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012 012913 OAB XIII EXAME DIR TRIB AULA 05

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OAB XIII EXAME – 1º FASE 
Direito Tributário 
Josiane Minardi 
1 
SUJEITOS DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA 
 
Os sujeitos da obrigação tributária são Sujeito 
Ativo e Sujeito Passivo. 
 
SUJEITO ATIVO: Art. 119 do CTN: É a pessoa 
jurídica de direito público, titular da 
competência para exigir o seu cumprimento. 
São tanto as pessoas jurídicas titulares de 
competência tributária (Entes Federativos) 
como aquelas que detém capacidade ativa 
tributária (funções de arrecadar, fiscalizar e 
executar). 
 
SUJEITO PASSIVO: É aquele que tem o dever 
de pagar o tributo, que pode ser o contribuinte 
ou o responsável. (art. 121 CTN). 
 
Contribuinte é aquele que possui relação 
direta e pessoal com a situação que constitui o 
fato gerador. É aquele que pratica o fato 
gerador. 
 
Responsável é aquele que sem revestir a 
condição de contribuinte, mas, por estar 
indiretamente relacionado ao fato gerador a lei 
lhe atribui o dever de pagar o tributo. 
 
 
SOLIDARIEDADE DO SUJEITO PASSIVO: 
(Art. 124 CTN) 
I - as pessoas que tenham interesse comum na 
situação que constitua o fato gerador da 
obrigação principal; 
II - as pessoas expressamente designadas por 
lei. 
 
Efeitos da Solidariedade (Art. 124, § 1º e art. 
125): 
 
1) não comporta benefício de ordem; 
2) o pagamento efetuado por um dos obrigados 
aproveita aos demais; 
3) II - a isenção ou remissão de crédito exonera 
todos os obrigados, salvo se outorgada 
pessoalmente a um deles, subsistindo, nesse 
caso, a solidariedade quanto aos demais pelo 
saldo; 
4) a interrupção da prescrição, em favor ou 
contra um dos obrigados, favorece ou prejudica 
aos demais. 
 
 
RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA 
 
O responsável tributário é a pessoa que, sem 
ter praticado o fato gerador, a lei lhe impõe o 
dever de pagar o tributo, excluindo a 
responsabilidade do contribuinte (quem 
praticou o fato gerador) ou atribuindo-lhe em 
caráter supletivo do cumprimento da obrigação 
tributária. A responsabilidade tributária pode 
ser classificada, segundo a doutrina, por 
substituição ou por transferência. 
A responsabilidade por substituição surge 
contemporaneamente à ocorrência do fato 
gerador, vez que no momento da ocorrência do 
fato gerador o dever de pagar o tributo já recai 
sobre o responsável. 
Já a responsabilidade por transferência decorre 
de um evento posterior à ocorrência do fato 
gerador quando a lei determina que não mais o 
contribuinte deverá pagar o tributo, mas outra 
pessoa, por essa ter incorrido na situação 
estabelecida em lei como modificadora da 
sujeição passiva. A responsabilidade por 
transferência pode ser dividida em 
responsabilidade por sucessão, por 
solidariedade e de terceiros. 
 
Responsável por Substituição 
 
Há dois casos de responsabilidade por 
substituição no ordenamento pátrio. A 
substituição para trás (regressiva ou 
antecedente) e a substituição para frente 
(progressiva ou subsequente). 
 
Substituição para trás 
 
A substituição para trás, regressiva ou 
antecedente é quando ocorre o fato gerador e 
o pagamento do tributo será realizado 
posteriormente, por uma terceira pessoa (o 
responsável), em substituição àquele que 
praticou o fato gerador (contribuinte). Se não 
fosse a substituição, ocorrendo o fato gerador, 
o pagamento seria imediato e efetuado pelo 
contribuinte. 
 
 
 
 
Substituição para Frente 
 
 
 
 
 
 
 
 
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OAB XIII EXAME – 1º FASE 
Direito Tributário 
Josiane Minardi 
2 
A substituição para frente, progressiva, ou 
ainda, subsequente, é quando primeiro ocorre 
o pagamento do tributo sobre uma base de 
cálculo presumida e posteriormente se realiza 
o fato gerador. 
A Constituição Federal, no art. 150, § 7º trata 
sobre a possibilidade da substituição para 
frente. 
§ 7.º A lei poderá atribuir ao sujeito passivo de 
obrigação tributária a condição de responsável 
pelo pagamento de imposto ou contribuição, 
cujo fato gerador deva ocorrer posteriormente, 
assegurada a imediata e preferencial 
restituição da quantia paga, caso não se 
realize o fato gerador presumido. (grifo 
nosso) 
 
Nos termos do dispositivo acima mencionado, 
tem-se que na substituição para frente, quando 
o responsável paga o tributo no início da 
cadeia e no futuro acaba NÃO ocorrendo o fato 
gerador, caberá a restituição daquele tributo. 
 
 
SUBSTITUIÇÃO PARA FRENTE (ART. 150, § 
7º CF) 
Quando NÃO ocorre o 
Fato Gerador 
Cabe Restituição 
Quando ocorre por 
valor inferior ao valor 
presumido pelo 
Responsável 
Não cabe Restituição 
 
Responsabilidade Por Sucessão 
 
Responsabilidade do Adquirente de Bens 
Imóveis - Art. 130 do CTN 
Nos termos do art. 130 do CTN, o adquirente 
de um bem imóvel responde pelos créditos 
tributários relativos a impostos cujo fato 
gerador seja a propriedade, posse, o 
domínio útil de bens imóveis, bem como o 
pagamento das taxas pela prestação de 
serviços referentes a tais bens, ou 
contribuições de melhoria, salvo se houver 
prova de quitação desses débitos. 
O título de prova de quitação a que se refere o 
art. 130 do CTN é uma Certidão Negativa de 
Débitos (CND). 
Conquanto, se a aquisição do bem imóvel for 
por arrematação em hasta pública, o parágrafo 
único do art. 130 do CTN determina que os 
créditos tributários sub-rogam-se no respectivo 
preço: 
 
Art. 130. Os créditos tributários relativos a 
impostos cujo fato gerador seja a propriedade, 
o domínio útil ou a posse de bens imóveis, e 
bem assim os relativos a taxas pela prestação 
de serviços referentes a tais bens, ou a 
contribuições de melhoria, subrogam-se na 
pessoa dos respectivos adquirentes, salvo 
quando conste do título a prova de sua 
quitação. 
Parágrafo único. No caso de arrematação 
em hasta pública, a sub-rogação ocorre 
sobre o respectivo preço. (grifo nosso) 
 
 
Responsabilidade do Art. 131 CTN 
O adquirente ou remitente de bens é 
responsável pelo pagamento dos créditos 
tributários dos bens adquiridos ou remidos. No 
caso de aquisição de um veículo com dívidas 
de IPVA, o adquirente é responsável pelo 
pagamento desse tributo. 
Quanto à sucessão hereditária, o art. 131, III do 
CTN prevê que o espólio é responsável pelo 
pagamento dos tributos devidos pelo de cujus 
até a abertura da sucessão. Durante o 
processo de inventário ou arrolamento, o 
espólio tem o dever de pagar os tributos cujos 
fatos geradores ocorrerem nesse período, 
sendo a responsabilidade do cônjuge meeiro e 
dos sucessores até o montante do seu 
quinhão, até a partilha. 
Art. 131. São pessoalmente responsáveis: 
(...) 
II - o sucessor a qualquer título e o cônjuge 
meeiro, pelos tributos devidos pelo de cujus até 
a data da partilha ou adjudicação, limitada esta 
responsabilidade ao montante do quinhão do 
legado ou da meação; 
III - o espólio, pelos tributos devidos pelo de 
cujus até a data da abertura da sucessão. 
 
 
Responsabilidade do Art. 132 do CTN 
 
Nas operações de fusão, incorporação ou 
transformação, a pessoa jurídica resultante 
será responsável pessoalmente pelo 
pagamento dos tributos devidos até a data do 
ato pelas pessoas jurídicas de direito privado 
fusionada, incorporada, ou transformada. 
 
 
 
 
 
 
 
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OAB XIII EXAME – 1º FASE 
Direito Tributário 
Josiane Minardi 
3 
Art. 132. A pessoa jurídica de direito privado 
que resultar de fusão, transformação ou 
incorporação de outra ou em outra é 
responsável pelos tributos devidos até à data 
do ato pelas pessoas jurídicas de direito 
privado fusionadas, transformadas ou 
incorporadas. 
 
Observa-se, que o Código Tributário Nacional 
não tratou sobre a responsabilidade nos casos 
de cisão, quando a companhia transfere 
parcelas de seu patrimôniopara uma ou mais 
sociedades, constituídas para esse fim ou já 
existentes, extinguindo-se a companhia 
cindida, se houver versão de todo o seu 
patrimônio, ou dividindo-se o seu capital, se 
parcial a versão. (Lei nº 6.404-76, Art. 220). 
O entendimento majoritário que tem 
prevalecido é que nos casos de cisão, a 
responsabilidade pelo pagamento dos tributos 
segue a previsão do art. 233 da Lei nº 6.404-76 
que estabelece: 
Art. 233. Na cisão com extinção da 
companhia cindida, as sociedades que 
absorverem parcelas do seu patrimônio 
responderão solidariamente pelas 
obrigações da companhia extinta. A 
companhia cindida que subsistir e as que 
absorverem parcelas do seu patrimônio 
responderão solidariamente pelas obrigações 
da primeira anteriores à cisão. 
Parágrafo único. O ato de cisão parcial poderá 
estipular que as sociedades que absorverem 
parcelas do patrimônio da companhia cindida 
serão responsáveis apenas pelas obrigações 
que lhes forem transferidas, sem solidariedade 
entre si ou com a companhia cindida, mas, 
nesse caso, qualquer credor anterior poderá se 
opor à estipulação, em relação ao seu crédito, 
desde que notifique a sociedade no prazo de 
90 (noventa) dias a contar da data da 
publicação dos atos da cisão. (grifo nosso). 
 
E nos casos de extinção de pessoas jurídicas o 
parágrafo único do art. 132 do CTN prevê que 
as regras do caput se aplicam quando a 
respectiva atividade seja continuada por 
qualquer sócio remanescente, ou seu espólio, 
sob a mesma ou outra razão social. 
 
 
Responsabilidade do Art. 133 do CTN 
 
O Adquirente de fundo de comércio ou 
estabelecimento comercial, industrial ou 
profissional que continuar a respectiva 
exploração, ainda que modifique a razão social, 
é responsável pelo pagamento dos tributos 
devidos pelo fundo ou estabelecimento 
adquirido, devidos até a data do ato. 
Art. 133. A pessoa natural ou jurídica de direito 
privado que adquirir de outra, por qualquer 
título, fundo de comércio ou estabelecimento 
comercial, industrial ou profissional, e continuar 
a respectiva exploração, sob a mesma ou outra 
razão social, ou sob firma ou nome individual, 
responde pelos tributos, relativos ao fundo ou 
estabelecimento adquirido, devidos até à data 
do ato: 
I - integralmente, se o alienante cessar a 
exploração do comércio, indústria ou atividade; 
II - subsidiariamente com o alienante, se este 
prosseguir na exploração ou iniciar dentro de 
seis meses a contar da data da alienação, nova 
atividade no mesmo ou em outro ramo de 
comércio, indústria ou profissão. 
 
A regra do caput do art. 133 do CTN só não é 
aplicável quando o fundo de comércio ou 
estabelecimento comercial, industrial ou 
profissional for adquirido em processo de 
falência ou processo de recuperação judicial. 
Art. 133 (...) 
 § 1o O disposto no caput deste artigo não se 
aplica na hipótese de alienação judicial: 
I – em processo de falência; 
II – de filial ou unidade produtiva isolada, em 
processo de recuperação judicial. 
Conquanto, o adquirente responderá pela 
dívida tributária, nos termos do caput, se a 
aquisição do fundo de comércio ou 
estabelecimento comercial, ainda que realizada 
no processo de falência ou recuperação 
judicial, for por: 
(i) sócio da sociedade falida ou em 
recuperação judicial, ou sociedade controlada 
pelo devedor falido ou em recuperação judicial; 
(ii) parente, em linha reta ou colateral até o 4o 
(quarto) grau, consanguíneo ou afim, do 
devedor falido ou em recuperação judicial ou 
de qualquer de seus sócios; ou 
(iii) identificado como agente do falido ou do 
devedor em recuperação judicial com o objetivo 
de fraudar a sucessão tributária. 
Em processo da falência, o produto da 
alienação judicial de empresa, filial ou unidade 
 
 
 
 
 
 
 
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OAB XIII EXAME – 1º FASE 
Direito Tributário 
Josiane Minardi 
4 
produtiva isolada permanecerá em conta de 
depósito à disposição do juízo de falência pelo 
prazo de 1 (um) ano, contado da data de 
alienação, somente podendo ser utilizado para 
o pagamento de créditos extraconcursais ou de 
créditos que preferem ao tributário. (art. 133, § 
3º do CTN). 
 
Responsabilidade de Terceiros 
 
Responsabilidade do Art. 134 do CTN 
 
O art. 134 do CTN prevê responsabilidade 
solidária a algumas pessoas, nos atos em que 
intervierem ou forem omissas, na 
impossibilidade de exigir o cumprimento da 
obrigação principal pelo contribuinte. 
Art. 134. Nos casos de impossibilidade de 
exigência do cumprimento da obrigação 
principal pelo contribuinte, respondem 
solidariamente com este nos atos em que 
intervierem ou pelas omissões de que forem 
responsáveis: 
I - os pais, pelos tributos devidos por seus 
filhos menores; 
II - os tutores e curadores, pelos tributos 
devidos por seus tutelados ou curatelados; 
III - os administradores de bens de terceiros, 
pelos tributos devidos por estes; 
IV - o inventariante, pelos tributos devidos pelo 
espólio; 
V - o síndico e o comissário, pelos tributos 
devidos pela massa falida ou pelo 
concordatário; 
VI - os tabeliães, escrivães e demais 
serventuários de ofício, pelos tributos devidos 
sobre os atos praticados por eles, ou perante 
eles, em razão do seu ofício; 
VII - os sócios, no caso de liquidação de 
sociedade de pessoas. 
Parágrafo único. O disposto neste artigo só se 
aplica, em matéria de penalidades, às de 
caráter moratório. 
 
Responsabilidade do Art. 135 do CTN 
 
Nos termos do art. 135 do CTN, respondem 
pessoalmente pelos créditos tributários 
correspondentes a obrigações tributárias 
resultantes de atos praticados com excesso de 
poderes ou infração à lei, contrato social ou 
estatuto social: 
(i) as pessoas referidas no art. 134 do CTN; 
(ii) os mandatários, prepostos e empregados; 
(iii) os diretores, gerentes ou representantes de 
pessoas jurídicas de direito privado. 
Ressalta-se que as pessoas que apresentam 
responsabilidade pessoal de acordo com o art. 
135 do CTN são apenas os sócios que tenham 
poderes de gerência, direção ou representação 
e não todos os sócios indistintamente. Além 
disso, as pessoas elencadas nesse dispositivo 
legal só respondem pessoalmente pelos 
créditos tributários que derem causa por 
excesso de poder, infração à lei ou contrato 
social e estatuto social. 
A dissolução irregular da sociedade é infração 
à lei e por essa razão gera responsabilidade 
tributária aos sócios-gerentes, conforme prevê 
o art. 135, III do CTN. 
 
 
Responsabilidade Por Infrações – Art. 136 e 
137 CTN 
 
Salvo disposição de lei em contrário, a 
responsabilidade por infrações da legislação 
tributária independe da intenção do agente ou 
do responsável e da efetividade, natureza e 
extensão dos efeitos do ato. 
O art. 136 do CTN, prevê, todavia, que o 
legislador poderá considerar aspectos 
subjetivos excludentes ou atenuantes da 
punibilidade para aplicação das penalidades. 
 
Nos termos do art. 137 do CTN a 
responsabilidade por infrações será pessoal. 
 
 
Art. 137. A responsabilidade é pessoal ao 
agente: 
I - quanto às infrações conceituadas por lei 
como crimes ou contravenções, salvo quando 
praticadas no exercício regular de 
administração, mandato, função, cargo ou 
emprego, ou no cumprimento de ordem 
expressa emitida por quem de direito; 
II - quanto às infrações em cuja definição o 
dolo específico do agente seja elementar; 
III - quanto às infrações que decorram direta e 
exclusivamente de dolo específico: 
a) das pessoas referidas no artigo 134, contra 
aquelas por quem respondem; 
b) dos mandatários, prepostos ou empregados, 
contra seus mandantes, preponentes ou 
empregadores; 
 
 
 
 
 
 
 
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OAB XIII EXAME – 1º FASE 
Direito Tributário 
Josiane Minardi 
5 
c) dosdiretores, gerentes ou representantes de 
pessoas jurídicas de direito privado, contra 
estas. 
 
 
A responsabilidade por infrações no direito 
tributário, relativamente ao descumprimento de 
obrigações principais e acessórias, traduz-se, 
geralmente, em multas e desconsidera a 
intenção do agente. 
 
 
 
Denúncia Espontânea – Art. 138 CTN 
Nos termos do art. 138 do CTN a 
responsabilidade por infrações será excluída 
quando o contribuinte antes de qualquer 
procedimento administrativo, promover a 
denúncia espontânea de forma a pagar o 
tributo acompanhado dos juros. Assim, no caso 
de denúncia espontânea, o sujeito passivo não 
terá que pagar apenas as multas tributárias. 
Conforme estabelece o parágrafo único do art. 
138 do CTN, só será considerada denúncia 
espontânea se o contribuinte fizer o pagamento 
do tributo antes de qualquer procedimento 
administrativo. 
 
Art. 138 (...) 
Parágrafo único. Não se considera espontânea 
a denúncia apresentada após o início de 
qualquer procedimento administrativo ou 
medida de fiscalização, relacionados com a 
infração. 
 
Súmula nº 360 STJ - O benefício da denúncia 
espontânea não se aplica aos tributos sujeitos 
a lançamento por homologação regularmente 
declarados, mas pagos a destempo.

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