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FARMACOECONOMIA: Ferramenta de eficiência para o SUS Prof. Ednei Amador Um breve histórico Década de 80 Surgimento do termo farmacoeconomia na literatura Década de 90 4a barreira (econômica)-Austrália; criação do NICE-Reino Unido 2000 até hoje Disseminação de avaliação econômica em saúde 2006 Criação da Comissão de Incorporação de Tecnologias do Ministério da Saúde/CITEC 2011/12 Criação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS do Ministério da Saúde/ CONITEC Núcleo Estadual de Economia da Saúde Gestão de Custos SIOPS Banco de Preços Farmaco economia Eixos Estruturantes NECESSIDADENOVAS TERAPIAS RECURSOS FINITOS RECURSOS FINITOS Porque farmacoeconomia é importante? Porque farmacoeconomia é importante? Importância de obter a máxima eficiência no uso dos recursos materiais, humanos e financeiros Pilares para formulação da política de Medicamentos Política de Saúde (Eficácia, Qualidade e Acesso) Política da Ciência e Tecnologia Política Industrial(Preço e Competitividade) Inovação Gestor da Saúde A quem interessa a farmacoeconomia? Profissional da saúde Paciente e Sociedade Fonte Financiadora de tratamento Industria Farmacêutica Avaliação econômica de um medicamento Clínico •Eficácia: melhoria de saúde em circunstâncias controladas ou ideais •Efetividade: melhoria de saúde em rotinas práticas Desfechos •Morbidade, Mortalidade, Qualidade de vida Custos •Eficiência econômica: otimização de utilização dos recursos disponíveis de forma a obter o benefício máximo possível Componentes da farmacoeconomia Porque inserir a farmacoeconomia no contexto da saúde? NECESSIDADES ADM. / MÉDICAS - CUSTOS X + QUALIDADE O que é Farmacoeconomia? Análise de decisão é um grupo de técnicas, entre elas: Análise de minimização de custo Análise de custo-efetividade Análise de custo-utilidade Análise de custo-benefício IHEC, University of York Tipos de estudos farmacoeconômicos •Custos e resultados são mensurados em unidades monetárias; •Avalia qual a melhor opção financeira para determinado investimento; •Desfecho: resultado econômico: lucro / economia. Desvantagem •Não avalia os elementos clínicos ou satisfação. •Difícil de se converter e estimar resultado em saúde em unidade monetária. Análise custo-benefício •Mais simples e mais utilizada; •Compara somente os custos; •Compara produtos farmacêuticos de mesma eficácia ou efetividade; •Desfecho: semelhantes Desvantagem •Difícil de se encontrar produtos totalmente equivalentes Minimização de custos Exemplo hipotético de minimização de custos do tratamento de uma doença X com duas estratégias alternativas: Medicamento A e Medicamento B Os medicamentos A e B reduzem a mortalidade em um ano de 25% para 15%, a um preço de $ 10.000 e $ 20.000, respectivamente. O medicamento A exige uma titulação de dose cuidadosa em ambiente hospitalar e exames laboratorais mensais, envolvendo custos adicionais estimados em $ 12.000. O medicmaento B pode ser tomado por via oral e exige exames laboratorais anuais, envolvendo custos adicionais estimados de $ 500. Exemplo hipotético de minimização de custos do tratamento de uma doença X com duas estratégias alternativas: Medicamento A e Medicamento B O custo total (CT) do medicamento A é $ 10.000 + $ 12.000 = $ 22.000,00 O custo total (CT) do medicamento B é de $ 20.000 + $ 500 = $ 20.500 A alternativa B, apesar de seu custo de aquisição ser o dobro da alternativa A, reduz o CT em $ 1.500. •Avalia qual produto obtém melhor resultado clínico por cada unidade monetária; •Desfecho: resultados clínicos. Desvantagem •Somente permite a comparação entre opções similares com resultados medidos nas mesmas unidades. Análise custo-efetividade •Avalia a satisfação do paciente em relação ao tratamento empregado em termos de qualidade de vida; •Compara diferentes tipos de intervenções ou programas sanitários; •Desfecho: resultados humanísticos relacionados com a qualidade de vida. Desvantagem •Dificuldade de quantificação dos valores subjetivos como dor, capacidade de trabalho e satisfação. Análise custo-utilidade Exemplo hipotético do custo e efetividade do tratamento de uma doença X com duas estratégias alternativas: Tratamento A e Tratamento B •Permite uma avaliação objetiva na tomada das decisões. •Mostra que nem tudo que é mais moderno ou mais caro é indispensável ou produz melhor efeito. •Mostra que alternativas que a primeiro momento parecem onerosas, podem ser mais vantajosas. •Conscientiza profissionais que é possível criar um modelo assistencial mais racional com menores custos. •O melhor emprego da farmacoeconomia se faz em sistemas coletivos de saúde. Decisões individuais continuarão sob o discernimento médico, desde que fundamentadas em critérios defensáveis. Avaliação econômica como instrumento de decisão criteriosa para alocação de recursos escassos no sistema de saúde
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