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7 Dicas de como Reverter o Processo de Envelhecimento com o Ayurveda

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REJUVENESCIMENTO 
7 D ICAS DE COMO REVERTER O PROCESSO DE 
ENVELHECIMENTO COM AYURVEDA 
Olá ! Estou aqu i para dar 7 d icas de como rever ter o processo 
de enve lhec imento u t i l i zando o Ayurveda . 
Para isso , gostar ia de apresentar um pouco do conce i to do 
Ayurveda e o que é o enve lhec imento para essa c iênc ia mi lenar 
O Ayurveda é o s is tema de medic ina mais ant igo do mundo, 
da tado de 5 mi l anos . 
Sua sabedor ia perene nos most ra a té ho je impor tantes 
conce i tos , fo rmulações medic ina is , t ra tamentos e condutas 
que são tes tadas e comprovadas ao longo do tempo. 
O Ayurveda tem uma abordagem ho l ís t ica em re lação a todas 
as misér ias do homem, inc lu indo o enve lhec imento . À medida 
que enve lhecemos vár ias mudanças ocorrem em nosso corpo , 
em nossa aparênc ia ex terna , em nossos doshas (Vata , P i t ta e 
Kapha) , metabo l ismo (agn i ) , imunidade (o jas ) , e ass im por 
d iante , bem como em nossas funções menta is e cogni t ivas . 
Mas o que mui tos não sabem é que o enve lhec imento é 
cons iderado um t ipo de doença pe lo Ayurveda e seu t ra tamento 
fo i c la ramente descr i to em vár ios tex tos ayurvéd icos , por isso 
f i z esse pequeno resumo para te fazer entender um pouco 
dessa d isc ip l ina que combate o processo de enve lhec imento . 
A te rap ia que promove es te cu idado é chamada de Rasayana , 
cu jo foco é o re juvenesc imento , a regressão do 
enve lhec imento . 
Re juvenesc imento , ou Rasayana em sânscr i to , é uma 
metodolog ia tão impor tante , que é um dos o i to ramos de 
espec ia l idade do Ayurveda . Tra ta -se de uma sér ie 
proced imentos que promovem a saúde , aumentando a energ ia 
v i ta l , a imunidade e a longev idade . É um poderoso ins t rumento 
para promover a des in tox icação do corpo e da mente e gerar 
v i ta l idade , resu l tando na reversão do processo de 
enve lhec imento . 
02
SIGNIF ICADO DE RASAYANA 
RASAYANA = RASA + AYANA 
- RASA s ign i f ica suco ou f lu ido . Rasa parece mui to com o que 
a f is io log ia moderna conhece como l in fa , é equ iva lente ao 
p lasma do corpo . É o f lu ido v i ta l ex t ra ído dos a l imentos que 
comemos para nut r i r os tec idos , para t ranspor tar tox inas para 
serem excre tadas , para aumentar a imunidade e o v igor . 
- AYANA s ign i f ica “o caminho para” . 
Rasayana é o caminho para (ayana) o f lu ido v i ta l ( rasa) . Rasa 
pode também ser t raduz ido como sabor ou como mercúr io , 
meta l doador de longev idade e que s imbol i za o sêmen do deus 
Sh iva . Es ta força f lu ida v i ta l , também é chamada de o jas , que 
cor responde no corpo às endor f inas promotoras de fe l ic idade
a lém de ser também a base da imunidade . 
O OBJETIVO DAS TERAPIAS RASAYANAS 
De acordo com o tex to c láss ico ayurvéd ico , as te rap ias 
Rasayanas são capazes de promover : 
“V ida longa , memór ia e in te lec to e levados , l iberdade de 
doença , juventude , exce lênc ia de tez , b r i lho e voz ; Força ó t ima 
do corpo f ís ico e dos sent idos; Cumpr imento de tudo o que é 
fa lado; Reverênc ia de todas as pessoas - tudo isso se obtém 
pe lo uso adequado de rasayanas . Estes rasayanas são 
chamados ass im porque e les reabastecem os f lu idos v i ta is do 
corpo .” (Charka Samhi ta , Ch ik i tsasthanam I / 7 -8 ) 
Ou se ja , a te rap ia Rasayana enr iquece rasa , o f lu ido v i ta l do 
nosso corpo , com nut r ientes e , uma vez tão nut r ido , o 
resu l tado é longev idade , boa memór ia , in te l igênc ia , saúde , 
juventude , br i lho in ter ior e ex ter ior , pe le e voz bon i tas , o 
desenvolv imento ó t imo do corpo e dos órgãos dos sent idos , o 
domín io da fonét ica e a respe i tab i l idade .
T IPOS DE RASAYANA 
Ex is tem vár ios t ipos de preparações e proced imentos 
rasayanas que podem ser rea l i zados de acordo com as 
necess idades . 
Kamya Rasayanas - Rasayanas promotoras de v igor ao 
ind iv íduo saudáve l . Es tes aumentam os n íve is de energ ia 
corpora l , imunidade e saúde gera l . 
1 . Pranakamya - p romotor de v i ta l idade e longev idade 
2 . Medhakamya - p romotor da in te l igênc ia 
3 . Sr ikamya - p romotor de pe le jovem 
03 
Tipo de rasayana para pessoas doentes 
4 . Na imi t t ika Rasayana - Rasayana que a juda o corpo a lu tar 
cont ra uma doença espec í f ica . 
T ipos de Rasayanas com base no lugar da Terap ia 
5 . Kut i Pravesh ika Rasayana - te rap ia de Rasayana em s is tema 
de in ternação onde o pac iente passa por iso lamento em um 
lab i r in to ou cabana com paredes grossas para não se expor ao 
ambiente ex terno e d ie ta mui to espec í f ica , es te pode ser fe i to 
apenas por pac ientes com ót ima saúde . 
6 . Va ta tap ika Rasayana - te rap ia Rasayana menos r igoroso e 
com menos res t r ição na acomodação em comparação com o
proced imento anter ior , es te pode ser fe i to por pac iente 
saudáve l ou doente . 
T ipos de Rasayanas com base em d ie ta e es t i lo de v ida . 
7 . Aushdha Rasayana - Rasayana com base em ingestão de 
ex t ra tos herba is . 
8 . Ahara Rasayana - d ie ta do d ia a d ia Rasayana . 
9 . Achara Rasayana - es t i lo de v ida Rasayana . 
04
ENVELHECIMENTO, DE UMA PERSPECTIVA AYURVÉDICA 
De acordo com a lguns tex tos ayurvéd icos , a v ida ú t i l de um ser 
humano é de 116 anos . E a ve lh ice é uma das t rês fases da 
v ida , que começa por vo l ta dos 60 anos , mas de acordo com 
Susruta Samhi ta , a ve lh ice começa após 70 anos . 
⠀ 
Mas a tua lmente , o tempo médio de v ida do ser humano es tá 
reduz ido graças ao es t i lo de v ida er rá t ico e desorgan izado . 
SUCESSÕES DAS FASES DA V IDA DE UM SER HUMANO 
O tex to ayurvéd ico apresenta um esquema in teressante de 
sucessões de fases durante o curso da v ida : 
⠀ 
▫ Após 10 anos - cessa a in fânc ia 
▫ Após 20 anos - cessa o cresc imento corpora l 
▫ Após 30 anos - d iminu ição da equ idade ( imparc ia l idade) 
▫ Após 40 anos - d iminu ição do poder de compreensão 
▫ Após 50 anos - perda de tex tura da pe le e tez 
▫ Após 60 anos - perda de poder de v isão 
▫ Após 70 anos - perda de fe r t i l idade 
▫ Após 80 anos - d iminu ição do v igor 
▫ Após 90 anos - d iminu ição da in te l igênc ia 
▫ Após 100 anos - d iminu ição das facu ldades motoras 
▫ Após 110 anos - d iminu ição da força da mente 
▫ Após 120 anos - cessa a v ida 
⠀ 
ALGUMAS DOENÇAS GERIÁTRICAS COMUNS DESCRITAS PELO 
AYURVEDA 
• Enve lhec imento de pe le e surg imento de rugas 
• Demência 
• Perda de massa muscular e de gordura dev ido ao 
enve lhec imento 
• Park insonismo 
• Insôn ia 
• Ans iedade 
• Depressão 
• Perda aud i t iva 
• Perda sensor ia l 
• Perda de apet i te 
• D is túrb ios do humor 
• D ispné ia (d i f icu ldade de resp i rar ) 
• Tosse 
• Anemia 
• D is túrb ios ar t r í t i cos 
• Catara ta e tc . 05
FATORES QUE ACELERAM O ENVELHECIMENTO 
Os doshas , Vata , P i t ta e Kapha , embora es te jam d inamicamente 
presentes no nosso corpo , também recebem maior in f luênc ia a 
fa tores externos e causa is . Um dos fa tores causa is que 
aumentam os doshas são as fases da v ida , como in fânc ia , 
idade adu l ta e ve lh ice . A in fânc ia possu i maior in f luênc ia do 
dosha kapha , a idade adu l ta do dosha p i t ta e a ve lh ice do 
dosha va ta . O enve lhec imento é , por tanto , uma fase Vata , é um 
per íodo onde os d is túrb ios desse dosha , como secura , 
f raqueza e degeneração nervosa , ace leram o enve lhec imento , 
fazendo necessár io redobrar a a tenção e cu idados a esse 
dosha desequi l ib rado . Então , os cu idados que envo lvem o 
enve lhec imento levam em cons ideração t ra tamento para reduz i r 
o excesso de Vata . 
O processo de enve lhec imento é in tens i f icado à medida que os 
res íduos de va ta , p i t ta e kapha não são e l iminados e acumulam
no organ ismo. O ex t ravasamento dos doshas no corpo e a 
permanênc ias de les em estado a l te rado gera de ter ioração do 
corpo e mente . Para isso , faz -se necessár io as l impezas , 
des in tox icações e cont ro le dos doshas . 
Má a l imentação e es t i lo de v ida inadequado preconizam 
doenças e enve lhec imento precoce . Para isso , é necessár ia 
uma adequação na d ie ta e condutas na v ida do ind iv íduo . 
Out ro fa tor que desempenha um pape l v i ta l no cont ro le do 
processo de enve lhec imento é o ps íqu ico . O es tado v ibrac iona l 
da mente é tão poderoso quanto se possa imaginar , ao ponto 
de todos os agravos f ís icos serem, antes de tudo , uma 
conf luênc ia de pensamentos noc ivos . Todas as doenças 
surgem na mente e re f le tem poster iormente o es tado f ís ico . 
Uma mente sã re f le te uma v ida e corpo sãos . 
Pessoas com sof r imento in tenso , ra iva , es t resse , são mais 
propensas a enve lhecer . A busca pe la paz , equ i l íb r io , 
fe l ic idade e pe lo dharma devem ser pr ior i zados durante a v ida . 
Por f im, um est i lo de v ida desequi l ib rado va i in f luenc iar a 
degeneração do corpo . Dormir ta rde , a l imentar mal , t raba lhar
excess ivamente , não pra t icar a t iv idade f ís ica , usar drogas e 
entorpecentes , es tas e out ras condutas devem ser cor r ig idas 
para rever ter o enve lhec imento . 
06
Depois de entend ido o que é enve lhec imento sob o ponto de 
v is ta ayurvéd ico , o que gera essa condição e o que t ra ta a 
ve lh ice a f im de obter re juvenesc imento . Vou passar 7 d icas 
que vão a judar , e mui to , você a obter re juvenesc imento . 
Para se obter melhores resu l tados em re juvenesc imento e 
longev idade , é idea l pr ior i zar a lgumas medidas desde cedo. Se 
fe i tas cor re tamente , cer tamente os resu l tados do 
re juvenesc imento e longev idade v i rão . 
07
7 MEDIDAS QUE DEVEMOS TOMAR PARA REVERTER O 
PROCESSO DE ENVELHECIMENTO USANDO O AYURVEDA 
1ª MEDIDA – PURIF ICAÇÃO DO CORPO 
Mi lhares de anos a t rás , as te rap ias de l impeza e pur i f icação do 
corpo (uma modal idade chamada panchakarma) e 
re juvenesc imento (uma modal idade chamada kaya ka lpa) foram 
pro je tadas para re is e ra inhas , que quer iam v iver para sempre 
e nunca serem ve lhos . E les receberam a l imentos espec ia is e 
preparações vegeta is , fo ram admin is t rados t ra tamentos com 
ó leo quente e e rvas . E les foram pur i f icados e des in tox icados e 
depois forneceram a l imentos puros , nut r i t i vos , de 
harmonização e de const rução de saúde para re juvenescer em 
um n íve l ce lu la r pro fundo. 
Ho je em d ia , todos podemos ser re is e ra inhas , indo em um 
re t i ro , fazendo panchakarma, fazendo uma l impeza 
re juvenescedora e ap l icando pr inc íp ios de es t i lo de v ida 
ayurvéd ico , com a l imentos nut r i t i vos e condutas de v ida 
re juvenescedoras . 
Mas , sobre tudo, para se obter nut r ição dos tec idos ao ponto de 
te r os e fe i tos do re juvenesc imento , é necessár io antes te r um 
corpo e uma mente l impos de su je i ras . Só um corpo e mente 
des in tox icada , com as cé lu las puras , será capaz de receber 
como uma esponja os novos a l imentos nut r i t i vos , que i rão 
preencher os tec idos com toda a r iqueza nut r i t i va e promover 
re juvenesc imento . 
Para pur i f icação corpora l , ex is tem a lgumas a l te rnat ivas , como 
o panchakarma (os c inco métodos de pur i f icação do corpo) , o 
je jum, o enema para l impar o in tes t ino , a d ie ta ant i ama (ant i 
tox ina ) , o v i rechana para l impar o f ígado , baço e in tes t ino . Já 
os métodos de pur i f icação da mente são yoga , medi tação , 
pranayamas, e tc . 
Mas para você , pode ser que a lgumas destas te rap ias de 
pur i f icação se jam to ta lmente desconhec idas . Por isso vou 
passar uma sugestão de pur i f icação f ís ica e uma menta l : 
08
PURIF ICAÇÃO F ÍS ICA: JEJUM 
O je jum é pra t icado pe la humanidade a mi lên ios de anos , se ja 
por mot ivos re l ig iosos , cu l tura is , ambienta is ou soc ia is . No 
Ayurveda , essa prá t ica é encora jada para dar ao organ ismo 
uma espéc ie de descanso, favorecendo a l impeza do organ ismo 
e melhora do s is tema imune. 
O ayurveda não recomenda je juns ex t remos e sem nenhum 
a l imento por pessoas sem exper iênc ia . Es te t ipo de je jum é 
mais comumente rea l i zado por razões esp i r i tua is , em per íodos 
onde não apenas pra t icantes yoga , mas cr is tãos , ind ígenas , 
judeus , ent re out ros in tens i f icam as orações e medi tações e 
mobi l i zam a consc iênc ia , desprendida dos processos 
d igest ivos , para a l imentar o esp í r i to . O je jum t raz c la reza 
menta l , nos desaf ia à autod isc ip l ina e ao cont ro le do ego , 
degraus necessár ios a serem superados às pessoas que 
buscam o autoconhec imento . 
Há vár ios t ipos de je jum; os je juns sem comida e sem água , os 
que têm apenas a ingestão de água , ou ingestão de f ru tas , 
sucos , chás e a té os ‘ j e juns de monodie ta ’ , onde se e lege um 
a l imento de fác i l d igestão , como ar roz coz ido sob a forma de 
sopa ( leva apenas água e a r roz ) , en tão durante as 24 horas , 
apenas es te a l imento é autor izado . 
Para as pessoas Vata predominante , o je jum abso lu to , sem 
água e comida , é cont ra ind icado, por te rem uma const i tu ição 
de l icada . Para quem é desse dosha , o je jum de f ru tas , suco de 
f ru tas (sem açúcar ) ou a monodie ta é o mais aconse lhado. Se a 
pessoa deste dosha optar pe la monodie ta , pode fazer uso do 
ar roz branco coz ido com água (1 par te de ar roz para 14 par tes 
de água) , ou banana ou abacax i coz idos com massa la doce , ou 
k ichar i , um pra to ayurvéd ico de fác i l p reparo e d igestão (ver 
rece i ta em ht tp : / / l e i lagusmao.com.br /k ichar i -o -pra to -d igest ivo- 
que-nut re -e - for ta lece / ) . Es te je jum deve ser segu ido por 24 
horas e a f reqüênc ia é de a té 1 je jum por mês . 
09
Para as pessoas P i t ta predominante , o je jum deve ser 
pre ferenc ia lmente de água , ou água de coco , ou suco de romã, 
ou chá de coent ro ou erva doce , ou a sop inha de ar roz (a 
mesma ind icada para va ta , porém com ar roz in tegral ) , ou sopa 
de inhame. Os p i t tas predominantes podem fazer o je jum, se ja 
de l íqu idos , sucos ou monodie ta , de 24 horas , a cada 15 d ias . 
Para as pessoas Kapha predominante , o je jum torna-se uma de 
suas melhores fe r ramentas de des in tox icação , po is tendem a 
acumular mui ta tox ina . Para e les , o ind icado é um je jum só de 
água ou sucos , mas a monodie ta também pode ser in t roduz ida , 
a inda mais para quem está começando agora . Neste caso , sopa 
de inhame ou abóbora são aconse lhados , pre ferenc ia lmente 
com espec iar ias p icantes e d igest ivas , como a p imenta do 
re ino , pápr ica p icante e gengibre . Ne les , o je jum pode ser de 
a té do is d ias e a f reqüênc ia idea l é de 1 vez por semana. Out ra 
forma de je jum é o je jum in termi tente , onde a pessoa kapha 
predominante opta por pu lar a re fe ição do ca fé da manhã , e va i 
se a l imentar ao meio d ia , neste caso , a f reqüênc ia pode ser 
maior , podendo ser fe i to a té d ia r iamente quando não há 
sensação de fome no per íodo da manhã . 
Sempre procure acompanhamento espec ia l i zado antes de 
dec id i r fazer um t ra tamento , tan to nos casos de monodie ta 
como os de je jum, po is es tas te rap ias a lém de mobi l i zarem 
tox inas , mov imentam as emoções . 
PURIF ICAÇÃO MENTAL: MEDITAÇÃO 
A mente também carece de pur i f icação , para e la ex is tem vár ias 
técn ica de esvaz iamento e l impeza . A mais notáve l é a 
medi tação , onde o ind iv íduo exper imenta o esvaz iamento da 
mente , o es tado de t ranqüi l idade e redução da f reqüênc ia 
cerebra l , gerando maior d iscern imento sobre s i e sobre o 
mundo. 
Ex is tem vár ias técn ica de medi tação , umas de las cons is te em 
sentar confor tave lmente , resp i rar t ranqui lamente , fechar os 
o lhos e apenas não se l igar a nenhum pensamento . Quando 
a lgum pensamento surg i r , permi ta -se não se ident i f icar com 
e le , de ixando-o par t i r . Comece medi tando 5 minutos por d ia e 
vá aumento o tempo progress ivamente , a té a medi tação 
a lcançar em torno de 30 minutos . Você pode usar um 
desper tador em vo lume ba ixo para s ina l i zar o té rmino do 
tempo. 
10
2ª MEDIDA – D INACHARYA, AS PRÁTICAS DIÁRIAS
As prá t icas d iár ias do Ayurveda são r i tua is que dever iam ser 
fe i tos todos os d ias e que tem o ob je t ivo de for ta lecer e 
des in tox icar o corpo e a mente e também de aumentar a 
v i ta l idade e preven i r fu turos desequi l íb r ios . 
São pequenas ro t inas que fazemos d iar iamente , ou quando 
necessár io , como raspar a l íngua com raspador , escovar os 
dentes , fazer ja la ne t i , p ra t icar pranayama, medi tação e yoga , 
se a l imentar de acordo com seu dosha , fazer a automassagem e 
ass im por d iante . 
O per íodo da manhã começa com a predominânc ia de Kapha , 
que é um per íodo do d ia de res is tênc ia e levada , conv idando os
ind iv íduos para a t iv idades in tensas , de maior labuta . Se você 
começar o seu d ia cedo, todo o d ia você va i observar que o 
maior vo lume de t raba lho será fe i to a té o meio -d ia ou às 
13 :00h . 
P i t ta domina ao redor do meio d ia , en tão você f ica com fome e 
se você não come, f ica com ra iva . Es te é o melhor momento 
para d igestão e metabo l ismo, ass im, você fa rá a re fe ição mais 
substanc iosa do d ia . 
Va ta es tá no per íodo da ta rde e é o melhor momento para 
a t iv idades cr i ta t ivas , que ex igem a t iv idades menta is ou a té 
mesmo a uma au la de yoga , ou prá t icas de medi tação e 
pranayama. 
D ICAS DIÁRIAS DE ROTINA 
Levante -se antes do nascer do so l . Medi te no in íc io da manhã e 
faça uma l is ta "para fazer" . 
Coma um café da manhã mais leve . 
Faça do a lmoço a pr inc ipa l re fe ição e a mais nut r i t i va . 
Ev i te dormir após o a lmoço. 
Exerc íc io no in íc io da manhã ou após a por do so l . 
A hora de dormir deve ser por vo l ta das 22 :00h .melhor . 1 1
VARIAÇÕES SAZONAIS 
Como doshas g i ram em torno do d ia , e les também g i ram em 
torno das es tações . A Pr imavera é a es tação Kapha , enquanto o 
verão é marcado com a predominânc ia de P i t ta . No outono e no 
in íc io do inverno , temos que segui r um est i lo de v ida de 
equ i l íb r io Vata . Você a l te ra suas roupas de acordo com a 
temporada . Seu t ra je de verão favor i to pode ser camiseta de 
a lgodão e shor ts para es f r ia r você . À medida que o outono se 
aprox ima, você se veste desde roupas de meia es tação a té 
agasa lhos mais pesados na medida que o c l ima va i es f r iando 
para manter seu corpo quente . Sua jaqueta de inverno é quente 
e pesada porque a Vata é f r io e leve , em comparação com sua 
roupa de meia es tação , que é quente e leve porque o in íc io do 
outono pode ser mais Kapha , com c l ima f r io , úmido e pesado. 
Daqui em d iante , se seguimos uma ro t ina sazona l ayurvéd ica , 
podemos es tar l i v res de mui tas doenças e nos sent i rmos 
3 ª MEDIDA – CONSUMO DE ALIMENTOS RASAYANAS 
Já sabemos da impor tânc ia da a l imentação em nossa saúde 
gera l e longev idade . Mas a lguns a l imentos são espec ia is 
quando se t ra ta de re juvenesc imento . O consumo ro t ine i ro 
destes a l imentos l is tados aba ixo é c i tado nos tex tos c láss icos 
como promotores de v i ta l idade , melhoram da imunidade e são 
re juvenescedores: 
• Sementes o leag inosas como as castanhas , amêndoas , nozes , 
gerge l im, tah ine (mante iga de gerge l im) , semente de abóbora . 
• Mante iga ghee 
• Tâmaras e f ru tas passa 
• Le i te orgân ico (sem medicamentos e de vaca fe l i z ) 
• Me l c ru 
• F ru tas orgân icas 
• Ar roz 
• Ó leos vegeta is prensados a f r io , não re f inados e não 
aquec idos (pr inc ipa lmente gerge l im e coco) 
• Ca ldo de cana 
• T r igo , a r roz 
• Sabor doce , sa lgado e ác ido 
12
4ª MEDIDA – ABHYANGA 
O ó leo quente ap l icado na pe le , nas nar inas , nas ore lhas , na 
boca , em enemas e na pe le d isso lve tox inas so lúve is em 
gordura , nut re os tec idos e const ró i imunidade . Dev ido à sua 
natureza lubr i f icante , quente e pesada , os ó leos combatem 
Vata , o dosha que predomina no nosso corpo durante a ve lh ice . 
As membranas de todas as nossas cé lu las são fe i tas de 
l ip íd ios ou gorduras , de modo a usarem gorduras 
ex ternamente , bem como in ternamente , nos re juvenescendo a 
n íve l ce lu la r . 
Para quem não conhece essa técn ica chamada Abhyanga , e la 
nada mais é do que uma espéc ie de massagem com ó leo quente 
e movimentos v igorosos a f im de promover nut r ição , 
lubr i f icação e força ao corpo . E la é ind icada em vár ias 
c i rcunstânc ias da v ida , mas para aque les que possuem 
excesso de Vata e P i t ta no corpo , ou pessoas na idade va ta (a 
par t i r dos 60 anos de idade) , ou desnut r idas , emagrec idas , 
carentes de v i ta l idade , c r ianças , adu l tos , pessoas cansadas , 
ans iosas , com excesso de medo, com insônia e f r io rentas 
devem pr ior i zar o receb imentode abhyanga pe lo menos uma 
vez ao mês .
Para quem não d ispõe de um terapeuta ayurveda ou 
prof iss iona l que conhece a técn ica de Abhyanga para receber 
essa massagem, pode fazer uso da auto o leação . A l iás , a auto 
o leação é uma automassagem que deve ser fe i ta a té mesmo 
pe las pessoas que tem condições de receber Abhyanga , po is 
uma técn ica não subst i tu i a out ra . 
Dev ido à impor tânc ia da auto o leação , i re i descrever o 
proced imento para que todos tenham condições de fazer 
soz inhos em casa . Você va i se impress ionar como é s imples . 
13
AUTO OLEAÇÃO 
Escolha um ó leo adequado para o seu dosha: ó leo de gerge l im 
para Vatas , coco para P i t tas e gerge l im ou g i rasso l para 
Kapha . 
• Co loque cerca de ½ x ícara de ó leo em um rec ip iente de v idro 
ou louça de 250 ml . 
• Co loque o rec ip iente com ó leo em uma pane la de água quente 
a té que o ó leo f ique agradave lmente aquec ido . 
• O ambiente idea l para es te proced imento é o banhe i ro , por te r 
uma tempera tura agradáve l e ser pro teg ido de cor rentezas de 
vento .Apl ique o ó leo no corpo in te i ro . 
• Massage ie -se começando pe las ex t remidades e t raba lhando 
em d i reção ao cent ro do corpo . Faça movimentos longos nos 
membros e movimentos c i rcu lares nas juntas . Massage ie 
amplamente abdômen e tórax com movimentos c i rcu lares no 
sent ido horár io . No abdômen, s iga a d i reção do in tes t ino 
grosso com movimentos ascendentes no lado d i re i to , 
mov imentos t ransversa is e movimentos descendentes no lado 
esquerdo . Massage ie o corpo por 5 a 20 minutos , com amor e 
pac iênc ia . 
• Ded ique sua a tenção e um tempo ext ra para massagear sua 
cabeça , ouv idos e pés , ao menos uma vez por semana. Ap l ique 
ó leo na coroa da cabeça (marma adh ipat i ) e faça movimentos 
suaves e c i rcu lares a par t i r do cent ro . O ó leo ap l icado na 
cabeça deve ser morno , não quente . Quando massagear seus 
pés , cer t i f ique-se de enxaguá- los durante o banho para ev i ta r 
escorregar . 
• Tome um banho ou ducha morna , re t i rando apenas o excesso 
de ó leo , mas não re t i re comple tamente . 
• Quando sa i r do banho u t i l i ze uma toa lha seca . Mantenha uma 
toa lha espec ia l para enxugar -se após seu Abhyanga , po is o 
acúmulo de ó leo poderá , eventua lmente , es t ragar a toa lha .
• Co loque um par de meias de a lgodão para pro teger seu 
ambiente dos res íduos de ó leo em seus pés . A auto o leação 
somente é cont ra ind icada para pessoas que es tão com 
ind igestão , pessoas Kapha predominante durante o verão e 
ca lor ex t remo, pessoas com desequi l íb r io Kapha e pessoas 
com enfermidades graves . 
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5ª MEDIDA – YOGA, PRANAYAMA, MEDITAÇÃO 
O Yoga é um s is tema poderoso que coordena nossos 
sent imentos d ispersos , paz in ter ior e re lações com os out ros 
de forma s is temát ica , para que possamos tomar consc iênc ia de 
mui tas co isas dent ro de nós . As técn icas de yoga são 
baseadas no pr inc íp io de a longamento capaz de cr ia r
equ i l íb r io , paz e un idade no corpo e na mente . O Yoga nos 
ens ina quanto devemos responder a um est ímulo , de que 
mane i ra e então como re laxar novamente . O equ i l íb r io em cada 
postura força o nosso cérebro a t raba lhar em s in ton ia com o 
corpo . Isso dará um ganho de coordenação e ag i l idade para os 
sent idos , inc lus ive ev i tando quedas comuns com a idade 
avançada . 
Os pranayamas são técn icas de cont ro le da resp i ração para 
fazer c i rcu lar a energ ia v i ta l por todo o corpo . Pranayama é um 
dos p i la res do yoga , sendo uma das mane i ras mais ráp idas de 
nos t razer de vo l ta para o momento presente , normal i zando as 
condições de ca lma e t ranqüi l idade do nosso corpo f ís ico ,
a lém de es t imular o cérebro a t ravés da l iberação de 
endor f inas , a t ivar a g lândula p i tu i tá r ia , reduz i r tox inas nos 
pu lmões , promover a l impeza do sangue e energ izar e aumentar 
a v i ta l idade 
A medi tação é uma prá t ica que , a t ravés de um conjunto de 
técn icas , busca t re inar a foca l i zação da a tenção . O medi tador 
pode observar a equanimidade em todos os aspectos , por 
exemplo , sua re lação d iante da dua l idade; conquis tas e 
der ro tas , dor e prazer , confor to e desconfor to . . . para o 
medi tador , essa prá t ica dá a e le c la reza e d iscern imento d iante 
das s i tações da v ida . 
Es tes t rês s is temas são e fe t ivos para a obtenção da 
longev idade po is par t ic ipam do processo cont ínuo de rea juste 
f ís ico e menta l . Tanto o yoga , quanto o pranayama e a 
medi tação regu lam a c i rcu lação de prana (energ ia v i ta l ) no 
corpo , a lém de es t imularem o corpo e a mente melhorando sua 
per formace . 
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6ª MEDIDA – D IETA DE ACORDO COM O SEU DOSHA 
O ayurveda t raba lha com o pr inc íp io de que semelhante 
aumenta semelhante e oposto reduz oposto . Se a lguém é Vata 
predominante , p rovave lmente essa pessoas é magra , com a 
pe le seca e sempre sente f r io , neste caso , deve prev i leg iar 
a l imentos quentes , úmidos e pesados como sopas , purês , ave ia 
e chás ervas quentes serão idea is para e la . Se a lguém est iver 
um corpo bem est ru turado , com a pe le úmida que ixando-se de 
ganho de peso , congest ionamento e inchaço , provave lmente 
essa pessoa tem predomín io de Kapha no corpo , e deve reduz í - 
lo com a l imentos leves , quentes e secos , como tor radas , 
legumes gre lhados , a l imentos coz idos e pe ixe gre lhados . Se é 
de const rução mediana , organ izada , s is temát ica , com pe le 
quente , sente mui to ca lor e é corada , essa pessoa 
provave lmente tem predominânc ia do dosha P i t ta e neste caso 
deve inger i r ma ior quant idade de sa ladas , f ru tas re f rescantes e 
não pu lar re fe ições se es t iver com fome e moderar no consumo 
de gordura . Quem segue es tes pr inc íp ios entende bem como é 
te r um corpo equ i l ib rado , a nut r ição ayurvéd ica g i ra em torno 
do ind iv íduo . 
Ayurveda é a ún ica c iênc ia que se concent ra em combinar os 
se is gostos em cada re fe ição para torná- lo saboroso , 
de l ic ioso , equ i l ib rado e medic ina l . O sabor doce a juda a 
const ru i r tec idos no corpo , enquanto o sabor azedo res taura o 
equ i l íb r io da base ác ida impor tante pro processo d igest ivo . O 
sa lgado é responsáve l por manter o equ i l íb r io minera l . O 
p icante melhora a d igestão e for ta lece as enz imas d igest ivas . 
O as t r ingente es tanca sangramento , lesões e dá tom para o 
corpo . O amargo func iona como um ant ib ió t ico natura l , an t i - 
sépt ico e pur i f ica o corpo . Ad ic ionar se is gostos em sua 
comida é o caminho cer to para fazer comida medic ina l , 
de l ic iosa e ba ixa em ca lor ias . Os toques cer tos de doce , ác ido , 
sa lgado, p icante , adst r ingente e amargo torna a na tureza 
(prakr i t i ) do a l imento a v i ta l idade dos seus tec idos . 
As pessoas Vata predominantedevem ev i ta r comer verdes 
demais e amargos em excesso , porque agrava Vata , mas os 
P i t tas prosperam nestes a l imentos verdes , porque es f r ia o 
ca lor do seu organ ismo. Gengibre , a lho , p imentas e p imentões 
tornam Kaphas equ i l ib rados , reduz indo o congest ionamento e 
a judando a perder peso , mas dão ú lceras ou i r r i tab i l idade aos 
P i t tas . As bata tas doces fa rão que Vatas se s in tam a ter rados , 
mas pode fazer Kaphas le tárg icos . A mesma comida faz uma 
pessoa fe l i z e out ra t r is te . É por isso que é impor tante comer 
de acordo com a sua natureza (prakr i t i ) , ou se ja , de acordo 
com o seu dosha . 
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7ª MEDIDA – SEJA FELIZ 
Nosso corpo é condic ionado pe la na tureza para l idar com um 
est resse agudo e repent ino melhor do que um est resse leve , 
porém crôn ico , constante . E jus tamente o es t resse emociona l 
c rôn ico que a soc iedade a tua l vem exper ienc iando. 
Quando um ind iv íduo v ive uma v ida i r regu lar , e la é mais 
suscet íve l ao es t resse emociona l dev ido ao f racasso ou à 
f rus t ração . Quando o mecanismo de es t resse é c ron icamente 
a fe tado , a mesma resposta hormonal desse sent imento que é 
fe i to para nos proteger de um per igo iminente , agora se torna 
pre jud ic ia l à medida que não re laxamos nunca por conta do 
es t resse crôn ico , a fe tando a té mesmo a produção de 
hormônios . Os n íve is de adrena l ina e noradrena l ina 
permanecem e levados , causando ans iedade , insôn ia , espasmos
da ar té r ia coronár ia , n íve is aumentados de cor t iso l que geram 
o acúmulo de p lacas que b loque iam as ar té r ias . Após a lguns 
anos de permanênc ia nesse es t i lo de v ida , quando o corpo é 
incapaz de supor tar , o s is tema imunológ ico é bastante 
pre jud icado e , por tanto , a res is tênc ia na tura l do corpo às 
doenças in fecc iosas é compromet ido . A maior ia dos músculos , 
inc lu indo os músculos grandes e os músculos l isos do s is tema 
a l imentar , as a r té r ias coronár ias e a té mesmo as f ib ras do 
músculo card íaco se cont ra i dev ido ao es t resse emociona l 
c rôn ico ou in tenso . O es t resse também d iminu i o n íve l de HDL, 
ou se ja , o co les tero l bom. 
A i r r i tação , mágoa e t r is teza , por exemplo , causam a redução 
do ca l ibre dos vasos sangüíneos , provocando a e levação da 
pressão ar te r ia l . Também há aumento da f reqüênc ia card íaca . 
Só es tes do is fa tores já obr igam o músculo card íaco a 
t raba lhar mais . E d iante de uma s i tuação crôn ica , o desgaste 
f ica maior . d iante das s i tuações . A boa not íc ia é que a c iênc ia 
es tá descobr indo que , se fazem mal , as emoções também fazem 
bem ao nosso corpo . D iversos es tudos demonst ram que as 
boas s i tuações da v ida , como a pa ixão e a a legr ia , d isparam 
uma cade ia de reações – a exemplo das negat ivas - , mas com 
e fe i tos pro te tores . Nesses casos , há l iberação de substânc ias 
como a seroton ina e a dopamina , que , ent re out ras funções , 
melhoram a a t iv idade card íaca e cont r ibuem para regu lar a 
pressão ar te r ia l , a lém d isso , há a fabr icação de endor f inas , o 
hormônio do bem-estar . Cu l t ivar uma v ida pautada no bem 
estar e qua l idade de v ida não só é o dese jo de mui tos como 
também é uma necess idade para quem dese ja co lher 
longev idade e re juvenesc imento . A f reqüênc ia de nossos 
pensamentos e a forma como reag imos d iante das s i tuações 
d i rec ionam a nossa rea l idade e a nossa saúde . 
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O Ayurveda também ins is te no cu l t ivo de uma natureza Satv ica , 
ou se ja , a t i tude nobre , honesta e abnegada para a saúde 
menta l idea l . Pa tan ja l i , o pa i do Yoga , de fendeu quat ro co isas 
impor tantes a serem observadas; a amizade (mai t r i ) , a 
compaixão (kanma) , a a legr ia (mudi ta ) e o perdão (upeksha) . 
Quando somos amigos com todos , não pode haver ra iva , ód io 
ou c iúme em nossa a t i tude , o que de out ra forma, nos levar ia 
ao iso lamento soc ia l , uma emoção negat iva . Compaixão e 
perdão são as fe r ramentas mais poderosas para desenvolver 
uma a t i tude pos i t iva e idea l de amor . I sso nos manterá l i v res 
do senso de iso lamento .E lembre-se sempre; fe l ic idade e 
a t i tude pos i t iva só t razem benef íc ios ao corpo e nos torna 
jovens e saudáve is . Embora não possamos esco lher 
consc ientemente o que nos acontece , podemos sempre 
esco lher como reag imos d iante das s i tuações .
CONSIDERAÇÕES F INAIS 
O e fe i to Rasayana não é uma ação fa rmacológ ica espec í f ica , 
mas s im um fenômeno complexo que opera a t ravés de um 
mecanismo ho l ís t ico abrangente que envo lve o preenchimento 
do corpo com sucos nut r i t i vos , que por sua vez , i rão const ru i r 
bons tec idos corpora is (saptadhatu) , regu lar nosso 
metabol ismo (agn i ) e desobst ru i r nossos cana is de c i rcu lação 
de energ ia (s ro tasmi ) . Em termos modernos , a lguns dos 
mecanismos poss íve is pe los qua is podemos in terpre tar as 
ações rasayanas inc luem: ação ant iox idante , ação 
imunomoduladora , e fe i to hematopoét ico (maturação do 
sangue) , ação adaptogênica , ação de reparo do DNA, ação 
anaból ica , função nut r i t i va e ação neuroprote t iva . 
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