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Nome: Luciana de Souza dos Santos Gomes
Matricula:10216080227
Polo: Rio Bonito 	
AD1 Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS 2017.1
Questão 1 - Qual a diferença entre a surdez pré-lingual e a pós-lingual? (2 pontos)
Surdez pós-lingual – de acordo com o filme, a surdez pós-lingual é quando os pais matriculam os filhos em uma boa escola, onde tanto os pais quanto os filhos juntos, também aprenderam a língua de sinais. Pois as escolas destacam para o melhor desenvolvimento dos filhos e a participação da família é de suma importância para o desenvolvimento da linguagem da criança.
Surdez pré-lingual – de acordo com o filme, a surdez pré-lingual é quando o filho se comunica com os pais, mas eles não correspondem à linguagem da criança devido à dificuldade de não entenderem o que eles querem transmitir. Dai se veem a necessidade de se matricular em uma escola especializada para surdos.
Questão 2 - Apresente as principais características da abordagem oralista na educação de surdos – também denominada Oralismo. (2 pontos)
Durante muitos anos, a discussão sobre a educação de surdos esteve centrada na questão sobre quais formas e métodos comunicativos deveriam estar assentada: língua oral (oralismo) ou língua de sinais (gestualismo). Os oralistas exigiam que os surdos se reabilitassem, que superassem sua surdez, que falassem e, de certo modo, que se comportassem como se não fossem surdos. Os proponentes menos tolerantes pretendiam reprimir tudo o que fizesse recordar que os surdos não poderiam falar como os ouvintes. Os gestualistas eram mais tolerantes diante das dificuldades do surdo com a língua falada e foram capazes de ver que os surdos desenvolviam uma linguagem que, ainda que diferente da oral fosse eficaz para a comunicação e lhes abria as portas para o conhecimento da cultura, incluindo aquele dirigido para a língua oral. Esta discussão acalorou-se no século XVIII, quando o método gestualista francês passa a ser combatido pela corrente oralista alemã, triunfante no século XIX, particularmente no Congresso de Milão (1880), no qual o uso da língua de sinais foi proibido na educação de surdos, tornando a língua oral o objetivo da educação. (LODI, 2000, SKLIAR, 1997, SÁNCHEZ, 1990).
Por trás dessa decisão estava uma série de interesses políticos, ideológicos, religiosos, sociais e culturais que, aliados aos avanços da medicina e de tecnologias eletroacústicas, foram decisivos para o estabelecimento de uma educação para surdos realizada exclusivamente através da língua oral. Essa entrou no século XX, portanto, sob o domínio do oralismo. A história da educação de surdos é dividida em três grandes perspectivas: do Oralismo (1980 – 1991), o da Comunicação Total (1991 – 1995) e o do Bilinguismo (1995 aos dias de hoje).
Questão 3 - Analise as principais críticas que o oralismo sofreu ao longo dos anos. (2 pontos)
Na história da educação dos surdos houve uma época que a Língua de Sinais tinha ampla valorização e aceitação, mas a partir do congresso de Milão de 1880, a Língua de Sinais foi banida completamente da educação de surdos, impondo ao povo surdo o oralismo. Devido à evolução tecnológica que facilitava a prática da oralização pelo sujeito surdo, o oralismo ganhou força a partir da segunda metade do século XIX. 
A modalidade oralista baseada na crença de que a língua oral é a única forma possível de comunicação e desenvolvimento cognitivo para o sujeito surdo e a Língua de Sinais deve ser evitada a todo custo porque atrapalha o desenvolvimento da oralização. 
 A técnica de leitura labial consiste em “ler e interpretar” os movimentos dos lábios de alguém que está falando, mas só é útil quando o interlocutor formula as palavras de frente, com clareza e devagar. Várias pesquisas já demonstraram (SOUZA, 1998)1 que a maioria de surdos só consegue ler 20% da mensagem através da leitura labial, perdendo a maioria das informações. Geralmente os surdos ‘deduzem’ as informações através do contexto em que as palavras são ditas.  
Na década de anos 60, foi proposto o uso simultâneo da língua dos sinais associada com a oralização, surgindo o modelo misto denominado de Comunicação Total havendo um início de reconhecimento e valorização da Língua de Sinais, a qual foi muito oprimida e marginalizada por mais de 100 anos.
Questão 4- Compare as diferenças entre a abordagem Oralista e a Filosofia da Comunicação Total no que diz respeito aos seguintes aspectos: 1- Visão de sujeito – 2 - Visão de língua(gem) 3- Visão de educação – 4 - Objetivos – 5 - Processo ensino-aprendizagem. Faça um texto dissertativo utilizando o referencial teórico (texto, filmes, quadro síntese). (3 pontos). 
No processo histórico dos surdos no Brasil, mantendo o olhar pelo aspecto educacional um ponto importantíssimo para compreendermos melhor a educação de surdos é a evolução das filosofias educacionais. Comunicação Total- é a filosofia que defende a utilização de qualquer recurso linguístico, seja a língua de sinais, a linguagem oral ou códigos manuais, para propiciar a comunicação com as pessoas com surdez; valoriza a comunicação e a interação e não apenas a língua. Seu objetivo maior não se restringe ao aprendizado de uma língua. Pois acreditam que os aspectos cognitivos, emocionais e sociais não devem ser deixados de lado só por causa da aprendizagem da língua oral. O foco do trabalho não está centrado nos processos de aquisição da linguagem, mas no funcionamento da linguagem, apoiada pelos pressupostos da Teoria da Comunicação. Abordagem oralista de ensino - defende que a maneira mais eficaz de ensinar o surdo é através da língua oral, ou falada. Surdos que foram educados através deste método de ensino são considerados surdos oralizados.
A proposta educacional por meio do bilinguismo propõe capacitar a pessoa com surdez para a utilização de duas línguas no cotidiano escolar e na vida social, quais sejam: a Língua de Sinais e a língua da comunidade ouvinte. Ensino bilíngue traz como benefício a integridade da manifestação visual e gestual expondo a criança surda desde cedo a língua de sinais, aprendendo a sinalizar tão cedo quanto uma criança ouvinte aprende a falar. Assim como o aumento de sua capacidade e competência linguística que o ajudará a aprender também a língua falada, tornando-o bilíngue desde cedo, e também o aumento do desenvolvimento cognitivo-linguístico em iguais proporções ao da criança ouvinte, criando uma relação harmoniosa não só com a comunidade surda — forte identificação e melhoria da autoimagem quando consciente do pertencimento a um grupo específico que possui suas maneiras de se comunicar e se relacionar através de língua própria. Segundo Ciccone (1990), os profissionais que defendem a Comunicação Total concebem o surdo de forma diferente dos oralistas: ele não é visto só como alguém que tem uma patologia que precisa ser eliminada, mas sim como uma pessoa, e a surdez como uma marca que repercute nas relações sociais e no desenvolvimento afetivo e cognitivo dessa pessoa.

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