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Funções dos astrócitos: • Sustentação de fibras nervosas; • Preenchimento de espaços após a degeneração de neurônios � formação de “cicatrizes gliais” � astrogliose, ou gliose; • Captura do excesso de neurotransmissores (por ex., NEUROGLIA neurotransmissores (por ex., glutamato, GABA) e de íons K+ liberados no meio; • Transferência de nutrientes aos neurônios; • Indução à formação da barreira hematoencefálica. Associação de astrócitos com capilares sanguíneos do SNC através de pés vasculares (ou pés sugadores) � expansões das extremidades dos prolongamentos dos astrócitos apoiados sobre a lâmina basal dos capilares do SNC, envolvendo-os completamente � INDUÇÃO À FORMAÇÃO DA BARREIRA HEMATOENCEFÁLICA NEUROGLIA Membrana (ou Barreira) Pioglial, ou Glia Limitante � Conjunto de extremidades dilatadas dos prolongamentos de astrócitos direcionados para a periferia do SNC, apoiados sobre a lâmina basal do SNC, separando- o do tecido conjuntivo da NEUROGLIA o do tecido conjuntivo da pia-máter (meninge mais interna). Glia limitante (GL), M.E.T. B. Oligodendrócitos • Abundantes células da glia, presentes nas substâncias cinzenta e branca, com pequeno corpo celular arredondado, do qual partem poucos prolongamentos citoplasmáticos, responsáveis pela formação da bainha de mielina em axônios do SNC. NEUROGLIA Método de Golgi, M. O. Oligodendrócitos, M.E.V., 25.000x Oligodendrócitos aparecem frequentemente formando fileiras de núcleos na substância branca Aspectos ultraestruturais dos oligodendrócitos: • Citoplasma menor que o dos astrócitos, mais elétron-denso e com menor quantidade de organelas; • Núcleo com maior quantidade de heterocromatina que o dos astrócitos Oligodendrócitos próximos ao corpo celular de um neurônio, como células-satélites - M.E.T. Função dos oligodendrócitos ���� Formação da bainha de mielina em axônios do SNC Enovelamento dos prolongamentos dos oligodendrócitos ao redor de segmentos de axônios � formação dos internodos de mielina. Cada oligodendrócito forma vários internodos de mielina em diferentes axônios. NEUROGLIA Entre os internodos de mielina � nodos ou nós de Ranvier (áreas desprovidas de mielina onde ocorre a despolarização ao longo de axônios mielínicos) � veiculação da condução saltatória de impulsos nervosos (condução mais rápida em fibras mielínicas do que em fibras amielínicas) Oligodendrócito em fase de mielinização de fibras nervosas – M.E.T. NEUROGLIA C. Microglia •Menores células da glia; • Corpo celular ligeiramente alongado ou arredondado, do qual partem numerosos prolongamentos com ramificações curtas, semelhantes a espinhos; • Função fagocitária (componente do sistema mononuclear fagocitário); • Origem mesodérmica (precursores na medula óssea). Imunomarcação para Iba1 (ionized calcium binding adaptor molecule 1) Impregnação argêntica (método de Del-Rio Hortega) calcium binding adaptor molecule 1) Aspectos ultraestruturais das células da microglia: • Citoplasma escasso, de aspecto bastante elétron-denso, com pouca quantidade de organelas, e eventuais lisossomas evidentes; • Núcleo predominantemente heterocromático, com mais heterocromatina do que o núcleo dos oligodendrócitos. NEUROGLIA Célula da microglia (M.E.T.) Nódulo microglial no cérebro de um paciente morto por AIDS NEUROGLIA Imunomarcação para Iba1 As células da microglia são células fagocitárias, derivadas de monócitos que atravessam a barreira hematoencefálica durante o desenvolvimento embrionário, tornando-se as principais células do sistema imunológico do SNC. Normalmente, células da microglia são pouco ativas. Uma vez ativadas sob estímulo de alguma lesão no SNC, proliferam e assumem conformação ameboide, semelhante à de macrófagos. NEUROGLIA À esquerda: células da microglia não-ativadas; À direita: células da microglia ativadas, com prolongamentos mais curtos. D. Células Ependimárias • Formam o revestimento das cavidades do SNC � ventrículos encefálicos (ventrículos laterais, 3º. ventrículo e 4º. ventrículo) e canal ependimário (ou canal central da medula); • Células de formato cuboide alto a cilíndrico baixo, com alguns cílios na superfície apical. NEUROGLIA NEUROGLIA PERIFÉRICA A. Células de Schwann • Células de Schwann mielinizantes � responsáveis pela formação da bainha de mielina no SNP – envoltório de axônios mielinizados (fibras mielínicas) do SNP; • Células de Schwann não-mielinizantes � responsáveis pela sustentação de axônios não-mielinizados (fibras amielínicas) do SNP; NEUROGLIA amielínicas) do SNP; • Núcleo alongado no citoplasma periférico em células de Schwann mielinizantes e núcleo arredondado e central em células de Schwann não- mielinizantes; • Cada célula de Schwann mielinizante forma um internodo de mielina ao redor de um segmento axonal. • Células de Schwann possuem sua própria “lâmina basal” (lâmina externa). Fibras Mielínicas – SNP (Nervo) – M.O. – Impregnação com Tetróxido de Ósmio NEUROGLIA Fibras mielínicas do SNP Incisuras de Schmidt- Lantermann � áreas de permanência de citoplasma da célula de Schwann em meio à mielina NEUROGLIA Fibras Amielínicas do SNP NEUROGLIA Axônios amielínicos do SNP se encontram alojados (sozinhos ou em pequenos grupos, quando muito delgados) em sulcos na superfície das células de Schwann, que formam mesaxônios que podem ou não encobrir os axônios. NEUROGLIA Fibras amielínicas do SNP � axônios delgados sustentados em sulcos na superfície de células de Schwann não-mielinizantes CITOARQUITETURA DO SISTEMA NERVOSO SISTEMA NERVOSO CENTRAL (SNC) •Medula espinal • Encéfalo - Tronco encefálico - Cerebelo - Cérebro Regiões anátomo-histológicas dos segmentos do SNC: • Substância cinzenta:Substância cinzenta: - Local de predomínio dos corpos celulares de neurônios do SNC (� áreas corticais no cerebelo e no cérebro, “H” medular, e núcleos [agregados de corpos celulares neuronais] da substância cinzenta; - Células da glia: astrócitos protoplasmáticos, oligodendrócitos, e células da microglia; - Neurópilo: trama tridimensional de prolongamentos dos corpos celulares e das células da glia. • Substância branca: - Predomínio de fibras mielínicas; - Núcleos de substância branca (em áreas de substância branca do encéfalo); - Células da glia: astrócitos fibrosos, oligodendrócitos e células da microglia. MEDULA ESPINAL � É uma massa cilíndrica de tecido nervoso que ocupa parcialmente o canal vertebral. � Mede aproximadamente 45cm no homem e 40cm na mulher. � Limita-se cranialmente com o bulbo ao nível do forame magno do osso occipital e caudalmente termina na segunda vértebra lombar onde afila-se formando o chamado cone medular. Definição e considerações gerais � A medula espinal tem uma forma aproximadamente cilíndrica sendo achatada no sentido antero-posterior. � Seu calibre não é uniforme, pois apresenta duas dilatações denominadas intumescências cervical e lombar que correspondem às regiões de inervação dos membros superiores e inferiores, respectivamente.
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