Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Universidade Federal do Piauí – UFPI VICTOR LOPES OLIVEIRA TEMPO, ESCOPO E CUSTO APLICADO AO RETROFIT Teresina 2017 VICTOR LOPES OLIVEIRA VALOR AGREGADO APLICADO EM RETROFIT: estudo de caso Trabalho de conclusão de curso apresentado à Coordenação de Engenharia da Universidade federal do Piauí - UFPI, como requisito parcial para obtenção do grau de bacharel em Engenharia Civil Orientador: Doutor Mauricio césar de Souza. Teresina 2017 RESUMO Este trabalho teve por objetivo acompanhar uma obra de forma analítica, usando ferramentas do gerenciamento de projetos, com ênfase no valor agregado, essa ferramenta permite o gerente de projeto enxergar de forma prévia algum desvio de custo ou tempo. A obra analisada é de retrofit de uma fachada em um edifício residencial em que há 48 apartamentos, atualmente estão todos ocupados o que torna a obra mais complexa por conta de interferência internas e externa com fatores que fogem do prévio planejamento. A obra encontra-se em atraso por algumas interferências no meio da execução do projeto. A introdução da análise de valor agregado irá identificar pontos positivos e negativos por meio de dados coletados in loco analisando tempo, escopo e custo aplicado ao retrofit. Palavras-chave: Análise de valor agregado. Retrofit. Variações de tempo. Variações de prazo. Gerenciamento de projetos. ABSTRACT This work aims to accompany a work in an analytical way, using project management tools, with an added value, is a tool that allows the projector manager in a form of preview of some cost or time, medium and large works Fundamental to more technical control on the part of the company involved, which is not a case in two companies working together by project implementation, implementation and other supervision. The executing company under study does not make use of complex management tools, only some regular measurements, accompanying like steps with a physical- financial schedule. An analyzed work of retrofit in which there are 48 apartments, are all occupied, which makes a work more complex due to the interference of residents constantly. The work is delayed by some interferences in the middle of the execution of the project. The introduction of value-added analysis in this project, show in the form of graphs and deviation tables in which a work is in a pace of analysis, scope and cost applied to the retrofit. Key words: Analysis of value added. Retrofit. Cost variations. Variations of time. Project management. LISTA DE FIGURAS E TABELAS FIGURAS Figura 3.2 - Fluxograma EAP (Mattos, 2010) ..........................................................17 Figura 3.3 - Avanço acumulado pelo tempo (Mattos, 2010) ...................................18 Figura 3.4 - Relação entre EAP, cronograma e curva S (Mattos, 2010) .................19 Figura 3.5 - Progresso previsto e realizado em 3 meses. (Mattos 2010) ................19 Figura 3.6 - Significado da Variação de Custo (Mattos, 2010) ................................21 Figura 3.7 - Significado de Variação de Prazo (Mattos, 2010).................................22 Figura 3.8 - Vista posterior da obra em estudo com retrofit aplicado (Foto tirada pelo autor) .........................................................................................................................23 Figura 4.1 - Fluxograma da Metodologia (Feito pelo autor) ...................................24 Tabelas Tabela 3.1 - Distinção entre projeto e operação continuada (Mattos 2010) ............17 Tabela 3.2 - Interpretação para as possíveis combinações de VC e VPr com o sinal positivo ou negativo (Mattos, 2010) ...........................................................................23 Tabela 6.1. Cronograma de execução do TCC . Fonte: Criada pelo autor................25 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS SIGLAS COTA Curso Orçado do Trabalho Agendado COTR Curso Orçado do Trabalho Realizado CRTR Curso Real do Trabalho Realizado EAP Estrutura Analítica do Projeto AVA Avaliação de Valor Agregado EVA Earned Value Analysis IDC Índice de Desempenho de Custo EVA Earned Value Analysis IDP Índice de Desempenho de Prazo PMI Project Management Institute VA Valor Agregado VAC Variação final dos Custos VC Variação de Custo VP Valor Planejado VP Variação de Prazo PMBOK Project Management Body of Knowledge SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................................... 13 2 OBJETIVOS ............................................................................................................................... 14 2.1 OBJETIVOS GERAIS ...................................................................................................................... 14 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS .............................................................................................................. 14 3. REVISÃO BIBLIOGRAFICA ......................................................................................................... 15 3.1 DEFINIÇÃO DE GERENCIAMENTO DE PROJETO ................................ ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO. 3.1.2 GERENCIAMENTO DE ESCOPO DO PROJETO ................................. ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO. 3.1.2.1 Estrutura Analítica do Projeto (EAP) ...................................... Erro! Indicador não definido. 3.1.3 CURVA S .......................................................................................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO. 3.2 ANÁLISE DE VALOR AGREGADO ............................................................................................. 15 3.2.1 VALOR PREVISTO ...................................................................................................................... 16 3.2.2 VALOR AGREGADO ................................................................................................................... 17 3.2.3 CUSTO REAL .............................................................................................................................. 17 3.2.4 VARIAÇÃO DE CUSTO ............................................................................................................... 18 3.2.5 VARIAÇÃO DE PRAZO................................................................................................................ 19 3.3 RETROFIT .............................................................................................................................. 21 4 METOLOGIA ............................................................................................................................ 22 5. RESULTADOS ESPERADOS........................................................................................................ 23 REFERÊNCIAS .............................................................................................................................. 32 13 1 INTRODUÇÃO[MASdS1] Diante da necessidade de um maior índice de desempenho em processos dentro da construção civil foram criados mecanismos para monitoramento e análise em que envolve o planejamento, tempo e custo. .[MASdS2][A3] A avaliação de valor agregado veio para aprimorar o campo de visão do gerentede projetos, o AVA é umas das ferramentas do gerenciamento de projetos, ela permite enxergar uma variação que pode ser benéfica ou maléfica ao projeto, ou processo em análise por meio de gráficos gerados a partir de medições no decorrer da obra tomando como referência a linha base. O planejamento de obras é uma etapa essencial quando se trata de organização de uma empresa ou instituição no ramo da construção civil, um planejamento de obra minucioso auxilia a manter as imprecisões construtivas sob controle, mantendo as atividades dentro do prazo e prevendo as entregas, a falta dele pode acarretar desperdícios, perdas e atrasos em projetos ou processos[MASdS4], podendo até levar uma empresa ficar com saldo negativo monetário. Com o passar dos anos o que era considerado bom, hoje pode ser considerado desatualizado, ou não atendendo mais o avanço do processo construtivo, com a implementação do retrofit no Brasil, vários edifícios comerciais e residenciais vêm sendo revitalizados de forma a atender novas tendências e novos mercados, com obras sustentáveis e cada vez mais com empreendedorismo social isto é, um negócio lucrativo que ao mesmo tempo traz benefícios para a sociedade, o termo Retrofit comumente usados na construção civil cada vez mais tem ganhado espaço no Brasil com um sentido de customizar, adaptar, melhorar os equipamento, possibilidades de uso e conforto de um antigo edifício sob a premissa de renovação e atualização mas mantendo as características intrínsecas do imóvel retro fitado, com a tradução literal “colocar o antigo em boa forma” o termo pronunciado com frequência crescente no cotidiano dos arquitetos, construtores, decoradores e da sociedade.. Esse é o conceito de retrofit transformar o velho em novo de forma totalizante. 14 2 OBJETIVOS 2.1 OBJETIVOS GERAIS Aplicar o método de Avaliação de Valor Agregado (AVA) em uma obra de Retrofit de fachada localizada em Brasília no ano de 2017. 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS a) analisar dados do cronograma físico-financeiro, relatórios de obra e quadro de funcionários aplicados ao retrofit. b) avaliar o desempenho do gerenciamento de obras para comparar custos e prazos com uso de ferramentas específicas. c) avaliar os ganhos e prejuízos da aplicação a Avaliação de Valor Agregado (AVA) para obras de retrofit. 15 3. REVISÃO BIBLIOGRAFICA 3.1 ANÁLISE DE VALOR AGREGADO A análise de valor agregado (AVA) é uma metodologia que combina escopo, cronograma, e medições de recursos para avaliar o desempenho e o progresso do projeto. É bastante utilizado para acompanhamento de obras por meio de medições periódicas, dando uma maior efetividade na detecção de patologias cronológicas sendo uma ferramenta essencial ao gerente de projeto (PMI, 2013). “O método AVA compara o valor do trabalho planejado com o do trabalho realmente concluído para avaliar se os desempenhos de custo e programação do empreendimento estão de acordo com o planejado” (MATTOS, 2010). As principais características de Valor agregado abrangem premissas da Análise do Valor Agregado (AVA), Engenharia do Valor (EV), Controle e Gerenciamento do projeto. A Análise de Valor, considerada sinônimo de Engenharia de Valor, consiste na aplicação mensurada de técnicas que identificam a função de um produto ou serviço; estabelecem um valor para aquela função e objetivam prover tal função ao menor custo total, sem degradação (CSILLAG, 1995, p. 58). Ainda segundo CLELAND, D. I; IRELAND (2002), Lewis R. propõem que, “um projeto é uma conjunção de fundos organizacionais, dispostos juntos para criarem ou desenvolverem algo que não existia previamente, de modo a subsidiar um aperfeiçoamento da capacidade de desempenho no planejamento e na realização de estratégias organizacionais”. Todo projeto o planejamento se torna primordial para ser executado com maestria segundo KOONTZ, H. E O’DONNEL, C (1980) “gerenciar consiste basicamente em executar um conjunto de atividades e tarefas que têm como meta planejar e ordenar atividades de outras pessoas para atingir objetivos que não podem ser alcançados caso as pessoas atuem por conta própria, sem o esforço sincronizado dos colaboradores para um único propósito”. Ainda segundo MATTOS 2010 a figura abaixo apresenta a relação entre escopo (EAP), cronograma (Planejamento) e custo (Orçamento) de forma integrada gerando a Curva S (linha de base) 16 Figura 3.4. Relação entre EAP, cronograma e curva S. Fonte: MATTOS 2010 3.1.1 VALOR PREVISTO Para exemplificar vamos utilizar o exemplo de Mattos (2010) que demonstra com uma situação hipotética duma construção de uma linha férrea, que teve um prévio planejamento antes da execução e que este projeto será feita medições quinzenais, mensais e trimestrais, no caso hipotético adotado foram tomadas como base medições mensais, considerando que a medição seja de forma linear, o planejamento previu a construção de 1 km de ferrovia a cada km, custando R$ 100.000,00 (Cem mil reais) por mês, sendo previsto o comprimento total dessa ferrovia 10 km de extensão. Depois de 3 meses do início foi feito uma medição do projeto: foram construídos 2 km chegando a custo de R$ 240.000 (Duzentos e quarenta mil reais) como demonstra a figura abaixo: 17 Figura 3.5. Progresso previsto e realizado em 3 meses. Fonte: Mattos 2010 O valor previsto (VP) é o custo orçado na concepção do planejamento inicial, é o valor que deveria ter custado naquele trecho, o VP é independente do que foi fisicamente realizado, vemos essa diferença de forma clara na figura 4.3, em que a medição prevista era de 3 km no período de 3 meses, mas foi realizado somente 2 km (MATTOS, 2013). 3.2.2 VALOR AGREGADO O desenvolvimento do projeto é guiado pelas atividades pré-estabelecidas e a mensuração de suas variáveis (prazos e custos). Para a análise de Valor Agregado, são utilizados parâmetros tais como: indicadores e previsões de desempenho de custos e cronograma. Para orçamento, custos reais e valor agregado, tem-se três elementos básicos de análise: Valor Planejado (VP ou BCWS), Valor Agregado (EV ou BCWP) e Custo Real (AC ou ACWP): O valor agregado (VA) é o valor do custo orçado do trabalho executado, representando o quanto deveria custado o que foi realizado naquele trecho. Dá-se o nome de “valor agregado” ao valor previsto para executar o trabalho de um determinado período de tempo do horizonte do projeto. O VA não se refere ao custo real, mas sim com o custo orçado. No exemplo da linha férrea segundo MATTOS,2010 o valor agregado é exatamente o custo orçado previamente para os 2km de ferrovia que foram executados em sua totalidade sem atrasados ou perdas no período abordado de 2 meses, logo o VA (Valor agregado) = R$ 200.000,00 Duzentos mil reais) 3.2.3 CUSTO REAL É o custo real aplicado para obter êxito na atividade com cumprimento do cronograma até a data acordada, ou data presente do projeto, oriundos dos arquivos financeiros. O ACWP no Brasil é traduzido como o Custo Real do Trabalho Realizado ou CRTR (PMI, 2013). Com as três variáveis previamente definidas, é posto para uma análise dos 18 resultados, para se alcançar o valor para cada uma das variáveis. As variáveis vão variar de acordo com cada projeto, nunca sendo o mesmo, analisando que a referência deve ser a data de status, que simboliza a data que estão sendo realizados os cálculos e avaliados O custo real (CR) é o montante de custo gasto naquele trecho para realizar o trabalho. Ele éo que realmente foi gasto ao contrário do valor previsto que é uma projeção inicial. No exemplo da ferrovia o CR é quanto que custou os 2 km que no caso o CR= R$ 240.000,00 (MATTOS, 2010). A curva BCWS ou Valor Planejado ultrapassa a data de status, sendo que a mesma foi calculada para mostrar o custo calculado para o projeto independente da data de status desta forma podemos observar na imagem a seguir: FIGURA 3.6. CURVA BCSW –DESEMPENHO VARGAS, R. V. (2003) 3.2.4 VARIAÇÃO DE CUSTO [MASdS5] O VC mostra o desvio entre por quanto o trabalho foi orçado e por quanto ele foi realizado. Esta comparação entre os valores agregados e realizado, a variação de custo dar uma certa noção de como está indo o desempenho do custo do projeto (MATTOS, 2010). Segundo a PMI (2013) a variação de custo é a quantidade do que falta ou excede no orçamento em certo trecho, determina a diferença entre o VA e o CR. Uma VA que fica corriqueiramente negativa dificulta a recuperação do projeto. 19 VALORES SIGNIFICADO SITUAÇÃO POSSIVEIS RAZÕES E MEDIDAS VA>CR ou VC>0 O projeto gastou menos do que o previsto para realizar o trabalho. A baixo do orçamento Custo real ficou abaixo do orçado em virtude de uma boa negociação de preços e controle de gastos Economia pode ter sido conseguida por meio de uma má qualidade do serviço ou dos insumos Identificar a fonte de ganho Manter o ritmo do trabalho VA=CR ou VC=0 o projeto gastou exatamente o que foi previsto para realizar o trabalho. No orçamento Manter o ritmo do trabalho VA<CR ou VC<0 O projeto gastou mais do que o previsto para realizar o trabalho. Acima do orçamento. Produtividade real ficou além da produtividade orçada Contratempos encareceram o serviço: mudança de projeto, chuva, paralisação, falta de material. Identificar a fonte de perdas Adotar providências para prevenir futuras perdas e corrigir o ritmo inadequado Figura 3.6. Significado da Variação de Custo. Fonte: MATTOS, 2010 Aplicando a fórmula do VC no exemplo da ferrovia, VC = 200.000 – 240.000 = - 40.000. Esse valor negativo demonstra que o projeto gastou R$ 40.000,00 a mais do que o previsto para aquele trecho executado que no caso foi de 2 km (MATTOS, 2010). 3.2.5 VARIAÇÃO DE PRAZO A variação de prazo é a diferença entre o valor agregado e o valor previsto, expressando a fórmula: VPr = VA – VP. A VPr pode também ser denominada como a variação de progresso, demonstrando o desvio entre quanto trabalho foi produzido até a data e quanto deveria ter sido realizado (agregado) e o que foi previsto (MATTOS, 2010). 20 De acordo com a PMI (2013), o VPr é a quantidade de adiantamento ou atraso que um projeto tem relacionando com a data de entrega prevista. É uma forma de aferição de desempenho do cronograma dum projeto indicando a partir da linha base para ter ciência se a obra está adiantada ou atrasada. VALORES SIGNIFICADO SITUAÇÃO POSSIVEIS RAZÕES E MEDIDAS VA>VP ou VPr>0 Foi realizado mais trabalho do que o previsto Projeto adiantado. Produtividade real superou a orçada; Projeto andou rápido à custa de serviço malfeito; Identificar a fonte de ganho - talvez a equipe esteja "inchada" demais; Manter o ritmo do trabalho; VA=VP ou VPr=0 o projeto gastou exatamente o que foi pevisto para realizar o trabalho. No prazo. Manter o ritmo do trabalho; VA<VP ou VPr<0 Foi realizado menos trabalho do que o previsto. Projeto atrasado. Produtividade real não conseguiu atingir a orçada - talvez a equipe esteja com gente de menos; Contratempos atrasaram o projeto: mudanças de projeto, chuva, paralisação, falta de material; Identificar a fonte de perdas Adotar providências para prevenir futuras perdas e corrigir o ritmo inadequado. Figura 3.7. Significado de Variação de Prazo. Fonte: MATTOS, 2010. VC VPr INTERPRETAÇÃO + + Abaixo do orçamento e adiantado no cronograma (em custo) + - Abaixo do orçamento e atrasado no cronograma (em custo) - + Acima do orçamento e adiantado no cronograma (em custo) - - Acima do orçamento e atrasado no cronograma (em custo) Tabela 3.2. Interpretação para as possíveis combinações de VC e VPr com o sinal positivo ou negativo. Fonte: MATTOS, 2010. 21 3.3 RETROFIT Diante da imposição, um método que tem sido bastante aproveitada no mercado de construção internacional é o retrofit, termo abrangente que submerge qualquer atualização tecnológica de um sistema seja, construtivo ou equipamento. Esse artifício tem sido muito habitual na Europa, nos Estados Unidos e recentemente ganhou seu espaço também no Brasil em obras de edifícios que foram tombados como patrimônios culturais com o objetivo de preservar, através do bom emprego da lei, bens de valor histórico, cultural, arquitetônico e ambiental para a população, impedindo que venham a ser extinguidos ou descaracterizados. São bens que, externamente, não podem ser modificados de forma a descaracterizar o imóvel mais dá um ar de novo, e internamente são reformados para considerar modernizações tecnológicas com o desígnio de dar um melhor conforto ou funcionalidade às suas acomodações e permitir o uso do imóvel comercial ou residencial de forma funcional, eficaz e segura, e não apenas servir como adereço na cidade, reverenciando, contudo, as aparências culturais, históricas, artísticas e estéticas. O retrofit até pode ser diligente em diferentes áreas, desde a modernização de um computador até as instalações de quaisquer instalações prediais em um edifício. Apresenta como procedimento de modernização de edifícios antigos para adequar às novas requisições arquitetônicos, dos moradores, ambientais, superar as ineficiências das instalações existentes e otimizar o uso da edificação. Readequação é o termo que melhor demonstra o retrofit em português. Nessa monografia será alimentado o termo retrofit, pois o sentido e o significado da palavra inglesa já estão estabilizados no cenário internacional, possibilitando combinar-se de forma mais acertada nesse argumento. O processo de retrofit permite que se sustentem as instalações existentes e que sejam respeitados e necessários ao funcionamento do edifício durante o seu retrofit, como os apartamentos, e se implementem alterações estratégicas somente nos pontos principais do imóvel residencial objeto do estudo, buscando tornar ótimo o seu funcionamento, superar as deficiências das instalações ultrapassadas (TAVARES, 2011).. Ainda de acordo com Qualharini (2010), conceitua-se o retrofit como o processo de interferir em uma benfeitoria, que foi construída em padrões inadequado às 22 necessidades atuais. Logo, o retrofit, em sua formal elementar, é qualquer tipo de reforma, renovação completa de uma edificação, uma intervenção no patrimônio, ou seja, colocar o velho e antigo em forma [MASdS6]atual mantendo seus valores estéticos e históricos originais, podendo atuar com um trabalho sustentável, na medida em que busca preservar os elementos que caracterizam a edificação ao invés de simplesmente descartá-los. O retrofit em fachadas geralmente mantém a estrutura do prédio existente, apenas trabalhando com recomposições estruturais pontuais, como por exemplo tratamento de um aço em estágio alto de corrosão devido a infiltrações ao longo do tempo fazendo o cobrimento com graute. 4 METODOLOGIA[MASdS7] A figura 4.1 apresenta a o fluxo metodológico para execução desse trabalho. 23 [MASdS8][MASdS9]O fluxograma demonstra de forma sucinta as fases que o trabalho irá percorrer até chegar ao fim da metodologia. Incialmente será feito visitas na obra para fazer um levantamento de dados incluindo memória visual, cronogramas e gastos até o momento das visitas. A partir dos dados levantados será aplicado o AVA e comparado com a linha base. Logo veremos se está de acordo com o planejado ou não.[MASdS10] 5. ESTUDO DE CASO Na obra em estudo, composta de diversas frentes de trabalho, na primeira etapa nos serviços preliminares, demoliu-se toda parte de emboço, pastilhas, 24 argamassa e janelas metálicas com retirada e descarte de material. Para a não exposição dos moradores, foram usados andaime tipo fachadeiro neste processo em todo perímetro do imóvel objeto de nosso estudo para evitar transtornos, utilizaram 3 etapas: demolição, retirada e instalação, que é uma característica de obra retrofit o prédio estando em uso e pleno funcionamento, foram instalados tapumes internos para o isolamento dos ambientes com a rua, e as instalações mínimas da obra. Figura 3.8 - Vista posterior da obra em estudo com retrofit aplicado (Foto tirada pelo autor) 5.1 DADOS DA ANÁLISE a) Característica do projeto A obra escolhida fica localizada em Brasília na SQS 214, é um prédio de domínio público pertencendo a Força Aérea Brasileira – FAB, há 48 apartamentos resididos por oficiais da FAB. Obra ganha por meio de licitação pública. Empresa executora é a Lander Construções LTDA – ME com escritório localizado no SIA. O processo de retrofit da fachada tem uma área total de 6483,48 m2 sendo que 2248,56 m2 é de pastilha Atlas 5x5cm o restante é de esquadrias em vidro temperado e granitos diversos , dada as dificuldades encontradas na execução como moradores exigentes e as dificuldades na vizinhança a obra foi realizada de forma a garantir o conforto dos oficiais, com jornada de trabalho reduzida e o não uso de equipamentos barulhentos, como mostra a figura abaixo o edifício fica localizado em 25 quadra residencial faceado por 2 blocos residenciais, o que dificulta no acesso a caçambas de entulho e capacidade reduzida de bota fora de entulho, uma vez que foi disponibilizado somente [MASdS11]uma vaga do estacionamento para locação da caçamba. [MASdS12] FIGURA 5.1 – Localização da obra (Google, 2017) A empresa vencedora da licitação, apresentou os projetos complementares para execução dos serviços de acordo com o disposto no edital de abertura, abaixo nas imagens seguem as vistas da fachada frontal e posterior com os principais elementos revitalizados dentre eles destacam-se: revitalização de emboço e reboco, o mesmo já apresentava patologia como fissuras, mofos devido a retração da argamassa e a exposição a intempéries; Troca das esquadrias, foram trocadas todas as esquadrias existentes do edifício por uma mais moderna e de forma que permita um melhor aproveitamento da luz solar o que auxilia na redução do consumo de energia; Troca do revestimento, foram trocadas revestimento de granito e pastilhas na fachada em pontos estratégicos para melhorar a idade aparente do edifício, a seguir imagens do layout executado fornecido pela construtora: 26 [MASdS13][MASdS14] Figura 5.2 - Vista fachada frontal (Lander Construções 2017) [MASdS15] Figura 5.3 - Vista posterior (Lander Construções 2017) b) Escopo do projeto Na confecção da EAP é necessário fazer um estudo preliminar sobre o empreendimento em análise para alimentar os quadros respeitando a hierarquia do conjunto criando ramificações a partir de dados gerais. 27 [MASdS16] Figura 5.4 – EAP do Retrofit (Elaborado pelo autor ) Na figura acima o Retrofit foi separado em pacotes de trabalho em 3 vertentes de mesma hierarquia [MASdS17](Planejamento, Execução e Controle), entretanto a ênfase foi destinado a Execução pois é onde concentra a maior parte dos serviços. Há possibilidade de várias configurações de uma EAP, cabe ao gerente de projetos detalhar os tópicos aonde há necessidade de uma maior atenção naquela obra ou trecho dela. c) Duração dos [MASdS18]serviços Após a criação da EAP, há uma necessidade de contabilizar os dias que cada serviço irá demandar durante o período de obra. Para dimensionar os dias é necessário utilizar coeficientes de banco de dados existentes como o SINAPI ou TCPO. Há softwares de orçamentos que consegue dimensionar as horas de mão de 28 obra precisando apenas das composições dos serviços com os quantitativos inseridas. item descrição do serviço Duração 1 motagem/desmotagem de andaime 36 dias 2 demolição 94 dias 3 retirada esquadrias 18 dias 4 chapisco 24 dias 5 emboço 72 dias 6 requadrações 96 dias 7 assentamento de pastilhas e granitos 86 dias 8 rejuntamento 38 dias 9 juntas de dilatação 8 dias 10 instalação de esquadrias 60 dias 11 instalação de carenagem 20 dias 12 instalação de vidros 18 dias Tabela 5.1 – duração das atividades da obra. Fonte: Elaborado pelo autor. d) Custo dos serviços A tabela a seguir apresenta os serviços organizados por etapas de trabalho contendo o custo e a variação percentual em relação ao total: e) Cronograma físico – financeiro O cronograma físico financeiro apresenta as informações a respeito do pagamento de acordo com as medições realizadas, para o bom andamento das obras foi estabelecido o seguinte cronograma com medições pré-estabelecidas no edital mensais: SUBTOTAL R$ 1. Serviços Preliminares R$ 116.702,64 148,00 0,23 2. Revestimentos R$ 90.139,75 281,00 0,17 3. Esquadrias R$ 190.985,79 80,00 0,37 4. Granitos, Mármores e Pedras R$ 118.214,40 61,00 0,23 TOTAL: R$ 516.042,58 570,00 1,00 VAR.PERCENT.(%)ITEM DISCRIMINAÇÃO DURAÇÃO ( DIAS) 29 a) Valor agregado O gerenciamento do valor agregado ajuda a quantificar o desempenho do projeto, ele compara os custos e a agenda de uma linha de base para determinar se o projeto está sob controle, se o custo Real (CR) é maior que o valor agregado (VA) então o projeto está acima do orçamento. Se o valor planejado (COTA) é maior que o valor agregado, então o projeto está atrasado, a seguir são apresentados os gráficos do projeto objeto de nosso estudo: SUBTOTAL R$ 1. Serviços Preliminares R$ 116.702,64 148,00 0,13 1.1 Montagem/desmotgem de andaimes R$ 35.010,79 36,00 0,30 1.2 Demolição R$ 46.681,06 94,00 0,40 1.3 Retirada de esquadrias R$ 35.010,79 18,00 0,30 2. Revestimentos R$ 190.139,75 281,00 0,21 2.1 chapisco R$ 28.520,96 24,00 0,15 2.2 emboço R$ 85.562,89 72,00 0,45 2.3 requadrações R$ 19.013,98 96,00 0,10 2.2 Assentamento de pastilhas R$ 57.041,93 43,00 0,30 3. Esquadrias R$ 390.985,79 80,00 0,43 3.1 Instalação de esquadrias R$ 117.295,74 60,00 0,30 3.2 Instalação de carenagem R$ 117.295,74 20,00 0,30 3.3 Instalação de vidros R$ 156.394,32 18,00 0,40 4. Granitos, Mármores e Pedras R$ 218.214,40 61,00 0,24 4.1 Assentamento de granitos R$ 152.750,08 43,00 0,70 4.2 Juntas de dilatação R$ 65.464,32 8,00 0,30 TOTAL: R$ 916.042,58 570,00 1,00 VAR.PERCENT.(%)ITEM DISCRIMINAÇÃO DURAÇÃO ( DIAS) R$ 0,00 R$ 1.000,00 R$ 2.000,00 R$ 3.000,00 R$ 4.000,00 R$ 5.000,00 R$ 6.000,00 R$ 7.000,00 R$ 8.000,00 R$ 9.000,00 1 2 A go st o 2 0 1 2 2 6 A go st o 2 0 1 2 0 9 S e te m b ro 2 0 1 2 2 3 S e te m b ro 2 0 1 2 0 7 O utu b ro 2 0 1 2 2 1 O u tu b ro 2 0 1 2 0 4 N o ve m b ro 2 0 1 2 1 8 N o ve m b ro 2 0 1 2 0 2 D ez em b ro 2 0 1 2 1 6 D ez em b ro 2 0 1 2 3 0 D ez em b ro 2 0 1 2 1 3 J an e ir o 2 0 1 3 2 7 J an e ir o 2 0 1 3 1 0 F e ve re ir o 2 0 1 3 2 4 F e ve re ir o 2 0 1 3 1 0 M ar ço 2 0 1 3 2 4 M ar ço 2 0 1 3 0 7 A b ri l 2 0 1 3 2 1 A b ri l 2 0 1 3 0 5 M ai o 2 0 1 3 CR VA COTA 30 Índices de desempenho de custo e agendamento do projeto com base na data do status. Quanto maior o índice de desempenho, mais pontual e econômico 6. Conclusão O retrofit da fachada analisada com a metodologia de Gerenciamento do Valor Agregado aplicado ao retrofit foram utilizados para afeiçoar-se onde ocorreram os desvios de tempo, escopo e custo do esquematizado ao realizado. Os desvios notados principiaram a acontecer nos três primeiros meses do retrofit onde teve atrasos do início, os custos não planejados no 1° mês de R$ 98.500,00 e no 2° mês de R$ 136.074,78. Observou-se também que no mês de junho teve um desvio no valor esquematizado de R$ 768.561,66 com o valor real executado de R$ 850.542,58. A saída abraçada pela empresa em questão para amortecer os impactos para a execução da obra foi adiar a entrega da mesma para o mês de abril de 2017, contudo o custo revisado não foi repassado para a obra, outra hora a -R$ 9.000,00 -R$ 8.000,00 -R$ 7.000,00 -R$ 6.000,00 -R$ 5.000,00 -R$ 4.000,00 -R$ 3.000,00 -R$ 2.000,00 -R$ 1.000,00 R$ 0,00 1 2 A go st o 2 0 1 2 2 6 A go st o 2 0 1 2 0 9 S e te m b ro 2 0 1 2 2 3 S e te m b ro 2 0 1 2 0 7 O u tu b ro 2 0 1 2 2 1 O u tu b ro 2 0 1 2 0 4 N o ve m b ro 2 0 1 2 1 8 N o ve m b ro 2 0 1 2 0 2 D ez em b ro 2 0 1 2 1 6 D ez em b ro 2 0 1 2 3 0 D ez em b ro 2 0 1 2 1 3 J an e ir o 2 0 1 3 2 7 J an e ir o 2 0 1 3 1 0 F e ve re ir o 2 0 1 3 2 4 F e ve re ir o 2 0 1 3 1 0 M ar ço 2 0 1 3 2 4 M ar ço 2 0 1 3 0 7 A b ri l 2 0 1 3 2 1 A b ri l 2 0 1 3 0 5 M ai o 2 0 1 3 CV VC -1,2E-06 -0,000001 -8E-07 -6E-07 -4E-07 -2E-07 0 1 2 A go st o 2 0 1 2 2 6 A go st o 2 0 1 2 0 9 S e te m b ro 2 0 1 2 2 3 S e te m b ro 2 0 1 2 0 7 O u tu b ro 2 0 1 2 2 1 O u tu b ro 2 0 1 2 0 4 N o ve m b ro 2 0 1 2 1 8 N o ve m b ro 2 0 1 2 0 2 D ez em b ro 2 0 1 2 1 6 D ez em b ro 2 0 1 2 3 0 D ez em b ro 2 0 1 2 1 3 J an e ir o 2 0 1 3 2 7 J an e ir o 2 0 1 3 1 0 F e ve re ir o 2 0 1 3 2 4 F e ve re ir o 2 0 1 3 1 0 M ar ço 2 0 1 3 2 4 M ar ço 2 0 1 3 0 7 A b ri l 2 0 1 3 2 1 A b ri l 2 0 1 3 0 5 M ai o 2 0 1 3 IDA IDC 31 empresa tentou aditivar o governo, o aditivo foi negado porque constatou negligência por parte da contratante. A seguir foram escalados problemas que poderão ser acertados como riscos. Essa apreciação é importante para que com o transcorrer do retrofit e de futuros, os riscos achados consistir em evitados ou solucionados com eficácia. A ferramenta do Valor agregado foi benéfica, percebe-se a energia do estudo, pois é aceitável identificar graficamente alteração da curva em relação a curva de índices ao que foi esquematizado e com isso sugerir medidas para agregar o valor e atender o planejamento. Confinando da preposição do Gerenciamento de valor agregado aplicado ao retrofit, encontradas as interferências que acarretariam o atraso de projetos, a demora na autorização do retrofit, a contrafação do escopo do projeto, a compra de material (ex.: liberação da área para início das atividades, liberação pelo condomínio, liberação de verbas públicas para subsidiar os inícios das obras), o atraso de liberação dos contratos e a burocratização das atividades. Conclui-se que os procedimentos ajudaram a perceber o ritmo que necessitaria dar cumprimento os serviços para atender o tempo determinado e mostrou os custos gerados pelos trabalhos atrasados. Aconselha-se para essa situação o replanejamento das atividades, iniciando novas frente de serviços para equilibrar o tempo e custo para manter a execução dentro do período determinado e dentro do valor orçado perpendicular à linha de base. 32 REFERÊNCIAS[MASdS19] CARVALHO, Marly Monteiro; RABECHINI JR, Roque. Fundamentos em Gestão de Projetos: Construindo competências para gerenciar projetos na prática. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2011. FLEMING, Q. W.; KOPPELMAN, J. M. (1999a). Earned value Project Management, 2nd Ed. Newtown Square: Project Management Institute. FLEMING, Q. W.; KOPPELMAN, J. M. Earned Value Project Management. 2. ed. Monografia. PNI. Alternativas tecnológicas para edificações – Volume 1. 2008 MATTOS, ALDO DÓREA (2010). Planejamento e controle de obras. São Paulo, SP: Pini, 420 p. MISURELLI; MASUDA, Parede de Concreto. Disponível em: < Http://www.revistatechne.com.br/engenharia-civil/146/artigo141977-1.asp> Acesso em: 20 abr. 2015 Newton Square, Philadelphia: Project Management Institute, 2000. NUNES, V Q G. Análise estrutural de edifícios de parede de concreto armado. 31f. Project Management Institute (PMI). A guide to the Project Management Body of Knowledge (PMBOK). 5ª Edition Newton Square. 2013 PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE (PMI). A guide to the Project Management Body of Knowledge (PMBOK). 4ª Edition Newtown Square. 2008 PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE (PMI) . A guide to the Project Management Body of Knowledge (PMBOK). 5ª Edition Newtown Square. 2013 QUALHARINI, E., L., Retrofit de construções: metodologia de avaliação. In: ENCONTRO NAIONAL DE TECNOLOGIA DO AMBIENTE CONSTRUÍDO,10, 2004, São Paulo. Construção Sustentável. São Paulo, 2004. RIBEIRO; GARCIA. Redefinição de linhas de base e seus reflexos no gerenciamento de tempo. 2013. Artigo. http://www.techoje.com.br/site/techoje/categoria/ detalhe_artigo/1467: Acesso 08 jun.2015 SANEPAR. Especificações básicas para obras de concreto. <Http://site.sanepar.com.br/sites/site.sanepar.com.br/files/informacoes-tecnicas/mos- alteracoes-3a-edicao/especificacao_basica_obras_concreto.pdf> Acessado 13 jun. 2015. SANTOS, R. Linha de Base. 2011 < http://www.raphael-santos.net/2011/10/linha-de- base.html> acessado 06 de Junho de 2015 33 SILVA, M L S. Identificar os riscos relacionados a atrasos em obras públicas: Estudos de caso – Ampliação de sustentação elétrica. 2014. 50f. SILVA, R R S. Valor Agregado aplicado ao controle de execução: Estudo de Caso da reforma das esteiras 6 e 7 do aeroporto internacional de Brasília. 2015.47f. SISTEMA NACIONAL DE PESQUISA DE CUSTOS E ÍNDICES DA CONSTRUÇÃO CIVIL (SINAPI), Referência mês Março de 2014 Disponíveis em: http://www1.caixa.gov.br/download/asp/download.asp?subCategld=1230> Acesso em: 19/08/2015 TRENTIM, M H. Gestão do Valor Agregado – Parte 2. 2013 http://blog.mundopm.com.br/2013/09/20/gestao-do-valor-agregado-parte-2/: Acesso 08 jun. 2015 OLIVEIRA, J C A. Gerenciamento de Custos com Análise do Valor Agregado Aplicado a Construção Civil: Estudo de Caso. 2014. Monografia. (Autor não identificado) Orientações básicas para quem quer construir com paredes de concreto. Artigo. http://nucleoparededeconcreto.com.br/destaque-home/as- vantagens-de-ter-uma-equipe-capacitada-2. Acessado 12 Jun. 2015 VARGAS, Ricardo Viana, Análise de Valor Agregado em projetos. Brasport, 2013. e custos. 2013. 20f. VARGAS, R. Gerenciamento de projetos (6° Edição). 2013.61f (Livro de Gerenciamento de Projetos) 35
Compartilhar