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Análise de amostras suspeitas de maconha e cocaína

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS 
 
 
Relatório de Ecotoxicologia 
 
Experimento IX 
Análise de amostras suspeitas de maconha e cocaína 
 
 
Alunos: Matrícula: 
Jussara Ferreira Mesquita 2015.1.13.041 
Keila Yumi Ishii 2015.1.13. 
Levy Bueno Alves 2015.1.13.031 
Marcus Amaral 2015.1.13.009 
Nathália Flausino 2015.1.13.025 
Rosângela Gonçalves 2015.1.13.034 
Wagner Carlos 2015.1.13.028 
 
Profª. Eduardo Costa Figueiredo 
 
 
 
 
Alfenas, 22 de Dezembro de 2017 
Análise de amostras suspeitas de cocaína 
 
Introdução: 
 
 A cocaína bezoilmetilecgonina é o principal alcaloide da Erythroxylum coca 
Lamarck, arbustivo nativo em alguns países andinos, especialmente Peru, Bolívia e 
Colômbia e no noroeste da região amazônica. A pasta de coca é obtida nas primeiras fases 
de preparação através de maceração das folhas das plantas, contém muitas impurezas e é 
fumada sozinha ou em combinação com tabaco ou maconha. Além disso, pode chegar ao 
consumidor nas formas de um sal (cloridrato de cocaína), que pode ser aspirado ou 
dissolvido em água e ser utilizado por via endovenosa (Siqueira, L. P, 2011). 
 A cocaína provoca uma contrição local dos vasos, fato este que limita sua 
velocidade ade absorção. Apesar disso, a velocidade de absorção pode exceder à 
desintoxicação e excreção podendo o composto, por conseguinte, ser altamente tóxico. O 
seu uso mais frequente é por inalação, podendo, depois de um tempo, provocar 
perturbação tróficas de mucosa com possível perfuração do septo nasal. É também 
absorvida no trato gastrointestinal, podendo, no entanto sofrer uma hidrólise com perda 
parcial de atividade (Larini, Lourival). 
 É disponível no mercado ilícito na forma de uma massa sólida em pequenos 
pedaços cristalinos denominados “crack”. A base livre é obtida pela dissolução do 
cloridrato de cocaína em solução de bicarbonato de sódio, seguida de extração com 
solvente orgânico volátil (Larini, Lourival). 
 Atualmente, drogas ilícitas, em particular a cocaína, são utilizadas por milhões de 
pessoas em todo o mundo, geralmente, com graves consequências ao usuário e a 
sociedade (YONAMINE, 2004) 
 
Metodologia: 
Para realizar a análise química dos apreendidos suspeitos, realizou-se da seguinte 
maneira: em uma placa escavada colocou-se as amostras suspeitas de crack e cocaína, 
cada uma em um recipiente arredondado da placa. Pingou-se três a quatro gotas de 
tiocianato de cobalto e anotou-se os resultados. 
Para ao exame de cromatografia em camada delgada, realizou-se a extração por 1 
mL de etanol em uma pitada da amostra, suspeita cocaína. Aplicou-se o extrato por capilar 
na cromatoplaca, previamente preparada, e aguardou-se ** para a leitura de resultados. 
 
 
 
 
Resultados e discussões 
 
Placa escavada: 
Conforme pode ser visto na imagem abaixo, obtivemos os seguintes resultados 
após a adição da gota de tiocianato de cobalto em seis amostras de pitada de pó suspeitos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Foi possível observar que as seis amostras apresentaram uma coloração azul após 
a adição do tiocianato de cobalto, indicando que nas seis amostras há a presença de 
cocaína. Entretanto, esses resultados estão sujeitos a um falso-positivo, pois a presença 
de xilocaína na amostra quando sujeita ao mesmo tratamento, também pode expressar 
uma coloração azulada. Dessa forma, realizou-se o teste da solubilidade com HCl 0,1N, 
pois através desse teste é possível diferenciar a cocaína e a xilocaína sendo que, caso haja 
solubilização não é cocaína, mas possivelmente xilocaína. No entanto, não foi possível 
observar notável solubilização nas amostras, dessa forma, consideramos que todas elas 
apresentaram a presença de cocaína. 
 De acordo com o professor Eduardo, as amostras 1 e 2 se tratavam de amostras da 
droga crack, enquanto as amostras de 3 a 6, possíveis drogas que foram apreendidas. 
Crack e cocaína, tanto um quanto o outro, são drogas com o mesmo princípio ativo capaz 
de alterar o funcionamento do corpo como um todo. Ambas são derivadas de uma planta 
chamada “coca”, porém existe uma grande diferença entre elas em função da forma como 
são preparadas e como são administradas. 
 A “coca” depois de extraída vira uma pasta, que refinada transforma-se em 
cocaína. Os restos do refino da cocaína transformam-se em crack. O crack é uma droga 
barata, produzida clandestinamente, sem controle e em sua composição são acrescentadas 
substâncias tóxicas como cal, cimento, querosene, acetona, amônia, a fim de baratear o 
custo e tornar a droga mais acessível aos usuários. Porém, o efeito no organismo é muito 
mais devastador que a cocaína, isto é, vicia e mata mais rápido. 
 
Cromatografia em camada delgada: 
 Após a realização da cromatografia em camada delgada em sílicagel GF 254, 
obtivemos o seguinte resultado que pode ser observado na imagem abaixo: 
 
 Na placa cromatográfica acima, foi aplicado três diferentes tipos de padrão em P1, 
P2 e P3, sendo, procaína, cocaína e lidocaína, respectivamente. O extrato de pó suspeito 
em 1 mL de etanol foi transferido com o auxílio de capilares para a cromatoplaca e 
aplicados em seis pontos diferentes, indicando as amostras, 1, 2, 3, 4, 5 e 6. 
 Com o auxílio de uma régua, medimos a distância percorrida de cada um dos 
pontos, tanto das amostras quanto dos padrões, inclusive, a distância percorrida pelo 
solvente. Através dessas medidas foi possível calcular os Rf’s de cada substância. Sendo 
o valor da fase móvel igual a 10 cm, obtivemos os seguintes resultados: 
 𝑅𝑓𝑃1 = 
6,9
10
= 0,69 
 𝑅𝑓𝑃2 = 
8,6
10
= 0,86 
 𝑅𝑓𝑃3 = 
8,3
10
= 0,83 
 𝑅𝑓1 = 𝑛𝑎𝑑𝑎 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎 
 𝑅𝑓2 = 
8,2
10
= 0,82 
 𝑅𝑓3 = 𝑛𝑎𝑑𝑎 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎 
 𝑅𝑓4 = 
7,5
10
= 0,75 
 𝑅𝑓5 = 
8,0
10
= 0,80 
 𝑅𝑓6 = 
8,4
10
= 0,84 ; 
6,5
10
= 0,65 ,
5
10
= 0,50 
Multiplicamos os resultados dos Rf’s por 100 e obtivemos os seguintes valores: 
 
Padrão Resultado (%) 
Procaína 69 
Cocaína 86 
Lidocaína 83 
 
Amostra Resultado (%) 
1 ø 
2 82 
3 ø 
4 75 
5 80 
6 84; 65; 50 
 
Diante dos resultados, observamos que as amostras 2, 4, 5 e 6 apresentaram índices 
de cocaína, enquanto que não foi possível observar a presença de nenhum dos padrões 
analisados nas amostras 1 e 3. Além disso, a amostra 6 também apresentou a presença de 
procaína e, inclusive, a presença de uma banda indicando uma substância desconhecida, 
que não foi identificada devido a utilização de apenas 3 padrões (procaína, lidocaína e 
cocaína). 
Comparando as análises em cromatografia em camada delgada com o teste da placa 
escavada, as amostras 1 e 3 deveriam ser expressas em bandas na CCD. No entanto, tal 
fato não foi observável. Pelos resultados, podemos sugerir duas hipóteses: ou o teste em 
placa escavada indicou a presença de falsos-positivos nas amostras 1 e 3; ou a 
concentração da substância no extrato foi tão baixa a ponto de não ser expressa na 
cromatoplaca nas marcações 1 e 3. 
 
Interpretação: 
Os resultados obtidos na placa escavada indicaram a presença de cocaína em todas as 
amostras, de 1 a 6, pois ambos ensaios apresentaram coloração azulada e não se 
solubilizaram no teste de solubilidade, indicando que não se tratava da presença da 
substância xilocaína. Os resultados da cromatoplaca indicaram a presença de cocaínanas 
amostras 2, 4, 5 e 6, onde foi possível observar também em 6 a presença de procaína e de 
uma substância desconhecida pelos padrões utilizados para análise. Não foi possível 
identificar nenhum dos padrões analisados nas amostras 1 e 3 pois estas não apresentaram 
nenhuma banda na cromatoplaca. Entretanto, já que as amostras 1 e 3 foram dadas como 
positivas no teste da placa escavada, também deveriam se apresentar expressas em bandas 
na cromatoplaca, o que não ocorreu. Dessa forma, provavelmente se trata da existência 
de um falso-positivo nas amostras 1 e 3 no teste da placa escavada.Porém, não se pode 
descartar a hipótese que as concentrações foram baixas a ponto de não serem expressas 
na cromatoplaca quando aplicada nesta. 
 
Análise de amostras suspeitas de cocaína 
 
Introdução 
 
Maconha é a palavra usada para descrever as flores, sementes e folhas secas da 
planta de cânhamo indiano. O termo cannabis descreve qualquer droga que provêm do 
cânhamo indiano, incluindo maconha e haxixe. É uma droga alucinógena que distorce um 
pouco a sua visão habitual. 
 O composto químico na cannabis que cria o efeito alucinógeno é o “THC”. A 
maconha é uma droga ilícita, sendo sua forma de absorção via pulmonar, pois ela é 
fumada em cigarros e cachimbos, tendo como destino da fumaça os alvéolos pulmonares, 
o que possibilita uma absorção muito eficiente já que a área do pulmão é muito extensa, 
proporcionando uma excelente absorção. Pode ser utilizada em alimentos, porém é em 
menor frequência. Seus efeitos por qualquer via são meio que imediatos, sendo assim 
seus usuários tendo distorções mentais em um curto espaço de tempo. 
A determinação dessa droga é realizada mais frequentemente por especialistas 
mais voltados para a área de perícia, por ser uma droga ilícita cidades que tem um índice 
elevado tráfico dessa droga realizam os testes de caracterização para ver se na maconha 
recolhida por policiais tem canabinóide presente. 
 
Metodologia 
 
Ensaio de duquenois e Mustapha 
Para o preparo da solução de duquenois se utiliza 4 gramas de vanilina com 0,1 
mL de acetaldeído e 200 mL de álcool atílico a 95%. Em um tubo de ensaio com pequenas 
quantidades da erva suspeita é colocado 2 mL da solução de duquenois juntamente com 
2 mL de HCl concentrado (pelas beirados do tubo, sem agitação). A coloração passando 
do verde para o azul nos indica a presença de canabinóides. 
 
 
Exame químico: 
O preparo do azul sólido é feito a partir de 1 grama de echtblausalz B para 10 
gramas de sulfato de sódio anidro. 
Em um papel de filtro coloca uma porção da droga que se irá analisar, macerar a 
droga com éter de petróleo e desprezá-la. Coloque uma pitada de sal azul sólido no papel 
de filtro, retirando o excesso e colocando algumas gotas de água destilada. O 
aparecimento de cor avermelhada indica a presença de canabinóides. 
 
Análise cromatográfica: 
Extração é feita com 1 mL de éter de petróleo com fragmentos do material que 
será analisado, o extrato é transferido com um capilar para uma placa cromatográfica, 
juntamente é colocada com alguns padrões já formulados e após da eluição, é analisado 
e verificado se há ou não presença de canabinóides nas amostras. 
 Utilizou-se a técnica bidimensional, sendo o adsorvente Silica gel G, de espessura 
0,300 mm. E a placa foi revelada com solução de sal azul sólido B q 0,2 % em NaOH 2 
N. 
 
Cores obtidas 
TCH Vermelho tijolo (ácido tetraidocanabinol) 
CBN Violeta (canabinol) 
CBDA Vermelho rosa (ácido canabidiólico) 
CBD Laranja (canabidiol) 
 
Resultados e discussões 
 
Ensaio de Duquenois e Mustafa 
 No ensaio de Duquenois e Mustapha, obtivemos o seguinte resultado: 
 
 
 
 
 
 
 Foi observado que as quatro amostras de erva suspeitas apresentaram um anel 
verde no fundo do tubo de ensaio, indicando a presença de maconha nas amostras. 
Sendo assim, ambas amostras foram submetidas a análise em cromatografia de camada 
delgada. 
 
Cromatografia de Camada Delgada 
 
 Após a realização da Cromatografia em Camada Delgada, obtivemos o seguinte 
resultado conforme a imagem abaixo. 
 
 
 
 Na cromatoplaca, foi realizada 5 marcações, onde P é um padrão que foi 
prontamente formulado e a AI, AII, AIII e AIV as amostras de ervas de maconha. 
Com o auxílio de uma régua, medimos a distância percorrida de cada um dos 
pontos, tanto das amostras quanto dos padrões, inclusive, a distância percorrida pelo 
solvente. Através dessas medidas foi possível calcular os Rf’s de cada substância. Sendo 
o valor da fase móvel igual a 10 cm, obtivemos os seguintes resultados: 
 
 𝑅𝑓𝑃1 (𝐶𝑎𝑛𝑎𝑏𝑖𝑛𝑜𝑙−𝑣𝑖𝑜𝑙𝑒𝑡𝑎) = 
9,8
10
= 0,98 
 𝑅𝑓𝑃2 (𝑇𝑒𝑡𝑟𝑎𝑖𝑑𝑟𝑜𝑐𝑎𝑛𝑎𝑏𝑖𝑛𝑜𝑙−𝑣𝑒𝑟𝑚𝑒𝑙ℎ𝑜 𝑡𝑖𝑗𝑜𝑙𝑜) = 
6,5
10
= 0,65 
 𝑅𝑓𝑃3 (𝐶𝑎𝑛𝑎𝑏𝑖𝑑𝑖𝑜𝑙) = 
4,8
10
= 0,48 
 𝑅𝑓𝐴𝐼 = 
4,6
10
= 0,46 
 𝑅𝑓𝐴𝐼𝐼 = 
4,8
10
= 0,48 
 𝑅𝑓𝐴𝐼𝐼𝐼 = 
4,6
10
= 0,46 
 𝑅𝑓6 = 
4,6
10
= 0,46 
Multiplicamos os Rf’s por 100 e obtivemos os seguintes resultados: 
 
Padrão Resultado (%) 
Canabinol 98 
Tetraidrocanabinol 65 
Canabidiol 48 
 
Amostra Resultado (%) 
I 46 
II 48 
III 46 
IV 46 
 
Com os resultados, observamos que as amostras de I a IV apresentaram um padrão 
semelhante de Rf semelhante ao padrão de canabidiol. A maconha é composta por 
diversos tipos de canabinóides – os mais conhecidos são o Tetraidrocanabinol (THC) e o 
Canabidiol (CBD). O THC é responsável pelos efeitos psicoativos e neurotóxicos, já o 
CBD possui diversas possibilidades terapêuticas e até efeitos protetores contra os danos 
do THC, incluindo efeitos antipsicóticos. Como foi possível observar na análise em 
cromatografia de camada delgada, foi possível observar que ambas amostras indicaram a 
presença de Canabidiol, portanto os resultados do experimento inferem a presença de 
maconha nas amostras analisadas. 
 
Interpretação 
Através do ensaio de Duquenois e Mustafá foi possível constatar a presença de 
maconha nas quatro amostras. Para uma análise mais detalhada dos compostos 
canabinóides presentes nas amostras, utilizou-se a técnica de cromatografia em camada 
delgada. Esta constatou a presença de Canabidiol, um dos princípios ativos da Cannabis 
Sativa e que compõe até 40% dos extratos da planta. Sendo assim, através da presença 
desse composto nas amostras foi possível afirmar que ambos ensaios inferiram a presença 
de maconha. 
 
Conclusão geral: 
Concluímos que diante de teste simples que podem ser feitos em laboratório, é 
possível identificar os princípios ativos da maconha e da cocaína em amostras suspeitas. 
Foi possível constatar a presença de cocaína e maconha em todos os testes que foram 
utilizados na aula prática, conforme descrito anteriormente. No entanto, caso haja 
interesse de uma maior precisão dos resultados é necessário a utilização de técnicas mais 
elaboradas (como HPLC, por exemplo) que permitam quantificar esses princípios ativos, 
pois através dos nossos resultados, é possível analisá-los apenas qualitativamente. 
Embora técnicas mais refinadas nos permitam quantificação, o uso dessas técnicas de 
triagem nos permite analisar rapidamente a presença ou não de uma dada substância, 
através de testes de caracterização, o que é imprescindível para a busca de resultados 
rápidos e de certa confiabilidade nos procedimentos de controle ao tráfico de drogas, 
porém são teste presuntivos, sendo necessário análises confirmatórias. 
 
Referências: 
 DA COSTA, Karine Nogueira. A contribuição da toxicologia analítica na 
aplicação da toxicologia forense: exemplos da cocaína e doálcool etílico. REU, 
Sorocaba, SP, v. 36, n. 2, p. 19-30, set. 2010 
 LARINI, Lourival. Toxicologia, Estimulantes centrais, p. 259, 2 ed. 
 MUAKAD, Irene Batista. A cocaína e o crack: as drogas da morte. Revista da 
Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, São Paulo, v. 106/107, p. 
465-494, jan/dez, 2011/2012. 
 SIQUEIRA, Louise Pinhati. Aspectos gerais, farmacológicos e toxicológicos da 
cocaína e seus efeitos na gestação. Revista Eletrônica de Farmácia Vol. VIII (2), 
75 - 87, 2011 
 YONAMINE, M. A saliva como espécime biológico para monitorar o uso de 
álcool, anfetamina, metanfetamina, cocaína e maconha por motoristas 
profissionais, 2004. 
 CARLINI, Elisaldo Araújo. A história da maconha no Brasil. J. bras. 
psiquiatr., Rio de Janeiro , v. 55, n. 4, p. 314-317, 2006 .

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