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FRATURA DE ANTEBRAÇO E RADIO DISTAL EM CRIANÇAS OBERDAN

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Fraturas do Antebraço e Rádio distal na criança
Oberdan ribeiro Gonçalves de oliveira
Residente ortopedia-traumatologia (hospital dom helder câmara)
Cabo de santo Agostinho, 10 de dezembro de 2013
Fraturas em Crianças
Fraturas do antebraço e rádio distal
As fraturas do antebraço São as fraturas de ossos longos mais comuns em crianças (40% dos casos).
Extremidade distal é a mais atingida 
 
Alto potencial de consolidação
 E remodelação 
tratamento conservador (MAIORIA)
Fraturas do antebraço epidemiologia
Mais comum em meninos (3:1) e no lado não dominante.
 Local mais comum de fratura (40%)
 
 sítio mais comum de refraturas.
segundo sítio mais comum de fraturas expostas na criança, perdendo apenas para a fratura da tíbia.
 
 60% ocorrem nas metáfises distais do rádio ou ulna, 20% diáfise, 14% na fise distal e 4% no terço proximal. 
Fraturas do Antebraço
diagnóstico
História
 aspecto clinico
 avaliação neurovascular
 radiografias em AP e lateral 
 articulações adjacentes. 
Fraturas do Antebraço 
mecanismo de lesão
Trauma indireto: Grande maioria. impacto com a mão espalmada e punho em extensão.
Trauma direto: Não tem componente rotacional 
Fraturas do Antebraço 
mecanismo de lesão
Fraturas do Antebraço 
anatomia
Fraturas do Antebraço 
classificação
Anatômica: proximal, média ou distal 
Tipos fratura: deformidade plástica, fratura em galho verde* e fratura completa (simples ou cominuta)
 
 Desvio
 
 Angulação 
* Ruptura de uma cortical e deformidade plástica de outra 
Classificação: AO para diáfise ossos do antebraço ou Descritiva conforme está no Rockwood: 
Grau de Completitude: Deformidade plástica, Galho Verde ou Completa. 
Direção da deformidade: ápice volar ou dorsal (importante para tratamento das Galho Verde) 
Articulação rádio ulnar rompida: Distal (Galeazzi) ou Proximal (Monteggia). 
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Fraturas do Antebraço 
classificação
Fraturas do Antebraço
fraturas completas
Fraturas do Antebraço
fraturas completas
proximal: desvio em supinação. Reduzir o fragmento distal e imobilizar em supinação.
terço médio: imobilizar em posição neutra 
terço distal: fragmento proximal fica em pronação.  imobilizar em pronação. 
Desvio aceito: Controverso. Proximal 10º ; Médio 15º ; Distal 20° 
 
Rádio e ulna distal pode ter 100% de translocação (pacientes < 8anos) desde que e o encurtamento seja menor que 1 cm e não haja deformidade rotacional e angulares. 
Fraturas do Antebraço
 Tratamento conservador 
  Indicado na maioria dos casos.
 
Redução incruenta e gesso axilopalmar 
Moldar bem na região da membrana interóssea. 
Imobilização 3 pontos
 
Fratura terço proximal: Imobiliza em supinação 
Fratura do terço médio para distal: concordância clássica é imobilização em posição neutra 
Fraturas do Antebraço
 Tratamento conservador 
 
Fraturas do Antebraço 
tratamento cirúrgico
 
Indicações: 
Perda da redução. Ex: não redução inicial, gesso mal feito.  
Fraturas irredutíveis: grande instabilidade intrínseca. Ex: Fraturas do rádio e ulna no mesmo nível, fraturas segmentares. 
Fraturas expostas 
Síndrome compartimental 
Cotovelo flutuante (fratura do antebraço associada a fratura supracondiliana do umero) 
*Idade: meninas >14 anos, meninos >15 
Fraturas do Antebraço
Fixação Intramedular: eficiente nas fraturas instáveis. ASSOCIAR COM GESSO NAS 2 PRIMEIRAS SEMANAS (RISCO DE REFRATURA). 
Pouco agressiva qdo comparada à placa e parafuso. 
 Vantagens: estabilização satisfatória, deformidade cosmética mínima, facilita a retirada do implante, tempo cirúrgico menor.
 
Desvantagens: Menor controle de rotação, retardo de consolidação, infecção 
Fraturas do Antebraço
HASTE INTRAMEDULAR
 
Fraturas do Antebraço
HASTE INTRAMEDULAR
 
Fraturas do Antebraço
 PLACAS DE COMPRESSÃO
VANTAGENS: alinhamento anatômico e mobilidade precoce
 DESVANTAGENS: refratura, infecção, retardo consolidação.
Fraturas do Antebraço
Fraturas em galho verde 
Fraturas em níveis diferentes – MECANISMO rotacional
 
- Ápice dorsal – tipo pronação 
- Ápice volar – tipo supinação 
 
corrigir o componente rotacional PARA EVITAR DEFORMIDADES
TRATAMENTO: gesso Axilo-palmar. Preconiza-se imobilização por um período mínimo de 6 semanas. 
Fraturas do Antebraço
 
FRATURA DO ANTEBRAÇO
Deformidade plástica 
Força de compressão longitudinal aplicada num osso naturalmente curvo, ultrapassa os limites da estabilidade óssea. Microfraturas sem APRESENTAR fratura do ponto de vista radiográfico. 
Tratamento: 
Redução incruenta: força contraria continuAmente aplicada no ângulo da deformidade. 
IMOBILIZAÇÃO: Gesso Axilo palmar: ápice dorsal→supinAção e apice volar→pronação 
Fraturas do 1/3 Distal do Rádio
 frequentes em crianças e muitas vezes bilateral.
50% dos casos - associadas a fraturas supracondiliana
TRATAMENTO conservador NA MAIORIA DOS CASOS
Pequenos desvios em crianças muito pequenas são aceitáveis (até 15 graus )
não se pode permitir DESVIOS rotACIONAIS
Fraturas do 1/3 Distal do Rádio - CLASSIFICAÇÃO
 
Fraturas do 1/3 Distal do Rádio
Fraturas epifisárias (salter harris)
Fraturas do 1/3 Distal do Rádio
Fraturas epifisárias (tratamento)
Tipo I: 26% : redução incruenta + gesso axilo palmar.
Tipo II: 60% Fratura benigna. Boa estabilidade. redução + gesso. 
Tipo III e IV: Raro. 
Fraturas do 1/3 Distal do Rádio
fraturas metafisárias
-torus
- Galho verde
Fraturas do 1/3 Distal do Rádio
Fraturas do 1/3 Distal do Rádio 
tratamento
Fraturas tipo torUS: Fraturas estáveis. Gesso curto
 
Fratura galho verde: Redução incruenta + gesso
 
Fratura completa: 
 -Redução incruenta + gesso 
 -Redução incruenta + fio de K (instáveis, cotovelo flutuante, edema excessivo) 
 -Redução cruenta + fio de k 
 -Obs: Evitar passar o fio de k por dentro da fise. É necessário uso de TALA gessada
tratamento
fim

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