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ESTRUTURAS PLANARES E LINEARES Profª Maria Eugênia messouza.op@gmail.com Geologia Estrutural A (GEO 244) Turma 21 e 22 ESTRUTURAS PLANARES • Resultam de variações texturais ou descontinuidades PLANARES/CURVIPLANARES geradas numa rocha qualquer durante o seu processo de formação e/ou processo de deformação experimentado pela mesma. ROCHAS SEDIMENTARES e ÍGNEAS (Acamamento) ROCHAS METAMÓRFICAS (Clivagem, xistosidade, foliação gnáissica) ROCHAS METAMÓRFICAS DE ZONAS DE CISALHAMENTO (Foliação milonítica) FOLIAÇÕES ESTRUTURAS PLANARES • FOLIAÇÃO é um termo genérico! • Designa todas as tramas planares ou de bandamento representadas pela orientação preferencial dos constituintes inequidimensionais, segundo uma superfície planar/curviplanar. ESTRUTURAS PLANARES • FOLIAÇÃO é um termo genérico! • Designa todas as tramas planares ou de bandamento representadas pela orientação preferencial dos constituintes inequidimensionais, segundo uma superfície planar/curviplanar. • TRAMA é um termo descritivo de componentes penetrativos distribuídos em maciços rochosos em escala microscópica a centimétrica. • É composta por minerais achatados e/ou alongados segundo uma orientação preferencial. • Isto significa que mesmo que alinhados, minerais restritos à uma superfície não definem uma trama. Animations made by H. Fossen as a resource to Fossen 2016, Structural Geology, Cambridge Univ. Press. Free for non-commercial use ESTRUTURAS PLANARES • TRAMA é um termo descritivo de componentes penetrativos distribuídos em maciços rochosos em escala microscópica a centimétrica. • É composta por minerais achatados e/ou alongados segundo uma orientação preferencial (FABRIC). a) Trama aleatória b) Trama não-aleatória ou orientada c) trama orientada: foliação d) trama orientada: lineação ESTRUTURAS PLANARES • TRAMA resulta de uma configuração na qual os objetos (TECTONITOS) podem ser lineares (L) ou planares (S). a) TECTONITO S b) TECTONITO L c) TECTONITO S/L ESTRUTURAS PLANARES • TRAMA é um termo descritivo de componentes penetrativos distribuídos em maciços rochosos em escala microscópica a centimétrica. • É composta por minerais achatados e/ou alongados segundo uma orientação preferencial (FABRIC). ESTRUTURAS PLANARES • PENETRATIVIDADE corresponde à distribuição REGULAR de uma estrutura qualquer por TODO o maciço rochoso, numa dada escala de observação. • Quando esta distribuição não é regular, é dita pouco penetrativa ou não-penetrativa. ESTRUTURAS PLANARES • FOLIAÇÃO: O conceito da foliação implica que ao longo da estrutura planar NÃO ocorreu perda de coesão durante sua formação: • Fraturas são estruturas planares, porém descontínuas e por isto não constituem foliações. ESTRUTURAS PLANARES • PROCESSOS GERADORES DE FOLIAÇÕES • PRIMÁRIOS: • SECUNDÁRIOS: • Acamamento sedimentar • Foliação e bandamento ígneo. • CLIVAGEM • XISTOSIDADE • BANDAMENTO GNÁISSICO • Contínua • Espaçada e de crenulação C O N D IÇ Õ ES D E P E T A U M EN TA M ESTRUTURAS PLANARES • PROCESSOS GERADORES DE FOLIAÇÕES • PRIMÁRIOS: • Resfriamento rápido orientação mineralógica revelando o fluxo magmático Foliação ígnea • Foliação ígnea ESTRUTURAS PLANARES • PROCESSOS GERADORES DE FOLIAÇÕES • PRIMÁRIOS: • Bandamento ígneo ESTRUTURAS PLANARES • PROCESSOS GERADORES DE FOLIAÇÕES • PRIMÁRIOS: • Bandamento ígneo • Resfriamento lento Segregação magmática Bandamento ígneo ESTRUTURAS PLANARES • PROCESSOS GERADORES DE FOLIAÇÕES • PRIMÁRIOS: • Acamamento sedimentar Camada ≡ estrato corpo tabular, caracterizado por uma determinada geometria e/ou composição. PLANO DE ACAMAMENTO ≡ PLANO DE ESTRATIFICAÇÃO ESTRUTURAS PLANARES • PROCESSOS GERADORES DE FOLIAÇÕES • PRIMÁRIOS: • Acamamento sedimentar ESTRUTURAS PLANARES • PROCESSOS GERADORES DE FOLIAÇÕES • Foliação primária em rocha metamórfica ESTRUTURAS PLANARES • PROCESSOS GERADORES DE FOLIAÇÕES • SECUNDÁRIOS: • RESULTAM DE DEFORMAÇÃO E METARMOFISMO • CLIVAGEM • XISTOSIDADE • BANDAMENTO GNÁISSICO • Contínua • Espaçada e de crenulação C O N D IÇ Õ ES D E P E T A U M EN TA M ESTRUTURAS PLANARES • RELAÇÃO ENTRE DEFORMAÇÃO E METAMORFISMO CLIVAGENS XISTOSIDADE BANDAMENTO GNAISSICO ESTRUTURAS PLANARES PROCESSOS QUE CONTRIBUEM PARA A GERAÇÃO DE FOLIAÇÕES ESTRUTURAS PLANARES DEFORMAÇÃO PLÁSTICA ESTRUTURAS PLANARES ROTAÇÃO PASSIVA Animations made by H. Fossen as a resource to Fossen 2016, Structural Geology, Cambridge Univ. Press. Free for non-commercial use ESTRUTURAS PLANARES CRESCIMENTO ORIENTADO Animations made by H. Fossen as a resource to Fossen 2016, Structural Geology, Cambridge Univ. Press. Free for non-commercial use ESTRUTURAS PLANARES • PROCESSOS GERADORES DE FOLIAÇÕES • SECUNDÁRIOS: • CLIVAGEM • XISTOSIDADE • BANDAMENTO GNÁISSICO • Contínua • Espaçada e de crenulação C O N D IÇ Õ ES D E P E T A U M EN TA M ESTRUTURAS PLANARES CLIVAGEM CONTÍNUA (ardosiana) E ESPAÇADA • MECANISMO DE FORMAÇÃO: Rotação passiva – dissolução por pressão • Ocorre em rochas de BAIXO grau metamórfico; • A clivagem espaçada pode ocorrer em rochas não metamórficas também. • CLIVAGEM CONTÍNUA: espaçamento menor que 1mm • CLIVAGEM ESPAÇADA: espaçamento maior que 1mm ESTRUTURAS PLANARES • CLIVAGEM CONTÍNUA Clivagem contínua em metaturbiditos Clivagem contínua em metapelitos • CLIVAGEM CONTÍNUA Clivagem espaçada Calcáreo arenoso Acamamento sedimentar 1,5 m Acamamento sedimentar Clivagem espaçada ESTRUTURAS PLANARES CLIVAGEM CONTÍNUA (ardosiana) E ESPAÇADA • O ESPAÇAMENTO ENTRE OS PLANOS DEPENDE DE: • TIPO LITOLÓGICO • MAGNITUDE DE DEFORMAÇÃO E METAMORFISMO Meta-arenito com clivagem espaçada Acamamento sedimentar reconhecido pelas camadas arenosas Clivagem contínua LITOLOGIA Ardósia com intercalações de meta-arenito ESTRUTURAS PLANARES CLIVAGEM DE CRENULAÇÃO • MECANISMO DE FORMAÇÃO: Rotação passiva – dissolução por pressão – microdobramento simétrica assimétrica ou sigmoidal CLIVAGEM DE CRENULAÇÃO CLIVAGEM DE CRENULAÇÃO ESTRUTURAS PLANARES • PROCESSOS GERADORES DE FOLIAÇÕES • SECUNDÁRIOS: • CLIVAGEM • XISTOSIDADE • BANDAMENTO GNÁISSICO • Contínua • Espaçada e de crenulação C O N D IÇ Õ ES D E P E T A U M EN TA M ESTRUTURAS PLANARES XISTOSIDADE • MECANISMO DE FORMAÇÃO: Crescimento orientado – deformação plástica – (rotação e dissolução por pressão) • Ocorre em rochas de MÉDIO grau metamórfico; ESTRUTURAS PLANARES XISTOSIDADE ESTRUTURAS PLANARES XISTOSIDADE ESTRUTURAS PLANARES • PROCESSOS GERADORES DE FOLIAÇÕES • SECUNDÁRIOS: • CLIVAGEM • XISTOSIDADE • BANDAMENTO GNÁISSICO • Contínua • Espaçada e de crenulação C O N D IÇ Õ ES D E P E T A U M EN TA M ESTRUTURAS PLANARES BANDAMENTO GNÁISSICO • MECANISMO DE FORMAÇÃO: ESTRUTURAS PLANARES FOLIAÇÃO vs. BANDAMENTO GNÁISSICO BANDAMENTO GNAISSICO FOLIAÇÃO GNAISSICA ESTRUTURAS PLANARES BANDAMENTO MIGMATÍTICO ESTRUTURAS PLANARES FOLIAÇÃO MILONÍTICA • Resulta de altas taxas deformacionais, em particular, a alta deformação não-coaxial. • É relacionada à transposição de camadas e ao bandamento gnáissico.• MAS a distância entre os domínios de foliação é muito menor (escala milimétrica a centimétrica). • A alta deformação achata os objetos e adelgaça as camadas. • É muito comum em zonas de cisalhamento. ESTRUTURAS PLANARES FOLIAÇÃO MILONÍTICA ESTRUTURAS PLANARES FOLIAÇÃO MILONÍTICA ESTRUTURAS PLANARES FOLIAÇÃO MILONÍTICA ESTRUTURAS PLANARES RELAÇÃO ENTRE ACAMAMENTO E FOLIAÇÕES DOBRAMENTO DA CAMADA ORIENTAÇÃO MINERAL, PARALELA À SUPERFÍCIE AXIAL DAS DOBRAS ESTRUTURAS PLANARES RELAÇÃO ENTRE FOLIAÇÕES E DOBRAS CLIVAGEM PLANO-AXIAL ESTRUTURAS PLANARES RELAÇÃO ENTRE FOLIAÇÕES E DOBRAS QUAL A IMPORTÂNCIA DESTA RELAÇÃO??? FLANCO NORMAL X FLANCO INVERSO Superfície axial acamamento Clivagem (s1) (so) s1 so> FLANCO NORMAL Ângulo de mergulho ESTRUTURAS PLANARES CLIVAGEM Vs. ACAMAMENTO ESTRUTURAS PLANARES OUTROS CONCEITOS IMPORTANTES Refração da clivagem Refração da clivagem constitui a mudança na orientação da clivagem, quando esta passa de uma litologia para outra. Refração de clivagem http://www.science.ubc.ca/~eoswr/slidesets/keck/keck.html TRANSPOSIÇÃO TRANSPOSIÇÃO É UM PROCESSO DE SUBSTITUIÇÃO DE UMA ORIENTAÇÃO PLANAR, SEDIMENTAR OU METAMÓRFICA, POR OUTRA DE ORIGEM TECTÔNICA. TRANSPOSIÇÃO 200 km Animations made by H. Fossen as a resource to Fossen 2016, Structural Geology, Cambridge Univ. Press. Free for non-commercial use ESTRUTURAS LINEARES QUALQUER FEIÇÃO LINEAR NA ROCHA (escala mesoscópica) RELAÇÃO: LINEAÇÕES X DOBRAS 3 TIPOS de lineações GEOMÉTRICA (interseção de foliações, estruturas em lápis, eixos de dobras, de crenulação, boudins, mullions) MINERAL DE ZONAS DE CISALHAMENTO (Lineação de estiramento e estrias) a) interseção de foliações GEOMÉTRICA: interseção de foliações interseção de foliações ESTRUTURAS EM LÁPIS b) Eixos de dobras Eixo de microdobras c) Lineação de crenulação Lineação de crenulação BOUDINAGEM BOUDINS (processo) (objeto geológico) d) Boudins em 3D d) Boudins em 3D lineação boudin e) Moullions = dobras em cúspide, em 3D Moullion Mullions in the High-Ardenne slate belt (Bastogne, Collignon; photo: M. Sintubin) em 2D LINEAÇÃO MINERAL Observar o hábitus dos minerais LINEAÇÃO MINERAL LINEAÇÃO em ZONAS DE CISALHAMENTO DÚCTEIS Lineação de estiramento Observar a deformação dos minerais www.geol.ucsb.edu Lineação de estiramento Estrias LINEAÇÃO em ZONAS DE CISALHAMENTO RÚPTEIS = sulcos Estrias LINEAÇÃO em ZONAS DE CISALHAMENTO RÚPTEIS ZONAS DE CISALHAMENTO Profª Maria Eugênia messouza.op@gmail.com Geologia Estrutural A (GEO 244) Turma 21 e 22 • O QUE É UMA ZONA DE CISALHAMENTO? • “Uma zona de cisalhamento é uma zona tabular onde a deformação é notavelmente maior que a deformação nas rochas ao seu redor.” H. Fossen • O QUE É UMA ZONA DE CISALHAMENTO? • Falhas ou zonas de cisalhamento? • Ambas são estruturas de deformação localizadas. • Ambas envolvem deslocamento paralelo às paredes. • Ambas crescem (espessura e cumprimento) em função do acúmulo de deslocamento. • ZONAS RÚPTEIS vs. ZONAS PLÁSTICAS • ZONAS RÚPTEIS: • Deformação por fluxo cataclástico: • Microfraturamento; deslizamento friccional e rotação rígida; • Bandas de deformação: reorganização friccional dos grãos sem fraturamento, sem percolação de fluido. • CISALHAMENTO RÚPTIL • ZONAS RÚPTEIS vs. ZONAS PLÁSTICAS • ZONAS DÚCTEIS: • Deformação sem perda de continuidade de marcadores (se ideal). • Rochas miloníticas • CISALHAMENTO RÚPTIL • CISALHAMENTO DÚCTIL • CISALHAMENTO DÚCTIL ESTRUTURAS DESCONTÍNUAS Profª Maria Eugênia messouza.op@gmail.com Geologia Estrutural A (GEO 244) Turmas 21 e 22 ZONAS DE CISALHAMENTO • Relembrando: Faixa de paredes subparalelas onde a deformação se concentra com taxas variáveis. • É um termo genérico. 30 km 10-15 km W E Zona de cisalhamento rúptil Zona de cisalhamento rúptil-dúctil Zona de cisalhamento dúctil-rúptil Zona de cisalhamento dúctil Tension gashes Foliação milonítica (fraturas de tração) Horizonte guia FRATURAS • “Uma superfície de descontinuidade ao longo do qual a rocha perdeu coesão.” • Tratam-se das juntas e falhas. FRATURAS • Podem ser: Extensionais: quando o deslocamento é perpendicular à fratura (tensional). De Cisalhamento: o deslocamento é paralelo às fraturas (transcorrente ou em tesoura). FRATURAS: JUNTAS • Definições básicas: Junta: Fratura extensional natural, ao longo da qual não houve movimento. Família: Conjunto de juntas paralelas ou subparalelas com padrão regular. Sistemas: Quando ocorrem duas ou mais famílias de juntas, compondo um sistema. • Origem: Processos adiastróficos: ou seja, primários/atectônicos. Ex.: juntas de resfriamento, disjunção colunar em basaltos. Processos diastróficos: origem tectônica, provenientes de uma estruturação regional. FRATURAS: JUNTAS Ex.: Origem adiastrófica: calçada dos gigantes. FRATURAS: JUNTAS • Podem ser sistemáticas ou não sistemáticas: Juntas não sistemáticas Juntas sistemáticas FRATURAS: JUNTAS • Podem ser sistemáticas ou não sistemáticas: Juntas não sistemáticas Juntas sistemáticas Quartzitos: região da nascente do Rio S. Francisco FRATURAS: JUNTAS • Podem formar um sistema ortogonal (perpendiculares entre si) ou conjugado (ângulos menores que 90º entre si): 1 sistema ortogonal (90˚) 1 sistema conjugado (± 60˚) SISTEMA ORTOGONAL DE JUNTAS Nelson (1979), Courtesy of AAPG SISTEMA CONJUGADO DE JUNTAS FRATURAS: JUNTAS • JUNTA MESTRA: É a mais proeminente e/ou mais longa junta de uma ordem. FRATURAS: JUNTAS • Existem 03 tipos de fraturas tectônicas (modelo de Anderson): • C = Fraturas de Cisalhamento; • T = Fraturas de Tração; • E = Fraturas Estiolíticas; Junta de tração σ1 Juntas estilolíticas σ1 perda de volume Juntas de cisalhamento regime de cisalhamento simples regime de cisalhamento puro Juntas de cisalhamento FALHAS σ1 regime de cisalhamento puro Juntas de cisalhamento Fratura Riedel - R Fratura anti-Riedel – R´ R´ R Fratura de tração – T regime de cisalhamento simples σ1 σ1 As fraturas Riedel e anti-Riedel e a zona de cisalhamento rúptil Fratura anti-Riedel – R´ Fratura Riedel - R Zona de cisalhamento FRATURAS: JUNTAS • Qual a importância das juntas para as Geociências? • Pesquisa aplicada (técnica) • Pesquisa acadêmica FRATURAS: JUNTAS • Pesquisa aplicada (técnica) • Controlam a circulação de água FRATURAS: JUNTAS • Pesquisa aplicada (técnica) • Contribuem para a contaminação do lençol freático FRATURAS: JUNTAS • Pesquisa aplicada (técnica) • Especialmente importantes para o estudo de reservatórios fraturados (água e petróleo). FRATURAS: JUNTAS • Pesquisa aplicada (técnica) • Controlam fluidos mineralizadores FRATURAS: JUNTAS • Pesquisa aplicada (técnica) • Controlam a hidrografia e o relevo 200 mi. FRATURAS: JUNTAS • Pesquisa aplicada (técnica) • Controlam a hidrografia e o relevo dendrítico angular centrípeta radial paralelo retangular treliçaFRATURAS: JUNTAS • Pesquisa aplicada (técnica) • São potenciais planos de movimento, logo influenciam a estabilidade de encostas e maciços, as obras de construção civil e pedreiras e minas. FRATURAS: JUNTAS • Pesquisa acadêmica • São importantes para o estudo de paleostress e neotectônica FRATURAS: FALHAS Existem 03 tipos básicos de falhas: Normais; De Empurrão; Transcorrentes ou direcionais Falha é uma descontinuidade planar entre blocos que apresentam movimento relativo entre si. Resultam de distensão, compressão ou torção. Zona de falha é uma região onde ocorrem vários planos de falhas paralelos ou entrelaçados Campo de tensão E W N S F. de EMPURRÃO F. TRANSCORRENTES ou DIRECIONAIS F. NORNAIS FRATURAS: FALHAS Falha são comuns em zonas de cisalhamento rúpteis. Feições que sugerem a presença de falha(s): A) Horizontes deslocados: Truncamento de estruturas Mudanças bruscas de litotipos, defácies sedimentar ou metamórfica, de estilo estrutural. B) Produtos de deslizamentos Rochas de zonas de cisalhamento. Espelho de falha. Estrias de falha. C) Repetição e/ou omissão de camadas D) Feições geomorfológicas são comuns em zonas de cisalhamento rúpteis. FRATURAS: FALHAS A) Horizontes deslocados FRATURAS: FALHAS A) Horizontes deslocados FRATURAS: FALHAS A) Horizontes deslocados b) Produtos do deslizamento Rochas de zonas de cisalhamento Espelho de falha Estrias de atrito (ressaltos) Brecha Farinha de falha Rochas zona de cisalhamento Rochas incoesas Cataclasitos Pseudo-taquilitos Milonitos Rochas de zonas de cisalhamento x nível crustal Rochas não foIiadas Rochas foliadas Rochas coesas Na crosta rúptil, o deslizamento friccional gera BRECHAS e FARINHA DE FALHA (material incoeso), CATACLASITOS (material coeso) ou PSEUDO-TACHILITOS Brecha tectônica = rocha composta por fragmentos angulares > 1 mm Brecha endurecida = brecha cimentada por um material de veio 20 cm BRECHAS endurecidas (Gomes 2005) 15 cm Brecha de itabirito da Mina de Itatiaiuçu (MG) terra.rice.edu/department/faculty/morganj/DeathValley.html BRECHAS endurecidas Farinha de falha = produto de pulverização mecânica da rocha, composta por grãos < 1 mm Farinha de falha endurecida = Farinha de falha cimentada por minerais provenientes da circulação de água FARINHA DE FALHA endurecida Cataclasito = rocha composta por fragmentos de rocha e grãos microfraturados. Não se desintegra c/ uma martelada, como a brecha. Produto de deslizamento friccional: MATERIAL COESO Fotomicrografias de um cataclasito 8 mm Gabro cataclástico www-odp.tamu.edu/publications Pseudo-tachilito = vidro ou material microcristalino que se forma durante o movimento da falha quando o calor da fricção gera fusão local da rocha. Em geral forma bandas mm ou cm. Produto de deslizamento friccional: MATERIAL COESO Pseudo-tachilitos Espelho de falha Serpentinito – Mina do Boiadeiro Estrias e ressaltos (degraus) (´steps´) Estrias de deslizamento direção do movimento Ressaltos sentido do movimento ressaltos (indicador cinemático) Ressaltos e estrias de deslizamento Estrias em veio de quartzo ressaltos Estrias em serpentinito 15 cm 1 5 c m 1 5 c m Fibras de calcita (preenchendo os ressaltos) sobre uma superfície de falha Fratura irregular, antes do movimento após o movimento fibras superfície da falha c) Repetição e omissão de camadas Coluna estratigráfica N N Vergência tectônica Coluna estratigráfica W E Vergência tectônica W E N N d) Feições geomorfológicas Escarpa de falha Facetas trapezoidais Linha de escarpa de falha A escarpa tem a direção da falha, mas possui mergulho diferente. Escarpa de falha Linha de escarpa de falha Camada resistente à erosão MÉTODOS DE REPRESENTAÇÃO DAS FRATURAS (falhas e juntas) - PROJEÇÃO ESTEREOGRÁFICA - ROSETA - HISTOGRAMA Estereograma de isofreqüência (gnaisses) Rosetas Roseta em semi-círculo Tratamento estatístico de 80 juntas de cisalhamento Roseta de círculo inteiro Tratamento estatística de 1.333 veios [o intervalo de classes é de 5 e o raio do círculo representa 3% do total de dados]. (Ramsay & Huber, 1987) juntas com estrias juntas sem feições especiais juntas estilolíticas Histograma: número x direção das juntas DePaor