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Tratamento de Esgoto Sanitário 16/01/2018 Disciplina:Disciplina:Disciplina:Disciplina: PPPPrrrrooooffff....ªªªª MMMMoooonnnniiiiqqqquuuueeee BBBBaaaarrrrrrrreeeettttoooo ETE Rua da Mata, Belém/PA – Em construção (2004) IFPA Campus Tucuruí :: Esgoto Sanitário / Águas Residuárias :: Prof.ª Monique Barreto Lançamento de esgotos em corpos d’água Afluente Esgoto Bruto (E.B.) Efluente Esgoto Tratado (E.T.) E.T.E.E.T.E.E.T.E.E.T.E. Corpo receptor Eficiência (E) 100(%) × −= EB ETEB E Afluente Esgoto Bruto (E.B.) Efluente E.E.E.E.E.E.E.E. Corpo receptor Remoção de sólidos grosseiros IFPA Campus Tucuruí :: Esgoto Sanitário / Águas Residuárias :: Prof.ª Monique Barreto Lançamento de esgotos em corpos d’água Corpo receptor Resolução CONAMA n. 357/05 Mas, que parâmetros considerar? ABNT - NBR 13.402/1995 Resolução CONAMA n. 430/11 Efluente Efluente A E C O - C O P P E / U F R J IFPA Campus Tucuruí :: Esgoto Sanitário / Águas Residuárias :: Prof.ª Monique Barreto Lançamento de esgotos em corpos d’água � Classificação das águas: � Doces: Classe especial e de 1 a 4; � Salobras: Classe especial e de 1 a 3; � Salinas: Classe especial e de 1 a 3. � A cada classe é atribuído um padrão de qualidade. � Padrões de lançamento de efluentes. Resolução CONAMA n. 357/05 IFPA Campus Tucuruí :: Esgoto Sanitário / Águas Residuárias :: Prof.ª Monique Barreto Lançamento de esgotos em corpos d’água IFPA Campus Tucuruí :: Esgoto Sanitário / Águas Residuárias :: Prof.ª Monique Barreto Lançamento de esgotos em corpos d’água � Dispõe sobre as condições e padrões de lançamento de efluentes, complementa e altera a Resolução no 357, de 17 de março de 2005, do Conselho Nacional do Meio Ambiente- CONAMA. � Esgotos doméstico e outros efluentes. Resolução CONAMA n. 430/2011 IFPA Campus Tucuruí :: Esgoto Sanitário / Águas Residuárias :: Prof.ª Monique Barreto Lançamento de esgotos em corpos d’água �Caracterização de cargas poluidoras em efluentes líquidos industriais e domésticos. � Carga poluidora: “Qualidade de massa e/ou entalpia em um corpo de água que exerce efeito danoso sobre ele” (ABNT, 1995). � NBR 9897: Planejamento de amostragem de efluentes líquidos e corpos receptores (Procedimento) � NBR 9898: Preservação e técnicas de amostragem de efluentes líquidos e corpos receptores (Procedimento) ABNT - NBR 13.402/1995 IFPA Campus Tucuruí :: Esgoto Sanitário / Águas Residuárias :: Prof.ª Monique Barreto Lançamento de esgotos em corpos d’água � Parâmetros destinados ao esgoto doméstico: Acidez, Alcalinidade, Alumínio, Carbono orgânico total, Cloreto, Coliformes fecais, Coliformes totais, Cor, DBO, DQO, Dureza, Fenol, Fosfatos, Fosfato total, N-amoniacal, N-nitrato, N-nitrito, N-orgânico, N-total, Óleos e graxas, Organoclorados, pH, Sólidos dissolvidos, Sólidos não-filtráveis, Sólidos sedimentáveis, Sólidos totais, Sulfatos, Sulfetos, Surfatantes, Temperatura e Turbidez (ABNT, 1995). ABNT - NBR 13.402/1995 EEEE qqqquuuuaaaallll éééé oooo iiiimmmmppppaaaaccccttttoooo ddddoooo llllaaaannnnççççaaaammmmeeeennnnttttoooo ddddeeee eeeessssggggoooottttoooossss eeeemmmm ccccoooorrrrppppoooo dddd’’’’áááágggguuuuaaaa???? IFPA Campus Tucuruí :: Esgoto Sanitário / Águas Residuárias :: Prof.ª Monique Barreto Lançamento de esgotos em corpos d’água � “[...] é a capacidade do curso d'água de receber uma certa carga poluidora, eliminando-a gradativamente ao longo do seu curso mediante ações naturais“(BRITTO, 2006). AutodepuraçãoAutodepuraçãoAutodepuraçãoAutodepuração O oxigênio é solúvel em água e o teor máximo (saturação) de oxigênio dissolvido (0D) na água depende de diversos fatores, entre os quais a temperatura. A morte de alguns peixes se inicia com teores de OD de 4 mg/L Capacidade de reaeração A reaeração ocorre pela interação com a atmosfera e pela fotossíntese. IFPA Campus Tucuruí :: Esgoto Sanitário / Águas Residuárias :: Prof.ª Monique Barreto Lançamento de esgotos em corpos d’água Resolução n.° 357/2005 - Corpos hídricos de água doce Parâmetro Unidade Padrão de qualidade por classes Classe 1 Classe 2 Classe 3 Classe 4 DBO mg/L 3 5 10 NF OD mg/L ≥ 6 ≥ 5 ≥ 4 ≥ 2 Nota: NF=Não fixado. Fonte: CONAMA (2005). Fonte: Jordão e Pessoa (2011). IFPA Campus Tucuruí :: Esgoto Sanitário / Águas Residuárias :: Prof.ª Monique Barreto Níveis de OD X Tipos de organismos Os diferentes níveis de OD existentes ao longo do curso d'água após o lançamento de um despejo, favorecem o aparecimento de diferentes tipos de organismos. Essa variação resulta na formação de zonas características do estado do curso d'água onde predominam determinados tipos de organismos. IFPA Campus Tucuruí :: Esgoto Sanitário / Águas Residuárias :: Prof.ª Monique Barreto Níveis de OD X Tipos de organismos Curva de OD do corpo líquido IFPA Campus Tucuruí :: Esgoto Sanitário / Águas Residuárias :: Prof.ª Monique Barreto Níveis de OD X Tipos de organismos � Água turva e escura. Sólidos sedimentáveis do esgoto tendem a se depositar no fundo. OD cai rapidamente. Presença de gás carbônico e amônia. Peixes e outros, extintos ou expulsos. Subsistem alguns fungos e grande número de bactérias. IFPA Campus Tucuruí :: Esgoto Sanitário / Águas Residuárias :: Prof.ª Monique Barreto Níveis de OD X Tipos de organismos � Corresponde aos níveis mais baixos de OD. Decomposição anaeróbia. Formação de bolhas de gás. Mau cheiro. Organismos anaeróbios. Desaparecimento dos fungos. As formas de vida mais complexas se limitarão a alguns vermes e larvas de insetos. IFPA Campus Tucuruí :: Esgoto Sanitário / Águas Residuárias :: Prof.ª Monique Barreto Níveis de OD X Tipos de organismos � Corresponde a um lento crescimento do nível de OD. Redução do consumo de OD. Gás carbônico e a amônia decrescem. Presença de nitratos e nitritos. Menos bactérias, mais plantas aquáticas e certos peixes mais resistentes. IFPA Campus Tucuruí :: Esgoto Sanitário / Águas Residuárias :: Prof.ª Monique Barreto Níveis de OD X Tipos de organismos � Restabelecimento do equilíbrio. Aparência do seu estado natural. Organismos aeróbios inferiores crescem em número, devido à ação fertilizante da poluição prévia. IFPA Campus Tucuruí :: Esgoto Sanitário / Águas Residuárias :: Prof.ª Monique Barreto Lançamento de esgotos em corpos d’água Resolução n.° 357/2005 - Corpos hídricos de água doce Parâmetro Unidade Padrão de qualidade por classes Classe 1 Classe 2 Classe 3 Classe 4 DBO mg/L 3 5 10 NF OD mg/L ≥ 6 ≥ 5 ≥ 4 ≥ 2 Nota: NF=Não fixado. Fonte: CONAMA (2005). Fonte: Jordão e Pessoa (2011). IFPA Campus Tucuruí :: Esgoto Sanitário / Águas Residuárias :: Prof.ª Monique Barreto Lançamento de esgotos em corpos d’água NNNNoooo ppppoooonnnnttttoooo ddddeeee llllaaaannnnççççaaaammmmeeeennnnttttoooo ooooccccoooorrrrrrrreeee aaaa mmmmiiiissssttttuuuurrrraaaa iiiinnnniiiicccciiiiaaaallll � Imediatamente após o lançamento, a nova concentração dos parâmetros indicativos caracteriza a concentração de mistura, calculada por: Sendo: C, a concentração do parâmetro na mistura; Ci, as concentrações no esgoto lançado e no curso d’água antes do lançamento de esgotos; Qi, as vazões do esgoto lançado e do curso d’água antes do lançamento de esgotos. ( ) ∑ ∑ ⋅= i ii Q QC C IFPA Campus Tucuruí :: Esgoto Sanitário / Águas Residuárias :: Prof.ª Monique Barreto Lançamento de esgotos em corpos d’água LLLLooooccccaaaalllliiiizzzzaaaaççççããããoooo ddddeeee ppppoooonnnnttttoooossss ddddeeee aaaammmmoooossssttttrrrraaaaggggeeeemmmm nnnnooooccccoooorrrrppppoooo rrrreeeecccceeeeppppttttoooorrrr Legenda: A – a montante de fontes poluidoras; B – a jusante de fontes produtoras agrícolas; C – em descargas poluidoras no ponto de lançamento no corpo receptor; D – pontos municípios a jusante dos lançamentos, para verificar a mistura dos mesmos no sentido lateral; E – amostragem de tributários, na área de sua desembocadura no corpo receptor; F – monitoramento à jusante do tributário, após sua mistura no corpo receptor. Fonte: ABNT-NBR 9897/1987 IFPA Campus Tucuruí :: Esgoto Sanitário / Águas Residuárias :: Prof.ª Monique Barreto16/01/2018 07:17:40 Concepção da unidade de tratamento de esgoto Ilustração – Interferências do lançamento de esgotos ao longo de um manancial Fonte: Jordão e Pessoa (2011). IFPA Campus Tucuruí :: Esgoto Sanitário / Águas Residuárias :: Prof.ª Monique Barreto Escolha do tipo de tratamento Características quali e quantitativas DespejosDespejos Corpo receptorCorpo receptor IFPA Campus Tucuruí :: Esgoto Sanitário / Águas Residuárias :: Prof.ª Monique Barreto16/01/2018 07:17:40 Concepção da estação de tratamento de esgoto Fonte: ETE BARUERI/SP (2004) Fonte: ETE PIRACICABA (2004) IFPA Campus Tucuruí :: Esgoto Sanitário / Águas Residuárias :: Prof.ª Monique Barreto16/01/2018 07:17:40 Escolha do tipo de tratamento Questionamento antes da escolha do tipo e processo de tratamento : a) Quais as características (vazão e composição) do esgoto a ser tratado?; b) Quais as condições do corpo receptor?; c) Qual a eficiência que deverá ser obtida na ETE?; d) Quais as unidades mais apropriadas para realização do tratamento?; e) Em que local a ETE deve ser construída?; f) Quanto custam a construção, a operação e a manutenção da ETE?. (PEREIRA; SOARES, 2006). IFPA Campus Tucuruí :: Esgoto Sanitário / Águas Residuárias :: Prof.ª Monique Barreto16/01/2018 07:17:40 Fatores que interferem na concepção da ETE Quadro – Considerações para escolha da ETE Fonte: Jordão e Pessoa (2011). IFPA Campus Tucuruí :: Esgoto Sanitário / Águas Residuárias :: Prof.ª Monique Barreto16/01/2018 07:17:40 Fluxograma de estação de tratamento convencional Fonte: Jordão e Pessoa (2011). IFPA Campus Tucuruí :: Esgoto Sanitário / Águas Residuárias :: Prof.ª Monique Barreto sólidos grosseiros no tratamento preliminar; sólidos suspensos no tratamento primário; matéria orgânica no tratamento secundário; microrganismos e macronutrientes no tratamento terciário. Grau de tratamento (PEREIRA; SOARES, 2006). IFPA Campus Tucuruí :: Esgoto Sanitário / Águas Residuárias :: Prof.ª Monique Barreto16/01/2018 07:17:40 Características do esgoto Esgoto doméstico Esgoto industrial Esgoto sanitário Quantitativamente (Vazão) e Qualitativamente (Características) IFPA Campus Tucuruí :: Esgoto Sanitário / Águas Residuárias :: Prof.ª Monique Barreto16/01/2018 07:17:40 Características do esgoto Vazão de Esgotos L/s; m³/s; m³/h A característica da vazão e sua variação condicionam o número e as dimensões das unidades de tratamento e suas canalizações de interligação em harmonia com o comportamento físico-químico e biológico dos processos de tratamento.
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