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TRABALHO PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM

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CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE GUANAMBI- CESG
FACULDADE GUANAMBI
Isabel Cristina Silva Neves
RESUMO CRÍTICO
O LUGAR DA INTERAÇÃO SOCIAL NA CONCEPÇÃO DE JEAN PIAGET
Guanambi-Bahia
2014
Isabel Cristina Silva Neves
 RESUMO CRÍTICO
O LUGAR DA INTERAÇÃO SOCIAL NA CONCEPÇÃO DE JEAN PIAGET
Trabalho acadêmico a ser entregue a Faculdade Guanambi como parte das exigências da disciplina de Psicologia da Aprendizagem do curso de psicologia 2º semestre Noturno.
Docente: Jussara Aguiar
Guanambi-Bahia
2014
O LUGAR DA INTERAÇÃO SOCIAL NA CONCEPÇÃO DE JEAN PIAGET
Autores: Yves de La Taille, Marta Kohl de Oliveira, Heloisa Dantas
Título: O lugar da interação social na concepção de Jean Piaget
Livro: Teorias psicogenéticas em discussão
 O primeiro capítulo da obra de Yves de La Taille, O lugar da interação social na concepção de Piaget que integra a obra Teorias psicogenéticas em discussão, apresenta breves críticas à teoria piagetiana, onde sua abordagem em que alguns consideram antissocial em que os processos cognitivos ocorrem. Essas críticas se concretizam segundo a fala de ARGENTO que: 
 “Piaget desenvolveu uma teoria chamada de Epistemologia Genética ou Teoria Psicogenética, onde explica como o indivíduo, desde o seu nascimento, constrói o conhecimento. Para Piaget o comportamento dos seres vivos não é inato, nem resultado de condicionamentos. Cada aluno constrói seu próprio aprendizado num processo de dentro para fora.” (ARGENTO, 2008)
 Do lado oposto está Vygotsky, outro psicólogo que muito contribuiu no processo da educação cognitiva. Para ele, como menciona ARGENTO, “O sujeito é um ser eminentemente social. Ele sustenta que todos os processos psicológicos superiores (comunicação, linguagem, raciocínio, etc.), são adquiridos no contexto social e depois se internalizam.”
 Todavia, foi muito prestigiado na obra de Mário Carretero que salienta: 
“A teoria de Piaget continua oferecendo, na atualidade, a visão mais completa de desenvolvimento cognitivo, tanto pela grande quantidade de aspectos que aborda (desenvolvimento cognitivo desde o nascimento até a idade adulta, desenvolvimento moral, noções sociais, lógicas, matemáticas, etc.) como por sua coerência interna e utilização de uma metodologia que deorigem a resultados muito produtivos durante cinquenta anos de pesquisa." (ARGENTO, 2008)
 Segundo Piaget a aquisição do conhecimento ocorre de dentro para fora e acontece mediante o meio em que o sujeito vive e interage nele enquanto indivíduo. Como afirma Wallon o homem é geneticamente social e desse modo, impossível de ser pensado fora do contexto social. Segundo o autor do texto Yves, para Piaget a socialização não ocorre de uma única forma ou um mesmo padrão para todos os homens em todas as suas esferas da vida. Mediante tal teoria, pode-se entender que há possibilidade de um indivíduo ser mais social que outro, isto é, se tratando de um mesmo contexto social. Jean Piaget afirma que a socialização só ocorre quando há uma troca equivalente e recíproca nas relações, portanto, ele conclui que os modos de socialização de uma criança de quatro anos diferem da socialização de um adulto, pois a criança não consegue ainda relacionar-se com seus semelhantes de forma equilibrada. Heloisa Argento em seu texto, Teoria construtivista relata este período pré-operatório, em que a criança nesta faixa etária socializa de forma isolada, entretanto, dentro de um coletivo. É possível que duas crianças conversem, mas não há trocas entre elas, portanto, essa socialização segundo Yves ainda é precária.
 Essa precariedade de socialização é possível devido o pensamento egocêntrico em que as crianças menores têm, centrada no eu, apresenta dificuldade para se colocar no ponto de vista do outro, fato que impede de estabelecer relações de reciprocidade. Conforme descreve Piaget, é a partir do estágio operatório que as trocas intelectuais começarão a se efetuar, dentro de um processo de diferenciação. Paralelo a isso, Piaget chama de personalidade, quando a pessoa já seja capaz de reconhecer o “eu” diferente dos outros “eus”, e é justamente, essa relativa indiferenciação que determina o tipo de ser social de cada um. 
 O autor do texto relata ainda pontos mais críticos no ato de se socializar, Piaget esclarece que nem todas as relações sociais favorecem o desenvolvimento, assim faz uma distinção entre os dois tipos de relação social. A coação, quando um indivíduo acredita piamente no fato que escutou por parte de alguém que ele tem como uma autoridade ou de maior prestígio. Não questiona a verdade, não argumenta, não interfere nessa relação, portanto o indivíduo é coagido e por isso tem pouca participação racional na produção, neste caso corresponde um nível baixo de socialização, enfatizando que a recíproca não é verdadeira. 
 O psicólogo chama a atenção para outro tipo de relação, a cooperação. Este tipo de relação possibilita o desenvolvimento, pressupõe a coordenação das operações de dois ou mais sujeitos. Portanto, é possível existir discussões, troca de pontos de vista, controle multo dos argumentos. Desse modo a cooperação é o tipo de relação interindividual que representa o mais alto nível de socialização.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LA TAILLE, Yves de, OLIVEIRA, Marta Kohl de, DANTAS, Heloysa. 1992. Piaget, Vygotsky, Wallon. Teorias psicogenéticas em discussão. São Paulo: Summus.
ARGENTO, Helena. Teoria Construtivista. Disponível em: >http://penta3.ufrgs.br/midiasedu/modulo11/etapa2/construtivismo.pdf<. Acesso em 23 de Agosto de 2014.

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