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MÉTODOS DE PLANEJAMENTO DE OBRA U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D E V I Ç O S A P E O - P E R Í O D O E S P E C I A L D E O U TO N O D E PA R TA M E N TO D E E N H E N H A R I A C I V I L C I V 4 6 4 – P L A N E J A M E N TO E C O N T R O L E D E O B R A S Dayana Ferreira Costa Gomes - 90067 Gabriela Gouveia Lana - 71849 Guilherme Monteiro de Castro Silva - 78166 Júlia Castro Pereira - 90043 Kamili Caron Sandrini - 90089 Maíra Carrara Roque - 86096 Mariana Silva Pedrosa – 90044 Grupo Orientadora: Maria Cláudia Sousa Alvarenga Introdução O planejamento e controle de obras consiste na garantia do sucesso de um empreendimento, auxiliando no combate aos imprevistos em uma obra, ao manter as entregas e as atividades dentro do prazo. Segundo Mattos (2010), a deficiência do planejamento pode trazer consequências desastrosas para uma obra e, por extensão, para a empresa que a executa. Um descuido em uma atividade pode acarretar atrasos e escalada de custos. Existem diversas metodologias e ferramentas para a elaboração de um planejamento que auxiliam o planejador, tornando seu trabalho mais prático, visual e com menor número de erros. Objetivo Este trabalho objetiva apresentar diversos métodos de planejamento de obras, estudos de caso que os empreguem em situações reais e análises críticas acerca de cada método discutido. As metodologias apresentadas, são: PERT/CPM, Diagrama de Gantt, Linha de Balanço, BIM, Lean Construction, LBMS, Planejamento Q, PMBOK, PDCA, Curvas S e ABC, MS Project, Scrum e Proposta de Planejamento e Controle Integrado entre Segurança e Produção PERT/CPM 01 Definição PERT Program Evaluation Review Technique Técnica de Avaliação e Revisão de Programas De acordo com Toledo Junior (2007, apud SANTOS,2018, p.28) a utilização dos métodos PERT e CPM separadamente são mais eficientes para pequenos projetos com poucas tarefas, necessitando de um método mais sofisticado para projetos com mais atividades, resultando na junção das duas ferramentas, gerando o PERT/CPM. CPM Critical Path Method (CPM) Método do Caminho Crítico D ia g ra m a s d e re d e Os diagramas PERT/CPM permitem que sejam indicadas as relações lógicas de precedência entre as atividades do projeto e que seja determinado o caminho crítico, isto é, a sequência de atividades que, se sofrer atraso em alguma de suas componentes, vai transmiti-lo ao término do projeto. Cálculos numéricos permitem saber as datas mais cedo e mais tarde em que cada atividade pode ser iniciada, assim como a folga de que elas dispõem. (Mattos, 2010) Diagrama de flechas As atividades são representadas por flechas que conectam eventos ou instantes do projeto. (Mattos,2010) Diagrama de blocos As atividades são representadas por blocos, sendo unidas por setas que não têm outra função senão definir a ligação entre elas. (Mattos,2010) Atividade e evento no diagrama de flechas Fonte: Mattos,2010 Atividade no diagrama de blocos Fonte: Mattos,2010 Caminho crítico O caminho crítico é a sequência de atividades que concorrem para a determinação da duração final do projeto, sendo o conjunto das atividades que definem o prazo total da rede. Antes desse prazo o projeto não pode ser concluído. (Mattos, 2010) As atividades criticas não tem folga — um dia de atraso em uma delas atrasa em um dia o prazo total do projeto. Já as atividades não críticas tem folga, permitindo atrasos. (Mattos, 2010) Atividades críticas não podem variar de posição no cronograma de barras. Exemplo de caminho crítico Fonte: Mattos,2010 Fi n a lid a d es d o P E R T/ C P M 01 Minimizar os problemas localizados de projetos, como por exemplo: atrasos, estrangulamentos da produção e interrupções de serviços. 02 Visualizar de forma antecipada as atividades críticas cujo a sua execução influencie na duração total do programa por atrasar outras atividades. 03 Manter a administração informada quanto ao desenvolvimento, favorável ou desfavorável, de cada etapa ou atividade do projeto. 04 Ser um forte instrumento de planejamento, coordenação e controle. Avila (2015, apud Dantas 2018) Objetivo Analisar as restrições que há na área da construção civil utilizando o método PERT/CPM, no que tange ao orçamento financeiro e tempo. Estudo de caso Metodologia Inicialmente usou o cronograma físico financeiro para analisar os elementos referentes a etapa de fundação da obra estudada, e em seguida utilizou do método PERT/CPM para investigar quais dessas atividades podem ser aceleradas, e como isso afetou o custo. (DE SOUZA et al., 2017) Estudo de caso Funcionários do empreendimento •6 engenheiros terceirizados; •74 operários Objeto de pesquisa Etapa de fundação de um edifício multifuncional implantado em uma área de 3.310,54 m2, composto por dois blocos, com 20 pavimentos em cada torre, totalizando 140 apartamentos A duração planejada para essa construção é de 42 meses, envolvendo um custo médio de R$ 41.500.000,00. (DE SOUZA et al., 2017) Construtora Franco Suíço Empreendimento Imobiliários Ltda que está no mercado há 36 anos e tem sede em Muriaé - MG. O tempo de execução da atividade da fundação seria de 251 dias, caso as atividades tivessem que ser realizadas uma por vez, mas como mencionado, algumas atividades ocorrem, simultaneamente. Devido a essa simultaneidade de atividades, e de acordo com o cronograma, o prazo previsto para execução da obra é de 146 dias. (DE SOUZA et al., 2017) Identificação das predecessoras e determinação da duração das atividades Atividades da etapa de fundação, suas predecessoras e duração Fonte: DE SOUZA,2017 O caminho com maior comprimento é o crítico, uma vez que todos os demais caminhos apresentam um tempo de duração menor. Logo, o tempo total solicitado é de 131dias para finalizar o projeto. (DE SOUZA et al., 2017) Diagrama PERT/CPM com identificação do caminho crítico Caminho crítico da rede PERT/CPM Fo n te : D E SO U ZA ,2 0 1 7 O método PERT/CPM não estabelece soluções para chuvas, atrasos de fornecedores, produtividade de homem etc., ele apenas auxilia em como prevenir contra tais ocorrências que podem antecipar ou atrasar a execução do projeto. Por isso para a determinação do caminho crítico foi usado o tempo esperado, que veio de uma análise probabilística, que leva em conta esses fatores, a fim de obter um resultado mais preciso. (DE SOUZA et al., 2017) Análise probabilística Valores esperados e variância de cada atividade Fo n te : D E SO U ZA ,2 0 1 7 Antecipar um empreendimento significa utilizar medidas específicas dispendiosas para diminuir o andamento da atividade planejada, isto é, custos acima do orçamento previsto. Nessas medidas excedentes pode-se incluir a mão de obra suplementar, equipamentos mais modernos, horas extras. Afinal, podem ser adotadas diversas medidas para reduzir o prazo total, haja vista que o processo para apressar as atividades precisa acontecer em cada tarefa. (DE SOUZA et al., 2017) Relação tempo-custo Relação tempo-custo da fundação Fo n te : D E SO U ZA ,2 0 1 7 Resultado Diminuição da etapa de fundação em 26 dias, sofre um acréscimo de R$ 17.486,30 ao custo inicial de R$ 1.641.161,37. Estudo de caso Conclusão O custo na celeridade da fundação, quando comparado com o termo do contrato que informa sobre as vantagens financeiras que a empresa teria com a entrega adiantada da construção, declara que é viável antecipar o projeto, além de ser favorável para o marketing da empresa. (DE SOUZA et al., 2017) Diagrama de Gantt 02 Definição O cronograma de Gantt é um gráfico simples: à esquerda figuram as atividades e à direita, as suas respectivas barras desenhadas em uma escala de tempo. O comprimento da barra representa a duração da atividade, cujas datas de início e fim podem ser lidas nas subdivisões da escala de tempo. (Mattos, 2010) D ia g ra m a d e G a n tt Para traçar o gráfico, o projeto deve ser subdividido em um número de atividades que possam ser facilmente medidase controladas sem ser excessivamente detalhado. Com a duração estimada de cada atividade, desenham-se as barras para representar durações e datas de início e fim. Nesse gráfico, normalmente, não são representadas as ligações entre as atividades (Mubarak, 2010). • Sua apresentação é simples e de fácil assimilação • Facilita o entendimento do significado da folga • É a base para alocação dos recursos • É a base para o cronograma físico-financeiro • É ótima ferramenta de monitoramento e controle • Serve para geração das programações periódicas e distribuição de tarefas aos responsáveis. • Serve para mostrar o progresso das atividades (Mattos, 2010) Vantagens Desvantagens • A sequência lógica é mais bem compreendida no diagrama de rede • Fica difícil perceber como o atraso ou o adiantamento de uma atividade afeta a rede como um todo • Não elimina o recálculo da rede para atualização do programa (Mattos, 2010) Objetivo Auxiliar a TKT Cataventos, recomendando um melhor planejamento, controle e gerenciamento dos processos de fabricação, baseados nos gráficos de Gantt, visando aumentar sua produtividade e com isso suprir a demanda. Metodologia Foram realizadas visitas técnicas in loco na indústria TKT Cataventos, entrevista com funcionários e proprietário e também observações diretas no ambiente da empresa, analisando todo processo produtivo da empresa. Borges et al. (2013) Estudo de caso Estudo de caso Objeto de pesquisa Realizado na empresa TKT Cataventos localizada no sitio Santo Agostinho S/N, município de Sumé, situada na microrregião do cariri paraibano, a empresa possui em seu quadro de funcionários um profissional formalizado e dois informais, todos do sexo masculino. A empresa trabalha utilizando o tipo de produção puxada, ou seja, só há produção quando algum cliente faz pedido, seu funcionamento é de segunda à sexta, a produção realizada na empresa vai desde o corte dos metais, soldagem, balanceamento das hélices, pintura até a produção da bomba para a sucção de água onde também, realizam-se reparos e manutenções em cataventos antigos que apresentem algum defeito. Borges et al. (2013) Com intuito de maximizar a produção, diminuindo o tempo de processo, neutralizar o tempo ocioso, foram coletados dados do tempo em minutos da produção de um único cata-vento para análise e tratamento desses dados, com a intenção de encontrar os gargalos existentes no processo produtivo. Borges et al. (2013) Tempo de produção atual A tabela mostra o tempo gasto na produção dos cataventos, chegando ao resultado que, para que o produto final fique realmente pronto, se gasta em torno de 09hrs e 17min, ou seja, um tempo significativamente alto para o tipo de produção adotado pela empresa. Perde-se muito tempo porque enquanto o processo de fabricação da base está sendo realizado, o processo de fabricação das hélices e caixas de engrenagens está parado, identificando assim o gargalo da produção. O processo de fabricação da bomba também permanece parado enquanto os outros processos não são finalizados, aumentando assim o gargalo da produção e justificando o tempo gasto no processo produtivo do produto final. Todos os processos poderiam ser fabricados ao mesmo tempo, pois os mesmos são independentes, diminuindo assim o tempo gasto nas operações. Borges et al. (2013) Utilizando o método gráfico de Gantt, plotamos o gráfico com o tempo de produção atual da empresa, e obtivemos o resultado a baixo explicitado no gráfico. (Borges et al.,2013) Gráfico de Gantt do processo produtivo atual Ao analisar o gráfico de Gantt foi possível observar que o tempo gasto na produção de um único catavento é demasiadamente acima do esperado para uma linha de montagem enxuta, causando grande desgaste físico e mental aos funcionários, podendo ocasionar atrasos inesperados na produção. Tendo também um gasto maior com horas extras para finalizar o produto. Através da análise dos dados coletados, e após processados foi possível verificar o que estava ocorrendo de maneira incorreta na empresa estudada, a partir daí foi sugerido que o processo produtivo fosse reorganizado, de forma que os processos deixassem de ser sequenciais passando a ser simultâneos, ou seja, no momento que estivesse sendo fabricada a base, outro funcionário produziria às hélices e outro a bomba, haja vista que, a quantidade de colaboradores atende esta proposta. (Borges et al., 2013) A partir destas recomendações foi construída uma nova tabela como mostra a seguir. (Borges et al., 2013) Processo produtivo após análise do gráfico de Gantt Resultado Com as informações verificadas na tabela, percebe-se uma redução no tempo total de produção em mais de 56% em relação a tabela 1, confirmando a eficiência da recomendação sugerida. Com base nas novas informações da tabela, tem-se a proposta do gráfico de Gantt abaixo. (Borges et al., 2013) Linhas de Balanço 03 Definição Linhas de Balanço Técnica de planejamento que, segundo Limmer (2013, apud SILVA, 2018, p.39), consiste basicamente em traçar linhas em um eixo cartesiano, com cada linha referindo-se a uma atividade especificada. Onde a inclinação das retas representa a produtividade da atividade. Objetivo Permitir análise da interferência entre as atividades, visando manter a continuidade da obra. Aplicação Obras com atividades repetitivas (ex.: edifícios com múltiplos pavimentos, conjuntos habitacionais, estradas). Fonte: Pinheiro, 2009 Etapas • Determinar atividades e suas predecessoras • Considerar a possibilidade de integração entre as atividades • Estipular equipes e durações, calcular o prazo da obra atráves do método do caminho crítico • Estipular o ritmo necessário para as atividades, considerando não haver interferência entre si • Construir o gráfico Scomzzon et al. (1985, apud SILVA, 2018, p.42) Interferência de atividades Programação Paralela Todas as atividades tem um ritmo de produção semelhante. Redefine-se o andamento das atividades em relação ao número de operários. Obtém-se menores perdas. Programação Natural (Não-Paralela) Mantém-se o ritmo de cada atividade, alterando o início de sua sucessora. Objetiva-se então, redefinindo as tais datas, formar ou eliminar folgas e impedimentos. (Maziero, 1990) Representação das etapas de execução de forma simples e clara; 01 V a n ta g en s (Maziero, 1990) A informação da programação é transmitida com facilidade; 02 Imediata visualização de serviços que desviam da programação inicial e a possível influência nas etapas seguintes; 03 Representação do intervalo de tempo em que as atividades precisam ser executadas em cada etapa do projeto; 04 Representação da folga existente entre as etapas de execução das atividades; 05 D es va n ta g en s (Maziero, 1990) O andamento da obra possui diversas atividades com sequências de execução diferentes, sendo difícil encontrar as variáveis que possam influenciar no processo produtivo; 01 Necessidade de se integrar o projeto com a forma de executar; 02 Necessidade de se planejar os serviços não repetitivos a parte; 03 Especialização da mão de obra, o operário se torna conhecedor apenas da atividade que irá executar. 04 Planejamento Q 04 Definição Planejamento Q ou do inglês Q Scheduling; O Q significa duas coisas diferentes: quantitativo e fila. O quantitativo, refere-se às quantidades de recursos (mostradas no formato de gráfico de barras) que precisam ser usadas em diferentes momentos e locais do projeto. E o planejamento em filas, onde as etapas passam pelos diferentes segmentos do projeto em uma sequência de filas. Fo n te : ( Fa yo l, 2 0 1 9 ). Planejamento Q Planejamento Q Não existe interferência entre duas atividades em um mesmo local. É como usar o método do caminho crítico e incorporar gráficos de barras para representar o uso do material. Também derivado da técnica da Linha de Balanço com algumas modificações, para permitir um volume variável de atividades repetitivas em diferentessegmentos ou locais do projeto de construção, aproximando do real. O Q Scheduling é uma das novas técnicas de planejamento na construção civil. É uma técnica de agendamento que explicita a relação entre a ordem de execução de um trabalho e o custo a ser incorrido. Exemplo Suponha um lugar, com três prédios, com as seguintes quantidades. Existem seis arranjos possíveis para realizar o trabalho em relação à sequência do local, com a restrição de garantir um fluxo contínuo de trabalho para cada atividade, para que não haja tempo ocioso e nenhuma permissão para que mais de uma atividade ocorra, simultaneamente em um local. •A - B - C; •A - C - B; •B - A - C; •B - C - A; •C - A - B; •C - B - A. Exemplo Podemos ver na terceira alternativa que pode gerar uma economia de 10% em relação a outras alternativas. O software Q Scheduling escolhe a alternativa 3 como a sequência mais econômica e considera outras alternativas como tendo um custo adicional. No entanto, com um projeto de construção com quatro locais, haveria vinte e quatro alternativas e, para um projeto de cinco locais, haveria 120 alternativas. Para um projeto com dez locais, haveriam três milhões, seiscentos e vinte e oito mil e oitocentas alternativas a serem consideradas. BIM 05 Definição BIM - BUILDING INFORMATION MODEL MODELAGEM DA INFORMAÇÃO DA CONSTRUÇÃO De acordo com Santos (2012), é o processo de produção, uso e atualização de um modelo de informações de uma edificação durante todo o seu ciclo de vida, englobando desde a geometria da construção até estudos de viabilidade, simulação, orçamento, planejamento, controle, manutenção, entre outros. BIM 3D REPRESENTAÇÃO TRIDIMENSIONAL BIM 4D ANÁLISE DA DURAÇÃO BIM 5D ANÁLISE DOS CUSTOS BIM 6D AVALIAÇÃO DA SUSTENTABILIDADE BIM 7D FASE DE GESTÃO DA CONSTRUÇÃO Modelagem 4D A quarta dimensão do BIM permite a simulação do cronograma em conjunto com o modelo tridimensional da edificação, portanto é possível visualizar o processo de construção em qualquer ponto no tempo. A modelação 4D permite a simulação e avaliação do projeto de construção, em que o resultado são filmes ou simulações virtuais do cronograma da construção. (BARBOSA, 2014) Fonte: Barbosa (2014) Vantagens Comunicação Maior rapidez na compreensão dos detalhes do projeto, o que cria uma melhor comunicação entre cliente e profissionais durante o planejamento. Permite demonstrações visuais do andamento da construção. De acordo com Barbosa (2014): Logística do canteiro de obras Aumenta a eficiência do planejamento do canteiro a partir de estudo de acesso à obra e a locação de grandes equipamentos e instalações. Tomada de decisão Auxilia os profissionais na tomada de decisões, por permitir acesso a informações consistentes de forma clara e rápida. Maior precisão e detalhamento do plano de trabalho Leva à economia de custos e de tempo no projeto de construção devido ao fato de simular, verificar a viabilidade e a ligação entre as atividades. Fáceis alterações As alterações de agendamento são feitas de maneira mais flexível e com menor gasto de tempo em relação aos métodos tradicionais Identificação de conflitos Quando não há uma boa visualização, conflitos de espaço-tempo são comuns entre atividades sequenciadas de forma incorreta. Alocação de recursos Facilita a identificação dos recursos necessários para as atividades, como mão-de-obra, equipamentos e materiais De acordo com Silva (2019, apud TSERNG, HO E JAN, 2014) a atualização periódica do cronograma é essencial para a eficiência do monitoramento e controle das etapas de construção. Pelos métodos tradicionais, esse processo é manual e moroso, possuindo tendência de obter informações inconsistentes, aumento de custos e resultando em atrasos. Limitações Qualificação O modelo exige profissionais qualificados, além de requerer grande esforço da equipe envolvida. De acordo com Barbosa (2014): Impossibilidade de representar atividades externas ao 3D Entre elas estão licenças e trabalhos externos como pré-fabricação. Além de importantes, essas atividades muitas vezes são críticas, mas não podem ser representadas visualmente. Desafio de implantação A implantação nas empresas construtoras enfrentam barreiras econômicas, organizacionais e técnicas. Segundo Biotto (2012): Plataformas Várias empresas de software vem oferecendo cada vez mais novas ferramentas para facilitar a construção do modelo 4D. Essas ferramentas facilitam a produção e edição desse modelo e dispõe cronogramas com diferentes características para customizar e automatizar a produção do modelo 4D . (Baia, 2015) Artigo: BIM 4D NO PLANEJAMENTO DE OBRAS: DETALHAMENTO, BENEFÍCIOS E DIFICULDADES (Paula Heloisa da Silva, Julianna Crippa e Sergio Scheer) A conclusão do artigo citado afirma que apesar das dificuldades apresentadas, o uso do BIM 4D para o planejamento e controle de obras evidenciou-se viável. Destaca-se que a modelagem traz soluções para grande parte dos problemas encontrados nos métodos tradicionais, além de contribuir para a redução dos trabalhos manuais por meio da integração e interoperabilidade de sistemas de comunicação. Lean Construction 06 Definição Lean Construction é uma filosofia de produção baseada no Modelo Toyota de Produção implementada na construção civil, foi apresentada em 1992 por Koskela. Ballard & Howell (2004) ressalta que a metodologia Lean Construction compreende a seguinte diretriz: a melhoria na eficiência na execução das atividades, resultando na redução das perdas e eliminação de desperdícios. Princípios para aplicação 01 O percentual de atividades que não agregam valor devem ser reduzidos - critério essencial para aplicação da metodologia, evitando o desperdício. O princípio deve ser analisado de forma cautelosa, pois atividades podem não ter valor para o cliente final, mas podem ser essenciais para o cliente interno; 02 O valor do produto deve ser aumentado levando em consideração a necessidade dos clientes - princípio essencial, a necessidade de satisfação do cliente é essencial para que o produto seja valorizado; Koskela (1992) 03 Reduzir a variabilidade - é considerável a quantidade de diversificação existentes na construção entre produtos e dimensões do mesmo padrão. Nesse princípio é usada à padronização, mantendo a estabilidade dos processos, garantindo que as atividades sigam uma mesma sequência, com intervalo de tempo definido evitando desperdícios e conseguindo qualidade e produtividade nos serviços prestados; 04 Reduzir o Tempo de Ciclo (Lead Time) – relacionado ao tempo de todos os fluxos. A redução do tempo do ciclo representa a eliminação de atividades que não acrescentem valor, e que cada processo ocorra no momento certo, evitando a formação de grandes estoques, ocasionando redução no tempo de espera, o atendimento ao cliente se torna mais rápido, a gestão de processos se torna mais rápida e eficaz; 05 Simplificar através da redução de passos, partes e ligações – a simplificação do processo pode ser feita pela eliminação de tarefas que não agregam valor, como 29 o uso de elementos pré-fabricados, equipes multifuncionais que realizam atividades em sequência e um eficiente planejamento do processo; 06 Aumentar a flexibilidade do produto final – resulta no aumento de capacidade em realizar modificações no produto final de acordo com a necessidade do cliente. Com um planejamento adequado, pode se ter um processo de customizações, sem que haja um considerável aumento do preço do produto; Koskela (1992) Princípios para aplicação 07 Aumentar a transparência dos processos - com um processo transparente a identificação de erros se torna mais fácil de identificar, melhora a distribuição das informações, e com isso, maior autonomia das equipes em realizar as atividades; 08 Focar o controle no processo completo – capacidade em um todo de enxergar oportunidades para realizar melhorias e detectar desperdícios em um primeiro momento, para que um segundo momento, compreender as melhorias a seremfeitas no processo; 09 Manter equilíbrio entre melhorias de fluxo e nas convenções – considerando que as melhorias no fluxo reduzem gastos e possibilitam investimentos em novas tecnologias de conversão aos processos; Koskela (1992) Princípios para aplicação 10 Introduzir melhoria contínua no processo – a medida que os princípios vão sendo cumpridos este é alcançado. Uma melhoria contínua nos processos contribui na redução de perdas, valorizando o produto. Os métodos para implementação da melhoria contínua são vários: monitorar melhorias, definir metas a serem superadas, interação dos trabalhadores estimulando a participação de todos; 11 Fazer benchmarking – comparação de desempenho de processos de sistemas semelhantes. Implicar procedimentos eficazes usados em empresas similares que apresentaram êxitos. Reduzindo a competitividade. Koskela (1992) Princípios para aplicação V a n ta g en s • Redução no desperdício de materiais e mão de obra; Aumento da produtividade; • Aumento dos lucros; • Custos reduzidos; • Diminuição nas etapas de trabalho; • Prazo menor de entrega da obra; • Uma melhor gestão do projeto; • Um melhor relacionamento com os fornecedores, colaboradores e clientes. Alves et al. (2009) D es va n ta g en s • Questões relacionadas aos recursos humanos, visto que deve haver uma qualificação maior dos trabalhadores e cooperação e confiança dentre os setores. Caso contrário, o método não irá gerar resultados; • Questões relacionadas a um plano mestre, considerado que sem o cumprimento das estratégias de trabalho poderá acarretar e um fracasso organizacional. Alves et al. (2009) Estudo de caso Objetivo Relacionar as condições encontradas à aplicação do conceito Lean Construction, ao grau de conhecimento do conceito pelos engenheiros e à facilidade de uso do conceito tendo a favor o sistema construtivo paredes de concreto. Metodologia O presente estudo de caso foi realizado no setor de engenharia de duas empresas construtoras atuantes na cidade de Franca, no estado de São Paulo. Para uma maior abrangência do estudo, buscaram-se empresas que atuassem em obras com diferentes padrões de custo. Objeto do estudo As empresas foram denominadas como “Empresa A”, com um ramo de atuação em construções de baixo padrão (como, por exemplo: casas populares); e “Empresa B”, atuante em construções de padrão financeiro mais elevado (por exemplo: condomínios fechados). Visando obter os dados necessários para a pesquisa, relacionada à aplicabilidade dos conceitos Lean Construction, utilizou-se a ferramenta desenvolvida por Carvalho (2008) para identificação dos 11 princípios de Koskela (1992) nas obras A e B. Para melhor entendimento dos resultados observados no estudo de caso, elaborou-se um gráfico onde cada princípio do conceito Lean Construction foi analisado. Trata-se de um gráfico do tipo radar composto por 11 eixos, que correspondem a cada um dos princípios de Koskela (1992). Sua escala varia de 0 a 100 com os seguintes critérios: a) 10% - não conhece e não aplica o conceito; b) 25% - aplica parcialmente o conceito sem conhecer o mesmo; c) 50% - aplica parcialmente o conceito, com conhecimento isolado daquele princípio; d) 75% - aplica o conceito, mas não tem planejamento ou controle das vantagens obtidas; e) 100% - aplica totalmente o conceito; A empresa A obteve classificação máxima na aplicação de dois princípios, além de outros três princípios com 75% de aplicação; isso demonstra preocupação em manter um equilíbrio entre o planejamento e a execução das suas obras; também fica claro, mediante a dimensão da obra (496 apartamentos), que o setor de engenharia conseguiu explorar bem as vantagens do sistema paredes de concreto, alcançando boa produtividade. Considerando-se os valores atribuídos para cada princípio, a empresa A obteve uma média de 51,81% de aplicabilidade do conceito Lean Construction. Resultados Fonte: COLOMBAROLI et al., 2016 A empresa B obteve porcentagens menores de aplicação do conceito Lean Construction; por ser uma obra menor, a empresa teoricamente teria possibilidade de atingir maiores índices de aproveitamento dos princípios analisados. A falta de experiência no sistema construtivo e a falta de conhecimento das práticas enxutas influenciaram no baixo rendimento na execução da obra. Portanto, considerando-se os valores atribuídos para cada princípio, a empresa B obteve uma média de 33,18% de aplicabilidade do conceito em questão. Fonte: COLOMBAROLI et al., 2016 Conclusão Ao acompanhar a execução das obras e através das entrevistas verificou-se que os profissionais não tinham conhecimento do conceito construção enxuta e tinham conhecimento parcial de alguns princípios práticos. Algumas aplicações do conceito observadas foram aplicadas empiricamente e sem planejamento. Esta pesquisa mostra claramente que o conceito Lean Construction, quando efetivamente aplicado às empresas que utilizam o referido sistema, as fazem atingir altos índices de qualidade, eficiência e economia. Location-Based Management System (LBMS) 07 Definição O sistema LBMS é definido como o produto de um processo de pesquisa iniciado com a linha de balanço e o fluxo de trabalho. Esse método possui um foco mais direcionado ao processo de controle, enquanto a linha de balanço foca no processo de planejamento (OLIVIERI; GRANJA; PICCHI, 2016). Vantagens: • além de ser uma técnica de planejamento, é também uma técnica de controle; • combina taxas de produção, quantidades e consumo de recursos em locais específicos; • estima as durações das atividades; e • adiciona linhas de fluxo aos cronogramas de Gantt. Exemplo de cronograma LBMS para as atividades de vedações: Fo n te : ( O LI V IE R I; G R A N JA ; P IC C H I, 2 0 1 6 ). PMBOK 08 Definição PMBOK Project Management Body of Knowledge O PMBOK é um guia criado pelo PMI (Project Managament Istitute), com o intuito de disseminar as boas práticas de gestão de projetos. (FABRA, 2019) Este guia concentra práticas tradicionalmente comprovadas e amplamente utilizadas associadas à práticas inovadoras que surgem na profissão. (FABRA, 2019) O guia já se encontra em sua 6ª edição e conta com 10 áreas de conhecimentos na Gestão de Projetos, sendo elas: • Gerenciamento da Integração; • Gerenciamento de Escopo; • Gerenciamento do Cronograma; • Gerenciamento dos Custos; • Gerenciamento da Qualidade; • Gerenciamento dos Recursos; • Gerenciamento da Comunicação; • Gerenciamento dos Riscos; • Gerenciamento das Aquisições; • Gerenciamento das Partes Interessadas. Gerenciamento de Projetos com o PMBOK O Gerenciamento de Projetos é feito por meio de um grupo de processos, os quais são listados abaixo: • Iniciação; • Planejamento; • Execução; • Monitoramento e Controle; • Encerramento. Sua ligação com as áreas do PMBOK será apresentada a seguir. Ciclo PDCA 09 Definição Ciclo PDCA Do inglês: Plan, Do, Check e Act Desenvolvido originalmente por Waltes Shewhart em 1920, mas foi notado com Edwards Daming em 1950. Trata-se de um ciclo, com um conjunto de ações ordenadas e interligada, em que o objetivo é, sempre, aprimorar o ciclo anterior. Prevendo um planejamento completo do processo. (Mattos, 2010) (Mattos, 2010) Ciclo PDCA Planejamento e controle O método deixa claro que, principalmente na construção civil, não basta planejar (com uma metodologia, prazos e recursos) para obter um projeto bem sucedido. • Monitorar e acompanhas; • Comparação dos resultados; • Busca de melhoria continua. E ta p a s d o P D C A P - Planejar Responsável: Equipe de planejamento • Estudas o projeto; • Definir metodologia; • Gerar o cronograma e as programações. D - Fazer Materialização em campo do planejado • Informar e motivar; • Executar a atividade. C - Checar Verificação do P - Planejar • Aferir o realizado; • Comparar o realizado. A - Agir Opiniões e sugestões • Busca de melhoria; • Ações corretivas; • Redução de prazos. (Mattos, 2010) 01 02 03 04Aplicação do Método PDCA para melhoria do Processo Construtivo de uma Empresa de Grande Porte. (Cunha, Joyce; ABREU, Victor Hugo, 2019) Aplicação: . No artigo notou- se que para se manter entre as maiores construtoras do país, precisava melhorar os prazos e custos de suas obras, para que não fosse afetada pela crise e mantivesse o número de unidades em construção. Foi verificado que: • Os estoques dos empreendimentos não possuíam uma logística adequada; • A forma de produção não estava padronizada; • Existia bastante desperdício (controle pouco efetivo). Como forma de melhorar seu próprio processo construtivo, utilizando o método PDCA, para identificar problemas e traçar metas. Estudo de caso Estudo de caso Visando aumentar a capacidade crítica e analítica das lideranças das obras, para estes conduzir a resolução de problemas e alcançar as metas planejadas. Desenvolveu um método adequando à realidade e eliminando tudo que não agregasse valor. Foram levantados três questionamentos: • Como está a gestão nas obras da construtora? (R.: Falta uma elaboração do planejamento, definição de metas e gestão da rotina do dia a dia); • Existem oportunidades para melhorar a gestão? (R.: Sim. Fazendo a gestão da rotina da obra por meio da apuração de resultados, registro de anomalias, plano ação, etc.); • Qual método aplica-se nas obras para alcançar as metas? (R.: Não há. Entretanto, nota-se método é importante para mostrar o caminho e juntar todos os esforços para um mesmo objetivo). Após a apresentação do método, meta, problemas e dos pilares importantes para obtenção de resultados, foi definido o ciclo do PDCA para a implantação da construtora. (1) Identificação do problema – resultado abaixo da meta; (2)Análise do fenômeno –desdobramento do problema para uma maior compreensão; (3)Análise do processo – identificação das causas; (4)Plano de ação – contramedida para bloquear a causa do problema; (5)Execução do plano – implantar contramedidas; (6)Checar os resultados –verificar se a meta foi atingida; (7)Análise dos desvios e implantação das ações corretivas; e (8)Padronização – se o resultado atingir a meta, padronizar o processo, e se não, realizar o ciclo PDCA novamente. Estudo de caso Após a aplicação do método foi possível reestruturar a equipe, investir em treinamentos e novas ferramentas, visando cumprimento dos prazos e diminuição dos custos. Ciclo PDCA implantado na contrutora Modelo desenvolvido pela empresa, para acompanhar as etapas da gestão, seguindo o PDCA. Estudo de caso Etapas da Gestão do canteiro Benefícios do uso do PDCA no trabalho: • Avaliação do desempenho (real versus planejado); • Identificação das características dos problemas; • Identificação das causas dos problemas; • Elaboração de ações corretivas robustas; • Acompanhamento da eficiência das ações implantadas; e • Aumento de conhecimento para melhoria dos resultados das obras no futuro. Estudo de caso Considerações O PDCA tem como grande vantagem a centralização dos esforços dos gestores, dando uma melhor visão dos processos, permitindo acompanhar o andamento das obras e identificar as melhorias. O iceberg gerencial Curvas S e ABC 10 Curva S Definição Segundo Mattos (2010, apud SILVA, 2018, p.21), a curva S é um parâmetro que possibilita ter controle do andamento do projeto e verificar se as etapas estão de acordo com o objetivo planejado. A curva S pode identificar os desvios entre o que foi planejado e o que foi realizado, mostrando o desenvolvimento da execução do projeto do início ao fim. Parâmetros Utiliza dados de avanço acumulado x tempo. O planejador pode representar o avanço como homens/hora (Curva S de trabalho), ou custo (Curva S de custo). Fonte: Frame, 2003 Mattos (2010) diz que "a curva S de trabalho não é idêntica à curva S de custos, pelo simples fato de que homem-hora e custo da atividade não necessariamente andam na mesma proporção”. Fonte: PMBOK, 2013, p. 39 Há também, a possibilidade de se determinar a duração do projeto a priori, e a partir daí determinar a distribuição de recursos. Curva ABC Definição Segundo Martins (2010, apud ALVES, 2018, p.22), a curva ABC é um método de custeio que procura reduzir sensivelmente as distorções provocadas pelo rateio arbitrário dos custos indiretos. Objetiva então, identificar os itens que representam a maior porcentagem de custo da obra, bem como seus valores. • Diretrizes vinculadas ao Lean Construction; • Princípio de Pareto; • Permite identificar os maiores custos do planejamento, controlar desperdícios e aumentar a lucratividade. Curva ABC Fonte: Rossi, 2020 Estudo de caso Alves (2018) realizou um estudo sobre o orçamento de uma obra, corresponde à construção do Terminal Turístico da cidade de Rodolfo Fernandes, localizada no Rio Grande do Norte. A obra iniciou-se no dia 30 de agosto do ano de 2017 e tinha como previsão de término no dia 30 de abril de 2018, até a data de publicação do trabalho. Resultados Dos 91 itens elencados: • Os custos referentes ao emboço paulista, alvenaria de elevação, gramas batatais, plantio de gramas batatais, escavação manual de vala e laje pré-moldada respondem por 50,15% do total da obra; • 21 insumos representam menos de 0,00% de todas as despesas referentes à construção analisada; • Ou seja, 6,6% (6/91) dos insumos correspondem a 50,5% do custo, enquanto que 23,08% (21/91) correspondem a menos de 0,00% do total. (Alves, 2018) Organizando em classes: • Classe A: 23,07% dos itens, custa 80% dos gastos da obra. • Classe B: 21,97% do total dos insumos refletem 15% dos custos. • Classe C: 54,55% dos materiais utilizados na construção representam 5% do dispêndio geral. (Alves, 2018) Verifica-se o princípio de Pareto, e a necessidade de identificação e foco nos insumos que representam maior custo à obra. Resultados C on cl u sõ es Ao final do estudo, pôde-se ainda verificar que os gastos com mão de obra superam os gastos com materiais em 7,68%. Identificou-se assim, os custos referentes a: emboço paulista, alvenaria de elevação, gramas batatais, plantio de gramas batatais, escavação manual de vala e laje pré- moldada, 6,6% dos componentes que compõem os dispêndios gerais do empreendimento, gastam praticamente metade de todos os recursos disponibilizados. (Alves, 2018) MS PROJECT 11 Definição MS PROJECT O Microsoft Project é um programa mantido pela Microsoft que possibilita: organizar a informação sobre a atribuição de tempos as tarefas, a associação de custos tanto de mão de obra quanto de materiais, de forma a propiciar o gerenciamento dos prazos, sem exceder o orçamento, com o objetivo de alcançar as metas propostas para o projeto. O software é uma ferramenta eficaz e flexível, que conta com interface gráfica e bons recursos que permitem a administração de projetos simples e complexos. O programa é alimentado com as informações de projetos em sua base de dados, e a partir disso, é possível calcular e controlar a programação, os custos e outros elementos do projeto através de um planejamento. Quanto mais informações disponibilizadas, mais preciso será o planejamento. (BARRA et al., 2013) U ti lid a d es d o M S P R O JE C T 01 Permite que o engenheiro visualize se as atividades do projeto possuem alguma ligação e entenda se as suas predecessoras estão sendo feitas de maneira correta. 02 Cria planilhas e gráficos que colaboram para o profissional planejar, gerenciar e ter certa comunicação com as partes interessadas no projeto. 03 Permite o ajuste automático do cronograma, mesmo que ele tenha alterações posteriormente. 04 Permite a redução de desperdícios e também o bom andamento da obra, o que está relacionados diretamente ao controle do material. (PAIXÃO,2017) U ti lid a d es d o M S P R O JE C T 05 Permite que a obra seja gerenciada pelo caminho crítico, o que vai permitir ao engenheiro acompanhar o percurso das atividades e corrigir desvios no cronograma antes mesmo que aconteçam. 06Realização do planejamento físico financeiro da obra 07 Possibilita um controle maior em relação aos riscos, fazendo com que o profissional preveja e consiga analisar essas probabilidades. (PAIXÃO,2017) Logo do programa MS Project Fonte: Paixão,2017 SCRUM 12 Definição SCRUM Metodologia ágil de Gestão de Projetos O SCRUM é uma metodologia de gerenciamento ágil de projetos, focado em planejamentos curtos. Assim, a prioridade e a ordem de execução das atividades vai sendo definida aos poucos, ao longo do projeto, com entregas de valor rápidas e constantes para o cliente. Com isso, o projeto ganha flexibilidade para se adaptar as mudanças e evita perder tempo com planejamentos de longo prazo. (IEEP, 2019) Fr a m ew or k s d o SC R U M 01 Product Backlog Listar todas as entregas/objetivos/marcos do projeto. (IEEP,2019) 02 Sprint Backlog Definir o tamanho do horizonte de planejamento do projeto, chamado Sprint. 03 Tamanho Backlog Ao iniciar o Sprint, olha-se para o Product Backlog e “puxa-se” o que será feito no Sprint. Esses objetivos são desmembradas em atividades para serem executadas no Sprint. 04 Daily Scrum Durante o Sprint, deve ser executado o que foi planejado. Assim, o acompanhamento é realizado com reuniões diárias de 15 minutos. 05 Entrega de funcionalidade Finalizado o Sprint, deve ser entregue alguma funcionalidade ao cliente, o qual deve ser validada e recebido seu feedback. 06 Planejamento do novo Sprint Neste momento, os passos são reiniciados até que o produto final seja entregue. Além disso, é importante reunir e discutir a demonstração do produto, retrospectiva do Scrum e o planejamento do Sprint. Quadro SCRUM SCRUM Metodologia ágil de Gestão de Projetos (IEEP,2019) E q u ip e SC R U M 01 Dono do Produto É o cliente do projeto. Ele define a ordem de prioridade da execução das tarefas nas reuniões de planejamento. (IEEP, 2019) 02 Scrum Master É o gerente do projeto, aquele que auxilia a equipe a descobrir os melhores métodos de trabalho, além de garantir a execução e remover os impedimentos do projeto. (IEEP,2019) 03 Equipe Scrum Trabalha no desenvolvimento do produto, maioria das vezes é interfuncional, com auto grau de autonomia. Proposta de Planejamento e Controle Integrado Entre Segurança e Produção 13 Definição Cambraia, Saurin e Formoso (2008) propuseram um método para o planejamento detalhado de processos críticos, incluindo a definição de zonas de trabalho seguras e inseguras, bem como seus limites. Para isso, foi realizado um estudo empírico no planejamento do processo de execução de uma escada pré-fabricada em uma obra de construção de um hospital. Definição dos processos críticos Dias e Fonseca (1996) formularam uma lista com 10 categorias de processos que necessitam de cuidados especiais na gestão da segurança e saúde do trabalhador, que são apontados pela Diretiva Europeia (92/57/CEE). A existência de processos que contenham esses perigos em um determinado canteiro, segundo essa diretiva, requer atenção especial por meio da intervenção de coordenadores de segurança e do desenvolvimento de planos de segurança específicos. Processos que necessitam cuidados especiais na gestão da segurança e saúde do trabalhador (DIAS; FONSECA, 1996). Planejamento O planejamento para a montagem da escada foi estruturado em três fases: I. coleta de informações e decisões preliminares; II. preparação e difusão dos planos; e III. ajustes nos planos após a rodada inicial de implementação. I. Coleta de informações e decisões preliminares Cavalete de madeira usado para apoiar os lances da escada antes do içamento (CAMBRAIA; SAURIN; FORMOSO, 2008). Dispositivo metálico usado durante o içamento das peças pré-fabricadas (CAMBRAIA; SAURIN; FORMOSO, 2008). II. Preparação e difusão dos planos Plano de proteções coletivas em nível do canteiro de obras (CAMBRAIA; SAURIN; FORMOSO, 2008). II. Preparação e difusão dos planos Plano de proteções coletivas no local de montagem das peças (CAMBRAIA; SAURIN; FORMOSO, 2008). Após o acompanhamento da montagem dos quatro primeiros pavimentos (primeiro dia do trabalho de montagem), foi identificada a necessidade de três ajustes: a. ajuste do dispositivo metálico; b. necessidade de guarda-corpo ou fixação de cabos guias nos pavimentos superiores ao local das montagens; e c. necessidade da fixação de cabos guias no pavimento da montagem. III. Ajustes nos planos após a rodada inicial Análise Crítica É uma ferramenta muito visual, que permite o projetista observar a sequenciação das atividades na obra através do diagrama de rede. A identificação do caminho crítico é de imensa importância para o planejamento de uma obra, uma vez que esse é o principal responsável pela determinação do prazo da mesma. O estudo de caso apresentado destaca a relação tempo-custo, em que o uso da metodologia PERT/CPM auxilia na redução do prazo da obra, visto que essa permite a melhor alocação das tarefas no cronograma, e acaba por influenciar diretamente o custo da etapa analisada. Isso acontece já que os serviços são efetuados com maior produtividade, solicitando uma equipe maior, além de gastos extras, como equipamentos mais potentes. 01 PERT/CPM Análise Crítica Em vez de trabalhar com um número total de tarefas em um pacote único, por assim dizer, o Diagrama de Gantt permite o fracionamento das atividades, desmembrando o projeto em partes menores, mais facilmente administráveis. Dessa forma, é possível trabalhar com um nível maior de detalhes, controlando quem vai fazer cada tarefa, quando, como e onde, sem perder o fio da meada em relação ao todo. O Gráfico de Gantt pode ser considerado uma das melhores ferramentas de gestão de projetos, pois fornece um acompanhamento visualmente otimizado das atividades, evitando a necessidade de geração, análise e cruzamento de diferentes e complexos relatórios para se aferir o status das atividades do projeto. 02 DIAGRAM DE GANTT Análise Crítica Podemos concluir que se trata de um método muito útil para o uso no dia-a- dia da obra, devido a facilidade de visualização dos serviços e etapas, bem como a identificação de serviços que se desviam do planejamento ou que interferem entre si durante o andamento da obra. Sendo assim, pode-se planejar de maneira mais efetiva o cronograma e etapas da obra, visando manter sua continuidade. No entanto, podemos citar como limitações do método, sua aplicabilidade viável apenas para atividades repetitivas, sendo necessário as demais atividades serem planejadas a parte. Outro entrave é a execução do planejado, já que, na prática, os serviços podem apresentar produtividades muito discrepantes, ou um ritmo variável, dificultando o método. Cabe ao planejador decidir sobre a aplicação do método, de acordo com as características de sua obra. 03 LINHA DE BALANÇO Análise Crítica Assim, como a linha de balanço, este é um método útil no cotidiano da obra, por ser bastante visual, permitindo o acompanhamento das etapas da obra num todo, o software ajuda os empreendedores em suas tomadas de decisão facilitando encontra a posição de início e fim de cada etapa de modo a diminuir o número de dias totais da obra. No entanto, é necessário o conhecimento prévio do programa pelo planejadores. 04 PLANEJAMENTO Q Análise Crítica Os benefícios do BIM 4D estão relacionados com a melhor visualização do processo de construção em relação ao tempo e a automatização do processo. Já o principal empecilho da utilização dessa modelagem está na própria implementação, devido custos iniciais, falta de conhecimento e qualificação, além da mudança brusca na maneira de trabalhar. Logo, é importante ter em mente que não adianta implementar o método sem o preparo correto da equipe nem sua aplicação adequada. É possível concluir que as diferentes possibilidades de aplicação do BIM em projetos, que são representados pelas versões de 3 a 7D, sugerem que o processo está em expansão. Principalmente considerando o fato de que o usodo BIM será obrigatório a partir de 2021 nos projetos e construções brasileiras. 05 BIM Análise Crítica O método Lean Construction melhora consideravelmente o combate aos problemas em sua visão sistemática em eliminar os desperdícios. Essa metodologia é muito eficiente em aumentar as atividades de agregação de valor e a reduzir os desperdícios nas atividades e serviços na construção civil. Mas esse termo exige atenção, pois se não houver um bom entendimento, pode gerar confusão ao tentar eliminar as atividades geradoras de desperdícios. 06 LEAN CONSTRUCTION Análise Crítica O LBMS é um método que visa melhorar o processo de planejamento, permitindo a visualização do progresso e a análise de desempenho futuro das atividades, sendo, portanto, mais estruturado quando comparado com o método convencional (PERT/CPM). Além disso, o LBMS aborda de forma mais ampla as análises de prazos, uma vez que seu foco é o desempenho da produção semanal. 07 LBMS Análise Crítica Por se tratar de um guia de práticas, percebemos que as metodologias abordadas permeiam as áreas trazidas pelo PMBOK e até são baseadas nele, já que as áreas que os outros métodos analisam para o planejamento são áreas de conhecimento do PMBOK. Um detalhe importante para o seu uso é a definição do escopo, o que será entregue pro cliente, e as etapas do projeto. Devido ao fato da construção civil já possuir as etapas de projeto bem definidas, sua aplicação é bastante útil, facilitando a montagem do cronograma no planejamento do projeto, além de recursos, aquisições e custo do projeto. 08 PMBOK Análise Crítica É um método de solução de problemas que ao buscar melhoria nos processos, auxilia um empreendedor a ter uma visão geral de tudo o que é proposto, possibilitando, também, sempre retroalimentar o ciclo, por ser um processo interativo. Assim, o treinamento exigido para aplicação do método é curto e de fácil aprendizagem, o que possibilita uma implementação rápida e um maior estímulo dos funcionários, pois quando as tarefas estão mais visíveis, a produtividade tende a aumentar. 09 PDCA Análise Crítica Analisando as vantagens e desvantagens dessas ferramentas, podemos confirmar sua utilidade devido a facilidade em se identificar o andamento no projeto (no caso da curva S) e os itens de custo mais relevante para a obra (no caso da curva ABC), possibilitando verificá-los visualmente, sendo ambos mais um método a mão para o planejador. No entanto, os dois são passíveis de crítica. No caso da Curva S, podemos destacar a dependência dessa ferramenta de outros métodos, como o gráfico de Gantt, sendo tomada mais como um estudo complementar da obra. Já para o caso da Curva ABC, tem-se como limitação o detalhamento do orçamento, visto que o sucesso do método depende de um bom estudo de custos, a fim de representar o real com mais fidelidade. 10 CURVAS S E ABC Análise Crítica Atualmente é o software de planejamento e controle de obras mais difundido, sendo utilizado por empresas de diferentes ramos que buscam planejar seus empreendimentos. O MS Project busca por meio de um banco de dados compilar as informações referentes ao projeto estudado, tendo capacidade para gerir desde pequenos até grandes empreendimentos. No planejamento e controle de obras de grande porte é muito viável a utilização desse software, visto que facilita o trabalho do planejador ao gerar gráficos e planilhas dinâmicas que representam bem o andamento da obra. 11 MS PROJECT Análise Crítica A metodologia é muito aplicada em projetos que podem ter resultados parciais, similar ao programa 5s, que é uma metodologia de qualidade total aplicada em empresas, dividida em 5 etapas, sendo as entregas parciais a finalização de cada uma. Para uma obra, essas entregas parciais são mais complicadas pelo fato de que o mais importante é o resultado final, que é quando o cliente irá usar o seu produto de fato. No exemplo citado anteriormente, os resultados são vistos mais facilmente. Porém, considerando os sprints e as entregas como cada parte da construção (fundações, estrutura, alvenaria, instalações, revestimentos), é possível adaptar o scrum a realidade das obras. 12 SCRUM Análise Crítica A ausência do envolvimento dos montadores nas tomadas de decisão pode acarretar em um forte fator gerador de falhas durante a montagem da escada, como apresentado pelo artigo. É imprescindível, também, que sejam feitos treinamentos antes do início das montagens, por meio de simulações reais. Com isso, algumas falhas poderiam ter sido identificadas previamente, possibilitando que soluções fossem tomadas a tempo. Com relação à simulação virtual, conclui-se que é uma ferramenta muito bem pensada para facilitar o entendimento sem se limitar apenas a comunicação verbal, que pode implicar em falhas de compreensão. 13 PROPOSTA DE PLANEJAMENTO Conclusão Foi observado que a utilização de métodos de planejamento favorecem o andamento do empreendimento, reduzindo seu prazo e custos, identificando possíveis falhas e evitando que essas aconteçam. Além disso, a utilização simultânea de diferentes métodos e ferramentas podem auxiliar para um planejamento mais eficaz, entretanto, o conhecimento, a experiência e o olhar crítico dos planejadores continuam sendo essenciais. É importante destacar que uma das principais vantagens observadas ao automatizar os métodos é a redução do retrabalho, permitindo a atualização simultânea dos dados referentes a obra em questão. Ademais, é importante que o planejador analise quais os melhores método de acordo com a obra a ser executada e aqueles com os quais possui maior familiaridade. Referências A IMPORTÂNCIA do MS Project na área das engenharias. [S. l.], 20 nov. 2017. Disponível em: https://www.aarquiteta.com.br/blog/ms-project/. Acesso em: 18 jul. 2020. ALVES, Maria Augusta Rodrigues. Mão de obra versus materiais: uma aplicação da Curva de Custo ABC. 2018. Trabalho de conclusão de curso (Graduação em Engenharia Civil) – Universidade Federal Rural do Semi-Árido, [S. I.], 2018. Disponível em: https://repositorio.ufersa.edu.br/bitstream/prefix/4835/1/Maria%20AugustaRA_MONO.pdf. Acesso em: 18 jul 2020. ALVES, T.C.L.; NETO, J.P.; HEINECK, L.F.M.; KEMMER, S.L.; PEREIRA, P.E. Incentives and Innovation to Sustain Lean Construction Implementation. Proceedings of the 15th International Group for Lean Construction Conference. EUA, 2009. AS PRINCIPAIS vantagens de se usar o MS Project. [S. l.: s. n.], 2018. 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