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Conceitos básicos ≠ dos adultos o Cartilagem e vascularização o Anatomia do osso o Elástico e resistente a torção o Grande capacidade de remodelação Osso infantil A zona mas importante da fise é zona hipertrófica, em que é uma região mais frágil nas crianças e normalmente, as fraturas ocorrerão nesse local. Tipos de fraturas o Deslocamento epifisário o Galho verde o Deformidade plástica o Impacção (Tórus) Deslocamento epifisário o Aumento de Volume o Classificação Salter – Harris Caso: 14 anos, jogadora de futebol, trauma torcional no joelho com dor local No exame físico, apresenta aumento de volume. No raio X, apresenta descolamento da fise; bem alargado. O Raio X de perfil que ajudou no diagnóstico e a fratura é Salter Harris Tipo II. O tratamento neste caso, é a redução da fratura, colocando no lugar e fixação com dois fios metálicos – estabilidade absoluta Todo tipo de fratura na fise, não é possível saber se haverá deformidade durante o desenvolvimento da criança – existem casos em que o membro não cresce mais. Trauma torcional podemos pensar em lesão de menisco, trauma ligamentar ou fraturou alguma região. Salter Harris Tipo I: alargamento do espaço da fise – passa só pela fise Tipo II: passa pela fise e sairá na metáfise Tipo III: passa pela fise e sairá na região da epífise Tipo IV: transpassa a fise; passa pela metáfise e epífise Tipo V: diminuição do espaço da fise. O mais comum é o Tipo II. Isabelle Maia Galho verde o Grande deformidade o Periósteo íntegro O periósteo na criança é mais espesso, já em adultos é mais fino. Então, em casos de fraturas em adultos, já rasga o periósteo. Reposicionar o osso e colocar tala ou gesso. Deformidade plástica Deformidade plástica na ulna e no caso, é necessário reposicionar o osso no lugar e colocar gesso ou tala. Impacção (tórus) o Pouca ou nenhuma deformidade o Transição metadiafisária Só acontece na criança, pois essa transição metadiafisária não é ponto de fragilidade no adulto. Casos clínicos 1. Paciente sexo feminino, 1,6 anos, queixa de dor na coxa direita e incapacidade para deambular há 7 dias. Acompanhante não sabe qual o mecanismo de trauma. Não é comum uma criança ter fratura de fêmur e ficar sem andar por 1 semana Síndrome dos Maus Tratos – síndrome de Silverman o Agressão física o Agressão psicológica o Agressão sexual o Negligência aos cuidados NOTIFICAÇÃO OBRIGATÓRIA Como fazer o diagnóstico de síndrome dos Maus Tratos o Clínico e radiográfico o Cautela – algumas doenças podem causar uma fragilidade óssea; gerando um osso doente (Exemplo de doenças:Raquitismo, OI – osteogênese imperfeita, Sífilis) o História incompatível caso clínico o Demora para procurar auxílio o Lesões de pele o Alterações comportamentais o Fraturas em diversos estágios de consolidação Fraturas que chamam atenção para síndrome de maus tratos o < 18 meses: costela, tíbia, úmero e fêmur o > 18 meses: fêmur e úmero - Realizar o tratamento - Suspeita de síndrome de maus tratos – comunicar: o Conselho tutelar o Polícia o Ministério Público - Internar o paciente o Mais frequente nos extremos das idades (2 e 12 anos) o Pouco frequente abaixo de 1 ano Mecanismo de Lesão: Alta energia. Avaliação clínica: o Avaliar lesões associadas o Edema local e deformidade Tratamento Cirurgia Gesso pélvico podálico Inserção das hastes flexíveis – sem movimento do osso 2. Paciente sexo feminino, 4 dias, imobilidade do membro superior direito desde o nascimento Pensar em fratura de clavícula que é mais comum durante o parto. o 80% terço médio Mecanismo de lesão: - Queda sobre o ombro acometido - Tocotraumatismo Avaliação Clínica - Proteção do membro acometido - Reflexo de Moro assimétrico Mimetiza - Paralisia obstétrica, torcicolo congênito, pioartrite. (Nesses casos, para descartar diagnósticos diferenciais, importante realizar radiografia) Tratamento o Imobilização o Cirúrgico - Exposta ou iminência - Encurtamento >2 cm 3. Paciente sexo feminino, 5 anos, queixa de dor e incapacidade funcional do cotovelo esquerdo após queda na escola Fratura supracondiliana nas crianças, ou seja, acima dos côndilos do úmero o Pico da incidência 5 a 6 anos o Lado não dominante mais acometido Mecanismo de Lesão: Queda cotovelo em extensão máxima Avaliação clínica: o Equimose região anterior cotovelo - KIRMISSON o Avaliação neurovascular: observar se não houve comprometimento de algum vaso ou nervo, porque a região do cotovelo é bem irrigada Tratamento: dependerá do tipo de fratura, através da classificação o Imobilização o Cirúrgico - Classificação de Gartland Tipo I: fratura supracondiliana, mas não tem desvio das corticais – tratamento conservador – tala e imobilização e o osso vai colar. Tipo II: dependerá; se for possível fazer uma redução e volta pro lugar – tratamento conservador; caso não dê certo, tratamento cirúrgico Tipo III: desvio total – cirúrgico 4. Paciente sexo masculino, 13 anos, queixa de dor e no antebraço esquerdo após cair de bicicleta Fratura da ulna e luxação do rádio. Fratura – luxação de Monteggia o Todas as idades, mais comum acima de 10 anos Mecanismo de Lesão: Queda cotovelo com componente em valgo Algumas apresentações: fratura da ulna e deslocamento anterior do rádio; fratura da ulna e deslocamento posterior do rádio; fratura da ulna e deslocamento lateral do rádio; fratura da ulna e fratura do rádio Tratamento o Reduz a fratura e fixa o osso – coloca-se uma placa Fratura – luxação de Galeazzi o Fratura do rádio com luxação da articulação rádio- ulnar o Todas as idades Mecanismo de Lesão: Queda mão espalmada e hiperpronação Tratamento cirúrgico 5. Paciente sexo feminino, 2 anos, queixa de dor e não movimenta membro superior direito após pai puxar pela mão atravessar rua. Pronação dolorosa o Idade média 2 a 6 anos o Ligamento anular imaturo até 6 anos Mecanismo de Lesão: Cuidador puxa a criança pelo antebraço Avaliação clínica: o Não movimentam o membro acometido o Queixa de dor a mobilização Tratamento Redução: realizar uma supinação com flexão e sentir um “clec” e coloca o osso de volta para o lugar e a criança deixa de sentir dor na hora.
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