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Prótese Bucomaxilofacial


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AULAS de PRÓTESE BUCO- MAXILO-FACIAL
 Introdução a Prótese Buco-Maxilo-Facial 
Conceito 
	É a Especialidade Odontológica que utiliza um conjunto de recursos aloplásticos destinados à reparação das desfigurações de tecidos duros e moles da região buco-maxilo-facial.				
Objetivos
Os objetivos são: restaurar a estética e a função, dar proteção aos tecidos, auxiliar na terapia psicológica, melhorando a qualidade de vida do paciente.
Requisitos do Material Ideal	Bulbulian, 1945)
Compatibilidade - Ser compatível com os tecidos sobre os quais vai ser aplicado, de maneira a não causar irritações ou desconforto enquanto estiver sendo usado.
Flexibilidade - macio e flexível como o tecido vivo, de maneira a simular a maciez da pele do rosto.
Leveza - leve, de maneira a poder ser facilmente retido sobre a face, sem perigo de se deslocar ou cair.
Translucidez - translúcido (como a pele), não transparente ou opaco, de maneira a ter aparência de vida
Amoldabilidade - facilmente moldável, isto é, deve prestar-se a uma das técnicas de laboratório de prótese dental, sem que haja necessidade da elaboração de moldes caros ou complicados (metalizados, metálicos).
Condutibilidade térmica - ser mau condutor do calor, de modo a não afetar desfavoravelmente a parte do rosto que esteja em contato com ele.
Durabilidade - não ser afetado física ou quimicamente por fatores exógenos ( luz do sol, calor, frio, poeira) ou por fatores endógenos (suor, saliva), de maneira a poder ser usado por longo período, sem se deteriorar.
Fácil duplicação - facilmente duplicável, para que possa fazer nova prótese em pouco tempo, em casos de perda, descoloração ou fratura. 
Fácil aquisição - facilmente adquirível e não ser dispendioso.
Permitir manutenção da higiene -  facilmente lavável, 
Classificação dos Materiais Atuais Para PBMF
Rígidos
Resina acrílica
	R. A. T. A.
	R. A. Q. A.
Flexíveis
Resina resiliente
Silicones RTV ou HTV
		Silastic MDX 4-4210
 PVC ( cloreto polivinílico)
	 PVC cordo
Poliuretanos
Conceitos:
1. Desfiguração
  Qto à etiologia:
	1.1. Malformações - resultam de problemas genéticos (hereditários), mesológicos ou mistos quando da formação do ser. 
	1.2. Mutilações -
		1.2.1. Patológicas - actinomicose, leishmaniose, hanseníase, tumores (oncocirurgias), etc.
		1.2.2. Traumáticas advindas de : 
	    * trauma acidental (ac. automobilísticos, 
           domésticos, de trabalho). 
	    * trauma intencional (agressões físicas, guerras).
	1.3. Distúrbios de desenvolvimento - os hiper e hipo desenvolvimentos, da maxila e/ou mandíb.
Distúrbios causados pelas perdas faciais 
Estéticos - repulsivos / extensos curativos
Funcionais
- fonação(rinolália = voz anasalada)
- à falta de apreensão de alimentos, dific. deglutição
- à respiração (ar inspirado, deficientemente aquecido 
e não filtrado = faringite, pré-disposição a complicações 
do aparelho respiratório e fadiga precoce.
- incontenção da saliva, xerostomia
- perda da visão, perda da visão estereoscópica,  incontenção lacrimal, atrofia e cicatrização palpebral, entrópio ou ectrópio.
Psíquicos - retraimento, isolamento, depressão, complexo de inferioridade, revolta, pânico, etc. 	
Modalidades Terapêuticas de uma Desfiguração 
Autoplastia - Cirurgia Plástica Reconstrutora
Aloplasia ou Aloplastia - P.B.M.F. - usada  qdo. da contra-indicação da cirurgia plástica.
	Pode ser:
		* Transitória -  para aguardar a reabilitação cirúrgica final, para melhor observação dos tecidos no período de > risco de recidiva 
		* Reparadora - devido à  extensão da perda,  área, órgão ou tipo de tecido perdido, condição dos tecidos remanescentes (2 anos pós-radioterapia), razões econômicas.
Mista - evolução do reparo, melhor condição do paciente, avanço da técnica cirúrgica.Troca da prótese
Limitações no uso da Cirurgia plástica
De ordem geral:
prognóstico dos TU malignos com vistas à recidiva
estado geral do paciente
idade
fatores econômicos
disposição psíquica do paciente para se submeter à cirurgia plástica e posteriores operações de retoque
De ordem local
a extensão da perda tissular (tegumentos e tecidos ósseos)
as pobres condições dos tecidos remanescentes 
a pouca vascularização de certas regiões, para integração  dos enxertos. Ex. : em cartilagens (nariz, orelha).
Vantagens da Prótese BMF
O tratamento protético não exige internação hospitalar
Possibilita a inspeção de regiões operadas, especialmente nos recém operados
Não impede que o tratamento autoplástico seja instituído em ocasião oportuna, após período prudente de observação qto. a recidiva
É executada em poucos dias
As melhorias psíquicas, estéticas e funcionais são imediatas.
Desvantagens da Prótese BMF
Estética 
Durabilidade relativa do material (superada pela substituição ou duplicação)
Descoloração
mal adaptação e retenção imperfeita (tem dependência com a técnica de confecção e   tecidos remanescentes do paciente)
É uma prótese, não é o tecido do paciente, portanto, necessita ser refeita periódicamente.
Perfil do pacientes em PBMF 
Síndromes ( Crouzon, Pierre Robin, etc.)
Anoftalmia
Microftalmias
Microauriculiformes
Fissuras ou fendas lábio-palatais
Micrognatas
Pós-cirúrgicos de oncologia
Pós-traumatismo acidental ou intencional  (agressões, guerra)  
Quanto à oportunidade - PBMF
 Prótese imediata ou cirúrgica - confeccionada no pré-operatório em concordância com o oncocirurgião qto. a área a ser ressecada. Auxilia a cicatrização e dá conforto ao paciente.
Prótese temporária - é aquela que se destina ao uso durante o período de observação clínica. Melhora precária da estética e /ou função.
Prótese reparadora - qdo. há contra-indicação formal da cirurgia plástica ou enquanto se aguarda melhora do paciente.
Prótese para o período de repouso - destina-se ao uso quando o paciente se encontra no lar ou quando vai dormir.
Divisão da P.B.M.F.
Malformações de lábio e palato
Prótese nas grandes perdas de maxila e mandíbula
Próteses internas
Modelos faciais
Próteses faciais (Epíteses) ex. : prótese nasal
Próteses faciais (Anaplerose) ex. : P. Ocular
Prótese complementar de cirurgia
Prótese radífera
Recursos da prótese-BM nos distúrbios de ATM
Odontologia Desportiva (protetores dentários)
Próteses Faciais
Epíteses
São as próteses restauradoras que visam reconstruir artificial ou aloplasticamente as perdas ou substâncias das diversas regiões da face, aplicando-se sobre estas regiões (passando em ponte sobre as regiões lesadas)
Anaplerose
São próteses que estão contidas em uma cavidade. As próteses ocular e, por vezes, a óculo-palpebral apresentam estas característica. 
Porquê o CD é o responsável pela confecção da P.B.M.F.?
Se dedica à prótese
Tem conhecimentos suficientes da anatomia da cabeça
Conhece e pratica técnicas de moldagem
Domina e está familiarizado com técnicas de manipulação de materiais odontológicos
Possui um treino para realizar trabalhos de minúcia, inerentes a sua profissão   
Exame do paciente para PBMF 
Analisar Expectativa, Função,  Estética e Psicologia ( ident. o > problema do paciente)
Situação local e sistêmica
Análise e estudo do local que receberá a prótese
Explicar o que se vai executar
Solicitar colaboração e paciência ao paciente
Observar se existe um recurso adicional que possa ser solicitado, para melhorar a condição do paciente e/ou da futura prótese.
Ter a concepção da obra terminada ( estético e harmonioso)
Modelos Faciais Total e parcial
Conceitos
Moldagem
É uma manobra clínica utilizando-se de materiais e técnicas apropriadas que visam a obtenção de moldes das áreas desejadas
Molde É a reprodução em negativo das superfícies moldadas
Modelo É a reprodução em positivo obtido pelo vazamento do molde com um material rígido (geralmente gesso). 
Modelo facial é a réplica da face. É uma  modelagem indireta da face (obtida por moldagem da face).
Objetivos dos Modelos faciais
Auxiliar no planejamento e no prognóstico (antever) das correçõesplástico-cirúrgicas.
Escultura das próteses faciais - para realizar modelagem direta em cera ou modelina
Documentação tridimensional da lesão e verificação do resultado plástico-cirúrgico.
Modelo didático
Modelo de museu
Soerguimento moral (psicológico) de   outros pacientes.
QUANTO À OPORTUNIDADE O MODELO FACIAL PODE SER:
Pré-cirúrgico - Servirá para documentação e para orientar o cirurgião e o protesiólogo
Pós-cirúrgico - presta-se para a verificação do resultado plástico-cirúrgico obtido ou da mutilação.
Para Confecção das próteses faciais - é indispensável a confecção de um modelo facial para a elaboração de uma prótese facial.  
DIVISÃO QUANTO À EXTENSÃO QUE ABRANGE, O MODELO FACIAL PODE SER:
Parcial - é aquele que abrange algumas regiões faciais como, por exemplo, mental, oculopalpebral, auricular, nasal, etc.
Total - é o que reproduz a face fisiológica, abrangendo, eventualmente, os pavilhões auriculares. 
MODALIDADES DE MODELO FACIAL 
Modelo de estudo 
Modelo de trabalho
Modelo de documentação
Modelo didático
Modelo de estudo Nos permite estudar dados anatômicos na ausência do paciente. Geralmente são modelos totais da face. 
Tem por objetivo orientar a escultura da prótese facial no que tange às relações dimensionais da ceroplastia com os demais elementos anatômicos, de acordo com os dados fornecidos pela anatomia artística e pela prosometria. 
Modelo de trabalho - é a réplica do modelo de estudo, podendo ser total ou parcial, dependendo do tipo de prótese a ser confeccionada. 
É sobre este tipo de modelo que esculpimos a prótese em argila, modelina ou cera. Este modelo servirá para a confecção do molde a duas peças na obtenção da ceroplastia indireta e delgada, na técnica de confecção de próteses em resina acrílica preconizada por Brito Vianna. 
Modelo de documentação -  é confeccionado em gesso, podendo também ser em cera (museu de cera).
Modelo didático - são nestes modelos duplicados que o estudante constata a morfologia da lesão ou da malformação e onde executará a escultura da prótese, como exercício prático no laboratório.
MATERIAIS PARA MOLDAGEM DA FACE
Hidrocolóides irreversíveis- Vantagens - precisão de detalhes, fácil manipulação, fácil obtenção, baixo custo e higiênicos.  Desvantagens - bordas frágeis, sua consistência é padronizada, necessitam camada de reforço. Ex.:  Alginato
Gesso-paris - Gesso-paris-Vantagens - precisão de detalhes, resistente, fácil manipulação, fácil obtenção, camadas finas. Desvantagens - material anelástico; fratura facilmente, risco de inspiração de fragmentos pelo paciente, necessita de isolante para não se aderir no modelo, possui uma exotermia relativamente alta. 
Materiais polimerizados
Hidrocolóides reversívei
Compressas gessadas
   Resinas resilientes
REQUISITOS DOS MATERIAIS DE MOLDAGEM
Fácil manipulação
Reprodução fiel da anatomia moldada
Estabilidade dimensional para não se alterar  em pouco tempo de repouso
Fácil escoamento para penetrar e reproduzir mínimos detalhes
Compatibilidade tecidual
Leve para evitar pressões e deformação da área 
Presa em tempo hábil 
Reação térmica suportável e não agressiva aos tecidos
Resistência suficiente para não deformar nem quebrar no ato da remoção. 
MATERIAIS PARA O MODELO DA FACE
Gesso-pedra- é o mais comumente usado, vantagem de baixo custo.
Metal de baixa fusão
Metálico por galvanização
Resina epóxi
Silicone
REQUISITOS DOS MATERIAIS PARA O MODELO DA FACE
Fácil manipulação
Reprodução fiel do molde
Boa estabilidade dimensional 
Fácil escoamento 
Inalterabilidade física e química
Resistência à confecção das próteses
Compatibilidade com o material da prótese 
PREPARO DO LOCAL EM QUE 
SERÁ REALIZADA A MOLDAGEM/ PREPARO PSICOLÓGICO/ ORIENTAÇÃO AO PACIENTE
Local tranqüilo, sem ruídos, arejado, sem odor, levemente escurecido por persianas  ou cortinas, música suave, fumo proibido.
Pia com água corrente, mesa ou bancada  para preparo do material
Paciente confortavelmente instalado em cadeira odontológica.
Durante a moldagem manter silêncio
Ao remover o molde paciente não deve receber luz forte sobre os olhos e manter  olhos fechados por alguns instantes
Falar com o paciente somente o suficiente para demonstrar presença, não fazê-lo rir.  
Posição do paciente:
Para Moldagem a gesso-paris : 
Sentado, sem inclinação ao plano vertical.
Tronco e cabeça a 90º em relação ao ao
plano horizontal (solo)
Para Moldagem com alginato : 
Paciente em decúbito-dorsal, com tronco e 
cabeça em 30º em relação ao plano horizontal  
Moldagem com Gesso-paris : Camada de precisão com gesso-paris e Camada de reforço com gesso-paris. 
Moldagem com Alginato: Camada de precisão : com alginato, camada de Retenção: com gaze e Camada de reforço: com gesso- paris.
CUIDADOS COM A CONFECÇÃO DO MODELO AO USAR NA MOLDAGEM HIDROCOLÓIDE IRREVERSÍVEL
A construção do modelo (vazamento com gesso pedra) deve ser imediata para evitar o fenômeno de sinérese ou embebição no alginato. 
Após a presa do gesso, em torno de 40 minutos, este deve ser removido do molde através da imersão em água corrente para haver embebição do alginato e facilitar sua remoção.
ISOLAMENTO DO MOLDE: 
Molde em gesso: sabão líquido, isolante p/ gesso (Selac). 
Molde em alginato: dispensa isolamento.
LIMITES DA ÁREA MOLDADA PARA MODELO TOTAL 
Linha Imaginária :
Da inserção dos cabelos, passando pela região do tragus indo até o osso hióide, e subindo pelo lado oposto.
Delimitação da área: 
Com fio de chumbo ou cobre, para fazer transferência para papel cartolina, que irá fazer a contenção do material de moldagem.
MANUTENÇÃO DA RESPIRAÇÃO: canudinho de refrigerante nas narinas 
IISOLAMENTO DE ÁREAS PILOSAS: vazelina
ÁREAS DE DEFORMAÇÃO TECIDUAL:
Ápice nasal
Região palpebral
Pró-lábio
Região mentoniana
Lóbulo da orelha
TÉCNICA DE DEPOSIÇÃO DO MATERIAL
Objetivo: Evitar deformidade tecidual.
Depositar alginato da zona de maior para a de menor compressibilidade. Evita o excesso de peso.
De baixo para cima. Escoamento é bom. Evita deslizamento excessivo. 
Gesso (camada de reforço) pode ser de cima para baixo, por causa do peso.
Menor compressibilidade = frontal e zigoma, arco infraorbitário.
Média Compressibilidade = periorbitária, dorso do nariz, ângulo mandibular
Maior compressibilidade = bochecha, lábio e região ocular.   (Dietz)
VAZAMENTO EM GESSO PEDRA
RETOQUE DO MODELO: pincel e gesso fluido.
PRÓTESE OCULAR:
É uma modalidade da prótese facial que visa reparar aloplasticamente as perdas ou as deformidades do globo (bulbo) ocular.
É a reparação aloplástica das perdas ou deformidades do bulbo ocular.
É a prótese que visa reparar as perdas totais ou parciais do bulbo ocular.
OBJETIVOS:
Recuperar a estética facial
Prevenir o colapso e a deformidade das pálpebras 
Proteger a sensível cavidade contra agressões por  
corpos estranhos, irritação por poeira, fumaça, etc.
Restaurar a direção da secreção lacrimal e prevenir 
acúmulo deste fluido na cavidade remanescente,  
evitando a epífora (lacrimejamento incontido)
Manter o tônus muscular, prevenindo as alterações assimétricas que progressivamente se instalam.
Qto. A oportunidade:
Prótese imediata ou cirúrgica - confeccionada antes da cirurgia, destina-se a manter e modelar a loja cirúrgica. Não possui íris, esclera, etc.
Prótese temporária ou pós-cirúrgica - Colocada algumas semanas após a cirurgia, assim que a cavidade possa ser moldada.
Prótese reparadora - confec. quando o paciente        já se adaptou com a prótese temporária.
Prótese ortocavitária - destina-se a preparar cavidades anoftálmicas que sofreram retração cicatricial ou àquelas que nunca receberam prótese e apresentam-se diminuídas para as próteses restauradoras. Esta pode ser de tamanhos variados ou apresentar artifícios ( molas, ou parafusos) para ampliar a cavidade.
ETIOLOGIAS DAS PERDAS OU ATROFIAS DO GLOBO OCULAR
Congênitas:- atrofias do globo = criptoftalmia, microftalmia
ausência do globo = anoftalmia	
Adquiridas: 
Adquiridas Patológicas:Tumores (retinoblastoma, melanoma, glioma, neuroblastoma, etc.)
Doenças da córnea (tracoma, glaucoma, panoftalmia). 
Adquiridas Acidentais:
Lesões Civis:
Industriais: torno, esmeril, faísca de solda
Acidentes de tráfego - estilhaços de vidro  
Diversos: acidentes de caça, domésticos, agressões, FPAF, brincadeiras, esportes, lavoura (de trabalho). Queimaduras, explosões, etc.
Lesões de Guerra: estilhaços de origem variada
MODALIDADES CIRÜRGICAS OFTALMOLÖGICAS:
Evisceração - é o esvaziamento do bulbo ocular. Remoção de todo o conteúdo do bulbo. É o esvaziamento cirúrgico do bulbo ocular com a conservação da esclera, podendo ou não proceder-se a retirada da córnea. Panoftalmias, ferimentos penetrantes profundos. Coto muscular + favorável à prótese.
Enucleação - é a cirurgia oftálmica que consiste na remoção total do bulbo ocular, permanecendo a cápsula do bulbo (Tennon) e os músculos oculomotores. Olhos cegos, deformados ou dolorosos; grandes ferimentos penetrantes; TU malignos intra-oculares (retinossarcoma, retinoblastoma). 
Exenteração -remoção de todo o conteúdo da cavidade orbital, incluíndo ressecção das pálpebras sup. e inf. Geralm. Seguida de enxerto epidérmico. Neoplasias malignas. Prótese óculo-palpebral. 
Classificação das próteses oculares:
Industrializadas ou de estoque: + inadequada. Forma, tamanho, cor, curvatura, disposição da vasculatura, diferença entre prótese ocular esquerda e direita. Cavidade anoftálmica não é padrão, não há cavidades iguais. 
Individualizadas: Estruturas são fielmente copiadas por moldagem, que determinará a forma do olho artificial. São plásticos (resina acrílica), podem ser coloridos, aparados, lixados e polidos.
Individualização dos olhos industrializados: moldagem  e utilização de partes industrializadas, como ex. a íris.
Implantes oculares: Oferecem mobilidade á prótese.
FASES DA CONFECÇÃO DA PRÖTESE OCULAR:
1.Moldagem da cavidade oftálmica
2. Confecção do corpo escleral em cera ceroplastia.
3. Confecção da íris protética
4. União do corpo escleral de cera com a íris protética
5. Transformação do corpo escleral de cera em resina acrílica
6. Polimento, esterilização e instalação no paciente.
CUIDADOS GERAIS COM A CAVIDADE OFTÁLMICA 
E A PRÓTESE OCULAR
Prótese deve ser usada em tempo integral
Higienização diária rigorosa
Retornos periódicos programados para revisão
Esclarecimentos e Retorno programado para troca da prótese reparadora
MODELAGEM
(do ponto de vista da Prótese Facial) 
É o conjunto de recursos artísticos e protéticos  
empregados na obtenção de modelos de órgãos ou   
regiões faciais. Tecnicamente, é dividida em :
Modelagem direta -  É o procedimento artístico-anatômico por meio do qual imprimimos no material plástico, pelas técnicas de escultura, a forma do órgão ou regiões anatômica faciais.
Modelagem indireta - É o procedimento técnico-protético de reprodução do modelo anatômico, por meio de moldagem prévia de órgãos ou regiões anatômicas faciais, preferencialmente de um parente próximo ou um Na modelagem direta, elaboramos o modelo, na indireta, reproduzimos em modelo.
O estudo de modelagem direta para as próteses faciais exige conhecimento prévio de noções complementares de antropometria (prosopometria), biotipologia e cartografia facial, aplicadas à escultura ou modelagem direta das próteses faciais.
PRÓTESE AURICULAR
Prótese auricular restauradora é a modalidade de prótese facial que se propõem a restaurar artificial ou aloplasticamente as perdas de substâncias parciais ou totais do pavilhão auricular. 
Etiologia das perdas auriculares
Oncocirúrgicas
Traumática
Acidental: projeção contra para-brisa do carro, queimaduras, explosões. 
Intenciona: brigas, castigos físicos/Hindus, Argelinos.
Patológicas: Hanseníase, sífilis, leishmaniose, lupus vulgaris.
Moldagem
Posição do paciente: decúbito lateral
Tamponamento do meato auditivo
Delimitação do campo com muro de modelina ou cartolina
Material: alginato
Deposição: da região retro-auricular para a face anterior
Reforço externo com gesso-paris 
Confecção
Obtenção do modelo de trabalho (parcial)
Modelagem direta (escultura em cera sobre o modelo) - 
Modelagem indireta - moldagem de orelha de outro indivíduo e o vazamento do positivo em cera e posterior transformação em resina ou silicone.
Passos da Confecção
Modelo de trabalho da lesão
Modelo da orelha sã
Projeção em papel celofane e demarcação
Inversão da demarcação em papel celofane
Demarcação em bloco de cera para modelagem
Modelagem em bloco de cera
Inclusão em mufla da modelagem em cera
Eliminação da peça ceroplástica
Condensação da resina cromatizada
Acabamento final 
Recursos técnicos facilitam a escultura do modelo enantiomorfo:
Observação no espelho do modelo da orelha existente
Decalque em cera parafinada do desenho invertido, em papel celofane, da orelha existente
Cópia fotográfica da orelha existente, tamanho 1 x 1, obtida pela inversão do negativo
Método por meio do uso do aparelho preconizado por Brito Vianna
 PRÓTESE NASAL
Conceito Prótese nasal restauradora é a modalidade de prótese facial que se propõem a restaurar artificial ou aloplasticamente as perdas de substâncias do apêndice nasal.  
Etiologia das perdas nasais
Oncocirúrgicas
Traumática
Acidental: projeção contra para-brisa do carro, queimaduras, explosões. 
Intenciona: brigas, castigos físicos/Hindus, Argelinos.
Patológicas:Hanseníase, sífilis, leishmaniose, lupus vulgaris.
ConfecçãoObtenção do modelo de trabalho (Total)
Modelagem direta (escultura sobre o modelo)
observar índice nasal, ângulo frontonasal, perfil do nariz, ângulo nasolabial, altura da base, base nasal. 
Modelagem indireta
PRÓTESE ÓCULO-PALPEBRAL 
 É a restauração aloplástica do olho e da região palpebral. Indicada na reparação aloplásica da lesão oculopalpebral produzida no tratamento cirúrgico-oncológico.
Tipos:
com apoio na cavidade orbitária (anaplerose).
Indicação: Para os casos que receberam enxerto pediculado de pele, o assoalho  da órbita oferece apoio adequado.
sem apoio na cavidade orbitária (epítese)
é uma concha que que passa em ponte sobre a cavidade orbital, toma contato com a pele normal adjacente.
Qtº. À oportunidade: 
Próteses cirúrgicas ou imediata, temporária, reparadora.
Coloração: intrínseca ou extrínseca.
CONFECÇÃO
Moldagem parcial ou total da face
Obtenção do Modelo de trabalho (gesso- pedra)
Modelagem indireta (Escultura em modelina)
Caracterização (imitar poros, rugas)
Abertura palpebral, escavada 3mm de profundidade
Molde em gesso da escultura
Remoção do molde, eliminação da modelina, e 
perfuração do modelo facial (fundo da lesão)
Embebição do gesso do modelo e do molde.
Vazamento de cera parafinada fundida, através da perfuração 
Remoção dos excessos da ceroplastia, abertura 
do fundo da rima palpebral 
Prova com a prótese ocular previamente confeccionada
Prova, adaptação e retoques da ceroplastia no paciente
Isolamento e Vazamento de gesso-pedra com a peça ceroplástica em posição no modelo 
Inclusão em mufla e Isolamento 
Condensação da resina acrílica cromatizada
Prensagem
Polimerização (cocção)
Desmuflagem e acabamento com jato de areia
Prova no paciente 
Fixação da porção ocular e de pêlos à peça de resina acrílica com RAQA. 
 MALFORMAÇÕES DO LÁBIO E DO PALATO 
São malformações congênitas do terço médio da face, consistindo de fissuras do lábio superior e do palato. 
Distúrbios estéticos, funcionais 	(alimentação, fonação) e psicológicos.