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FORNECIMENTO DE ENERGIAFORNECIMENTO DE ENERGIAFORNECIMENTO DE ENERGIAFORNECIMENTO DE ENERGIA 
 ELÉTRICA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE ELÉTRICA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE ELÉTRICA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE ELÉTRICA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE 
DISTRIBUIÇÃODISTRIBUIÇÃODISTRIBUIÇÃODISTRIBUIÇÃO 
 
NTDNTDNTDNTD----02020202 
 
 
 
NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM 
TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO 
 
 
 
 
 
 
CONTROLE DE VERSÕES 
 
 
NTD 02- FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO PRIMÁRIA 
Nº.: DATA VERSÃO 
01 09/2001 Revisão 4 
02 05/2010 Revisão 5 
 
 
 
 
 
 
NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM 
TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO 
INDICE 
 
1. OBJETIVO ...................................................................................................................................................................... 01 
2. TERMINOLOGIAS E DEFINIÇÕES ............................................................................................................................... 01 
2.1. ABREVIATURAS .................................................................................................................................................. 01 
2.2. CONSUMIDOR .................................................................................................................................................... 01 
2.3. UNIDADE CONSUMIDORA ................................................................................................................................. 02 
2.4. PEDIDO DE FORNECIMENTO ........................................................................................................................... 02 
2.5. ENTRADA DE SERVIÇO ..................................................................................................................................... 02 
2.6. PONTO DE ENTRADA DE ENERGIA ................................................................................................................. 02 
2.7. RAMAL DE LIGAÇÃO .......................................................................................................................................... 02 
2.8. RAMAL DE ENTRADA ......................................................................................................................................... 02 
2.9. SUBESTAÇÃO, POSTO OU CABINE ................................................................................................................. 02 
2.10. SUBESTAÇÃO TRANSFORMADORA COMPARTILHADA ................................................................................ 02 
2.11. ATERRAMENTO .................................................................................................................................................. 02 
2.12. SISTEMA DE ATERRAMENTO ........................................................................................................................... 02 
2.13. MALHA DE ATERRAMENTO .............................................................................................................................. 02 
2.14. CARGA INSTALADA ........................................................................................................................................... 02 
2.15. CONTRATO DE FORNECIMENTO ..................................................................................................................... 03 
2.16. DEMANDA ........................................................................................................................................................... 03 
2.17. DEMANDA CONTRATADA .................................................................................................................................. 03 
2.18. DEMANDA MEDIDA ............................................................................................................................................. 03 
2.19. FATOR DE CARGA .............................................................................................................................................. 03 
2.20. FATOR DE DEMANDA ........................................................................................................................................ 03 
2.21. POTÊNCIA ........................................................................................................................................................... 03 
2.22. POTÊNCIA INSTALADA ...................................................................................................................................... 03 
2.23. FATOR DE POTÊNCIA ........................................................................................................................................ 03 
2.24. TENSÃO SECUNDÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO ...................................................................................................... 03 
2.25. TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO .............................................................................................................03 
3. CONDIÇÕES GERAIS DE FORNECIMENTO .............................................................................................................. 04 
3.1. TENSÕES DE FORNECIMENTO ......................................................................................................................... 04 
3.2. LIMITES DE FORNECIMENTO ............................................................................................................................ 04 
3.3. INFORMAÇÕES BÁSICAS AO CLIENTE ............................................................................................................ 04 
3.4. EXECUÇÃO DO RAMAL DE LIGAÇÃO .............................................................................................................. 04 
3.5. EXECUÇÃO DA ENTRADA DE SERVIÇO .......................................................................................................... 05 
3.6. CONSERVAÇÃO DA ENTRADA DE SERVIÇO .................................................................................................. 05 
3.7. INSTALAÇÃO DE GERADORES ......................................................................................................................... 05 
3.8. CONDIÇÕES NÃO PERMITIDAS ........................................................................................................................ 05 
3.9. OSCILAÇÕES RÁPIDAS DE TENSÃO ................................................................................................................ 05 
3.10. ACESSO AS INSTALAÇÕES CONSUMIDORAS ................................................................................................ 05 
3.11. EXIGÊNCIAS TÉCNICAS E LEGAIS ................................................................................................................... 05 
3.12. LOCALIZAÇÃO DA SUBESTAÇÃO, POSTO OU CABINA ................................................................................. 05 
3.13. ATENDIMENTO A MAIS DE UMA UNIDADE CONSUMIDORA NO MESMO POSTO ....................................... 06 
 
 
 
 
NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM 
TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO 
4. REQUISITOS PARA ACEITAÇÃO DO PROJETO ..................................................................................................... 06 
4.1. SOLICITAÇÃO DE FORNECIMENTO ............................................................................................................... 06 
4.2. APRESENTAÇÃO DE PROJETO ...................................................................................................................... 06 
4.3. MODIFICAÇÕES DO PROJETO E AQUISIÇÃO DOS MATERIAIS E EQUIPAMENTOS ................................ 06 
4.4. INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS ......................................................................................................................... 06 
5. FORNECIMENTOEM TENSÃO PRIMÁRIA CLASSE 15 E 36,2 kV .......................................................................... 07 
5.1. RAMAL DE LIGAÇÃO AÉREO ........................................................................................................................... 07 
5.2. RAMAL DE ENTRADA ....................................................................................................................................... 07 
5.2.1. RAMAL DE ENTRADA AÉREO .............................................................................................................. 07 
5.2.2. RAMAL DE ENTRADA SUBTERRÂNEO ............................................................................................... 08 
5.3. CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS SUBESTAÇÕES ....................................................................................... 09 
5.3.1. INSTALAÇÃO AO TEMPO EM POSTE .................................................................................................. 09 
5.3.2. INSTALAÇÃO ABRIGADA ....................................................................................................................... 10 
5.3.2.1. LOCALIZAÇÃO DA SUBESTAÇÃO .......................................................................................... 10 
5.3.2.2. EM ALVENARIA ........................................................................................................................ 10 
5.3.2.3. EM CUBÍCULO BLINDADO PARA MEDIÇÃO E PROTEÇÃO ................................................ 11 
5.4. MEDIÇÃO ............................................................................................................................................................ 12 
5.4.1. DISPOSIÇÕES GERAIS .......................................................................................................................... 12 
5.4.2. MEDIÇÃO EM TENSÃO SECUNDÁRIA .................................................................................................. 13 
5.4.3. MEDIÇÃO EM TENSÃO PRIMÁRIA ........................................................................................................ 13 
5.5. PROTEÇÃO GERAL DAS INSTALAÇÕES ........................................................................................................ 13 
5.5.1. GENERALIDADES .................................................................................................................................. 13 
5.5.2. PROTEÇÃO CONTRA SOBRECORRENTE EM MÉDIA TENSÃO ........................................................ 14 
5.5.2.1. CAPACIDADE INSTALADA MENOR OU IGUAL A 300kVA ..................................................... 14 
5.5.2.2. CAPACIDADE INSTALADA MAIOR QUE 300kVA ................................................................... 14 
5.5.3. PROTEÇÃO CONTRA SOBRETENSÃO EM MÉDIA TENSÃO .............................................................. 16 
5.5.4. PROTEÇÃO GERAL DE BAIXA TENSÃO .............................................................................................. 16 
5.5.5. SOBRETENSÃO, SUBTENSÃO E/OU FALTA DE FASES ..................................................................... 17 
5.5.6. ATERRAMENTO ...................................................................................................................................... 17 
6. EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS ............................................................................................................................. 18 
6.1. TRANSFORMADORES ...................................................................................................................................... 18 
6.1.1 TRANSFORMADOR DE DISTRIBUIÇÃO CONVENCIONAL .................................................................. 18 
6.1.2 TRANSFORMADOR DE DISTRIBUIÇÃO TIPO PEDESTAL .................................................................. 18 
6.1.3 TRANSFORMADR DE POTÊNCIA À SECO ........................................................................................... 19 
6.1.4 TRANSFORMADOR PARA INSTRUMENTO .......................................................................................... 19 
6.2. BARRAMENTO ................................................................................................................................................... 20 
6.3. PARÁ-RAIOS ...................................................................................................................................................... 20 
6.4. CHAVES FUSÍVEIS ............................................................................................................................................ 20 
6.5. CHAVES SECCIONADORAS ............................................................................................................................. 20 
6.6. DISJUNTORES ................................................................................................................................................... 21 
6.7. POSTES, CRUZETAS E FERRAGENS ............................................................................................................. 21 
6.8. VIGENCIA ........................................................................................................................................................... 21 
7. VIGÊNCIA ..................................................................................................................................................................... 21 
 
 
 
 
NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM 
TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO 
- TABELAS ...................................................................................................................................................................... 22 
1.1. TRANSFORMADORES TRIFÁSICOS – DIMENSIONAMENTO DO RAMAL DE ENTRADA E MEDIÇÃO ........ 22 
1.2. TRANSFORMADORES MONOFÁSICOS – DIMENSIONAMENTO DO RAMAL DE ENTRADA ........................ 24 
2.1. DIMENSIONAMENTO DOS BARRAMENTOS EM TENSÃO PRIMÁRIA ........................................................... 24 
2.2. AFASTAMENTOS MÍNIMOS PARA BARRAMENTOS EM TENSÃO PRIMÁRIA ............................................... 24 
3.1. DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES DO RAMAL DE LIGAÇÃO AÉREA EM TENSÃO PRIMÁRIA ...... 25 
3.2. DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES ISOLADOS DO RAMAL DE ENTRADA EM TENSÃO PRIMÁRIA.. 25 
4. DIMENSIONAMENTO DA MEDIÇÃO EM TENSÃO PRIMÁRIA .......................................................................... 25 
5. DIMENSIONAMENTO DE ELOS FUSÍVEIS EM TENSÃO PRIMÁRIA ............................................................... 26 
6. DIMENSIONAMENTO DE BARRAMENTOS DE BAIXA TENSÃO ...................................................................... 26 
7. CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DOS CONDUTORES ISOLADOS PARA RAMAL DE ENTRADA EM BT ........ 27 
8. MUFLAS E TERMINAIS 13,8 E 34,5 Kv ............................................................................................................... 27 
 
- DESENHOS .................................................................................................................................................................. 28 
01. RAMAL AÉREO – ENTRADA DE SERVIÇO, MEDIÇAÕ EM TENSÃO SECUNDÁRIA ................................ 28 
02. RAMAL AÉREO – ENTRADA DE SERVIÇO, MEDIÇAÕ EM TENSÃO SECUNDÁRIA ................................ 29 
03. RAMAL AÉREO OU SUBTERRÂNEO – ENTRADA DE SERVIÇO, MEDIÇÃO EM TENSÃO PRIMÁRIA..... 30 
04.01. AFASTAMENTOS MÍNIMOS – CONDUTORES A EDIFICAÇÕES ................................................................ 31 
04.02. AFASTAMENTOS MÍNIMOS – CIRCUITOS DIFERENTES ........................................................................... 32 
04.03. AFASTAMENTOS MÍNIMOS – CONDUTORES AO SOLO ........................................................................... 33 
05.01. INSTALAÇÃO AO TEMPO EM POSTES ATÉ 25kVA, 7,96kV A 19,92kV......................................................34 
05.02. INSTALAÇÃO AO TEMPO EM POSTE ATÉ 25kVA, 7,96kV A 19,92kV – RAMAL AÉREO, PADRÃO 
MONOFÁSICO – MEDIÇÃO DIRETA ............................................................................................................. 35 
06. INSTALAÇÃO AO TEMPO EM POSTE ATÉ 225kVA – RAMAL AÉREO, PADRÃO TRIFÁSICO – MEDIÇÃO 
INDIRETA EM POSTE .................................................................................................................................... 36 
07. INSTALAÇÃO AO TEMPO EM POSTE ATÉ 225kVA – RAMAL AÉREO, PADRÃO TRIFÁSICO – MEDIÇÃO 
INDIRETA EM MURETA ................................................................................................................................. 37 
08. INSTALAÇÃO AO TEMPO EM POSTE ATÉ 75kVA – RAMAL AÉREO, PADRÃO TRIFÁSICO – MEDIÇÃO 
DIRETA EM POSTE ........................................................................................................................................ 38 
09. INSTALAÇÃO AO TEMPO EM POSTE ATÉ 75kVA – RAMAL AÉREO, PADRÃO TRIFÁSICO – MEDIÇÃO 
DIRETA EM MURETA ..................................................................................................................................... 39 
010. INSTALAÇÃO AO TEMPO EM BANCADA 225kVA – RAMAL AEREO, PADRÃO TRIFÁSICO – MEDIÇAÕ 
INDIRETA EM POSTE .................................................................................................................................... 40 
011. INSTALAÇÃO AO TEMPO EM BANCADA 225kVA – RAMAL AEREO, PADRÃO TRIFÁSICO – MEDIÇAÕ 
INDIRETA EM MURETA .................................................................................................................................. 41 
012. INSTALAÇÃO AO TEMPO EM BANCADA 300kVA – RAMAL AEREO, PADRÃO TRIFÁSICO – MEDIÇAÕ 
INDIRETA EM POSTE ..................................................................................................................................... 42 
013. INSTALAÇÃO AO TEMPO EM POSTE 300kVA – RAMAL AEREO, PADRÃO TRIFÁSICO – MEDIÇAÕ 
INDIRETA EM POSTE .................................................................................................................................... 43 
014. SUPORTE PARA 2 OU 3 ELETRODUTOS .................................................................................................... 44 
015. INSTALAÇÃO AO TEMPO ACIMA DE 300kVA – RAMAL AÉREO, PADRÃO TRIFÁSICO – MEDIÇÃO EM 
TENSÃO PRIMÁRIA ........................................................................................................................................ 45 
016. INSTALAÇÃO ABRIGADA ATÉ 300kVA – MEDIÇÃO EM BAIXA TENSÃO, ENTRADA AÉREA 
.......................................................................................................................................................................... 46 
 
 
NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM 
TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO 
017. INSTALAÇÃO ABRIGADA ATÉ 300KVA – MEDIÇÃO EM BAIXA TENSÃO, ENTRADA SUBTERRÂNEA 
.......................................................................................................................................................................... 47 
18.01. INSTALAÇAO ABRIGADA ACIMA DE 300KVA – MEDIÇÃO EM TENSÃO PRIMÁRIA, ENTRADA 
AÉREA............................................................................................................................................................. 48 
18.02. INSTALAÇÃO ABRIGADA ACIMA DE 300KVA – MEDIÇÃO EM TENSÃO PRIMÁRIA, ENTRADA 
AÉREA............................................................................................................................................................. 49 
19.01. INSTALAÇÃO ABRIGADA ACIMA DE 300kVA – MEDIÇÃO EM TENSÃO PRIMÁRIA, ENTRADA 
SUBTERRANEA ............................................................................................................................................. 50 
19.02. INSTALAÇÃO ABRIGADA ACIMA DE 300KVA – MEDIÇÃO EM MÉDIA TENSÃO, ENTRADA 
SUBTERRANEA ............................................................................................................................................. 51 
20.01. INSTALAÇÃO ABRIGADA ACIMA DE 300KVA – CABINE DE MEDIÇÃO/PROTEÇÃO EM MÉDIA 
TENSÃO, ENTRADA AÉREA ......................................................................................................................... 52 
20.02. INSTALAÇÃO ABRIGADA ACIMA DE 300KVA – CABINE DE MEDIÇÃO/PROTEÇÃO EM MÉDIA 
TENSÃO, ENTRADA AÉREA ......................................................................................................................... 53 
021. INSTALAÇÃO ABRIGADA ACIMA DE 300KVA – CABINE DE MEDIÇÃO/PROTEÇÃO EM MÉDIA 
TENSÃO, ENTRADA SUBTERRÂNEA ............................................................................................................ 54 
22.01. CUBÍCULO BLINDADO – DIMENSÕES .......................................................................................................... 55 
22.02. CUBÍCULOS DE ENTRADA ............................................................................................................................ 56 
22.03. CUBÍCULOS DE ENTRADA ............................................................................................................................ 57 
23.01. RAMAL DE ENTRADA SUBTERRANEA COM 4 CABOS (1 REVERSA) POSTE DE 11 m ........................... 58 
23.02. RAMAL DE ENTRADA SUBTERRANEA DETALHES A, B e C ...................................................................... 59 
024. DETALHE DO SUPORTE PARA SUBESTAÇÃO EM BANCADA .................................................................. 60 
025. SUPORTE PARA INSTALAÇÃO DE TRANSFORMADOR DE POTENCIAL E TRANSFORMADOR DE 
CORRENTE PARA 15kV ................................................................................................................................. 61 
026. SUPORTE PARA INSTALAÇÃO DE TRANSFORMADOR DE POTENCIAL E TRANSFORMADOR DE 
CORRENTE PARA 36,2kV.............................................................................................................................. 62 
027. FACHADA PARA SUBESTAÇÃO .................................................................................................................. 63 
028. CAIXA DE PASSAGEM .................................................................................................................................. 64 
029. DETALHE DE CONSTRUÇÃO – SISTEMA DE TERRA ................................................................................ 65 
030. DRENO PARA O ÓLEO ................................................................................................................................. 66 
031. PLACA DE ADVERTÊNCIA ........................................................................................................................... 67 
032. MURETA DE MEDIÇÃO ................................................................................................................................. 68 
033. GRADE DE PROTEÇÃO ................................................................................................................................ 69 
034. JANELA DE VENTILAÇÃO ............................................................................................................................. 70 
035. CAIXAS PARA MEDIÇÃO E PROTEÇÃO – POLIFÁSICAS ........................................................................... 71 
036. MEDIÇÃO EM POSTE ..................................................................................................................................... 72 
037. CAIXAS PARA MEDIÇÃO E PROTEÇÃO EM MURETA ................................................................................ 73 
 
- LISTA DE MATERIAIS ........................................................................................................................................... 74 
- ANEXOI – RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA INDUSTRIAL ............................................................................ 82 
- ANEXO II – METODOLOGIA PARA AJUSTE DE PROTEÇÃO SECUNDÁRIA ........................................................ 84 
- ANEXO III – PROCEDIMENTO TÉCNICO ................................................................................................................ 90 
 
 
 
 
EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 1/92 
NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM 
TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO 
1. OBJETIVO 
 
Esta Norma tem por objetivo determinar critérios, fornecer instruções e estabelecer diretrizes técnicas a 
serem obedecidas no fornecimento de energia elétrica em tensão primária em classes 15 e 36,2 kV em 
toda a área de concessão da CELPA. 
 
Os procedimentos e padrões construtivos previstos nesta Norma são aplicáveis tanto às instalações 
novas, como reformas e ampliações, quer sejam públicas ou particulares. 
 
As recomendações desta Norma não implica em qualquer responsabilidade da CELPA com relação a 
qualidade de materiais, a proteção contra riscos e danos a propriedade, ou segurança de terceiros. 
 
Excluem-se desta Norma as instalações consumidoras especiais, tais como minas e outras 
semelhantes, além de prédios de múltiplas unidades consumidoras. 
 
Este documento poderá, a qualquer tempo, sofrer alterações, por razões de ordem técnica ou legal, 
motivo pelos quais, os interessados deverão, periodicamente, consultar a CELPA quanto as possíveis 
modificações. 
 
As orientações aqui prescritas, não dispensam o consumidor do conhecimento e observação da 
Legislação e das Normas Técnicas específicas em suas últimas revisões. 
 
Os caso não previstos deverão ser submetidos, previamente, à CELPA, para apreciação 
 
2. TERMINOLOGIAS E DEFINIÇÕES 
 
2.1 Abreviaturas 
 
MT – Média Tensão 
BT – Baixa Tensão 
NBR – Norma Brasileira da Associação Brasileira de Normas Técnicas 
IEC – International Electrotechnical Commission 
CELPA – Centrais Elétricas do Pará 
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas 
ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica 
CREA – Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia 
RDU – Rede de Distribuição Urbana 
RDR – Rede de Distribuição Rural 
SPDA – Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas 
 
2.2 Consumidor 
 
Entende-se por consumidor a pessoa física ou jurídica, ou comunhão de fato ou de direito, legalmente 
representada, que solicitar à CELPA o fornecimento de energia elétrica e assumir a responsabilidade 
pelo pagamento das faturas e pelas demais obrigações fixadas em normas e regulamentos da ANEEL, 
assim vinculando-se aos contratos de fornecimento, de uso e de conexão ou de adesão, conforme cada 
caso. 
 
 
 
 
 
 
 
EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 2/92 
NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM 
TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO 
2.3 Unidade Consumidora 
 
Conjunto de instalações e equipamentos elétricos caracterizado pelo recebimento de energia elétrica em 
um só ponto de entrega, com medição individualizada e correspondente a um único consumidor. 
 
2.4 Pedido de fornecimento 
 
Ato voluntário do interessado que solicita ser atendido pela concessionária no que tange à prestação de 
serviço público de fornecimento de energia elétrica, vinculando-se às condições regulamentares dos 
contratos respectivos. 
 
2.5 Entrada de Serviço 
 
Condutores, equipamentos e acessórios compreendidos entre os pontos de derivação da rede de 
distribuição da CELPA e a proteção, medição ou transformação, inclusive. 
 
2.6 Ponto de Entrega de Energia 
 
É o ponto até o qual a CELPA se obriga a fornecer energia elétrica, observadas as condições 
estabelecidas na legislação e regulamentos aplicáveis, e responsabilizando-se pela execução dos 
serviços, pela operação e pela manutenção, devendo situar-se no limite de propriedade com a via 
pública conforme identificado nos desenhos 1,2 e 3. 
 
2.7 Ramal de Ligação 
 
Conjunto de condutores e acessórios instalados entre o ponto de derivação da rede de distribuição da 
CELPA e o ponto de entrega de uma ou mais unidades consumidoras. 
 
2.8 Ramal de Entrada 
 
Conjunto de condutores e acessórios compreendidos entre o ponto de entrega e a medição ou 
transformação. 
 
2.9 Subestação, Posto ou Cabine 
 
Parte das instalações elétricas da unidade consumidora atendida em tensão primária de distribuição que 
agrupa os equipamentos, condutores e acessórios, destinados à proteção, medição, manobra e 
transformação de grandezas elétricas. 
 
2.10 Subestação transformadora compartilhada 
 
Subestação particular utilizada para fornecimento de energia elétrica simultaneamente a duas ou mais 
unidades consumidoras. 
 
2.11 Aterramento 
 
Ligação elétrica intencional e de baixa impedância com a terra. 
 
2.12 Sistema de Aterramento 
 
Conjunto de todos os condutores e peças condutoras com o qual é constituído um Aterramento, num 
dado local. 
 
2.13 Malha de Aterramento 
 
Conjunto de condutores e elementos interligados no solo para fazer uma ligação elétrica à terra. 
 
2.14 Carga instalada 
 
Soma das potências nominais dos equipamentos elétricos instalados na unidade consumidora, em 
condições de entrar em funcionamento, expressa em quilowatts (kW). 
 
 
 
EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 3/92 
NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM 
TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO 
2.15 Contrato de fornecimento 
 
Instrumento contratual em que a concessionária e o consumidor responsável por unidade consumidora 
do Grupo “A” ajustam as características técnicas e as condições comerciais do fornecimento de energia 
elétrica. 
 
2.16 Demanda 
 
Média das potências elétricas ativas ou reativas, solicitadas ao sistema elétrico pela parcela da carga 
instalada em operação na unidade consumidora, durante um intervalo de tempo especificado. 
 
2.17 Demanda contratada 
 
Demanda de potência ativa a ser obrigatória e continuamente disponibilizada pela concessionária, no 
ponto de entrega, conforme valor e período de vigência fixados no contrato de fornecimento e que 
deverá ser integralmente paga, seja ou não utilizada durante o período de faturamento, expressa em 
quilowatts (kW). 
 
2.18 Demanda medida 
 
Maior demanda de potência ativa, verificada por medição, integralizada no intervalo de 15 (quinze) 
minutos durante o período de faturamento, expressa em quilowatts (kW). 
 
2.19 Fator de carga 
 
Razão entre a demanda média e a demanda máxima da unidade consumidora ocorridas no mesmo 
intervalo de tempo especificado. 
 
2.20 Fator de demanda 
 
Razão entre a demanda máxima num intervalo de tempo especificado e a carga instalada na unidade 
consumidora. 
 
2.21 Potência 
 
Quantidade de energia elétrica solicitada na unidade de tempo, expressa em quilowatts (kW). 
 
2.22 Potência instalada 
 
Soma das potências nominais de equipamentos elétricos de mesma espécie instalados na unidade 
consumidora e em condições de entrar em funcionamento. 
 
2.23 Fator de potência 
 
Razão entre a energia elétrica ativa e a raiz quadrada da soma dos quadrados das energias elétricas 
ativa e reativa, consumidas num mesmo período especificado. 
 
2.24 Tensão secundária de distribuição 
 
Tensão disponibilizada no sistema elétrico da concessionária com valores padronizados e inferiores a 
2,3 kV. 
 
2.25 Tensão primária de distribuição 
 
Tensão disponibilizada no sistema elétrico da concessionária com valores padronizados, iguais ou 
superiores a 2,3 kV. 
 
 
 
 
 
 
 
 
EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 4/92 
NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM 
TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO 
3. CONDIÇÕESGERAIS DE FORNECIMENTO 
 
3.1 Tensões de Fornecimento 
 
As instalações elétricas internas e/ou externas da unidade consumidora a serem energizadas em tensão 
primária deverão ser especificadas, projetadas e construídas de acordo com o que preceitua a NBR 
14.039 – Instalações Elétricas de Média Tensão (de 1,0 kV a 36,2 kV), a NBR 5410 – Instalações 
Elétricas de Baixa Tensão, e a NR-10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade, quanto 
aos seus aspectos técnicos e de segurança, os quais são de inteira responsabilidade do consumidor e 
do responsável pela obra. 
 
3.2 Limites de Fornecimento 
 
O fornecimento de energia deverá ser efetuado em tensão primária de distribuição, quando a carga 
instalada, na unidade consumidora for superior a 75kW e a demanda contratada ou estimada pelo 
consumidor, para o fornecimento, igual ou inferior a 2500kW na área de concessão das Centrais 
Elétricas do Pará, referenciada doravante, apenas pelo nome CELPA através da rede de distribuição 
aérea ou subterrânea. Valores superiores ou inferiores a estes limites poderão ser atendidos, em caráter 
excepcional, a critério da CELPA, quando as condições técnico-econômicas do seu sistema o exigirem 
ou permitirem. 
 
Unidades consumidoras com demanda superiores ou potências inferiores a esses limites poderão optar 
por tensão primária ≥ 69kV ou secundária, respectivamente. 
 
Além do estabelecido acima, também será atendido em tensão primária de distribuição todo consumidor 
que possuir em suas instalações um dos seguintes aparelhos: 
 
− Motor monofásico com potência superior a 5CV; 
− Motor de indução trifásico com rotor em curto circuito com potência igual ou superior a 40CV; 
− Máquina de solda com potência superior a 40kVA. 
 
3.3 Informações Básicas do Cliente 
 
Após estudos de viabilidade técnica e análise de projeto elétrico, o consumidor deverá apresentar à 
CELPA, quando da solicitação de fornecimento de energia elétrica, as informações e documentos 
constantes no formulário “ Dados Para Opção de Faturamento “. 
 
O fornecimento de energia em tensão primária de distribuição ao cliente, será precedido da celebração 
de Contrato de Fornecimento de Energia, independente da potência instalada em transformadores na 
unidade consumidora, com vigência mínima de 12 (doze) meses, ressalvado as seguintes condições: 
 
1- Quando, para atendimento da carga instalada, houver necessidade de investimento por parte da 
concessionária esta poderá estabelecer, para o primeiro contrato, um prazo de vigência de até 24 (vinte 
e quatro) meses. 
 
2- Unidade consumidora com potência nominal igual ou inferior a 112,5 kVA, que estarão isentas da 
celebração de contrato de fornecimento desde que o consumidor exerça a opção de faturamento com 
aplicação da tarifa do grupo B, que corresponder à respectiva classe de consumo, conforme resolução 
ANEEL nº 456. 
 
Quando necessário o cliente poderá solicitar as características do sistema elétrico da concessionária, 
onde será instalada a subestação da unidade consumidora como: tensão nominal de fornecimento, tap 
de ligação e nível de curto-circuito. 
 
3.4 Execução do Ramal de Ligação 
 
Será efetuada pela CELPA, após o orçamento dos serviços necessários, com respectiva legislação 
vigente, devendo compreender os custos das obras na Rede de Distribuição e respectivo ramal de 
ligação até o ponto de entrega. 
 
 
 
 
 
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NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM 
TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO 
3.5 Execução da Entrada de Serviço 
 
A execução da entrada de serviço, exceto o ramal de ligação, ficará a cargo do consumidor. 
 
Será de inteira responsabilidade do consumidor junto aos órgãos públicos a execução de obras de 
instalação do ramal primário subterrâneo na via pública. 
 
3.6 Conservação da Entrada de Serviço 
 
O consumidor é obrigado a manter em bom estado de conservação os componentes da entrada de 
serviço a partir do ponto de entrega. Caso seja constatada qualquer deficiência técnica ou de 
segurança, o consumidor será notificado das irregularidades existentes, devendo providenciar os 
reparos necessários dentro do prazo pré-fixado pela CELPA. 
 
O consumidor é responsável pelos danos causados aos materiais e equipamentos de propriedade da 
CELPA, instalados dentro dos seus limites de propriedade. 
 
3.7 Instalação de Geradores 
 
A instalação de geradores deverá obedece ao requisito da norma NTD-22 – Requisitos Mínimos para 
Instalação de Gerador por Particulares. 
 
3.8 Condições não Permitidas 
 
Não será permitido que os condutores de ramal de ligação ou de entrada cruzem sobre imóveis de 
terceiros. 
 
Não será permitida a alocação de motogeradores dentro de subestações. 
 
3.9 Oscilações Rápidas de Tensão 
 
A corrente absorvida pelos equipamentos deve ser limitada a um valor que não provoque queda de 
tensão e oscilações que perturbem os demais consumidores ligados na rede da CELPA e que não 
prejudique o fornecimento dos outros aparelhos ligados a mesma fonte. Caberá a CELPA analisar os 
reflexos na rede primária. 
 
3.10 Acesso às Instalações Consumidoras 
 
O consumidor deverá permitir, em qualquer tempo, o livre acesso dos representantes da CELPA, 
devidamente credenciados, às instalações elétricas de sua propriedade e lhes fornecer os dados e 
informações solicitadas referentes ao funcionamento dos equipamentos e instalações ligadas a rede 
elétrica. 
 
3.11 Exigências Técnicas e Legais 
 
Os componentes das instalações elétricas devem satisfazer às normas da ABNT que lhes sejam 
aplicáveis, ou na falta destas, às normas IEC e ISO. 
 
A ligação em qualquer instalação nova deverá somente ser efetuada após cumpridas as exigências 
técnicas e legais estabelecidas por normas e padrões da CELPA. 
 
3.12 Localização da Subestação, Posto ou Cabina 
 
Deverá ser localizada junto ao alinhamento da propriedade particular com a via pública, salvo recuo 
estabelecido por posturas governamentais. 
Para consumidores localizados em área urbana, o conjunto proteção/medição/transformação até o limite 
de 50m da via pública com o limite da propriedade. Caso seja ultrapassado este limite, deverá ser 
construída uma cabina abrigada para instalação dos equipamentos de proteção e medição a no máximo 
10m do limite da propriedade com a via pública. 
 
 
 
 
EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 6/92 
NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM 
TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO 
Para consumidores que comprovem que sua propriedade encontra-se localizada em área rural, e cuja à 
capacidade de transformação não ultrapasse a 300 kVA, poderá ser aceita localização diferente para o 
conjunto proteção/medição/transformação acima do limite de 50m, devendo nesta situação ser instalado 
um poste a no máximo 10m do limite da propriedade com a via pública, para interligação do ramal de 
ligação. Caso seja ultrapassado o limite de 300 kVA, deverá ser construída uma cabina abrigada para 
os equipamentos de proteção e medição a no máximo 10m do limite da propriedade com a via pública. 
 
3.13 Atendimento a mais de uma Unidade Consumidora (UC) no mesmo Posto de Transformação 
 
Este tipo de atendimento poderá ser efetuado somente entre Unidades Consumidoras do Grupo “A”, 
desde que pactuados e atendidos os requisitos técnicos da concessionária e dos consumidores, 
conforme § 2° art. 12 da resolução ANEEL 456/2000. 
 
4. REQUISITOS PARA ACEITAÇÃO DO PROJETO 
 
4.1 Solicitação de Fornecimento 
 
Quando da solicitação do fornecimento de energia, o interessado deverá fornecer a CELPA todos os 
elementos necessários ao estudo das condições do fornecimento, inclusive os destinados a propiciar 
sua correta classificação como consumidor. 
 
4.2 Apresentação do Projeto 
 
A execuçãodas instalações elétricas devem ser precedida de projeto, assinado por profissional 
habilitado e registrado no Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura - CREA, contendo todos os 
elementos necessários ao seu completo entendimento, conforme a NTD-15 – Apresentação de Projeto 
Elétrico, utilizando-se as convenções gráficas estabelecidas nas normas da Associação Brasileira de 
Normas Técnicas - ABNT; 
 
Todas as instalações elétricas devem ser executadas integralmente de acordo com o projeto que a 
precede, tendo como responsável profissional habilitado e registrado no CREA. 
 
4.3 Modificações do Projeto e Aquisição dos Materiais e Equipamentos 
 
Caso a aquisição dos materiais e equipamentos e a execução da instalação se antecipem a aprovação 
do projeto elétrico, serão de inteira responsabilidade do interessado os problemas decorrentes de 
eventual necessidade de modificações na obra ou substituição de equipamentos. 
 
Caso durante a execução da obra, haja necessidade de modificações no projeto elétrico analisado, 
deverá ser previamente encaminhado a CELPA um novo projeto elétrico, contemplando as 
modificações, em conformidade com a NTD-15. 
 
4.4 Instalações Provisórias 
 
Deverá ser apresentado o projeto elétrico, para análise da CELPA, das instalações que se destinam a 
atender circos, parques de diversões, exposições pecuárias, agrícolas, comerciais ou industriais, obras 
ou similares. 
 
O projeto elétrico para esses casos, deverá atender o item 4.2., desta norma. 
 
Correrão por conta do consumidor as despesas com a instalação e retirada de rede e ramais de caráter 
provisório, bem como as relativas aos respectivos serviços de ligação e desligamento. 
 
Serão considerados como despesas os custos dos materiais aplicados e não re-aproveitáveis, assim 
como os demais custos, tais como: mão-de-obra para instalação, retirada, ligação e transporte. 
 
A ligação definitiva ficará condicionada à vistoria das instalações, para verificar conformidade com o 
projeto elétrico aprovado. 
 
 
 
 
 
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NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM 
TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO 
5. FORNECIMENTO EM TENSÃO PRIMÁRIO CLASSE 15 E 36,2 kV 
 
5.1 Ramal de Ligação Aéreo 
 
a) os condutores do ramal de ligação aéreo serão de alumínio simples tipo CA; 
b) os condutores aéreos de circuitos em tensão primária não deverão passar sobre área construída 
nem sobre terrenos de terceiros, sem termo de autorização de passagem e sem faixa de servidão 
que permita a manutenção e operação do ramal; 
 
c) o ramal de ligação aéreo não deverá ser acessível de janelas, sacadas, telhados, escadas, áreas 
adjacentes, etc., devendo a distância mínima de seus condutores, a quaisquer destes elementos 
atender as recomendações da NBR-5433; 
 
d) não será permitida a utilização da área sob o ramal de ligação aéreo para qualquer finalidade; 
 
e) os condutores do ramal de ligação deverão ser instalados de forma a permitir as seguintes distâncias 
mínimas em relação ao solo, medidas na vertical a temperatura de 50ºC e observadas as exigências 
dos poderes públicos, para travessias sobre: 
 
− trilhos de estradas de ferro eletrificadas .............................................. 12,0 m 
− trilhos de estradas de ferro não eletrificadas ....................................... 9,0 m 
− rodovias ............................................................................................... 7,0 m 
− ruas, avenidas e entradas para veículos.............................................. 6,0 m 
− ruas e vias exclusivas de pedestres..................................................... 5,5 m 
 
f) somente em casos de manutenção serão permitidas emendas nos condutores; 
 
g) os condutores aéreos deverão ter afastamento mínimo entre fases e entre fase e terra de acordo com 
a Tabela 2.2, nos casos de ancoragem em cabinas. Sendo o apoio em estruturas montadas em 
postes, deverão ser obedecidas as mesmas distâncias padronizadas pela CELPA para suas redes. 
 
5.2 Ramal de Entrada 
 
5.2.1 Ramal de Entrada Aéreo 
 
a) Os condutores do ramal de ligação aéreo serão de alumínio simples tipo CA; 
b) Os condutores aéreos de circuitos em tensão primária não deverão passar sobre área construída 
nem sobre terrenos de terceiros, sem termo de autorização de passagem e sem faixa de servidão 
que permita a manutenção e operação do ramal; 
 
c) O ramal de ligação aéreo não deverá ser acessível de janelas, sacadas, telhados, escadas, áreas 
adjacentes, etc., devendo a distância mínima de seus condutores, a quaisquer destes elementos 
atender as recomendações da NBR-5433; 
 
d) Não será permitida a utilização da área sob o ramal de ligação aéreo para qualquer finalidade; 
 
e) Os condutores do ramal de ligação deverão ser instalados de forma a permitir as seguintes distâncias 
mínimas em relação ao solo, medidas na vertical a temperatura de 50ºC e observadas as exigências 
dos poderes públicos, para travessias sobre: 
 
− trilhos de estradas de ferro eletrificadas .............................................. 12,0 m 
− trilhos de estradas de ferro não eletrificadas ....................................... 9,0 m 
− rodovias ............................................................................................... 7,0 m 
− ruas, avenidas e entradas para veículos.............................................. 6,0 m 
− ruas e vias exclusivas de pedestres..................................................... 5,5 m 
 
f) O ramal de entrada não deverá ter emendas; 
 
 
 
 
EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 8/92 
NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM 
TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO 
g) Os condutores aéreos deverão ter afastamento mínimo entre fases e entre fase e terra de acordo 
com a Tabela 2.2, nos casos de ancoragem em cabinas. Sendo o apoio em estruturas montadas em 
postes, deverão ser obedecidas as mesmas distâncias padronizadas pela CELPA para suas redes. 
 
h) Nas subestações em alvenaria atendidas por ramal de ligação aéreo, a altura mínima da bucha de 
passagem ao solo deverá ser de 5m; 
 
5.2.2 Ramal de Entrada Subterrâneo 
 
a) os condutores deverão ser de cobre singelos, adequados a utilização em classes de 15 e 36,2kV com 
neutro isolado e aterrado; 
 
b) o dimensionamento do condutor do ramal de entrada subterrâneo está na Tabela 3.2; 
 
c) somente em casos de manutenção serão permitidas emendas nos condutores, as quais deverão 
localizar-se em caixa de passagem; 
 
d) será exigido pelo menos um cabo e terminação de reserva aterrado; 
 
e) as extremidades dos cabos deverão ser providas de terminações, de forma e dimensões adequados; 
 
f) os cabos deverão ser protegidos ao longo de paredes, postes etc., não permitindo a penetração de 
água, por meio de eletrodutos rígidos metálicos galvanizados, conforme NBR-5624; 
 
g) Não será permitido a instalação do ramal de entrada subterrânea, em travessia de ruas, avenidas e 
rodovias. 
 
h) no poste de instalação do terminal mufla, a descida dos cabos deverá ser feita em eletroduto metálico 
galvanizado de diâmetro mínimo de 100mm e possuir uma altura mínima de 5m em relação ao solo; 
 
i) no solo os cabos deverão ser protegidos por eletrodutos de ferro galvanizado ou PVC rígido, 
rosqueável conforme NBR-6150; 
 
j) em locais onde haja tráfego de veículos os eletrodutos tipo PVC deverão ser envelopados em 
concreto; 
 
k) em caso de curvatura dos cabos, deverá ser observado o raio de curvatura mínimo igual a 15 vezes o 
diâmetro externo do cabo; 
 
l) curvas maiores de 45º somente deverão ser realizadas dentro de caixas de passagem; 
 
m) a caixa de passagem localizada próxima ao poste de derivação deverá ser construída no máximoa 
0,50m da base do poste com dimensões mínimas de 1,00 x 1,00 x 1,00m (desenho 28). As demais 
caixas de passagem deverão ter dimensões mínimas 0,80 x 0,80 x 0,80m, providas de sistema de 
drenagem. 
 
n) conforme suas características construtivas os cabos poderão ser instalados no solo em dutos, 
canaletas ou galerias a uma profundidade mínima de 0,50m; 
 
o) a blindagem metálica dos cabos deverá ser ligada ao sistema de aterramento, conforme 
recomendação do fabricante e/ou NBR-14039; 
 
p) os cabos deverão dispor de uma reserva instalada mínima de 2,00m, no interior das caixas de 
passagem na base do poste e na chegada da subestação; 
 
q) ramal com comprimento superior a 40(quarenta) metros, deverá ser prevista a instalação de pára 
raios nas muflas internas e externas. 
 
r) A execução do ramal de entrada deverá no mesmo lado da edificação, não devendo ser colocado 
onde tenha que haver travessia de ruas, avenidas, etc. 
 
 
 
 
EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 9/92 
NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM 
TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO 
5.3 Características Gerais das Subestações 
 
a) Quando houver necessidade de ordem técnica, e dependendo de aprovação da CELPA, a 
subestação poderá ter outra localização, desde que o ponto de entrega esteja a no máximo 10 ou 50 
metros do limite de propriedade, dependo do tipo de subestação. 
 
b) O diagrama unifilar geral das instalações, deverá estar disponível, em local visível, no interior da 
subestação e conter também a assinatura e o CREA do responsável técnico pela montagem, devendo 
ser confeccionado em material durável. 
 
c) Cada unidade consumidora de energia deverá ser atendida por meio de uma única entrada de 
energia elétrica, com apenas uma medição. 
 
d) A identificação de fase dos barramentos deverá obedecer à codificação de cores determinada pela 
NBR 14039, a saber: 
 
d.1) em corrente alternada: 
- fase A: vermelha; 
- fase B: branca; 
- fase C: marrom. 
 
d.2) em corrente contínua: 
- pólo positivo: vermelha; 
- pólo negativo: preta; 
- condutor médio: branca. 
 
e) As posições de “fechado” e “aberto” dos equipamentos de manobra de contatos não visíveis devem 
ser indicadas por meio de letras e cores, devendo ser adotada a seguinte convenção: 
 
I – vermelho: contatos fechados; 
O – verde: contatos abertos. 
 
f) Devem ser mantidos os espaços livres em frente aos volantes, punhos e alavancas dos equipamentos 
de manobra. Em nenhuma hipótese esse espaço livre pode ser utilizado para outras finalidades. 
 
5.3.1 Instalação ao Tempo em Poste 
 
A localização da subestação com Instalação ao tempo deverá atender aos afastamentos mínimos 
estabelecidos na NBR 15688. 
 
a) Em poste 
 
a.1) Deverão ser localizadas no mesmo nível do solo correspondente ao da via pública, permitir fácil 
acesso e a disposição dos equipamentos deverá oferecer condições adequadas de operação, 
manutenção e segurança. Deverão estar a uma distância de no máximo 50m do limite da 
propriedade com a via publica(desenho 01) e seguir os padrões de montagem constantes nos 
desenhos 05, 06, 07, 08, 09, 10, 11, 12 e 13, observadas as posturas municipais, ressalvado o 
disposto no subitem 3.12; 
 
b) No solo 
 
b.1) as dimensões da subestação serão em função das dimensões do transformador, devendo ser 
obedecidas as distâncias mínimas deste à cerca, e seguir os padrões de montagem constante 
no desenho 15. Deverão situar-se após a cabine de medição/proteção geral; 
b.2) 
 
as partes metálicas de subestação (cerca, carcaça, portões, etc.), deverão ser solidamente 
conectadas à malha de terra com cabo de cobre nu seção 25mm2 ou cabo de aço cobreado de 
bitola equivalente; 
b.3) deverá ser previsto com pedra britada um sistema de drenagem adequado para escoamento do 
líquido isolante do transformador; 
 
 
 
EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 10/92 
NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM 
TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO 
b.4) a subestação deverá possuir cerca ou muro com altura mínima de 2m em relação ao piso 
externo. Na parte superior da cerca ou muro deverão ser estendidas três ou quatro fiadas de 
arame farpado zincado, espaçadas de no máximo 15 cm; 
b.5) as portas devem abrir para fora, com dimensões mínimas de 2m de altura e 1,60m de largura, 
em duas folhas, providas de trincos e fechaduras, devendo ser conservadas fechadas; 
b.6) a subestação deve possuir sistema de iluminação artificial. 
 
5.3.2 Instalação Abrigada 
 
5.3.2.1 Localização da Subestação 
 
a) A subestação pode, ou não, ser parte integrante de outra edificação e deve atender a requisitos de 
segurança e ser devidamente protegida contra danos acidentais decorrentes do meio ambiente. 
 
b) Quando forem utilizados disjuntores com líquidos isolantes não inflamáveis, estes devem ter volume 
de líquido por pólo inferior a 1 litro. Considera-se como parte integrante, o recinto não isolado, ou 
desprovido de paredes de alvenaria e portas corta-fogo. 
 
c) Poderá ser utilizado transformador com isolamento em óleo mineral, desde que o recinto seja isolado 
ou provido de paredes de alvenaria e portas corta-fogo. 
 
d) Conforme item 9.4.3 e 9.4.4 da NBR 14039, quando a subestação fizer parte integrante de edificação 
industrial, residencial e/ou comercial, somente é permitido o emprego de transformadores a seco, 
mesmo que haja paredes de alvenaria e portas corta-fogo. 
 
e) A subestação abrigada, independentemente de sua localização, deve ser inteiramente construída 
com materiais não combustíveis, isto é, paredes em alvenaria, teto e piso de concreto, conforme 
NBR 13231. 
 
f) As áreas dos compartimentos internos das subestações abrigadas devem ser suficientemente 
adequadas para instalação dos equipamentos e sua eventual remoção, bem como para a livre 
circulação dos operadores e execução de manobras. Os locais para circulação de operadores e para 
operação de manobras devem possuir larguras mínima adequadas conforme NBR 14039. 
 
g) A tela para proteção em subestações abrigadas deve possuir dispositivo para trinco ou cadeado de 
forma a impedir o livre acesso às instalações, e estar conectada ao aterramento da subestação. 
 
5.3.2.2 Em alvenaria 
 
a) deverão ser construídas conforme os padrões apresentados nos desenhos 16 a 21; 
 
b) deverão possuir aberturas de ventilação em paredes opostas conforme indicado nos desenhos 
construtivos. O compartimento de cada transformador deverá possuir aberturas para ventilação 
conforme desenho 34. 
 
O número de aberturas deve ser definido a partir da proporção de 0,40m² de área de ventilação para 
cada 100kVA ou fração de potência instalada em transformadores, sendo no mínimo duas aberturas 
de 1,00 x 0,50m (entrada e saída) por cubículo que contenha transformador. 
 
Quando não houver possibilidade de ventilação natural, deverá ser instalado sistema de ventilação 
forçada. As aberturas para ventilação poderão ser combogó, protegido por tela zincada com malha 3 
a 10mm; 
 
c) deverão possuir sistema de iluminação natural e artificial, conforme NBR-5413. 
 
Os pontos de luz deverão ser instalados em locais de fácil acesso, a fim de evitar desligamentos 
desnecessários, no caso de eventual manutenção. As luminárias devem ficar afastadas de 1,5m, no 
mínimo, da alta tensão. 
 
 
 
 
 
 
EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 11/92 
NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM 
TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO 
Os pontos de luz deverão ser distribuídos de maneira a garantir um iluminamento médio de 60 lux no 
interior da subestação. Quando for usada lâmpada de descarga, prever pelo menos uma lâmpada 
incandescente. Deverá ser previsto um ponto de iluminação de emergência, com autonomia mínima 
de 2 (duas) horas. 
 
d) ascoberturas deverão ser construídas de modo a não permitir a formação de pingadouros d’água de 
chuva diretamente nos condutores aéreos, deverão possuir desnível conforme indicado nos padrões 
construtivos a ser impermeabilizadas; 
 
e) as portas deverão ser metálicas em chapa 14 USG em material ferro preto e galvanizado, com 
moldura em ‘ L’, com duas folhas abrindo para fora, permitindo livre abertura pelo lado interno, 
possuindo trinco e fechadura. Deve ser afixada placa de indicação “PERIGO DE MORTE - ALTA 
TENSÃO”, ver desenho 31; 
 
f) as grades de proteção deverão ser construídas conforme desenho 33; 
 
g) na porta de acesso ao compartimento de medição será obrigatório o dispositivo para selo; 
 
h) deverão ser localizadas de forma a permitir fácil acesso e oferecer segurança a seus operadores e 
aos empregados da CELPA; 
 
i) deverão ser construídas com materiais incombustíveis; 
 
j) deverão possuir depósito de óleo, quando a quantidade de óleo contida em um transformador é igual 
ou maior que 1000 litros, desenho 30; 
 
k) deverá ser prevista drenagem para água; 
 
l) deverá ser colocado, no mínimo, dois extintores de incêndio CO2 de 6 kg, sendo um instalado na 
parte externa da subestação; 
 
m) não poderão passar pela subestação, tubulações de água, gás, esgoto, telefone, etc.; 
 
n) o piso deve ter uma inclinação de 2% na direção do dreno d’água, com diâmetro mínimo de 4” 
(100mm). 
 
5.3.2.3 Em Cubículo Blindado para Medição e Proteção 
 
a) O cubículo blindado para medição e proteção em média tensão será utilizado exclusivamente para 
entradas subterrâneas, devendo ser observadas as disposições básicas apresentadas no projeto 
sugerido no desenho 22. 
 
b) Deverá estar localizado o mais próximo possível do ponto de entrega, apresentando características 
definitivas de construção, não sendo permitido o uso de materiais combustíveis; 
 
c) O consumidor deverá fornecer catálogo do fabricante do cubículo, com devidas especificações 
técnicas; 
 
d) Deverá ser instalado sobre uma base de concreto com cota positiva mínima (100mm) em relação ao 
piso do recinto; 
 
e) A bitola mínima da chapa de aço laminada a frio utilizada deverá ser nº 12 MSG (2,6mm) ; 
 
f) A pintura tanto na face interna como na externa deverá ser feita com a aplicação de um fundo anti-
ferruginoso (PRIMER) e, posteriormente, aplicação de tinta apropriada para acabamento de cor 
cinza. 
 
g) Não é recomendada a instalação de cubículo blindado em locais sujeitos a ação corrosiva do meio 
ambiente. Quando instalados nesses locais as chapas metálicas dos cubículos deverão sofrer 
tratamentos especiais; 
 
 
 
 
EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 12/92 
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h) Toda parte metálica do cubículo, bem como os suportes e carcaças dos equipamentos, deverão ser 
interligadas e devidamente aterradas; 
i) Deverá apresentar venezianas para ventilação, protegidas contra penetração de insetos; 
 
j) A estrutura do cubículo deverá ser apropriada para fixação por chumbadores em base de concreto; 
 
k) A iluminação interna deverá permitir visualizar todos os equipamentos de comando e controle da 
parte frontal e equipamentos de média tensão; 
 
l) Todos os compartimentos com energia não medida e o compartimento de medição deverão ser 
providos de, pelo menos 2 (dois) pontos para instalação de selo CELPA; 
 
m) O pé direito mínimo da alvenaria para abrigo do cubículo é 3m; nos locais com passagens de viga 
será admitido um mínimo de 2,50m na face inferior da mesma; 
 
n) Deverá ser previsto um ponto de iluminação de emergência, com autonomia mínima de 2 (duas) 
horas. 
 
o) Com relação à alvenaria, deve ser obedecida a condição do item 5.3.2.2. 
 
5.4 Medição 
 
5.4.1. Disposições Gerais 
 
a) A medição de energia deve estar situada dentro da propriedade do consumidor, em local de fácil 
acesso e boa iluminação, devendo localizar-se na subestação. 
 
b) Os equipamentos de medição (transformador de corrente, transformador de potencial, medidores, 
chave de aferição, etc) serão fornecidos e instalados pela CELPA, e não poderão, em qualquer 
hipótese, serem acessados pelo consumidor; 
 
c) A medição em tensão primária ou secundária será a 3 (três) elementos. 
 
d) No caso de medição em tensão secundária, os condutores secundários devem ficar inacessíveis 
desde os terminais do transformador até a saída da caixa dos TC’s, excetuando-se as montagens 
em postes ou plataforma. Podem ser utilizadas a critério da CELPA, caixas de blindagem com 
dispositivo para selo; 
 
e) Toda caixa por onde passam condutores transportando energia não medida deve ser lacrada pela 
CELPA, sendo o consumidor responsável por sua inviolabilidade; 
 
f) Na hipótese de modificação na construção, tornando o local de sua medição insatisfatória, o 
consumidor deverá preparar uma nova instalação, em local previamente aprovado pela CELPA; 
 
g) A edificação de um único consumidor que a qualquer tempo venha a ser subdividida ou transformada 
em edificação de uso coletivo deve ter suas instalações internas adaptadas pelos interessados com 
vista a adequar a medição e proteção de cada consumidor que resultar da subdivisão; 
 
h) Quando ocorrer medição indireta em tensão primária, os TP’s e TC’s devem ser fixados em suportes 
apropriados, ver desenhos 25 e 26; 
 
i) Proibido o uso de transformadores de medição da CELPA, para quaisquer outros fins. 
 
j) Na ligação dos TC’s da medição da CELPA, tipo janela deverá deixar disponível 2m de cabos, sem 
seccionamento. 
 
k) O eletroduto de proteção dos condutores do secundário do transformador de distribuição ou dos TP’s 
e TC’s até a medição da CELPA deve ser aparente e em F°G°. 
 
l) Fica a critério da CELPA escolher os medidores e demais equipamentos de medição que julgar 
necessário, bem como sua substituição ou reprogramação, quando considerada conveniente ou 
necessária, observados os critérios estabelecidos em legislação metrológica aplicável a cada 
equipamento. 
 
 
 
 
 
EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 13/92 
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TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO 
5.4.2. Medição em Tensão Secundária 
 
A medição em tensão secundária deve ser feita: 
 
a) Para um transformador com potência igual ou inferior a 225kVA. Em caso de aumento de carga 
previsto pelo consumidor, a CELPA poderá efetuar a medição em tensão primária. 
 
b) Em caso de unidade(s) consumidora(s) situada(s) na área rural com atividade rural, a medição poderá 
ser efetuada em tensão secundária por transformador, desde que a soma da capacidade de 
transformação da(s) unidade(s) consumidora(s) seja inferior a 225kVA através de um único ramal 
aéreo de ligação nas seguintes condições: 
 
b.1) A distância entre os postos de transformação da mesma unidade consumidora seja superior a 
500m, limitando até 03 (três) postos. 
 
b.2) Quando tratar-se de postos de transformação por unidades consumidoras (propriedades 
independentes), deve ser celebrado um acordo (ver anexo E)entre estas unidades através de um 
termo de permissão de passagem e operacionalização pela CELPA a qualquer momento. 
 
5.4.3. Medição em Tensão Primária 
 
A medição em tensão primária deve ser feita nas seguintes condições: 
 
a) Quando a de capacidade de transformação for superior a 300 kVA; 
 
b) Para unidades consumidoras em área urbana, quando existir mais de um transformador, mesmo que 
a soma da capacidade de transformação seja inferior a 300 kVA; 
 
c) Para unidades consumidoras em área urbana, quando o(s) transformador(es) estiver(em) situado(s) a 
uma distância superior a 50 m do ponto de entrega. 
 
5.5 Proteção Geral dasInstalações 
 
5.5.1 Generalidades 
 
a) Os dispositivos de proteção deverão ter capacidade de interrupção compatível com os níveis de 
curto-circuito passíveis de ocorrer no ponto de instalação (a corrente de curto-circuito simétrica 
mínima admitida para disjuntores é de até 10kA); 
 
b) A instalação de chaves seccionadoras e chaves fusíveis deve ser feita de forma a impedir o seu 
fechamento pela ação da gravidade e quando abertas as partes móveis não estejam sob tensão; 
 
c) A proteção geral da instalação deverá ficar depois da medição (medição em MT); 
 
d) Em instalações ao tempo até 300 kVA (inclusive), a proteção contra curto-circuito poderá ser feita 
através de chaves fusíveis instaladas na estrutura de derivação primária da CELPA. 
 
e) Na estrutura dos postos de transformação ao tempo, as chaves-fusíveis poderão ser dispensada 
desde que as condições a seguir sejam simultaneamente atendidas: 
 
e.1)  A instalação possuir transformador único com potência igual ou inferior a 300 kVA; 
 
e.2) Existir perfeita visibilidade entre o local do posto e o poste da CELPA onde serão instaladas as 
chaves-fusíveis da derivação; 
 
e.3)  O posto estiver localizado a uma distância máxima de 150 m do ponto de derivação do ramal 
 
f) Os elos-fusíveis que deverão ser instalados nas chaves-fusíveis estão dimensionados nas tabelas de 
dimensionamento do ramal de ligação e de entrada que fazem parte da Tabela 5; 
 
g) Em instalações abrigadas até 750kVA em 13,8 KV e 1.000 KVA em 34,5 KV, a proteção será feita 
pela chave fusível instalada na estrutura de derivação do ramal, acima das respectivas potências 
deverá ser instalada em cada fase uma chave faca monopolar; 
 
 
 
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TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO 
h) As chaves seccionadoras existentes que não possuam características adequadas de operação em 
carga deverão ser dotadas de dispositivos que impeça a sua abertura acidental (furação para 
cadeado) e deverão ter o seguinte aviso colocado em local bem visível e próximo do dispositivo de 
operação “NÃO OPERE ESTA CHAVE SOB CARGA”; 
 
i) Antes do disjuntor deverá ser instalada uma chave seccionadora tripolar, de operação manual com 
ação simultânea, dotada de alavanca de manobra (sendo dispensada quando o disjuntor for do tipo 
extraível); 
 
j) Havendo banco de capacitores no circuito primário, deverá ser instalada chave seccionadora, para 
manobra do mesmo; 
 
k) Sendo a proteção geral provida de disjuntor tripolar, no caso de haver mais de um transformador, 
deverão ser instaladas chaves seccionadoras antes dos mesmos, providas ou não de elos fusíveis, 
desde que seja viável uma coordenação seletiva com disjuntor de proteção da rede da CELPA. 
 
m) Quando houver mais de uma unidade transformadora deverá ser utilizada chave seccionadora 
tripolar intertravada eletricamente, com o disjuntor geral, para cada unidade; podem ser utilizadas 
chaves fusíveis em unidades transformadoras instaladas ao tempo. Em caso de chave seccionadora 
tripolar abertura sob carga, será opcional o intertravamento elétrico. 
 
5.5.2 Proteção Contra Sobrecorrente em Média Tensão 
 
Toda instalação deverá ter proteção geral contra curto-circuito e sobrecorrente individual, adequada e 
coordenada com a proteção da CELPA. 
 
5.5.2.1 Capacidade Instalada menor ou igual a 300kVA 
 
Em uma subestação unitária e abrigada com capacidade instalada menor que 300kVA, a proteção geral 
na média tensão deve ser realizada por meio de um disjuntor acionado através de relés secundário com 
as funções 50 e 51, fase e neutro (onde é fornecido o neutro), ou por meio de chave seccionadora 
tripolar e fusível (tipo HH), sendo que, neste caso, adicionalmente, a proteção geral, na baixa tensão, 
deve ser realizada através de disjuntor. 
 
5.5.2.2 Capacidade Instalada maior que 300kVA 
 
Em uma subestação unitária e abrigada com capacidade instalada maior que 300kVA, a proteção geral 
na média tensão deve ser realizada por meio de um disjuntor acionado através de relés secundário com 
as funções 50 e 51, fase e neutro (onde é fornecido o neutro). 
 
a) Nos casos de subestações ao tempo, o disjuntor poderá ser substituído por religador automático com 
características elétricas básicas mínimas iguais à do disjuntor, desde que se adotem os seguintes 
procedimentos: 
 
a.1) O religador deverá ser ajustado para bloquear após a primeira operação, ou seja, não deverá fazer 
nenhum religamento; 
 
a.2) A caixa onde se localizam os relés de controle, após definidos e implantados seus ajustes, deverá 
ser lacrada pela CELPA a fim de impedir qualquer modificação de ajustes sem o seu prévio 
conhecimento. 
 
b) O relé de sobrecorrentes utilizado para acionamento do disjuntor de MT ou do religador automático 
deve ter seus ajustes definidos em função da demanda da instalação, e da necessidade de se ter, ao 
mesmo tempo, uma ação de proteção coordenada com o sistema de proteção da CELPA e uma ação 
seletiva com os dispositivos de proteção da instalação do consumidor; 
 
c) O relé de sobrecorrentes deve ser do tipo microprocessado e deve ter incorporado às funções de 50 e 
51 tanto para proteção de fase como de neutro e deve ser dotado de dispositivo para lacre; 
 
 
 
 
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d) As curvas de atuação instantânea e temporizada do relé de sobrecorrentes devem ser ajustadas de 
modo a se ter coordenação com os elos-fusíveis das chaves-fusíveis de distribuição instaladas 
imediatamente à montante do disjuntor ou do religador automático; 
 
e) Os transformadores de corrente conectados ao rele de sobrecorrentes devem ser instalados sempre 
à montante do disjuntor; 
 
f) Os transformadores de corrente e de potencial, destinados à proteção, deverão possuir 
características conforme as especificações apresentadas no item 6.1.4; 
 
g) Em subestações ao tempo, poderá ser utilizado um cubículo metálico para a instalação dos 
equipamentos do sistema de proteção; 
 
h) O relé secundário de sobrecorrente deverá ser alimentado através de uma fonte de alimentação 
auxiliar, de modo que mesmo a tensão caindo durante a ocorrência de um curto-circuito, ela seja 
capaz de manter a alimentação do relé pelo tempo mínimo necessário para a abertura do disjuntor; 
 
i) Fonte de alimentação auxiliar - Para alimentação do sistema de proteção com relé secundário de 
sobrecorrente poderá ser instalado um sistema “no-break” ou um dispositivo capacitivo. Essa fonte de 
alimentação auxiliar deverá atender aos seguintes critérios: 
 
i.1)  ser alimentada por transformador de potencial auxiliar; 
 
i.2)  a tensão nominal mínima deverá garantir a operação da bobina de abertura do disjuntor; 
 
i.3) a fonte deverá ser utilizada exclusivamente para o disparo da bobina de abertura do disjuntor; 
 
i.4)  a fonte deverá possuir um botão pulsador que desconecte o capacitor de sua alimentação e o acople 
a uma lâmpada “néon”, destinado a testá-lo; 
 
i.5)  a energia total armazenada no capacitor, completamente carregado,deverá ser igual ou superior à 
mínima necessária para a abertura do disjuntor; 
 
i.6)  no caso de falta de alimentação de corrente alternada para a fonte de alimentação, a energia 
armazenada no capacitor deverá se manter em nível suficiente para o disparo da bobina de abertura 
do disjuntor, por um período mínimo de 60 segundos. 
 
j) Quando a fonte auxiliar de alimentação do relé for um sistema “no-break”, a alimentação da bobina de 
abertura do disjuntor poderá ser feita através do próprio sistema “no-break”; 
 
k) Quando a fonte auxiliar de alimentação do relé forum dispositivo capacitivo, para a alimentação da 
bobina de abertura do disjuntor deverá ser prevista uma outra fonte, que também pode ser capacitiva; 
 
l) Instalação física do relé de sobrecorrente – O relé de proteção secundária deverá ser instalado na 
tampa basculante de uma caixa metálica localizada na parede oposta ao compartimento do disjuntor 
de MT. Essa caixa deverá possuir dispositivo para instalação de selo da CELPA. Dessa forma, a 
caixa e a parte frontal do relé (por onde são feitos os ajustes do mesmo) serão seladas e o 
consumidor terá acesso apenas ao botão de rearme do relé; 
 
m) Na caixa onde será instalado o relé, também deverão ser instalados os dispositivos capacitivos (ou 
sistema “no-break”) para alimentação do relé e da bobina de abertura do disjuntor; 
 
n) No anexo II, encontra-se a metodologia para ajuste de proteção secundária. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5.5.3 Proteção Contra Sobretensão em Média Tensão (Descargas Atmosféricas). 
 
a) Para proteção dos equipamentos elétricos contra descarga atmosférica deverão ser utilizados pára-
raios de características conforme item 6.3, instalados nos condutores fase; 
 
b) Nas instalações ao tempo os pára-raios deverão ser instalados na estrutura ou no próprio tanque do 
transformador; 
 
c) nas instalações abrigadas, alimentadas através de ramal aéreo, deverão ser instalados pára-raios em 
suportes adequados na sua entrada; 
 
d) Quando a alimentação da instalação abrigada for através de ramal subterrâneo, deverão ser 
instalados pára-raios na estrutura de derivação do cabo subterrâneo; 
 
e) Quando após a instalação da medição/proteção houver ramal aéreo em tensão primária de 
distribuição, deverão ser instalados pára-raios na saída da instalação abrigada e na entrada da 
instalação de transformação; 
 
NOTA: 
 
PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS EM ESTRUTURAS: 
 
O projeto, instalações e materiais de um sistema de proteção contra descargas atmosférica (SPDA) em 
edificações devem atender plenamente a norma NBR 5419/ABNT. 
 
5.5.4 Proteção Geral de Baixa Tensão 
 
a) A proteção geral de sobrecorrentes em baixa tensão deverá ser localizada após a medição e deverá 
ser feita através de disjuntor termomagnético cuja corrente nominal deve ser dimensionada em 
compatibilidade com a potência de transformação; 
 
b) O disjuntor de proteção de baixa tensão deverá permitir a sua coordenação seletiva com a proteção 
de sobrecorrentes geral da alta tensão. Caberá ao engenheiro responsável técnico pela execução 
das instalações a responsabilidade por essa coordenação; 
 
c) O disjuntor termomagnético deve ter selo de conformidade do INMETRO; 
 
d) A corrente nominal desses disjuntores, utilizados em instalações com potência de transformação de 
até 300 kVA, consta nas tabelas de dimensionamento do ramal de ligação e de entrada que fazem 
parte da Tabela 1.1; 
 
e) O disjuntor deverá ser instalado em caixa apropriada, afixada no poste do posto de transformação ou 
em mureta; 
 
f) A proteção contra sobretensão, subtensão ou falta de tensão deverá ser instalada nos circuitos 
secundários, junto aos equipamentos a serem protegidos. Essa proteção deverá possuir operação 
temporizada e coordenada com o equipamento de proteção instalado na rede no ponto de derivação 
do ramal do consumidor; 
 
g) Em nenhuma hipótese será admitido o uso de dispositivo de proteção contra subtensão ou falta de 
tensão, dotado de bobina de mínima tensão com operação instantânea ou que permita religamento; 
 
h) Os disjuntores devem ter capacidade de interrupção compatível com os níveis de curto circuito no 
ponto de instalação. A capacidade de interrupção simétrica mínima deve ser de 30 kA; 
 
i) A proteção das instalações internas do consumidor deve atender ao que estabelece a NBR-5410 da 
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT; 
 
j) O disjuntor de proteção geral da baixa tensão deverá ser instalado o mais próximo possível do 
transformador, podendo distar deste, no máximo 10 metros; 
 
 
 
 
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k) O disjuntor deverá ser instalado em caixa apropriada afixada no poste do posto de transformação ou 
em mureta próxima a este, desde que não se ultrapasse o limite máximo de 10 m de distância em 
relação ao transformador; 
 
5.5.5 Sobretensão, Subtensão e/ou falta de fase 
 
a) Este tipo de proteção deverá ser feito pelo consumidor de acordo com a NBR 14039, dependendo do 
tipo e importância da sua carga. A CELPA não será responsável por danos causados pela falta desta 
proteção; 
 
b) Poderão ser utilizados relés de sobretensão temporizados e estabilizadores de tensão. Não será 
permitida a utilização de relés de subtensão instantâneos (bobinas de mínima tensão) para 
acionamento do disjuntor geral quando da utilização de relés de subtensão temporizados, para 
acionamento do disjuntor geral, estes deverão estar devidamente coordenados com ajustes de tempo 
da proteção de retaguarda da concessionária; 
 
c) Os consumidores, independentes da carga instalada que utilizarem equipamentos que não permitam 
religamento por parte da CELPA, deverão utilizar relés de subtensão temporizados devidamente 
coordenados com os ajustes de tempo da proteção de sobrecorrente da CELPA. 
 
5.5.6 Aterramento 
 
Recomenda-se que o valor da resistência de aterramento seja da ordem de 10 ohms, em qualquer época 
do ano, devendo o consumidor ampliar o sistema de terra, se necessário, visando atingir o valor 
estabelecido. A critério da CELPA poderá ser exigida a apresentação do projeto completo do sistema de 
aterramento, o que é obrigatório quando a potência instalada da subestação for igual ou superior a 
1.000kVA. 
 
Deverão ser utilizadas, hastes de cobre e aço cobreada de comprimento mínimo 2,40m, diâmetro Ø 5/8”. 
 
Em um dos pontos de conexão dos eletrodos de aterramento à malha de terra deve ser construída uma 
caixa de alvenaria para inspeção/medição de acordo com o desenho 29. 
 
A distância mínima entre os eletrodos da malha de terra deve ser de 3m. Deve ter no mínimo 06 hastes. 
As hastes devem ser interligadas por meio de condutores de cobre ou de aço cobreado de bitola mínima 
de 50 mm². (ver tabela 1.1 e 1.2), conforme NBR 14039/03, tabela 39. 
 
Os condutores de aterramento devem ser protegidos em sua descida ao longo de paredes ou postes, por 
eletroduto de PVC rígido. 
 
Todas as ligações de condutores ao sistema de aterramento deverão ser feitas com conectores não 
oxidáveis ou solda exotérmica. 
 
As interligações dos pára-raios ao condutor de descida do aterramento, deverão ser feitas em condutor 
de cobre nu, flexível, seção de 16 mm². 
 
As carcaças do transformador, disjuntor, chaves e quaisquer outras partes metálicas que não conduzem 
correntes devem ser aterradas através de um único condutor de cobre nu, de bitola mínima de 25 mm². 
 
A ligação dos pára-raios com o sistema de aterramento deve ser feita através de condutor de cobre nu 
aço cobreado, com bitola mínima de 16 mm2. Este condutor deve ser tão curto quanto possível, 
evitando-se curvas e ângulos pronunciados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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6. EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS 
 
Todos os equipamentos e materiais empregados na instalação da subestação consumidora devem ser 
especificados, fabricados e ensaiados conforme normas da ABNT. 
 
Os equipamentos e materiais que não se enquadrarem nas normas ABNT,

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