividades propostas colaboram para o desenvolvimento da criança.
A partir da sua teoria, após a Segunda Guerra Mundial ele foi protagonista de um projeto de reforma educacional Francês. O projeto definia o ensino com dois graus e três ciclos, em que deveria ser gratuito para todos, nos graus, e obrigatório dos 6 aos 18 anos. Pretendia a viabilização de uma sociedade justa, democrática e de formação cidadã, embora não tenha sido implantado.
Conclui-se que Wallon, defende que o ensino não depende apenas das questões de cunho pedagógico e metodológicos de ensino, é preciso que se reflitam e sejam consideradas as dimensões sociais e políticas envolvidas no papel da escola. Ele faz também uma crítica ao modelo francês de ensino, em que propõe mudanças profundas as quais possa levar ao rompimento da perversa seletividade existente. “Em síntese, a importância da escola não se reflete apenas nos conteúdos escolares, mas também nas interações sociais proporcionadas, que desempenham papel de grande significância na formação da personalidade do estudante.” (Piletti, 2015)
REFERÊNCIAS 
PILETTI, Nelson. Psicologia da Aprendizagem. 1° ed. 4ª reimpressão. São Paulo. Contexto. 2015.

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