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Desenvolvimento em Liderança

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A IMPORTÂNCIA DO LÍDER NA ORGANIZAÇÃO: Desenvolvimento em Liderança.
Aldria Pereira Mendes
Gian Carlos da Silva
Juliete Warmling
Luciana Ouriques Anacleto
Salete Sabino Florindo
Professora Orientadora Nayara A. Torres
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
Tecnologia em Recursos Humanos – RHU0348 – Seminário Interdisciplinar II
24/06/2017
RESUMO
Uma organização é regida por regras, normas e metas pré-estabelecidas. Para que os colaboradores entendam o que está sendo solicitado, é primordial que o líder seja a semelhança e o representante dos interesses da empesa. Os líderes estão intensamente ligados com os objetivos, e que conforme exista uma diversidade de valores, diferentes perfis serão exigidos. O líder tem função fundamental na formação de uma equipe motivadora ou desmotivadora. A Organização é influencia forte sobre o Gestor, por ser dele, o papel de defender os interesses e buscar com sua equipe o que fora estabelecido pela empresa. Neste Artigo, esclareceremos um pouco a fundo, os conceitos de líderes, os tipos existentes, as atividades que eles exercem e o desenvolvimento desses gestores.
Palavras-chave: Liderança. Desenvolvimento da Liderança. Tarefa fundamental do Gestor.
1 INTRODUÇÃO
	Para começo de entrosamento sobre o assunto que vamos abordar, o que é uma Organização, e o que elas representam? Segundo MAXIMIANO (1992) "uma organização é uma combinação de esforços individuais que tem por finalidade realizar propósitos coletivos. Por meio de uma organização torna-se possível perseguir e alcançar objetivos que seriam inatingíveis para uma pessoa. Uma grande empresa ou uma pequena oficina, um laboratório ou o corpo de bombeiros, um hospital ou uma escola são todos exemplos de organizações."
	Nessa definição de organização, é possível entender que toda ela é produzida e idealizada em conjunto, nada funciona sem a ajuda um dos outros. Com a formação de equipes e de uma busca constante por resultados surge a necessidade de ter alguém na frente dessas equipes para que pudesse defender os méritos dos funcionários e administrar a gestão dos indicadores de cada seção da empresa. Essa pessoa conhecida como Líder ou Gestor. 
	Num contexto geral, vamos apresentar os conceitos e as definições dadas por diversos autores renomados da área, identificar os tipos de líderes dentro de uma organização, conhecer um pouco sobre como funciona o desenvolvimento dessa função, trazer um pouco do que a empresa e seus subordinados esperam de um líder e, ao fim deste estudo, poderemos nos identificar ou não, como líderes de equipes.
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 CONCEITOS DE LIDERANÇA
	A palavra liderança, tem origem no termo em inglês que traduzida fica leadership.
Liderança, são habilidades e motivações que uma pessoa a frente de uma equipe deve ter, construindo um vínculo carismático, paciente, de respeito, e disciplinar, principalmente, ter a capacidade de influenciar seus subordinados. Ela surge como característica fundamental para o sucesso.
Liderar é atrair, inspirar e motivar os outros para um caminho partilhado e distintivo.
É influenciar determinantemente as opções dos outros. Por isso, um verdadeiro líder vai para além da mera satisfação de interesses. Conquista corações e mentes, através de um conjunto diferente de atributos caso para caso, com especial preponderância para a capacidade de definir e comunicar uma visão e um caminho atraente. (SOTILLI, 2012)
Um líder está sempre relacionado com o sucesso ou fracasso, está atento com o que se passa com sua equipe para atingir seus objetivos, realizando ações baseadas nessas informações. Visando uma melhor condução dos rumos de sua equipe em direção ao sucesso.
2.2 TIPOS DE LÍDERES
2.2.1 LIDERANÇA AUTOCRÁTICA
A centralização está no líder. O ambiente de trabalho é sem motivação e entusiasmo, a produção pode ser elevada, mas o clima é de tensão e frustação. Quanto a posição do líder, ela tende a dar ordens e não ouvir sugestões, acreditando que ele é o chefe e não deve explicações a praticamente ninguém. Não confia ao grupo tarefas difíceis, crendo que ninguém é capaz como ele. Esse tipo de liderança tem sido dispensado pelas empresas principalmente pela falta de funcionalidade que existe em sua personalidade. (SOTILLI, 2012)
2.2.2 LIDERANÇA LIBERAL
A centralização está no grupo. O ambiente de trabalho, na maioria das vezes, a produtividade tende a ser baixa e com pouca qualidade, pois o líder é ignorando pelo grupo e não seguem suas ordens, trazendo um clima de desordem e individualismo. O líder conta muito com a interação do grupo, e dependendo do tipo de grupo que vai receber essa liderança, podem ser regados pontos negativos ou positivos. Normalmente a liderança liberal tende a deixar o grupo muito individualista, pois sem uma posição do líder os subordinados fazem o que desejam. Entretanto, se esse tipo de liderança for aplicado em um grupo maduro, que possui responsabilidade por suas tarefas, pode até gerar ótimos resultados, mas esse não é um tipo de liderança aconselhável a ser exercida, pois em muitos casos pode gerar bagunça e rendimento baixo. (SOTILLI, 2012)
2.2.3 LIDERANÇA DEMOCRÁTICA 
Não existe centralização, pois o líder e o grupo trabalham em harmonia. No ambiente de trabalho o líder atua como um mediador, facilitando as atividades dos seus subordinados, ouvindo as sugestões, e decidindo o melhor meio de alcançar os objetivos da empresa, criando um ambiente de segurança e motivação para o grupo, mostrando que assim como as metas, o grupo também é importante. Este é o tipo de líder que aprendeu a colocar em equilíbrio o seu lado autocrático e liberal, demonstrando que está disposto a ouvir as sugestões e ideias dos seus subordinados, gerando um clima de que cada um é importante na solução ou direção escolhida pelo líder. O responsável nunca age sozinho, não é possesivo e acredita no potencial dos seus liderados, proporcionando oportunidade de crescimento. O líder está sempre monitorando e lembrando que possuem um objetivo, impõe isso de forma motivadora e compreensível. (SOTILLI, 2012)
2.3 DESENVOLVIMENTO DA LIDERANÇA
O conceito de liderança sofreu mudanças ao longo do tempo. Segundo Robbins (2002) liderança é “a capacidade de influenciar um grupo em direção ao alcance de objetivos” (p. 304). Não há como falar em liderança desconsiderando a figura do líder. Assim, nesse estudo, será entendido como líder a pessoa que a organização coloca à frente de uma atividade, que define claramente as metas a serem alcançadas e dispõe de uma equipe sobre sua responsabilidade. (MELO, 2009).
A liderança começou a surgir através de estudos baseado em grupos de pessoas, segundo Bergamini (1994) “isso quer dizer que liderança tem sido investigada desde muito e como tal é justo que apresente inúmeras apresentações”. Nesse processo de pesquisas três teorias se destacaram:
Teoria Dos Traços De Personalidade: Tinha como visão a personalidade física, intelectual e social, relacionado às tarefas diárias. Acreditava-se que a liderança era nata, ou seja, o indivíduo nascia com essas características.
Teoria Dos Estilos De Liderança: Essa teoria tinha como base três estilos de liderança, a autocrática, democrática e a laissez-faire (liberal). Explicada no tópico 2.2.
Teoria Contingencial: Essa, extrai o foco sobre o líder, voltando-se para a gestão, por ser difícil falar sobre liderança sem pensar em liderados.
2.3.1 IDENTIFICANDO UM LÍDER
Conforme o site DA MATTA (2013), no artigo ‘Como identificar um líder em pequenas atitudes”, é dever do líder manter um bom relacionamento interpessoal com seus colaboradores. Dessa forma, ele conhecerá as pessoas que estão ao seu redor e poderá estimular os potenciais de cada uma delas para um melhor trabalho conjunto. É preciso também ter estratégia e planejamento em todas as tomadas de decisões. Ações bem pensadas refletem sabedoria e preocupação dos líderes com seus funcionários. Olíder deve, ainda, estar atento à busca por conhecimento. É importante estar sempre capacitado e atualizado, sendo um modelo para os colaboradores. 
Nem sempre essas características naturais de um bom líder são encontradas facilmente. Muitas vezes, não são devidamente trabalhadas em pessoas que apresentam potencial para a liderança. Logo, é importante o olhar atento para o desempenho do grupo. Só assim poderão ser identificados possíveis perfis para a função de líder. (DA MATTA, 2013)
2.3.2 O PAPEL DO RH NA FORMAÇÃO DO LÍDER
Segundo o site CAPUT Consultoria, no artigo “O papel do RH na formação dos líderes”, afirma que o RH age de forma técnica na formação desses indivíduos. Existe uma estratégia de desenvolvimento e treinamento a ser seguido, tais como, para início de uma formação eficaz, é necessário, o departamento responsável por esse desenvolvimento do líder, algumas perguntas a serem feitas:
Definição do público-alvo – Quem será treinado? Apenas líderes formais ou também quem apresenta potencial para ocupar posições de gestão no futuro? Líderes de todos os níveis (estratégico, tático e operacional) ou apenas de algum deles?
Temas abordados – Quais as competências e habilidades que precisam ser trabalhadas nos módulos de treinamento?
Periodicidade dos encontros – Serão eventos isolados ou haverá um programa de capacitação continuado de verdade, como manda o bom manual de desenvolvimento de líderes?
Metodologia empregada – Além de cursos em sala, o que mais vocês estão pensando realizar para que as pessoas se tornem líderes que fazem acontecer?
Professores, mentores e consultores – Os facilitadores serão pessoas que já trabalham na empresa e/ou haverá a contratação de uma consultoria externa?
Em um contexto geral, a área de Recursos Humanos, exerce o papel de fornecer o conhecimento técnico e estratégico sobre Gestão de Pessoas, à formação de novos líderes.
2.3.3 ALGUNS INDICADORES IMPORTANTES
A empresa Affero Lab, realizou uma pesquisa entre março e maio de 2015, sobre algumas dificuldades que os líderes e novos gestores enfrentam no dia a dia.
Segundo LAB, os líderes com maior necessidade de desenvolvimento está entre os Novos Gestores (56%), seguido por Supervisores e Coordenadores (38%), Gerentes (35%), e Executivos (33%). Ainda nessa pesquisa, Affero mostra qual os maiores desafios que os líderes encontram no cenário atual, a Formação de Sucessores (57%), a Gestão de Resultados (47%), a Produtividade (30%) e a Expansão dos Negócios (20%). Conforme LAB, os itens que exigem mais atenção na formação de líderes é a Transferência do Aprendizado (65%), os Conteúdos Aderentes a Necessidade da Organização (40%), a Participação do Líder nas Iniciativas de T&D (35%), e a Customização de Conteúdos (17%).
2.4 TAREFA FUNDAMENTAL DO GESTOR
Um bom líder consegue atingir resultados, através da execução de sua equipe, estimulando o crescimento e conservando a harmonia e o bem estar de todos.
No passado, o desempenho e o bem estar do grupo eram adversos, mas felizmente, muitas empresas se humanizaram, e passaram a focar no capital humano, desde que perceberam que são as pessoas que fazem à diferença, e que estarão à sua disposição, somente enquanto forem capaz de fazer gestão com eficácia.
Percebemos que dois aspectos são comuns à maior parte dos programas de treinamento de liderança. O primeiro, é o desenvolvimento da capacidade de enxergar cada subordinado como uma pessoa "única", com características, expectativas, ambições, desejos e necessidades próprias. O segundo, como consequência do primeiro, é o entendimento de que, para cada tipo de colaborador, é necessário que se aplique um estilo de liderança apropriado (SOTILLI, 2012).
Nesse contexto, SOTILLI (2012) cita três dicas para ser um bom líder, como por exemplo:
1ª - Nunca perder o foco de suas metas "apresentar bons resultados é fundamental".
2ª - Dedicar algum tempo para conversar com cada um de seus subordinados, para saber quais são suas expectativas, analisar seus pontos fortes, seus pontos a desenvolver, conversar sobre suas metas, sobre a empresa. (É importante que ele saiba que pode te procurar quando necessitar).
3ª - Tratar seus subordinados como gostaria de ser tratado. (Eles são humanos como o líder, e têm competências que podem disponibilizar para o cumprimento das metas, casos se sintam motivados).
Liderança é uma competência que, com bons propósitos e determinação, se desenvolve a cada dia. Os programas de Treinamento, a literatura específica e o coaching, aceleram esse desenvolvimento.
3 CONCLUSÃO
É possível concluir que a liderança sofreu inúmeras interrupções até chegar onde chegamos, os líderes, tiveram de se adaptar no dia a dia, a concepção da vida humana no trabalho, as expectativas dos seus subordinados, as metas da empresa, os valores que a ele foram designados e, por muitas vezes, se colocar à frente das tomadas de decisões como dono do negócio e como colaborador de operação.
Existem muitos tipos de lideranças e de liderados, e por esses motivos, é necessário que se exista a chave de adaptação a cada modo de pensar e de agir de cada capital humano. O líder é aquele que disponibiliza oportunidade do seu subordinado mostrar o que sabe, e o que veio buscar, transparece o que espera de cada funcionário e do grupo como um todo, designa funções e metas, com o objetivo de traçar juntos, um caminho para atingir o resultado que a organização espera.
Acreditamos que o dom de liderar está na aptidão pela profissão, no modo de pensar e de montar suas estratégias. Liderar está nas atitudes de manusear cada situação de maneira esporádica e única, de traçar objetivos e roteiros a serem seguidos, de forma padronizada e ao mesmo tempo, sem rotina. Liderar é algo que quem já o fez, sabe a magnitude do que significa, esperar de pessoas que você não tem intimidade, resultados que te tragam o sucesso, acreditar em pessoas que de forma simples, te causem o sorriso e a motivação de trabalhar todos os dias, de buscar incansavelmente, melhorias para o setor e lutar por cada um deles. Ser líder, é ser pai e/ou mãe de um grupo de pessoas que você não tem o mesmo sangue.
REFERÊNCIAS
MAXIMIANO, ANTONIO CESAR A.  Introdução a administração. 3ª ed., São Paulo, Editora Atlas, 1992.
GERENCO. O que é uma organização. Disponível em: < http://www.gerenco.com.br/page3.html > Acesso em: 22 mai. 2017.
LIMA, Rodrigo. O que é liderança. Disponível em: < http://www.empreendedoresweb.com.br/o-que-e-lideranca/> Acesso em: 22 mai. 2017.
SIGNIFICADOS. Significado de Liderança. Disponível em: < https://www.significados.com.br/lideranca/> Acesso em: 22 mai. 2017.
ALMEIDA, Amanda. Liderança e Motivação. Setembro, 2015. Artigos. Disponível em: < http://www.rhportal.com.br/artigos-rh/liderana-e-motivao-mdulo-2/> Acesso em: 22 mai. 2017.
MARQUES, José Roberto. Os 6 Principais Tipos de Líder. Setembro, 2015. Disponível em: 
 <http://www.jrmcoaching.com.br/blog/coaching-profissional/os-6-principais-tipos-de-lider/>
Acesso em: 22 mai. 2017.
DA MATTA, Villela. Como identificar um líder em pequenas atitudes. Julho 2013. Disponível em: < https://www.sbcoaching.com.br/blog/lideranca-e-coaching/como-identificar-um-lider-em-pequenas-atitudes/ > Acesso em: 23 mai. 2017.
CAPUT CONSULTORIA. O papel do RH na formação dos líderes. Disponível em: < http://caputconsultoria.com.br/o-papel-do-rh-na-formacao-dos-lideres/ > Acesso em: 23 mai. 2017.
MARQUES, José Roberto. Quais os Tipos de Liderança. Setembro, 2012. Disponível em: < http://www.ibccoaching.com.br/portal/lideranca-e-motivacao/quais-tipos-lideranca/ > Acesso em: 22 mai. 2017.
SEBRAE. Três estilos de liderança e os impactos junto aos colaboradores. Junho, 2016. Disponível em: < https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/tres-estilos-de-lideranca-e-os-impactos-junto-aos-colaboradores,1cdea5d3902e2410VgnVCM100000b272010aRCRD > Acesso em: 22 mai. 2017.
SOTILLI, Patricia. O papel do líder na empresa. Setembro,2012. Disponível em: < http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/o-papel-do-lider-na-empresa-algumas-funcoes-basicas/66035/ > Acesso em: 25 mai. 2017.
MELO, Ísis Santos de Barros. O desenvolvimento da liderança e a percepção do profissional de RH de uma empresa da área de saúde. Universidade de Brasília. Orientação do Profº Dr. Eleuní Antônio de Andrade Melo. Publicado em 2009.
ROBBINS, Stephen P. Comportamento organizacional. 9 ed. São Paulo: Pretence Hall, 2002.
BERGAMINI, Cecilia Whitaker. Administração do sentido. 2 ed. São Paulo: atlas, 1994.

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