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IMPOSTO DE RENDA • LEGISLAÇÃO COMERCIAL 028 Sumário DECLARAÇÕES FISCAIS DIRF Normas para Apresentação – Ano-Calendário de 2017 – Orientação .....................................................................................................027 IR-PESSOA JURÍDICA IMPOSTO Apuração – Documentos do CPC sem Efeito Tributário – Ato Declaratório Executivo 1 Cosit ................................................................025 IMUNIDADE TRIBUTÁRIA Instituições Beneficiadas – Solução de Consulta 639 Cosit ..........................024 VARIAÇÃO MONETÁRIA Variação Cambial – Novembro/2017 – Ato Declaratório Executivo 44 Cosit ..............................................................024 IR-PESSOA FÍSICA CARNÊ-LEÃO Rendimentos Recebidos do Exterior – Solução de Consulta 678 Cosit.....................................................................023 PIS/COFINS APURAÇÃO Normas – Documentos do CPC sem Efeito Tributário – Ato Declaratório Executivo 1 Cosit ................................................................025 IMUNIDADE TRIBUTÁRIA Instituições Beneficiadas – Solução de Consulta 639 Cosit ..........................024 INCIDÊNCIA Aplicações Financeiras – Solução de Consulta 4.051 SRRF 4ª RF..............023 OUTROS ASSUNTOS FEDERAIS PROCESSO ADMINISTRATIVO Forma Eletrônica – Ato Declaratório Executivo 2 Cogea...............................023 PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL Forma Eletrônica – Ato Declaratório Executivo 2 Cogea...............................023 OUTROS TRIBUTOS FEDERAIS CSLL Apuração – Documentos do CPC sem Efeito Tributário – Ato Declaratório Executivo 1 Cosit ................................................................025 Imunidade Tributária – Solução de Consulta 639 Cosit.................................024 ÚLTIMO DIÁRIO 25/01/2018 ANO: 52 – 2018 FECHAMENTO: 25/01/2018 EXPEDIÇÃO: 28/01/2018 PÁGINAS: 028/023 FASCÍCULO Nº: 04 Destaques �Dirf 2018: verifique os critérios para a sua apresentação DECLARAÇÕES FISCAIS ORIENTAÇÃO DIRF Normas para Apresentação Dirf 2018: verifique os critérios para a sua apresentação Nesta Orientação, examinamos os procedimentos gerais de apre- sentação da Dirf 2018, referente ao ano-calendário de 2017, que tem como prazo final o dia 28-2-2018. A Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (Dirf) é o documento exigido da fonte paga- dora pela Receita Federal para informação dos rendimentos pagos ou creditados a pessoas físicas e jurídicas domiciliadas no País, o valor do IR e/ou contribuições retidos na fonte, o pagamento de rendimentos a residentes ou domiciliados no exterior, ainda que não tenha havido a retenção do imposto, dentre outras situações. 1. OBRIGATORIEDADE DE APRESENTAÇÃO A Dirf deve ser apresentada pelas seguintes pessoas que pagaram ou creditaram rendimentos com retenção do Imposto de Renda na fonte, ainda que em um único mês, no ano-calendário de 2017: a) estabelecimentos matrizes de pessoas jurídicas de direito privado domiciliadas no Brasil, inclusive as imunes ou isentas; b) pessoas jurídicas de direito público, inclusive os fundos públicos; c) filiais, sucursais ou representações de pessoas jurídicas com sede no exterior; d) empresas individuais; e) caixas, associações e organizações sindicais de empregados e empregadores; f) titulares de serviços notariais e de registro; g) condomínios de edifícios; h) pessoas físicas; i) instituições administradoras ou intermediadoras de fundos ou clubes de investimentos; e j) órgãos gestores de mão de obra do trabalho portuário. Também estão obrigados à apresentação da Dirf 2018 os candidatos a cargos eletivos, inclusive vices e suplentes, ainda que os rendi- mentos pagos não tenham sofrido retenção do imposto. 1.1. RETENÇÃO DE CONTRIBUIÇÕES Ficam também obrigadas à apresentação da Dirf as pessoas jurí- dicas que tenham efetuado retenção, ainda que em um único mês do ano-calendário a que se referir a Declaração, da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, da Cofins e do PIS/Pasep sobre pagamentos efetuados a outras pessoas jurídicas de direito privado, na forma dos artigos 30, 33 e 34 da Lei 10.833/2003. Da mesma forma, deverão apresentar a Dirf, as pessoas jurídicas fabricantes de máquinas, implementos e veículos classificados nos códigos 73.09, 7310.29, 7612.90.12, 8424.81, 84.29, 8430.69.90, 84.32, 84.33, 84.34, 84.35, 84.36, 84.37, 87.01, 87.02, 87.03, 87.04, 87.05, 87.06 e 8716.20.00 da Tipi, bem como as fabricantes de peças, componentes ou conjuntos destinados a estes produtos, que efetuaram a retenção na fonte do PIS/Pasep e da Cofins nos paga- mentos à pessoa jurídica pela aquisição das autopeças constantes dos Anexos I e II da Lei 10.485/2002 (exceto pneumáticos). 1.2. BENEFICIÁRIOS DOMICILIADOS NO EXTERIOR Também estão obrigadas à entrega da Dirf as pessoas físicas e jurí- dicas domiciliadas no País que efetuarem pagamento, crédito, entrega, emprego ou remessa à pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no exterior, ainda que não tenha havido a retenção do imposto, inclusive nos casos de isenção ou alíquota zero, de valores referentes a: a) aplicações em fundos de investimento de conversão de débitos externos; b) royalties, serviços técnicos e de assistência técnica; c) juros e comissões em geral; d) juros sobre o capital próprio; e) aluguel e arrendamento; f) aplicações financeiras em fundos ou em entidades de investimento coletivo; g) carteiras de valores mobiliários e mercados de renda fixa ou renda variável; h) fretes internacionais; i) previdência complementar; j) remuneração de direitos; k) obras audiovisuais, cinematográficas e videofônicas; l) lucros e dividendos distribuídos; m) cobertura de gastos pessoais, no exterior, de pessoas físicas resi- dentes no País, em viagens de turismo, negócios, serviço, treina- mento ou missões oficiais; n) rendimentos de que trata o artigo 1º do Decreto 6.761/2009, que tiveram a alíquota do Imposto de Renda reduzida a zero, relativos a: – despesas com pesquisas de mercado, bem como com aluguéis e arrendamentos de estandes e locais para exposições, feiras e conclaves semelhantes, no exterior, inclusive promoção e propa- ganda no âmbito desses eventos, para produtos e serviços brasi- leiros e para promoção de destinos turísticos brasileiros; – contratação de serviços destinados à promoção do Brasil no exte- rior por órgãos do Poder Executivo Federal; – comissões pagas por exportadores a seus agentes no exterior; – despesas de armazenagem, movimentação e transporte de carga e de emissão de documentos, realizadas no exterior; – operações de cobertura de riscos de variações, no mercado inter- nacional, de taxas de juros, de paridade entre moedas e de preços de mercadorias (hedge); – juros de desconto, no exterior, de cambiais de exportação e as comissões de banqueiros inerentes a essas cambiais; – juros e comissões relativos a créditos obtidos no exterior e desti- nados ao financiamento de exportações; e – outros rendimentos pagos, creditados, entregues, empregados ou remetidos a residentes ou domiciliados no exterior, com alíquota do Imposto de Renda reduzida a zero; o) demais rendimentos considerados como renda e proventos de qualquer natureza, na forma da legislação específica. 1.3. APRESENTAÇÃO POR ÓRGÃOS OU ENTIDADES FEDERAIS Os órgãos públicos, as autarquias e as fundações da administração pública federal, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades de cujo capital social sujeito a voto, a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria, e que recebam recursos do Tesouro Nacional e estejam obrigadas a registrar a sua execução orçamentária e financeira no Siafi – Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal deverão apresentar a Dirf com informações sobre a retenção do IR e contribuições efetuada nos pagamentos feitos a pessoas jurídicas pelo forneci- mento de bensou prestação de serviços. IMPOSTO DE RENDA • LEGISLAÇÃO COMERCIAL 027 DECLARAÇÕES FISCAIS FASCÍCULO 04/2018 COAD Deverão, também, ser informados na Dirf apresentada pelos órgãos e entidades federais citados os valores pagos pelo fornecimento de bens e serviços às entidades a seguir: a) imunes – instituição de educação ou de assistência social que preste os serviços para os quais houver sido instituída e os coloque à disposição da população em geral, em caráter complementar às atividades do Estado, sem fins lucrativos; e b) isentas – instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural e científico e as associações civis que prestem os serviços para os quais houverem sido instituídas e os coloquem à disposição do grupo de pessoas a que se destinam, sem fins lucrativos. 1.4. SERVIÇOS NOTARIAIS E DE REGISTROS No caso de serviços notariais e de registros (cartórios), a Dirf deverá ser apresentada: a) em nome e mediante o CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoas Jurí- dicas) da fonte pagadora, no caso dos serviços mantidos direta- mente pelo Estado; e b) nos nomes e respectivos CPF (Cadastro de Pessoas Físicas), pelos notários, tabeliães ou oficiais de registro, nos demais casos. 1.5. ENTIDADES LIGADAS AOS JOGOS OLÍMPICOS E PARAOLÍM- PICOS DE 2016 Também devem apresentar a Dirf 2018 com informações relativas aos eventos dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016, ainda que os rendimentos pagos no ano-calendário de 2017 não tenham sofrido retenção do imposto: a) o RIO 2016 – Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos RIO 2016; b) as entidades nacionais e regionais de administração do desporto olímpico; e c) as seguintes pessoas jurídicas, estabelecidas no Brasil, em caso de contratação de pessoas físicas, com ou sem vínculo emprega- tício: – o CIO (Comité International Olympique); – as empresas vinculadas ao CIO; – o CAS (Court of Arbitration for Sport); – a Wada (World Anti-Doping Agency); – os Comitês Olímpicos Nacionais; – as federações desportivas internacionais; – as empresas de mídia e transmissores credenciados; – os patrocinadores dos Jogos Olímpicos de 2016 e dos Jogos Para- olímpicos de 2016; – os prestadores de serviços do CIO; e – os prestadores de serviços do RIO 2016. 2. DISPENSA DE APRESENTAÇÃO DA DIRF O MEI (Microempreendedor Individual), nos termos da Lei Comple- mentar 123/2006, que tenha efetuado pagamentos sujeitos ao IR/Fonte, exclusivamente a título de comissões e corretagens rela- tivas à administração de cartões de crédito, fica dispensado de apre- sentar a Dirf, desde que sua receita bruta no ano-calendário anterior não exceda R$ 60.000,00. 3. PROGRAMA GERADOR DA DIRF A Dirf 2018 deverá ser preenchida por computador através do programa gerador, disponibilizado no site da Receita Federal no endereço http://rfb.gov.br, e destina-se ao preenchimento da decla- ração relativa: a) ao ano-calendário de 2017; b) aos eventos de extinção, cisão, fusão ou incorporação da pessoa jurídica, saída definitiva do país e encerramento de espólio, ocor- ridos no ano-calendário de 2018. O programa permite, além da digitação, a importação e análise dos dados de arquivo texto gerado pelo declarante, de acordo com o leiaute definido pela RFB através do Ato Declaratório Executivo 72 Cofis/2017. O arquivo texto importado que vier a sofrer qualquer tipo de alteração deverá ser novamente submetido ao programa gerador da Dirf. 4. MEIO DE APRESENTAÇÃO A Dirf deverá ser apresentada exclusivamente pela internet, através do programa Receitanet, disponível no site da Receita Federal, inde- pendentemente da quantidade de registros ou do tamanho do arquivo. Vale ressaltar que, durante a transmissão de dados, a Dirf será submetida a validações que poderão impedir a sua entrega. 4.1. RECIBO DE ENTREGA Ao transmitir a Dirf pela internet, o recibo de entrega será gravado desde que o arquivo a ser recepcionado seja validado, sem erros. 4.2. ASSINATURA DIGITAL Para transmissão da Dirf das pessoas jurídicas, exceto as optantes pelo Simples Nacional, é obrigatória a assinatura digital da declaração, me- diante utilização de certificado digital válido. Considera-se válido o certifi- cado digital que não tenha sido revogado, que esteja dentro de seu prazo de validade e seja emitido no âmbito da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), conforme a legislação pertinente. A transmissão da Dirf com certificado digital possibilitará o acompa- nhamento do processamento da declaração por intermédio do e-CAC (Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte), disponível na página da RFB na internet. 5. PRAZO DE ENTREGA A Dirf 2018 deverá ser entregue nos seguintes prazos: a) até as 23h59min59s (horário de Brasília) do dia 28-2-2018, quando relativa ao ano-calendário 2017; b) até o último dia útil de março de 2018, no caso de eventos de extinção decorrente de liquidação, cisão total, fusão ou incorporação ocorridos no mês de janeiro/2018; c) até o último dia útil do mês subsequente ao da ocorrência do evento, nos casos de extinção decorrente de liquidação, incorpo- ração, fusão ou cisão total, ocorridos nos meses de fevereiro a dezembro do ano-calendário de 2018; d) no caso de saída definitiva do País, no ano-calendário de 2018, da fonte pagadora pessoa física: – até a data da saída em caráter permanente; ou – até 30 dias contados da data em que o declarante completar 12 meses consecutivos de ausência, no caso de saída do País em caráter temporário; e) tratando-se de encerramento de espólio no ano-calendário de 2018, a declaração deverá ser entregue até o último dia útil do mês subsequente ao encerramento do espólio ou até o último dia útil do mês de março de 2018, quando o encerramento se der no mês de janeiro de 2018. 6. PENALIDADES O descumprimento das obrigações referentes ao preenchimento da Dirf sujeita o declarante às multas previstas na legislação tributária vigente, conforme examinamos a seguir. 6.1. FALTA DE APRESENTAÇÃO A falta de apresentação da Dirf no prazo fixado pela legislação ou sua apresentação fora de prazo submete o declarante à multa de 2%, por mês-calendário ou fração de atraso, incidente sobre o montante do imposto e contribuições informados, ainda que integralmente pagos, limitada a 20% desse valor, observada a multa mínima mencionada no subitem 6.1.2. Neste caso, no ato de sua transmissão, será emitida Notificação de Multa por Atraso e o correspondente Darf, sendo estes gravados com o recibo de entrega da declaração. IMPOSTO DE RENDA • LEGISLAÇÃO COMERCIAL 026 COAD FASCÍCULO 04/2018 DECLARAÇÕES FISCAIS A multa terá como termo inicial o dia seguinte ao término do prazo originalmente fixado para a entrega da declaração e como termo final a data da efetiva entrega ou, no caso de não apresentação, da lavra- tura do auto de infração. 6.1.1. Redução da Multa O declarante que apresentar a Dirf fora de prazo, mas antes de qual- quer procedimento de ofício, obterá o benefício de redução da multa em 50%. Se houver a apresentação no prazo fixado em intimação, a multa será reduzida em 25%. Até o vencimento da notificação será concedido redução de 50% para pagamento à vista e 40% para os pedidos de parcelamento formalizados no mesmo prazo. 6.1.2. Multa Mínima A multa a que se refere o subitem 6.1 não será inferior a: a) R$ 200,00, tratando-se de pessoa física, pessoa jurídica inativa e pessoa jurídica optante pelo SIMPLES, de que trata a Lei 9.317/96; e b) R$ 500,00, nos demais casos. 6.2. ERRO NO PREENCHIMENTO DA DIRF Os declarantes que apresentarem a Dirf com informações incorretas ou omitidas estarão sujeitos à multa de R$ 20,00 para cada grupo de 10 ocorrências, se não sanadas no prazo de 10 dias, contado da ciência da intimação, nas seguintes situações: a) falta de indicação do número de inscrição no CPF ou no CNPJ; b) indicação do número de inscrição no CPF de forma incompleta, assim entendido o que não contenhaonze dígitos, sendo nove dígitos base e dois para a formação do Dígito Verificador (DV); c) indicação do número de inscrição no CNPJ de forma incompleta, assim entendido o que não contenha quatorze dígitos, sendo oito dígitos base, quatro para a formação do número de ordem e dois para a formação do DV; d) indicação de número de inscrição no CPF ou no CNPJ inválido, assim entendido o que não corresponda ao constante no cadastro mantido pela RFB; e) não indicação ou indicação incorreta de beneficiário; f) código de retenção não informado, inválido ou indevido, conside- rando-se: – inválido o código que não conste da Tabela de Códigos de Imposto de Renda/Contribuição Retido na Fonte, vigente em 31 de dezembro do ano a que se referir a Dirf; – indevido o código que não corresponda à especificação do rendi- mento ou ao beneficiário; g) beneficiário informado mais de uma vez por um mesmo decla- rante, sob um mesmo código de receita; h) outras irregularidades verificadas no preenchimento da Dirf. 6.3. DECLARAÇÃO REJEITADA PELO PROCESSAMENTO Será considerada como não entregue a declaração que não atender às especificações técnicas estabelecidas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil. Neste caso, o declarante será intimado a apre- sentar nova declaração, no prazo de 10 dias, contado da ciência da intimação, sujeitando-se à multa referida no subitem 6.1. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: Lei Complementar 123, de 14-12-2006 (Portal COAD); Lei Complementar 139, de 10-11-2011 (Fascículo 45/2011); Lei 9.779, de 19-1-99 – artigos 15 e 16 (Informativo 03/99); Lei 10.426, de 24-4-2002 – artigo 7º (Informativo 17/2002); Lei 11.052, de 29-12-2004 (Informativo 53/2004); Lei 12.973, de 13-5-2014 – artigo 103 (Fascículo 20/2014); Decreto 3.000, de 26-3-99 – Regula- mento do Imposto de Renda – artigos 929, 966 e 968 (Portal COAD); Instrução Normativa 197 SRF, de 10-9-2002 (Informativo 37/2002); Instrução Normativa 1.757 RFB, de 10-11-2017 (Fascículo 46/2017); Instrução Normativa 1.775 RFB, de 27-12-2017 (Fascículo 01/2018); Ato Declaratório Executivo 72 Cofis, de 16-11-2017 (Fascículo 47/2017); Perguntas e Respostas RFB Dirf 2017. IR-PESSOA JURÍDICA ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO 1 COSIT, DE 16-1-2018 (Não Publicado no DO-U) IMPOSTO Apuração Cosit relaciona ato do CPC que não provoca efeito na apuração de tributos federais Este Ato Declaratório Executivo estabelece que o Pronunciamento Técnico CPC 48 – Instrumentos Financeiros não contempla modificação ou adoção de novos métodos ou critérios contábeis ou tal modificação ou adoção não produz efeitos na apuração dos tributos federais. A COORDENADORA-GERAL DE TRIBUTAÇÃO SUBSTI- TUTA, no uso da atribuição que lhe confere o inciso II do art. 334 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, apro- vado pela Portaria MF nº 430, de 9 de outubro de 2017, e tendo em vista o disposto no inciso V do art. 77 da Lei nº 8.981, de 20 de janeiro de 1995, nos arts. 9º a 12 da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996, no parágrafo único do art. 58 e no inciso II do art. 63 da Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014, e no § 2º do art. 283 da Instrução Normativa RFB nº 1.700, de 14 de março de 2017, declara: Art. 1º – O documento relacionado na tabela abaixo, emitido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), não contempla modifica- ção ou adoção de novos métodos ou critérios contábeis ou tal modifi- cação ou adoção não produz efeitos na apuração dos tributos federais. ASSUNTO DATA DEDIVULGAÇÃO CPC 48 – Instrumentos Financeiros. 22/12/2016 Art. 2º – Este O documento relacionado na tabela prevista no art. 1º caso adotado pelas pessoas jurídicas em geral não provocam efeitos na apuração dos tributos federais, não necessitando de ajus- tes para a sua aplicação. Art. 3º – Este Ato Declaratório Executivo entra em vigor na data de sua publicação na Internet. (Claudia Lúcia Pimentel Martins da Silva – Coordenadora-Geral de Tributação Substituta) IMPOSTO DE RENDA • LEGISLAÇÃO COMERCIAL 025 DECLARAÇÕES FISCAIS/IR-PESSOA JURÍDICA FASCÍCULO 04/2018 COAD ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO 44 COSIT, DE 4-12-2017 (Não Publicado no DO-U) VARIAÇÃO MONETÁRIA Variação Cambial Receita Federal divulga as taxas de câmbio das principais moedas A variação das taxas atualizará os créditos e obrigações no balanço de novembro/2017. A COORDENADORA DE TRIBUTOS SOBRE A RENDA, PATRIMÔNIO E OPERAÇÕES FINANCEIRAS, no uso da atribuição que lhe confere o inciso II do art. 334 e o inciso VI do art. 94, ambos do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 430, de 09 de outubro de 2017, da dele- gação de competência de que trata o art. 3º da Portaria Cosit nº 3, de 8 de maio de 2008, e tendo em vista o disposto nos arts. 35, 36 e 37 da Lei nº 8.981, de 20 de janeiro de 1995, no art. 8º da Lei nº 9.249, de 26 de dezembro de 1995, e nos arts. 375 a 378 do Decreto nº 3.000, de 26 de março de 1999 – Regulamento do Imposto de Renda (RIR/1999), DECLARA: Art. 1º – Para fins de determinação do lucro real, no reconhe- cimento das variações monetárias decorrentes de atualizações de créditos ou obrigações em moeda estrangeira, quando da elabora- ção do balanço relativo ao mês de novembro de 2017, na apuração do imposto de renda das pessoas jurídicas em geral, serão utilizadas as taxas de compra e de venda disponíveis no Sistema de Informa- ções Banco Central (Sisbacen), em 30 de novembro de 2017. Art. 2º – As cotações das principais moedas a serem utiliza- das nas condições do art. 1º deste Ato Declaratório Executivo são: Novembro/2017 Código Moeda CotaçãoCompra R$ Cotação Venda R$ 220 Dólar dos Estados Unidos 3,2610 3,2616 978 Euro 3,8819 3,8839 425 Franco Suíço 3,3147 3,3167 470 Iene Japonês 0,02913 0,02914 540 Libra Esterlina 4,3994 4,4015 Art. 3º – Este Ato Declaratório Executivo entra em vigor na data de sua publicação na internet, no endereço http://rfb.gov.br. (Cláudia Lúcia Pimentel Martins da Silva) SOLUÇÃO DE CONSULTA 639 COSIT, DE 27-12-2017 (DO-U DE 3-1-2018) IMUNIDADE TRIBUTÁRIA Instituições Beneficiadas Entidade de assistência social imune não sofre retenção de tributos sobre aluguéis A Cosit – Coordenação-Geral de Tributação, da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovou a seguinte ementa da Solução de Consulta em referência: “As entidades beneficentes de assistência social são imunes ao Imposto de Renda, à Contribuição sobre o Lucro Líquido (CSLL), à Cofins e à Contribuição para o PIS/Pasep, quando atenderem aos requisitos da legislação de regência. Para usufruírem a imunidade ao Imposto de Renda, as entida- des beneficentes de assistência social devem atender aos requisitos do art. 14 do CTN e do art. 12 da Lei nº 9.532/1997. Para usufruírem a imunidade à CSLL, à Cofins e à Contribui- ção para o PIS/Pasep, as entidades beneficentes de assistência social devem atender aos requisitos do art. 14 do CTN e do art. 29 da Lei nº 12.101/2009. São imunes ao Imposto de Renda, à CSLL, à Cofins e à Contribuição para o PIS/Pasep as rendas e as receitas das entida- des beneficentes de assistência social decorrentes do aluguel de bens imóveis, quando, além de serem atendidos os requisitos legais, (i) as pessoas jurídicas em questão destinam as referidas receitas às suas finalidades essenciais, (ii) os objetivos sociais das pessoas jurídicas em questão não se desvirtuam e (iii) o aluguel dos bens imóveis em questão não afronta o princípio da livre concorrência. Quando entidade beneficente de assistência social imune ao Imposto de Renda, à CSLL, à Cofins e à Contribuição para o PIS/Pasep apresenta ao inquilino de seus bens imóveis (i) declara- ção conforme os modelos constantes dos Anexos II, III ou IV da Instrução Normativa RFB nº 1.234/2012 e (ii) o Certificado de Enti- dade Beneficente de Assistência Social (Cebas), o referido inquilino está dispensado de efetuara retenção desses tributos prevista no art. 2º da instrução normativa em questão. DISPOSITIVOS LEGAIS: CF/1998, arts. 150, VI, ‘c’, 153, III, 195, caput e § 7º, 239; CTN, arts. 9º, IV, ‘c’, e 14; Lei nº 12.101/2009, art. 29; MP nº 2.158-35/2001, art. 17; Lei nº 9.532/1997, art. 12; Lei nº 8.212/1991, art. 23; Nota PGFN/CASTF nº 637/2014; Parecer PGFN/CAT nº 768/2010; IN RFB nº 1.234/2012, arts. 2º, 4º e 6º.” A íntegra desta Solução de Consulta poderá ser acessada através do Portal COAD (Busca Avançada > Atos Legais). IMPOSTO DE RENDA • LEGISLAÇÃO COMERCIAL 024 COAD FASCÍCULO 04/2018 IR-PESSOA JURÍDICA IR-PESSOA FÍSICA SOLUÇÃO DE CONSULTA 678 COSIT, DE 28-12-2017 (DO-U DE 3-1-2018) CARNÊ-LEÃO Rendimentos Recebidos do Exterior Cosit entende que devolução de capital de participação no exterior se sujeita ao carnê-leão A Cosit – Coordenação-Geral de Tributação, da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovou a seguinte ementa da Solução de Consulta em referência: “Devolução de capital, correspondente à participação acio- nária regularizada no âmbito do RERCT, de pessoa jurídica si- tuada no exterior, recebida por pessoa física residente no Brasil, transferidos ou não para o País está sujeita à tributação sob a forma de recolhimento mensal obrigatório (carnê-leão), no mês do recebimento, e na Declaração de Ajuste Anual, calculados conforme as tabelas progressivas mensal e anual, respectiva- mente. DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 – Código Tributário Nacional (CTN), art. 43; Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988, arts. 1º a 3º; Medida Provisória nº 2.158-35, de 24 de agosto de 2001, art. 24; Decreto nº 3.000, de 26 de março de 1999 – Regulamento do Imposto sobre a Renda (RIR/1999) art. 39, XLVI, art. 117, caput, § 4º; Instrução Normativa (IN) RFB nº 1.037, de 4 de junho de 2010, art. 1º, caput e inciso LIII; IN SRF nº 208, de 27 de setembro de 2002, art. 1º, § 1º e art. 16; IN RFB nº 1.627, de 11 de março de 2016, arts. 3º, inciso IV, 7º, § 3º, inciso III, 15 e 16.” A íntegra desta Solução de Consulta pode ser acessada atra- vés do Portal COAD (Busca Avançada > Atos Legais). PIS/COFINS SOLUÇÃO DE CONSULTA 4.051 SRRF-4ª RF, DE 27-12-2017 (DO-U DE 11-1-2018) INCIDÊNCIA Aplicações Financeiras Cofins incide à alíquota de 4% sobre rendimentos financeiros de fundação sem fins lucrativos A Superintendência Regional da Receita Federal, 4ª Região Fiscal, aprovou a seguinte ementa da Solução de Consulta em refe- rência: “A Cofins incide à alíquota de 4% (quatro por cento) sobre os rendimentos financeiros decorrentes de recursos depositados em contas-correntes bancárias específicas de titularidade da consu- lente, relativos a convênios firmados por esta, que é, conforme seu estatuto, uma fundação de direito privado, sem fins lucrativos, sujeita ao regime de apuração não cumulativa no tocante às receitas prove- nientes de suas atividades não próprias, de vez que são isentas da aludida contribuição apenas as receitas derivadas de suas ativida- des próprias, assim consideradas somente aquelas decorrentes de contribuições, doações, anuidades ou mensalidades fixadas por lei, assembleia ou estatuto, recebidas de associados ou mantenedores, sem caráter contraprestacional direto, destinadas ao seu custeio e ao desenvolvimento dos seus objetivos sociais. VINCULAÇÃO À SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT Nº 403, DE 5 DE SETEMBRO DE 2017. DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 5.172, de 1966 (Código Tribu- tário Nacional), art. 111, II; Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, arts. 13, VIII, e 14, X; Lei nº 10.833, de 2003, arts. 1º a 6º e 10; Lei nº 10.865, de 2004, art. 27, § 2º; Decreto nº 4.524, de 2002, arts. 9º, VIII, e 46, II; Decreto nº 8.426, de 2015; Instrução Normativa SRF nº 247, de 2002, arts. 9º, VIII, e 47.” OUTROS ASSUNTOS FEDERAIS ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO 2 COGEA, DE 17-1-2018 (DO-U DE 19-1-2018) PROCESSO ADMINISTRATIVO Forma Eletrônica Cogea relaciona os serviços aos quais se aplicam, obrigatoriamente, o e-Processo Este Ato, cuja íntegra pode ser consultada no Portal COAD (Busca Avançada > Atos Legais), estabelece que os procedimentos previstos nas Instruções Normativas RFB 1.782 e 1.783, de 11-1-2018 (Fascículo 03/2018), relativos à entrega de documentos e solicitação de serviços na forma digital de atendimento, aplicam-se, obrigatoriamente, aos seguintes serviços, entre outros: – a entrega do Termo de Opção pelo Regime Especial de Tributação (RET), e do termo de constituição de patrimônio de afetação da incor- poração, aplicável às incorporações imobiliárias, previstos na Instrução Normativa 1.435 RFB, de 30-12-2013 (Fascículo 01/2014); – a Solicitação de abertura de Dossiê Digital de Atendimento (Sodea), nos termos da Instrução Normativa 1.783 RFB/2018 (Fascículo 03/2018); – a entrega de requerimento para habilitação definitiva ao Programa Mais Leite Saudável, nos termos da Instrução Normativa 1.590, de 5-11-2015 (Fascículo 45/2015); e – a entrega de requerimentos relativos ao Regime Especial de Tributação para Desenvolvimento da Atividade de Exibição Cinemato- gráfica (Recine), nos termos da Instrução Normativa 1.446 RFB, de 17-2-2014 (Fascículo 08/2014). O Ato Declaratório Executivo 2 Cogea/2018 revoga, entre outros, o Ato Declaratório Executivo 1 Coaef, de 22-1-2014 (Fascículo 04/2014). IMPOSTO DE RENDA • LEGISLAÇÃO COMERCIAL 023 IR-PESSOA FÍSICA/PIS-COFINS/OUTROS ASSUNTOS FEDERAIS FASCÍCULO 04/2018 COAD
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