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A POLÍTICA ECONÔMICA LULA E DILMA


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A POLÍTICA ECONÔMICA DURANTE O GOVERNO LULA (2003-2010)
INTRODUÇÃO
Gov. FHC – Crise econômica
Adotou um conjunto de POLÍTICAS “ORTODOXAS” para manter a estabilidade macroeconômica
Parte dessas políticas, apesar de atingirem o controle inflacionário, geraram contradições internas (exclusão social, fatores agravadores de instabilidades econômicas e políticas
A POLÍTICA ECONÔMICA HERDADA PELO GOVERNO LULA
“PLANO REAL” (1994) = suporte da política macroeconômica do gov. FHC (1995-2002)
Esfera econômica – buscou recuperar o crescimento econômico através de políticas de ajuste estrutural 
Desregulamentação bancária e financeira;
Liberalização comercial (abertura comercial);
Estabilização dos preços (política cambial fixa);
Redução da participação do Estado na economia (privatizações).
Essas medidas foram adequadas até que foram adequadas até 1997, quando de instaura a Crise nos países asiáticos que desencadeia uma fuga de capitais, particularmente nos países em desenvolvimento
1999 – flexibilização do câmbio para evitar a retração do crescimento e a fuga dos investimentos externos, assim como desequilíbrios na Balança de Pagamentos
Adota o regime de câmbio flutuante, assim como metas de superávit primário para a esfera fiscal (afastar os temores sobre a capacidade do país honrar seus compromissos e garantir a continuidade dos investimentos externos)
Consequências da política macroeconômica (gov. FHC)
Estado refém do capital especulativo nacional e internacional que se alimentava das altas taxas de juros
Oferece condições para a hegemonia do capital financeiro sobre a economia nacional
Problemas
Desequilíbrio nas contas governamentais;
Elevação das dívidas internas, devido ao elevado peso do pagamento dos juros;
Crescimento da dívida líquida do setor público;
Baixo crescimento do PIB;
Redução do poder de compra do salário mínimo.
LULA vence as eleições de 2002, com a promessa de implantar um “novo modelo de desenvolvimento para o país”
A POLÍTICA ECONÔMICA DURANTE O GOVERNO LULA
ESTRATÉGIAS E POLÍTICAS ADOTADAS
1º MANDATO
2002 – Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda – “POLÍTICA ECONÔMICA E REFORMAS ESTRUTURAIS” – melhor caminho para a retomada do crescimento econômico seria aprofundar as linhas mestras da política anterior, fazendo pequenos ajustes e dando maior consistência a mesma
Política econômica governo Lula
Tentativa de aprofundar os mecanismos ortodoxos da filosofia macroeconômica neoliberal
No primeiro momento, o governo aposta todas as suas fichas em três reformas:
Previdência – atender os imperativos dos organismos multilaterais, previa uma “desresponsabilização” do Estado em relação ao funcionalismo público, abrindo espaço para os planos de previdência privada;
Tributaria – necessidade da “desoneração da produção” (esconde o problema da manutenção de estruturas tributárias desiguais);
Ideia da racionalização dos gastos governamentais e a geração de grandes superávits comerciais e fiscais, pois acreditava-se que melhorias na capacidade de gasto do governo seriam essenciais para recuperar a confiança dos investidores.
Monetária.
Optou-se por dar autonomia ao BC para arbitrar o controle inflacionário
Também ficam a cargo do BC definir as “metas de inflação”, a taxa de juros e a taxa de câmbio
Retira do conjunto do governo o poder de definir soberanamente os destinos da política econômica do país
Verificam-se mudanças a partir de 2005-2006 quando o ministro e seus auxiliares de convicções ortodoxas deixam seus cargos
Particularmente em 2007, com a implantação do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) – adotam instrumentos de política econômica mais flexíveis para incentivar o consumo
Nota-se uma lenta recuperação da capacidade estatal de inferir na dinâmica econômica, particularmente nos investimentos
Tentativa de retomar o ideário do desenvolvimento, sem quebrar com o processo de acumulação de capital a partir da lógica das finanças
Manutenção das taxas de juros em patamares elevados comparado ao mercado global é apenas um indicativo que a política de crescimento econômico poderia levar a conformação de um modelo de desenvolvimento sustentado, uma vez que a estratégia do país continua refém dos interesses do sistema financeiro
2 fases da política econômica:
2003-2006 – marcada pelo aprofundamento da agenda neoliberal, dando a essas políticas um caráter ortodoxo conservador
2007-2010 – liberal-desenvolvimentista, marcada por uma intervenção mais forte do Estado na economia, recuperando sua capacidade de investimento, além de orientar os investimentos privados no sentido de ampliar a infraestrutura básica do país
Apesar de tudo isso o comando da política econômica continuou refém do mercado financeiro – Para isso o BC teve contribuição importante
ALGUNS INDICADORES DE DESEMPENHO DA POLÍTICA ECONÔMICA NO PERÍODO
2003-2008 – ocorreu uma conjuntura internacional amplamente favorável tanto nos termos das transações comerciais como em relação ao fluxo de investimentos e disponibilidade de crédito
Grande parte desse movimento esteve condicionado pelo processo de expansão das duas maiores economias mundiais, EUA e China
O Brasil se aproveitou desse momento de expansão da economia mundial e conseguiu obter saldos expressivos na balança comercial em todo o período
CRISE 2008 e 2009 – houve uma forte retração desses saldos.
Exportações
Ampliação das exportações através do aumento das commodities agroindustriais
Aumento das exportações – além de gerar os dólares necessários ao ajuste das contas externas, transformou-se em uma fonte de crescimento da produção e do emprego doméstico em diversos setores
Esse movimento até 2008 atuou decisivamente no sentido de elevar as reservas internacionais e permitir o ajuste externo da economia brasileira, com a dívida externa do setor público sendo zerada em 2007
Inflação
Ajuste voltado para o controle inflacionário, entendendo que esse seria a principal premissa para a governabilidade
O controle foi obtido através de um ajuste fiscal rigoroso e de manuseio consistente da taxa de juros
Do ponto de vista fiscal, as negociações do gov. Lula com o FMI, em 2003, resultaram em elevações das metas de superávit primário
2001-2004 – o regime de metas inflacionárias não correspondeu aos acordos com autoridades internacionais
Sucesso do controle inflacionário creditado ao controle de preços exercido pela política monetária, cuja variável de ajuste se resumiu a taxa de juros
TAXA DE JUROS – expansiva durante o 1º mandato do gov. Lula, sofrendo uma inflexão em 2006 e ascendendo, novamente a partir da crise financeira de 2008-2009
TAXA BÁSICA DE JUROS (SELIC), fixada pelo COPOM (Comitê de Política Monetária), órgão do BC, a parir da qual são definidas outras taxas de juros relativas ao financiamento e operações financeiras. Também mantém relação com as contas externas do país, sendo utilizada para atrair capitais, quando elevada (processo controverso, devido a probabilidade de geração de déficit devido à volatilidade dos mesmos)
TAXA SELIC
2003-2005 – trajetória crescente – nesse movimento acelerado, a taxa de juros associado a expansão da economia gerava pressões de preços e, para manter esses preços dentro dos regimes de metas, a política de juros passou a ser mais rígida
Resultado: efeitos negativos sobre as atividades econômicas
2006-2007 - houve uma redução expressiva
Movimento dos preços associado à necessidade de ajustes externo fez com que as autoridades mantivessem a taxa elevada
2008 – em função da crise a taxa entra em rota descendente em 2009
Como a economia reagiu aos estímulos governamentais durante a crise (POLÍTICA ANTICÍCLICA – CONSUMO; INVESTIMENTO, BALANÇA COMERCIAL), projetando uma elevação do crescimento econômico para 2010, o COPOM, mantendo o princípio de que altas taxas de crescimento econômico repercutem negativamente sobre o índice de preços e que estes só podem ser controlados mediante expansão da taxa de juros
Esse mecanismo teve efeito imediato – queda dainflação
2005-2008 – expansão do IDE
Elemento decisivo para a expansão das atividades produtivas internas, tendo em vista sua incidência sobre os custos do credito destinado à produção
PIB
A economia brasileira apresentou um movimento “stop and go”, com pequenos ciclos de crescimento com reduções na sequencia
Ótica externa: a economia depende da conjuntura econômica internacional, principalmente quando ocorre um aumento na demanda por commodities
Ótica interna: expansão do crédito doméstico para aumentar a produção e o consumo, e controle da inflação via política monetária restritiva com elevação das taxas de juros
Após a estabilidade econômica (Plano Real) ocorreu um crescimento da dívida pública líquida, e o fator impulsionador foram as taxas de juros e os custos da política monetária e cambial
Crescimento da dívida interna – sobrevalorização da moeda ocasiona em déficits nas transações correntes (pagamento de juros e serviços e as remessas de lucros para o exterior)
Para equilibrar as contas, buscou-se atrair capitais através de taxas de juros altas, criando um circulo vicioso que fez a dívida interna liquida (tudo o que o conjunto dos órgãos do Estado brasileiro deve) atingir níveis espantosos
Como o controle inflacionário é prioridade e está assentado no manuseio da taxa de juros, seus reflexos são cada vez maiores sobre o endividamento público
Observa-se no governo Lula um aumento com os gastos sociais até a crise de 2008-2009
Essa expansão ocorre em função da prioridade do governo no combate à pobreza através de programas focalizados de transferência de renda, destaque ao Bolsa Família
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Emprego: houve uma inversão do mercado de trabalho, que gerou efeitos correlatos sobre o comportamento dos salários, que tiveram ganhos reais durante todo o período. O aumento dos salários também tem efeito na redução da desigualdade de renda
Crescimento econômico: desemprenho poderia ter sido melhor diante da conjuntura econômica do período
No entanto este poderia ter sido pior, caso as medidas não tivessem gerado efeitos positivos. Dentre essas políticas, destacam-se: 
a intervenção governamental, via bancos públicos, na esfera creditícia, no sentido de financiar o setor produtivo privado nacional;
o consumo das famílias, como forma de sustentar a demanda agregada; 
a ação da política monetária, tanto em termos da redução das taxas de juros como na liberalização dos depósitos compulsórios que antes eram recolhidos ao BC, evitando-se movimentos especulativos sobre a situação de liquidez do sistema financeiro do país. 
Mas as medidas anticíclicas mais efetivas ocorreram na esfera fiscal, quando o governo decidiu manter seus gastos, especialmente no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e nas transferências de renda, inclusive aumentando os atendimentos do Programa Bolsa Família; bem como reduzir tributos indiretos em vários setores.
Essas ações de política econômica fizeram com que o Brasil fosse um dos “países emergentes” menos afetado pela crise financeira global.
GOVERNO DILMA ROUSSEFF (2011 – 2014)
A conjuntura econômica, agravada pela crise internacional, trouxe a perspectiva de um baixo crescimento econômico, constituindo-se como o principal problema a ser enfrentado no início do seu mandato.
Decisões do seu primeiro ano de mandato – é o modelo neodesenvolvimentista
UM ANO DE OSCILAÇÕES ENTRE MEDIDAS DE CÁRATER LIBERAL E KEYNESIANO 
Durante o 1º ano de seu governo assistiu-se a continuidade da macroeconomia do segundo mandato de Lula
A política econômica foi orientada pela busca do crescimento econômico, atenta, porém, à política fiscal, a macroeconomia do governo Dilma se pautou pela adoção de medidas heterodoxas entremeada, entretanto, por medidas ortodoxas.
A primeira grande medida de impacto do governo Dilma na área econômica foi de caráter ortodoxo: o aumento da taxa de juros SELIC
O objetivo central das medidas: desaquecer a economia que se encontrava em forte expansão e sinalizar para a sociedade que o governo não titubearia em manter com rigor a perseguição das metas fiscais, no caso, o controle da inflação.
A preocupação central do governo Dilma nos primeiros meses foi controlar a inflação.
CRISE MUNDIAL E A DESALERAÇÃO DA ECONOMIA MUDAM A ORIENTAÇÃO DA POLÍTICA ECONÔMICA
Agravamento da crise econômica mundial – governo passa a adotar medidas de caráter anticíclicas – de estímulo ao crescimento.
investimentos em infraestrutura, retomada do PAC 2, Programa Brasil Maior, redução da taxa de juros, redução de IPI de bens manufaturados foram, entre outras, medidas voltadas à retomada e aquecimento da economia.
O governo de Dilma Rousseff combinou medidas ora do receituário (neo)liberal, e ora do receituário keynesiano
Um dos problemas na economia que Dilma Rousseff herdou dos governos anteriores foi a crescente desindustrialização da economia brasileira.
Economia desindustrializada significa o resultado da perda de competitividade dos produtos brasileiros no mercado internacional.
A desindustrialização precariza o mercado de trabalho
Para conter o processo de desindustrialização da economia nacional, a Presidente Dilma anunciou em meados de 2011 o Plano Brasil Maior, em meio a retomada da crise econômica mundial
Dessa forma, Dilma em 2011 deu sequência ao modelo neodesenvolvimentista iniciado por Lula e que se caracteriza por três vertentes: 
Estado investidor se caracteriza por um conjunto de grandes obras de infraestrutura financiadas pelo Estado brasileiro para promover o crescimento econômico do país. (Vide PAC)
Estado financiador que se caracteriza pelo fortalecimento de grupos privados de capital nacional em setores estratégicos.(Vide BNDES) 
Estado social que age como apaziguador da miséria e da desigualdade social – exemplo maior do Estado Social é o Plano Brasil sem Miséria
CRÍTICAS de parte do movimento social a esse modelo são três: 
Primeiro, de que esse modelo – Estado investidor e financiador – tem favorecido sobretudo o grande capital; 
Segundo, a de que o modelo é tributário de um padrão fordista de desenvolvimento com agravantes para a crise ambiental, e 
Terceiro, que o Estado social de Dilma fomenta mais políticas compensatórias do que emancipatórias.
2012 - Governo Dilma Rousseff. – marcado pela desaceleração da atividade econômica 
Comprometeu-se com a geração de um superávit primário suficiente para manter as contas públicas em ordem, sustentando o espaço criado para o Banco Central seguir com o afrouxamento da política monetária.
A política econômica passou a ser condicionada pelo aprofundamento da crise mundial da área do euro.
Diante da acentuada desaceleração da atividade econômica, o governo adotou medidas anticíclicas
A deterioração do cenário externo e a desaceleração da inflação abriram caminho para a reorientação dos objetivos da política econômica para priorizar a diminuição do diferencial entre a taxa básica de juros brasileira (Selic) e as taxas de juros internacionais. 
Em contrapartida, para garantir estabilidade monetária com taxas de juros mais baixas e taxa de câmbio competitiva para o setor industrial, o governo anunciou uma contenção adicional de gastos públicos
Flexibilização da política fiscal
Investimento – o estímulo por meio do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), que passou a cobrar, até dezembro de 2012, juros negativos na aquisição de máquinas e equipamentos.
Final de 2012 – aceleração da inflação
2013 – GOVERNO DILMA ROUSSEFF
O combate à inflação, que havia cedido espaço para a busca de um crescimento econômico mais acelerado
Diante da manutenção da política de metas de inflação, a autoridade monetária (BACEN) acabou respondendo às pressões inflacionárias, iniciando uma nova fase de elevação da taxa básica de juros, a SELIC.
“NOVA MATRIZ ECONÔMICA”
juros baixos - os investidores não conseguiriam mais obter uma elevada renda emprestando dinheiro para o Estado e teriam que colocar o seu capital no setor produtivo;
cortes de impostos - facilitariama vida dos brasileiros sem, no entanto, obrigar o governo a reduzir gastos sociais e investimentos
real menos valorizado - moeda nacional mais fraca tornaria os produtos nacionais mais competitivos no mercado internacional
caracterizando uma flexibilização do tripé econômico
No entanto, algumas coisas, no entanto, deram errado – no Brasil e no exterior.
Fatores influenciaram a inflação. 
câmbio, pois a entrada de dólares já não crescia no mesmo ritmo verificado no período do governo Lula, tanto, porque a China entrou em desaceleração, como porque os EUA estavam se recuperando da crise
O governo, para amenizar a inflação, poderia cortar despesas públicas, no entanto essa medida não pode sem implementada devido a pressão política 
A arrecadação também foi afetada, assim, o governo teve que recorrer a receitas não recorrentes, abalando a confiança dos investidores, devido a possibilidade do país não honrar os compromissos com os credores
Sem investimentos de longo prazo, também não se tem crescimento econômico sustentado. E, para tranquilizar investidores, o setor público precisa gastar com juros uma quantia suficiente para que a dívida se mantenha controlada no longo prazo.
O Tesouro tomava dinheiro emprestado no mercado para dar crédito mais barato às empresas, por meio do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
Sem a confiança do mercado, não há investimentos nem crescimento econômico
O cenário incerto nos EUA trouxe, portanto, volatilidade para o real, o que significa imprevisibilidade, ou seja, dificuldade para as empresas fazerem planos de longo prazo. 
Mais um motivo para o setor privado adiar investimentos no país.
Todo esse conjunto de problemas contribuiu para frustrar aqueles que esperavam que a economia fosse deslanchar.
inflação, 
menos dinheiro de impostos para pagar juros, 
aumento da dívida bruta e 
volatilidade do câmbio 
Resultados de 2013:
O crescimento da indústria de 2013 não superou a de 2012
As vendas do comércio reduziram
O saldo da balança comercial despencou 94%
O desemprego diminuiu
Mas para acelerar mesmo a atividade econômica, ainda faltava resolver outras questões, como a dos gastos públicos, e a inflação, que ainda desequilibravam as contas do governo e afugentavam os investidores.
2014 – ÚLTIMO ANO DO 1º MANDATO
O primeiro mandato do governo Dilma manteve o tripé macroeconômico formado por câmbio flutuante, metas de inflação e de superávit primário, mas houve uma flexibilização desse arcabouço, em busca de uma política mais voltada para o crescimento e que, ao mesmo tempo, mantivesse o aprofundamento da distribuição de riqueza e de renda. 
No entanto essa mudança não apresentou os resultados esperados
Mesmo com a política monetária expansionista, a economia não acelerou, porque os dois vetores que dinamizaram o segundo mandato do governo Lula não estavam mais presentes: o cenário internacional e o consumo das famílias.
O propósito último do governo tem sido o de evitar a perda do “grau de investimento” atribuído pelas agências de rating.
Já que o Brasil não era mais devedor do FMI, coube as tais agências o papel de impor a “disciplina dos mercados” a toda a nação.
O segundo “grave problema” pelo qual estaria passando a economia brasileira seria o ressurgimento mais intenso da inflação.
O Banco Central estaria sendo complacente com a inflação, quando deveria cumprir fielmente com seu papel de debelá-la a qualquer custo.
O excesso do gasto público seria uma das causas para essa inflação
Entretanto, a inflação alimentada, sobretudo, pelas quebras de safra, pela elevação salarial – principalmente nos serviços – e pela elevação da taxa de câmbio.

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