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GEOGRAFIA DO BRASIL 01

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Prévia do material em texto

Geografia do Brasil. 
Tema 1: A Geografia do Brasil e o 
pensamento geográfico. 
A Geografia brasileira. 
• Inserida nas principais formulações e 
escolas do pensamento geográfico. 
• Objeto da Geografia: conectado aos aconte- 
cimentos territoriais 
históricos com inúme-
ras modificações na 
paisagem devido à 
ação antrópica. 
 
 
 
A Geografia como Ciência. 
• A ideia de sistematizar a Geografia como 
Ciência surge apenas no final do século 
XVIII. 
• Escola Alemã: pais da 
Geografia moderna: 
• Humboldt (1769-1859); 
• Ritter (1779-1859); 
• Ratzel (1844-1904). 
 
 
• Procurou aplicar na análise 
geográfica das sociedades 
os conceitos de 
darwinismo. 
• Conceito de espaço vital. 
• Ellen Semple 
• (1863-1932). 
 
 
 
 
• Ratzel: trabalhos deram origem à Geografia 
Humana alemã e à geopolítica. 
• Determinismo fisiográfico: homem como fruto 
do meio físico. 
 O Determinismo. 
das paisagens, o 
estudo da região e o 
conceito de gênero de 
vida. 
• Dará base à Geografia 
brasileira. 
 
 
 
 
 
• Vidal de La Blache (1845-1918). 
• O homem sofre influência do meio, porém 
atua sobre este transformando-o. 
• Busca pela neutralidade científica, o estudo 
 O Possibilismo. 
• Jean Jacques Élisée Reclus 
(1830-1905) que possuía 
compromisso com a análise 
dialética, procurando 
compreender a relação 
homem/na-tureza. 
 
 
 
 
 
 Jean Brunhes (1869-1930). 
• Albert Demangeon (1872-1940). 
• Emmanuel de Martonne (1873-1955). 
• Piotr Kropotkin (1842-1921). 
 
Geógrafos com outras perpectivas. 
que lhe deu prestígio. 
• Escreveu Geografia Uni-
versal (19 volumes). obra 
encomendada em contra-
to que proibia abordagem 
de temas religiosos, 
políticos e sociais. 
 
 
 
 
 
 Reclus estudava a natureza e analisava a ação 
do homem operando nela transformações 
substanciais. 
• Escreveu, em 1869, “A Terra e o homem”, o 
Jean Jacques Élisée Reclus 
• formas de Estado e de 
Governo; 
• Problema de etnias, das 
religiões, das culturas, do 
trabalho, da colonização, 
do progresso, da 
educação, etc. 
 
 
 
 
 
• Reclus escreveu L’home et la Terre em 1905, 
que analisava temas da época como: 
• origem do homem; 
• distribuição das populações; 
• evolução histórica da humanidade; 
condições naturais, 
dominando e 
transformando a 
natureza 
• Relatava expedições de 
povos nômades, em 
suas viagens e ocupação 
das montanhas. 
 
 
 
• Para Reclus, o desenvolvimento das socie-
dades isoladas ou agrupadas, ocorreu a partir 
de numerosos obstáculos e lutas para se 
apropriarem da superfície da Terra. 
• Ação do homem como modificadora das 
Continuando 
Tema 1: A Geografia do Brasil e o 
pensamento geográfico. 
A fundação da Universidade de São 
Paulo (USP). 
• A partir do panorama histórico da Geografia 
apresentado, em 1934, é fundada a USP. 
• Inicia-se um processo de consolidação de 
uma Geografia emi-
nentemente brasileira, 
mas vinculada aos 
princípios da Geografia 
Francesa, por ser 
gestada por franceses. 
 
 
 
organizar o segundo 
curso superior de 
Geografia do país e o 
núcleo carioca da 
Associação dos 
Geógrafos brasileiros 
 (AGB). 
 
 
 
 
• Os professores Pierre Deffontaines (1894-1978) 
e Pierre Monbeig (1908-1987) fizeram parte 
desse processo; 
• Deffontaines permaneceu na USP apenas um 
ano e depois seguiu para a Universidade 
do Distrito Federal, atual UFRJ, onde ajudou a 
Localizadas por meio de 
monografias. 
• Antes da USP, inúmeros 
intelectuais teciam leitu-
ras sobre a Geografia do 
Brasil, inclusive de 
caráter interdisciplinar. 
 
 
 
 
 
• Influência do possibilismo. 
• Afastamento das concepções alemãs, 
distanciando de temáticas políticas, realização 
de pesquisas empíricas e e descrições 
 
Características da Geografia do Brasil. 
Intelectuais que teciam leituras 
pertinentes à Geografia do Brasil. 
• Manuel Aires de Casal (1754-1821): autor 
do livro Corografia do brazílica. Trata-se de 
geografia descritiva, compartimentada e 
atrasada à época. 
• Senador Pompeu 
(1818-1877): produziu 
um livro didático da 
época em 1856. 
 
 
 
Intelectuais que teciam leituras 
pertinentes à Geografia do Brasil. 
• Euclides da Cunha (1866-1909): Os Sertões 
foi sua principal obra, relacionava aspectos 
naturais aos socioeconômicos da campanha 
de Canudos (1902). 
• Manoel Bonfim (1868-
1932) em seus livros 
apontava como 
solução a revolução 
nacionalista e popular. 
 
 
 
Intelectuais que teciam leituras 
pertinentes à Geografia do Brasil. 
• Everardo Backheuser (1879-1951). 
• Carlos Miguel Delgado de Carvalho (1884-
1980): autor da regionalização do IBGE em 
1941. 
• Francisco José de 
Oliveira Viana (1883-
1951): autor de 
“Populações meridio-
nais do Brasil”. 
 
 
Intelectuais que teciam leituras 
pertinentes à Geografia do Brasil. 
• Raja Gabaglia (1897-1954): professor do 
Colégio Pedro II, autor de “Práticas de 
Geografia” de 1930. 
• Josué Apolônio de 
Castro (1908-1973): 
autor de vários livros 
sobre os problemas 
sociais e geográficos 
do Brasil. 
 
 
Intelectuais que teciam leituras 
pertinentes à Geografia do Brasil. 
• Naturistas e Viajantes estrangeiros que 
escreveram sobre o Brasil também 
merecem destaque. 
• Além dos autores, 
houve uma série de 
instituições que 
colaboraram com os 
estudos geográficos 
brasileiros. 
 
 
O início da Geografia Brasileira. 
• Moreira (2014) enfatiza a grandiosidade em 
que a Geografia brasileira é gestada, já 
nascendo clássica, seguindo as várias cor- 
rentes epistemológicas 
que surgem a partir de 
então. 
• Portanto, a Geografia 
Brasileira nasce antes 
da concepção da USP. 
Agora é sua Vez 
Tema 1: A Geografia do Brasil e o 
pensamento geográfico. 
 
• Alexandre Von 
Humboldt (1769-1859) 
e Carl Ritter (1779-
1859), seguidos por 
Friedrich Ratzel (1844-
1904). 
 
 
Pensando na Geografia do Brasil e no 
Pensamento Geográfico responda as 
seguintes perguntas: 
1. Quais foram os geógrafos 
considerados os pais da Geografia 
moderna? 
3. Como La Blache vê a 
relação homem/meio? 
• o homem como um ser 
ativo, que sofre 
influência do meio, 
porém que atua sobre 
este transformando-o. 
 
 
 
2. O que é espaço vital? 
uma sociedade, para garantir o equilíbrio 
entre população e recursos naturais necessita 
de um território, e, sobretudo a expansão 
desse para manter-se. 
5. Onde foi organizado 
o segundo curso 
superior de Geografia 
do país? 
• Na atual Universidade 
Federal do Rio de 
Janeiro (UFRJ). 
 
 
 
 4. Qual é o evento que marca o processo 
de consolidação de uma Geografia 
eminente-mente brasileira? 
A fundação da Universidade de São Paulo 
(USP). 
Finalizando 
Tema 1: A Geografia do Brasil e o 
pensamento geográfico. 
Considerações Finais 
• A ideia de sistematizar a Geografia como 
Ciência surge apenas no final do século 
XVIII. 
• Escola Alemã: pais da 
Geografia moderna: 
• Humboldt (1769-
1859); 
• Ritter (1779-1859); 
• Ratzel (1844-1904). 
 
 
Considerações Finais 
• Ratzel: o determinismo geográfico, a ideia 
de espaço vital e a região natural 
• La Blache: o possibilismo, o conceito de gê- 
nero de vida e a 
região geográfica. 
• Reclus: análise 
dialética, procurando 
compreender a relação 
homem/natureza. 
 
 
 
Considerações Finais 
• A partir do panorama histórico da Geografia 
apresentado, em 1934, é fundada a USP. 
• Inicia-se um processo de consolidação de 
uma Geografia emi-
nentementebrasileira, 
mas vinculada aos 
princípios da Geografia 
Francesa, por ser 
gestada por franceses. 
 
 
 
Considerações Finais 
Característica da Geografia Brasileira: 
• Influência do possibilismo. 
• Afastamento das concepções alemãs. 
• Nascimento de uma 
Geografia eminente-
mente brasileira, mas 
vinculada aos princí-
pios da Geografia 
Francesa. 
 
 
 
Considerações Finais 
• Antes da USP, inúmeros intelectuais teciam 
leituras sobre a Geografia do Brasil, 
inclusive de caráter interdisciplinar. 
• Naturistas e Viajantes 
estrangeiros que es-
creveram sobre o 
Brasil também mere-
cem o devido des-
taque. 
 
 
 
Considerações Finais 
• Além dos autores, houve uma série de 
instituições que colaboraram com os 
estudos geográficos brasileiros. 
• Face aos estudos 
realizados geográficos 
realizados, verifica-se 
que a Geografia 
Brasileira nasce antes 
da concepção da USP. 
 
 
 
 
O início da Geografia Brasileira. 
• Moreira (2014) enfatiza a grandiosidade em 
que a Geografia brasileira é gestada, já 
nascendo clássica, seguindo as várias cor- 
rentes epistemológicas 
que surgem a partir de 
então. 
• Portanto, a Geografia 
Brasileira nasce antes 
da concepção da USP. 
Referências 
ABRAHÃO, Cinthia Maria de Sena. 
Síntese e complexidade no 
pensamento geog,ráfico. Artigo. 
Universidade Federal de Uberlândia. 
2009. Disponível em: 
<http://www.seer.ufu.br/index.php/
sociedadenatureza/article/viewFile/9
517/5766> Acesso em: 25 out. 
2014. 
 
ROSS, Jurandyr L. Sanches (org.). Geografia do Brasil. 6. Ed., 
1. Reimpr. São Paulo: Editora Universidade de São Paulo, 2011. 
FERREIRA, Gustavo H. Cepolini. Geografia do Brasil: A 
Geografia do Brasil e o pensamento geográfico. Caderno de 
Atividades. Valinhos: Anhanguera Educacional, 2015. 
 
Geografia do Brasil. 
Tema 2: Paisagem, região, território, 
lugar e espaço geográfico no Brasil. 
As categorias constituem formas fundamen-
tais para o melhor entendimento dos estudos 
geográficos. A Geografia do Brasil está anco- 
rada nessas categorias: 
• a paisagem; 
• a região; 
• o território; 
• o lugar; e 
• o espaço geográfico. 
 
As categorias geográficas. 
• Parcela do Espaço Geográfico que se vê, 
como a foto em um mirante. 
• Normalmente reflete uma ação humana 
sobre a natureza. 
• Não é algo estático, 
pois está em cons-
tante transformação. 
• Paisagem natural: ele-
mentos da natureza. 
Categorias Geográficas: a Paisagem 
• Troll (1950), concebia a paisagem como o 
conjunto das interações homem e meio, 
dotada de forma e funcionalidade. 
• Para Bertrand (1968), 
a paisagem forma um 
conjunto único e 
indissociável que está 
em contínua evo-
lução. 
Categorias Geográficas: a Paisagem 
• Para Santos (1997) paisagem é a expres-
são materializada do espaço geográfico, a 
qual é interpretada como forma. 
• é o conjunto de for-
mas que exprime as 
heranças das suces-
sivas relações locali-
zadas entre o homem 
e a natureza. 
Categorias Geográficas: a Paisagem 
• Para Santos (2004) a paisagem possui duas 
perspectivas: natural e antrópica, compre-
endendo dois elementos estruturantes: 
 • Os objetos naturais e 
os objetos sociais. 
• A paisagem se trans-
forma para se adaptar 
às novas necessidades 
da sociedade. 
Categorias Geográficas: a Paisagem 
• Amazônico; da Caatin-
ga; dos Cerrados; dos 
Mares de Morros; das 
Pradarias; da Mata de 
Araucárias. Também, 
são consideradas as 
áreas de transição. 
 
 
A paisagem natural brasileira pode ser lida 
por: Biomas (IBAMA/ICMBio), Ecossistemas 
(IBAMA), Vegetação (IBGE), e por Domínios 
Morfoclimáticos (Aziz Ab’Saber). Esta última 
regionalização possui seis domínios: 
 
• É a parte de um todo. É a divisão de um 
espaço em partes menores. 
• É atribuída a partir de suas particularidades. 
 
 
• Possui escala bem 
definida. 
• Se articula com outras 
regiões. 
• Facilita a adminis-
tração do território. 
Categorias Geográficas: a Região 
• O termo região apresentou uma série de 
acepções ao longo da evolução da Ciência 
Geográfica. 
 
 
• O termo ganhou dis-
tintos contornos: 
região natural, região-
paisagem, diferenciac-
ção de áreas, trata-
mento quantitativo e 
depois crítico. 
 
Categorias Geográficas: a Região 
• Regionalização oficial 
do IBGE; 
• Os Complexos Regio-
nais de Pedro Geiger; 
• Os Quatro Brasis de 
Milton Santos. 
 
 
A Regionalização é um método, um instru-
mento de análise do Espaço. Qualquer espaço 
pode ser regionalizado. Existem outras regio-
nalizações do Brasil além daquelas calcadas 
nas paisagens naturais: 
• É o espaço vivido, apresenta identidade 
local, sentimento de pertencimento. 
• Nele, as pessoas se reconhecem, por se 
 constituir no espaço 
de uma comunidade. 
• Quando não existe o 
sentimento de perten-
cimento: trata-se do 
não-lugar. 
 
Categorias Geográficas: o Lugar 
• Para Santos (1997), o lugar constitui a 
dimensão da existência que se manifesta 
através de um cotidiano compartido entre 
as mais diversas 
pessoas, firmas, 
instituições–
cooperação e conflito, 
sendo a base da vida 
em comum. 
Categorias Geográficas: o Lugar 
Para Ferreira (2015), é no lugar que as pes-
soas constroem e reconstroem um sistema de 
valores, regras e ordens, fundamentais para a 
vida em sociedade. Cada 
indivíduo se identifica 
com um lugar que possui 
“identidade única, que 
em tempos de globali-
zação mantém relações 
com outros lugares”. 
Categorias Geográficas: o Lugar 
Continuando 
Tema 2: Geografia do Brasil: paisagem, região, 
território, 
lugar e espaço 
geográfico. 
• É a categoria que expressa o conceito mais 
amplo. 
• Tempo e Espaço são conceitos inseparáveis. 
 O Espaço Geográfico: 
• é o espaço concreto, a 
superfície do planeta; 
• comporta a sociedade 
e a natureza. 
• vai do local ao global. 
Categorias Geográficas: o Espaço 
• Para ele o Espaço é 
um fator social. 
• a sociedade só existe 
por meio de seu Espa-
ço e a racionalidade 
deste ocorre através 
da sociedade. 
 
• Para Santos (1997) o Espaço possui formas 
de interação, que se dividem em Fixos e 
Fluxos, onde os Fixos seriam como torres 
de rádio e os Fluxos seriam as ondas 
transmitidas e recebidas entre as torres. 
• os Países subdesenvol-
vidos teriam dois tipos 
de economia no mês-
mo Espaço um supe-
rior e outro inferior de-
vido a uma moder-
nização diferenciada. 
 
• Para Santos (1997) a organização espacial 
se dá por uma estrutura territorial, uma 
configuração espacial, um arranjo espacial e 
em um espaço socialmente produzido; o 
que leva ao Espaço como Fator Social. 
desta forma, as 
diferentes regras no 
mesmo Espaço 
permitem a prática de 
diferentes atividades 
humanas. 
• Moreira (1982) desenvolveu a metáfora da 
quadra poliesportiva, na qual ele coloca a 
condição do espaço como sendo uma 
quadra, em que as devidas marcações 
permitem a convivência de vários jogos, 
“o Espaço geográfico no Brasil é fruto de um 
processo histórico contraditório e desigual em 
que, causa-consequência, problemas e even- 
tuais soluções estão niti-
damente articulados e 
podem ser reestrutura-
das a partir dos arranjos 
espaciais construídos pe-
la própria sociedade”. 
(FERREIRA, 2015). 
Categorias Geográficas: o Espaço 
• Parcela do Espaço Geográfico apropriada, 
possui limites (fronteiras). 
• Não existe se não houver limites. 
 
 
• Relaciona-se com a 
soberania. 
• Sempre vai apresentar 
um sujeito, como por 
Exemplo: o Território 
do Brasil. 
 
Categorias Geográficas: o Território 
• Ratzel (1899) vincula o territórioao solo, 
enquanto espaço ocupado por uma 
determinada sociedade. 
 
 
• O território está ligado 
ao domínio de uma 
determinada área, em 
uma perspectiva de 
análise centrada na 
identidade nacional. 
Categorias Geográficas: o Território 
• Na Geopolítica, território é o espaço 
nacional, controlado por um Estado-nação. 
• Conforme Ferreira (2015), território também 
 
 
é entendido como uma 
“parcela do espaço 
geográfico apropriado 
através da fronteira 
pelos sujeitos sociais 
ou pelo território de 
um Estado Nacional”. 
Categorias Geográficas: o Território 
Para Sposito (2004), o território é fonte de 
recursos e só assim pode ser compreendido 
quando enfocado em sua relação com a socie- 
 
 
dade e suas relações de 
produção, conforme as 
distintas maneiras que a 
sociedade se utiliza para 
se apropriar e trans-
formar a natureza. 
Categorias Geográficas: o Território 
Rafestin (1993), considera o território como a 
interação entre três fatores: tempo, espaço e 
relações sociais. 
Para Oliveira (1999), o 
território é uma cons-
trução histórica, produto 
da luta de classes. A 
construção do território 
se dá pela valorização, 
produção e reprodução. 
Categorias Geográficas: o Território 
Para Ferreira (2015), no Brasil existem as 
seguintes variáveis do território: territoriali-
zação, desterritorialização, territorialidades e 
Multiterritorialidades que 
assumem as formas eco-
nômicas, religiosas, jurí-
dicas, sociais, culturais, 
entre outras. Ex.: os pro-
blemas sociais devido à 
construção de represas. 
 
Categorias Geográficas: o Território 
Agora é sua Vez 
Tema 2: Geografia do Brasil: paisagem, 
região, território, 
lugar e espaço 
geográfico. 
 
a) Território; 
b) Espaço; 
c) Lugar; 
d) Paisagem; 
e) Região. 
Pensando nas categorias geográficas responda às 
seguintes perguntas: 
1. A Parcela do Espaço Geográfico que se 
vê, como a foto em um mirante, representa 
a seguinte categoria geográfica: 
3. Quais são as 
regiona-lizações do 
Brasil? 
• Oficial (IBGE); 
• Complexos Regionais; 
• Os Quatro Brasis; 
• Por fatores naturais. 
2. Qual conceito geográfico que está ligado 
ao domínio de uma determinada área, em 
uma perspectiva de análise centrada na 
identidade nacional? 
Território. 
seriam as ondas trans-
mitidas e recebidas entre 
as torres. 
4. Diferencie os fixos e os fluxos do 
espaço, conforme Milton Santos. 
O espaço possui formas de interação, que se 
dividem em Fixos e Fluxos, onde os Fixos 
seriam como torres de rádio e os Fluxos 
 
jogos, desta forma, as 
diferentes regras no 
mesmo Espaço per-
mitem a prática de 
diferentes atividades 
humanas. 
 
5. Explique a metáfora da quadra polies-
portiva de Ruy Moreira. 
Ele coloca a condição do espaço como 
sendo uma quadra, em que as devidas mar-
cações permitem a convivência de vários 
relações de produção, 
conforme as distintas 
maneiras que a socie-
dade se utiliza para se 
apropriar e transfor-
mar a natureza. 
 
 
6. Dê o conceito de território, conforme 
Sposito. 
o território é fonte de recursos e só assim 
pode ser compreendido quando enfocado 
em sua relação com a sociedade e suas 
Finalizando 
Tema 2: Geografia do Brasil: paisagem, 
região, território, 
lugar e espaço 
geográfico. 
Dentre as categorias geográficas foram vistos 
importantes conceitos que ancoram o estudos 
sobre a Geografia do Brasil: 
• paisagem; 
• região; 
• território; 
• lugar; 
• espaço. 
Considerações Finais 
• A paisagem é a parcela do Espaço 
Geográfico que se vê. 
• Normalmente reflete uma ação humana 
sobre a natureza. 
• Não é algo estático, 
pois está em cons-
tante transformação. 
• Paisagem natural: ele-
mentos da natureza. 
Considerações Finais 
De uma forma geral, a região é a divisão de 
certo espaço em partes menores. 
No entanto, sua conceituação dentro da Geo- 
grafia é algo complexo, 
variou conforme a 
evolução do pensamento 
geográfico e ainda existe 
muita controvérsia a 
respeito do assunto. 
Considerações Finais 
• O lugar é o espaço vivido, apresenta iden-
tidade local, sentimento de pertencimento. 
• Nele, as pessoas se reconhecem, por se 
constituir no espaço 
de uma comunidade. 
• Quando não existe o 
sentimento de perten-
cimento: trata-se do 
não-lugar. 
Considerações Finais 
• O espaço é a categoria que expressa o 
conceito mais amplo. 
• Tempo e Espaço são conceitos inseparáveis. 
 O Espaço Geográfico: 
• é o espaço concreto, a 
superfície do planeta; 
• comporta a sociedade 
e a natureza. 
• vai do local ao global. 
Considerações Finais 
• O território é parcela do Espaço Geográfico 
apropriada, possui limites (fronteiras). 
• Não existe se não houver limites. 
• Relaciona-se com a 
soberania. 
• Sempre vai apresentar 
um sujeito, como por 
Exemplo: o Território 
do Brasil. 
Considerações Finais 
Referências 
• FERREIRA, Gustavo H. Cepolini. 
Geografia do Brasil: Paisagem, 
região, território, lugar e espaço 
geográfico no Brasil. Caderno de 
Atividades. Valinhos: Anhanguera 
Educacional, 2015. 
• MOREIRA, R. Geografia: Teoria 
e Crítica: o saber posto em 
questões. Petrópolis: vozes, 
1982. 
 
 
• BERTRAND, G. Paisage y Geografia Física Global. In MENDOZA, J.G.; 
JIMINES, J.M. y CANTERO, N. O. (Orgs) El pensamiento 
geográfico. Estudio interpretativo y antologia de textos (de 
Humboldt a las tendências radicales). Madrid: Alianza Editorial, 
1982. 
Referências 
• RATZEL, F. El Territorio, la 
sociedad y el Estado. MENDOZA, 
J. G. ; JIMENEZ,J. M. y 
CANTERO, N. O. (Orgs.). El 
pensamiento geográfico. 
Estudio Interpretativo y 
Antologia de Textos (De 
Humboldt a las tendencias 
radi-cales). Madrid: Alianza 
Editorial, 1982. 
• OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de. Prefácio. In.: FERNANDES, 
B. M. MST: formação e territorialização em São Paulo. São 
Paulo: Hucitec, 1999. 
• RAFFESTIN, Claude. Por uma geografia do poder. São 
Paulo: Ática, 1993. 
Referências 
• SANTOS, M. A Natureza do Espaço. Técnica e Tempo. 
Razão e Emoção. 2º Edição. São Paulo: Hucitec, l997. 
• ______. Pensando o espaço do homem. São Paulo: 
Edusp, 2004. 
• SPOSITO, E. S. Geografia e Filosofia: contribuição para 
o ensino do pensamento geográfico. São Paulo: UNESP, 
2004. • TROLL, C. El paisage geográfico 
y su investigación. MENDONZA, 
J. G. ; JIMENEZ, J. M. y 
CONTERO, N. (Org.) El 
pensamiento geográfico. 
Estudio interpretativo y antologia 
de textos (De Humboldt a las 
tendências atuales). Madrid: 
Alianza Editorial, 1982. 
Geografia do Brasil. 
Tema 3: Formação territorial e 
apropriação dos 
recursos naturais. 
• A organização territorial inicia-se com a 
colonização portuguesa. 
• Os ciclos de exploração econômica transfor- 
maram a paisagem na 
produção do espaço. 
• Os recursos naturais 
foram apropriados 
com os consequentes 
impactos ambientais. 
 
Ocupação e produção histórica do 
território brasileiro. 
A Mata Atlântica foi 
devastada, restan-do 
apenas 7,91% em 
“ilhas" de mata 
isoladas. 
Disponível em: <http://commons.wikimedia.org/wiki/ 
File:Atlantic_Forest_WWF.jpg?uselang=pt-br> . Acesso 
em: 02 nov. 2014. 
Imagem 1: Área original 
de Mata Atlântica 
apropriação dos recur-
sos naturais e no 
processo de 
organização territorial 
e política do Brasil. 
• Também houve a mo-
nopolização da terra. 
 
 A cobertura original da mata atlântica se 
estendia em 17 estados, alcançando a 
Argentina e o Paraguai. 
• A exploração do pau-brasil e os ciclos se-
guintes levaram à devastação da mata, na 
No mapa: território 
do Brasil no século 
XVI e a distribuiçãodas atividades eco- 
nômicas. 
 
Fonte: (THÉRY; MELLO, 2009, p. 35 apud FERREIRA, 
2015) 
Mapa 1: A economia e o 
território no século XVI. 
ao catolicismo. 
• Verificou-se, no século 
XVII, a aceleração da 
marcha do povoamen-
to e da urbanização, 
mostrando a força do 
poderio econômico. 
 
• A abrupta ação antrópica capitalista leva à 
exploração do sertão brasileiro em busca de 
ouro e pedras preciosas. 
• Junto a essas explorações seguiam as mis-
sões religiosas visando converter os nativo 
 
No mapa 2 é possível 
verificar a ocupação 
do sertão e a 
influência das áreas 
povoadas. 
Fonte: (PETRONE apud ROSS, 2006, p. 102) 
Mapa 2: Ocupação da faixa 
costeira no século XVII. 
nha de Tordesilhas. Is-
so potencializou a ex-
ploração do território. 
• Durante esse período 
ocorreu a ocupação 
holandesa no nordeste 
brasileiro. 
 
O Avanço sobre a Amazônia 
• A exploração do espaço natural amazônico 
e a busca das chamadas drogas do sertão. 
• Durante a União Ibérica (1580-1640) os 
lusos podiam explorar as terras além da li- 
O mapa 3 ilustra a 
exploração amazô-
nica, o avanço da 
pecuária e a ocu-
pação holandesa. 
 
Fonte: (THÉRY; MELLO, 2009, p. 37 apud FERREIRA, 
2015) 
Mapa 3: A economia e o 
território no século XVII 
xo impacto, face às 
técnicas utilizadas. 
• No século XVIII, os 
eixos de transporte se 
expandem, inter-
ligando as áreas de 
interesse comercial. 
 
Os impactos ambientais 
• As áreas ocupadas século XVIII, já apresen-
tavam alguns impactos da agropecuária e 
da exploração dos recursos minerais. 
• A agricultura camponesa apresentava bai- 
 
Na figura 4 é pos-sível 
notar o avanço rumo 
ao sertão e o 
adensamento de vilas 
e cidades 
Fonte: (THÉRY; MELLO, 2009, p. 39 apud FERREIRA, 
2015) 
Mapa 4: A economia e o 
território no século XVIII 
Continuando 
Tema 3: Formação territorial e 
apropriação dos 
recursos naturais. 
• No século XVIII a base econômica do Brasil, 
passa a ser a produção de café. 
• As plantações de café ocuparam os estados 
do Rio de Janeiro, de 
Minas Gerais e de São 
Paulo 
• Para a plantação ocor-
reu o desmatamento e 
a ocupação de áreas 
com matas tropicais. 
 
A formação territorial a partir do café. 
no Centro-Sul, na 
Amazônia as áreas co-
nhecidas surgem nas 
margens dos principais 
rios. Aglomerados 
urbanos surgem dessa 
forma na atualidade. 
Infraestrutura e crescimento urbano 
• Crescimento urbano com significativas 
mudanças espaciais e arquitetônicas. 
• Enquanto as rodovias e ferrovias servem de 
eixo para a expansão do número de cidades 
• O café e as ferrovias 
foram importantes 
para a criação de 
cidades no sudeste. 
• Processo marcado pelo 
desflorestamento e 
outros problemas. 
 
• O transporte que era feito com animais, foi 
substituído por rodovias e ferrovias, ligando 
a produção do interior aos portos. 
• Com isso houve grande incremento no 
número de vilas e cidades. 
da economia canavi-
eira, aliada ao desen-
volvimento da minera-
ção em Minas Gerais 
e, posteriormente, ao 
crescimento da econo-
mia cafeeira. 
• Na Amazônia a economia da Borracha 
possibilita o desenvolvimento de cidades 
como Manaus e Belém. 
• A concorrência na produção do açúcar e a 
proibição do tráfico negreiro levam a queda 
 
No mapa 5 é pos-sível 
ver a distri-buição das 
ativida-des 
econômicas no Brasil 
do Sec. XIX. 
Fonte: (THÉRY; MELLO, 2009, p. 41 apud FERREIRA, 
2015) 
Mapa 5: A economia e o 
território no século XIX 
O mapa 6 retrata a 
evolução da ocupa-ção 
do território brasileiro 
entre os Sec. XVI e 
XIX. 
Fonte: (THÉRY; MELLO, 2009, p. 87 apud FERREIRA, 
2015) 
Mapa 6: A ocupação do 
território brasileiro 
dos senhores de enge-
nho, sempre com a 
ligação das regiões 
produtivas aos portos 
propicia a formação de 
um território 
desarticulado. 
• No século XIX, o centro econômico passou 
a ser o Sudeste, gerando modificações na 
organização territorial. 
• A articulação entre latifúndio, trabalho 
escravo e plantation, seguida da autonomia 
• Século XVIII: ouro; 
• Século XIX: café; 
• Século XX: café e 
borracha. 
• Não havia ligação 
entre as regiões. 
Conforme aponta Ferreira (2015), a cons-
trução do arquipélago continental esteve 
baseada em ciclos econômicos direcionados à 
exportação: 
• Século XVII: açúcar e ouro; 
• O dinamismo dos 
bandeirantes; 
• os missionários; 
• a expansão pecuária; 
• A União Ibérica; 
• as migrações internas. 
 Além dos ciclos econômicos, outros fatores 
importantes para a formação territorial devem 
ser levados em conta: 
• a tenaz vontade e posição política e 
administrativa da Coroa portuguesa. 
O mapa 7 a evolução 
da apropriação do 
território brasileiro: de 
arquipélago a 
continente. 
Fonte: (THÉRY; MELLO, 2009, p. 42 apud FERREIRA, 
2015) 
Mapa 7: Do arquipélago ao 
continente, 
O mapa 8 apresenta 
os processos que 
levaram a atual 
configuração do 
território brasileiro. 
Fonte: (THÉRY; MELLO, 2009, p. 87 apud FERREIRA, 
2015) 
Mapa 8: As modificaçãoes 
antrópicas no território 
brasileiro 
Agora é sua Vez 
Tema 3: Formação territorial e 
apropriação dos 
recursos naturais. 
• A organização territo-
rial inicia-se com a co-
lonização portuguesa 
e se consolida confor-
me a evolução dos 
ciclos econômicos. 
 
 
Após estudar a Formação territorial e 
apropriação dos recursos naturais do Brasil, 
responda às seguintes perguntas: 
1. Como se inicia e se consolida a 
formação territorial brasileira? 
transformação do es-
paço natural em espa-
ço geográfico, o que 
junto à apropriação 
dos recursos naturais 
gerou problemas de 
ordem ambiental. 
 
 
2. Quais foram as consequências sobre a 
paisagem e sobre os recursos naturais 
durante o processo de formação 
territorial do Brasil? 
• Houve severas mudanças na paisagem pela 
• Século XVII: açúcar e 
ouro; 
• Século XVIII: ouro; 
• Século XIX: café; 
• Século XX: café e 
borracha. 
3. Quais foram os ciclos econômicos que 
proporcionaram a construção do 
arquipélago continental brasileiro? 
• Século XVI: pau-brasil; 
• O dinamismo dos 
bandeirantes; 
• os missionários; 
• a expansão pecuária; 
• A União Ibérica; 
• as migrações internas. 
 
4. Além dos ciclos econômicos, quais 
outros fatores importantes devem ser 
levados em conta para a formação 
territorial do Brasil? 
• a tenaz vontade e posição política e 
administrativa da Coroa portuguesa. 
• Fez o Sudeste tornar-se 
o centro econômico 
nacional e gerou bases 
para a industrialização, 
devido à construção de 
ferrovias e da 
acumulação de capital. 
 
5. Quais foram as consequências 
ambientais e econômicas do ciclo do café 
no Brasil? 
• O ciclo do café gerou elevado desmatamento 
da mata atlântica, onde ela era mais 
exuberante na busca de melhores terras. 
Finalizando 
Tema 3: Formação territorial e apropriação 
dos recursos naturais. 
• A organização territorial inicia-se com a 
colonização portuguesa. 
• Os ciclos de exploração econômica. 
• Os recursos naturais 
foram apropriados 
com os consequentes 
impactos ambientais. 
• A devastação da mata 
atlântica. 
Considerações Finais 
• A interiorização da exploração econômica: a 
marcha do povoamento e da urbanização 
no século XVII. 
• A busca das drogas do 
sertão e a apropriação 
da Amazônia. 
• A expansão dos eixos 
de transporte no 
século XVIII. 
 
Considerações Finais 
• No século XVIII a base econômica do Brasil, 
passa a ser a produção de café. 
• Para a plantação ocorreu o desmatamentoe a ocupação de áreas 
com matas tropicais. 
• A expansão dos eixos 
de transporte no 
século XVIII. 
• Ferrovias servem de 
eixo para a expansão. 
Considerações Finais 
• Na Amazônia a economia da Borracha 
possibilita o desenvolvimento de cidades 
como Manaus e Belém. 
• No século XIX, o 
centro econômico pas-
sou a ser o Sudeste, 
gerando modificações 
na organização terri-
torial. 
Considerações Finais 
a construção do arquipélago continental 
esteve baseada em ciclos econômicos 
direcionados à exportação: 
• Século XVII: açúcar e 
ouro; 
• Século XVIII: ouro; 
• Século XIX: café; 
• Século XX: café e 
borracha. 
 
Considerações Finais 
Além dos ciclos econômicos, outros fatores 
importantes para a formação territorial devem 
ser levados em conta: 
• os bandeirantes; 
• os missionários; 
• a expansão pecuária; 
• as migrações internas; 
• a Vontade política da 
coroa portuguesa. 
 
Considerações Finais 
Referências 
MORAES. Antonio Carlos Robert. 
Bases da formação territorial do 
brasil. Geografares. Vitória, n. 2, 
jun. 2001. p. 105-113. Disponível 
em: 
<periodicos.ufes.br/geografares/ar
ticle/download/1145/858>. Acesso 
em: 15 out. 2014. 
 
FERREIRA, Gustavo H. Cepolini. Geografia do Brasil: 
Formação territorial e apropriação dos recursos naturais. 
Caderno de Atividades. Valinhos: Anhanguera Educacional, 2015. 
ROSS, Jurandyr L. Sanches (org.). Geografia do Brasil. 6. Ed., 
1. Reimpr. São Paulo: Editora Universidade de São Paulo, 2011. 
 
Referências 
ROSS, Jurandyr L. Sanches. 
Ecogeografia do Brasil: subsídios 
para planejamento ambiental. São 
Paulo: Oficina de Textos, 2006. 
 
MORAES. Antonio Carlos Robert. Notas sobre a formação territorial e 
políticas ambientais no Brasil. Revista Território. Rio de Janeiro. Ano 
IV, n. 7, jul.-dez. 1999. P. 43-50. Disponível em: 
<http://www.revistaterritorio.com.br/pdf/07_4_moraes.pdf> Acesso 
em: 15 out. 2014. 
 
Geografia do Brasil. 
Tema 4: A regionalização do Brasil e a 
economia mundial. 
• O Brasil é o quinto maior país do mundo em 
superfície territorial, com uma área de 
8.515.767 km². 
• A formação do país é 
oriunda de um proces-
so amplo e complexo 
que remete aos cinco 
séculos de história e 
transformações. 
A extensão territorial do Brasil 
O Brasil possui quatro fusos horários e sua área é 
maior do que a Europa. 
Fonte: (THÉRY; MELLO, 2009, p. 19 apud 
FERREIRA, 2015). 
Mapa 1: Brasil - um país de dimensões continentais. 
• Regionalizar um território desse porte é um 
grande desafio. 
• A formação do território quanto à regionali- 
zação está ligada ao 
ciclos econômicos. 
• Mas não se pode olvi-
dar dos elementos da 
nova Divisão Territorial 
do Trabalho (DTT). 
 
A regionalização do Brasil 
A criação de novos estados se dá por novas demandas 
regionais e crescimento populacional. 
Fonte: (THÉRY; MELLO, 2009, p. 47 apud FERREIRA, 
2015). 
Mapa 2: A formação dos Estados Brasileiros. 
No mapa 3 é possível ver a evo-lução da regionali-
zação do IBGE entre 1940 e 1990. 
Fonte: (THÉRY; MELLO, 2009, p. 268 apud FERREIRA, 
2015). 
Mapa 3: A evolução das grandes regiões. 
• A proposta do geógrafo Pedro Pinchas 
Geiger que em 1967, idealizou uma “divisão 
geoeconômica”, denominada também de 
“complexos econômi-
cos”, que não segue as 
divisas territoriais dos 
estados: Complexos 
Amazônico, Nordeste e 
Centro-Sul. 
 
 
Propostas de regionalização do Brasil 
O mapa 4 apresenta os três complexos regionais ou 
regiões geoeconômicas. 
Fonte: (SILVA, 2010, p. 30 apud FERREIRA, 2015). 
Mapa 4: As regiões geoeconômicas de Pedro Pinchas 
Geiger. 
O IBGE apresenta, também, um mapa com 
macrorregiões geoeconômicas. 
Fonte: (IBGE, 2002, p. 160 apud FERREIRA, 2015). 
Mapa 5 : Macrorregiões geoconô-micas – IBGE. 
A proposta de Corrêa respeita os limites 
estaduais, sendo similar a Geiger e ao IBGE. 
Fonte: (SILVA, 2009, p. 11 apud FERREIRA, 2015) 
Mapa 6: Regionalização do Brasil segundo Roberto 
Lobato Corrêa – 1989. 
Continuando 
Tema 4: A regionalização do Brasil e a 
economia mundial. 
• Milton Santos propõe uma regionalização 
levando em conta o número de atividades 
econômicas modernas nas áreas financeira, 
comercial, de serviços e 
industrial, além da 
agropecuária altamen-
te mecanizada e a 
quantidade de recur-
sos avançados. 
 
 
 
Propostas de regionalização do Brasil 
A regionalização de Milton Santos leva em conta a 
densidade técnica-científica-informacional. 
Fonte: (SANTOS; SILVEIRA, 2008, p. 64 apud 
FERREIRA, 2015). 
Mapa 7: Meio técnico-científico-informacional e as 
regiões do Brasil – 1999. 
• Região Centro-Oeste: 
agropecuária mecani-
zada. Produção de 
commodities para 
exportação. Também está 
integrada à globalização. 
 
 
Os quatro Brasis: 
 
• Região Concentrada: denso sistema de rela-
ções. Elevados índices de urbanização e alto 
padrão de consumo (empresas e parte das 
famílias). Centro da tomada de decisões. 
• Amazônia: é rara a 
prática da agricultura 
mecanizada e outras 
atividades modernas. 
Baixa densidade popu-
lacional e poucos 
recursos tecnológicos . 
 
• Nordeste: Agricultura pouco intensiva e 
urbanização irregular. A prática de 
atividades econômicas modernas e o uso de 
recursos tecnológicos avançados ocorrem 
apenas em determinadas áreas da região. 
• As Regiões de Integração e Desenvol-
vimento do IBGE, buscam manter diferentes 
vínculos analíticos. 
Propostas de regionalização do Brasil 
• Abarca as relações lo-
cais, regionais, nacio-
nais e internacionais, 
sobretudo com o 
avanço do capitalismo 
no pós-Segunda Guerra 
Mundial. 
 
 
Leva em conta diferentes vínculos analíticos: 
o econômico, o ambiental, o social, o cultural. 
Fonte: (IBGE, 2002, p. 160 apud FERREIRA, 2015). 
Mapa 8: Regiões de Integração e Desenvolvimento – 
IBGE. 
Goulart, essa tendência 
é reforçada com o Plano 
Trienal. 
• Durante o Regime Mili-
tar: Plano Nacional de 
Desenvolvimento (PND). 
 
 
 
As políticas de integração regional 
 
• Década de 1950: as políticas econômicas 
passaram a ser integradas em macroplanos de 
desenvolvimento. 
• No início dos anos 60, no governo de João 
• O Plano de Integração 
Nacional (PIN): previa a 
colonização e a 
construção de rodovias 
na Amazônia. 
 
As políticas de integração regional 
 
• Durante o regime militar, as políticas regionais 
apoiavam-se sobre as superintendências de 
desenvolvimento regional: SUDENE, SUDECO, 
SUDESUL, SUDAM e SUFRAMA. 
 
gração nacional. 
• grande parte desses 
programas de cunho 
econômico não resol-
veram os problemas e 
nem atingiram grande 
parte de suas metas. 
 
As políticas de integração regional 
 
• Os Programas Especiais como o Polocentro, 
o Poloamazônia, o Polonordeste e a Code-
vasf vão figurar entre os planos do Regime 
Militar no planejamento regional para a in- 
No mapa 9 chama atenção a quantidade de áreas 
planejadas no polamazônia. 
Fonte: (THÉRY; MELLO, 2009, p. 269 apud FERREIRA, 
2015). 
Mapa 9: Programas econômicos de integração 
nacional. 
60 (senso 2010). 
• as RMs estão inseridas 
no meio técnico-
científico-informacional 
expressando vários 
pontos na rede da 
globalização. 
As políticas de integração regional 
 
• Outras políticas públicas sob o rótulo da 
regionalização existem, como os inúmeros 
financiamentos para as Regiões Metropo-
litanas (RMs) do país que somam mais de 
O mapa 10 aponta as relações do Brasil na Américas 
face à sua liderança regional. 
Fonte: (DURANT et al., 2009, p. 570 apud 
FERREIRA, 2015). 
Mapa 10: Principais processosde integração regional 
nas Américas – Jan. 2009. 
os indicadores sociais 
entre outras possibili-
dades que poderiam ser 
regionalizadas cada qual 
com uma metodologia, 
recorte e abordagem 
específica.” 
 
 
• Ferreira (2015) enfatiza que “coexistem 
centenas de formas de regionalizar para 
diferentes temas, tais como: a saúde, a 
educação, as religiões, setores censitários, 
 
Outras possibilidades de 
regionalização 
Agora é sua Vez 
Tema 4: A regionalização do Brasil e a 
economia mundial. 
• Norte, Nordeste, Sul, 
Sudeste e Centro-
Oeste. 
• Há a divisão dos 
estados em mesorre-
giões e microrregiões. 
 
 
Após estudar a Formação territorial e 
apropriação dos recursos naturais do Brasil, 
responda às seguintes perguntas: 
1. Quais são as macrorregiões na 
classificação oficial do IBGE? 
• O IBGE apresenta as 
macrorregiões geoeco-
nômicas e Roberto Lo-
bato Corrêa apresenta 
regionalização seme-
lhante, respeitando os 
limites estaduais. 
2. Quais são três complexos regionais 
apresentados por Pedro Pinchas 
Geiger? Quais as regionalizações 
semelhantes a ela? 
• Amazônia, Nordeste e Região Centro-Sul, 
sem respeitar os limites administrativos. 
• Nessa regionalização, 
foi levado em conta a o 
grau diferenciado de 
do meio técnico-cien-
tífico-informacional no 
espaço. 
3. Quais são os quatro Brasis de Milton 
Santos e o que foi levado em conta 
nessa regionalização? 
• Amazônia, Nordeste, Centro-Oeste e 
Região Concentrada. 
 mo a SUDAM; 
• grande parte desses 
programas de cunho 
econômico não resol-
veram os problemas e 
nem atingiram grande 
parte de suas metas. 
 
4. Como se davam as políticas regionais 
 no período do regime militar? 
• Durante o regime militar, as políticas 
regionais apoiavam-se sobre as superin-
tendências de desenvolvimento regional co- 
entre outras possibili-
dades que poderiam 
ser regionalizadas ca-
da qual com uma 
metodologia, recorte 
e abordagem 
específica. 
 5. Quais são as outras possibilidades de 
regionalização apontadas por Ferreira 
(2015)? 
• a saúde, a educação, as religiões, os 
setores censitários, os indicadores sociais 
Finalizando 
Tema 4: A regionalização do Brasil e a 
economia mundial. 
• O Brasil possui grande extensão territorial, 
o que dificulta sua regionalização. 
• Atenção deve ser dada à importância dos ci- 
 clos econômicos na 
formação territorial. 
• Não se pode olvidar 
dos elementos da 
nova Divisão Territorial 
do Trabalho (DTT). 
Considerações Finais 
• A divisão regional oficial do IBGE em cinco 
macrorregiões e as divisões dos estados em 
mesorregiões e microrregiões. 
• As regiões geoeconô-
micas de Pedro 
Pinchas Geiger, do 
IBGE e de Roberto 
Lobato Corrêa: seme-
lhanças e diferenças. 
 
Considerações Finais 
• Milton Santos e os Quatro Brasis: Amazônia, 
Nordeste, Centro-Oeste e Região Concen-
trada. 
• A importância do meio 
técnico-científico-infor-
macional para essa 
regionalização. 
• Considerada uma das 
regionalizações mais 
realistas. 
 
 
 
Considerações Finais 
• As Regiões de Integração e Desenvol-
vimento do IBGE, buscam manter diferentes 
vínculos analíticos. 
Considerações Finais 
• Abarca as relações lo-
cais, regionais, nacio-
nais e internacionais, 
sobretudo com o 
avanço do capitalismo 
no pós-Segunda 
Guerra Mundial. 
 
 
• O regime militar e as políticas regionais 
apoiadas sobre as superintendências de 
desenvolvimento regional. 
Considerações Finais 
• As políticas públicas sob 
o rótulo da regio-
nalização como os inú-
meros financiamentos 
para as Regiões Me-
tropolitanas (RMs) do 
país. 
 
• A Divisão Regional do Brasil refere-se a um 
conjunto de determinações econômicas, 
sociais e políticas que dizem respeito à or- 
Considerações Finais 
• ganização do espaço 
nacional, devido à 
forma desigual como 
se processa o desen-
volvimento das forças 
produtivas. (IBGE, 
2010). 
• Os estudos regionais servem para subsidiar 
o planejamento, estudos e identificação das 
estruturas espaciais, visando a elaboração 
Considerações Finais 
• de políticas públicas, e a 
decisão quanto à 
localização de ativi-
dades econômicas, 
sociais e tributárias 
(IBGE, 2010). 
Referências 
BRASIL, Instituto Brasileiro de 
Geografia e Estatística. 
Divisão Regional. IBGE, 
2010. Disponível em 
<http://www.ibge.gov.br/home
/geociencias/geografia/default_
div_int.shtm?c=1> Acesso em 
14 nov. 2014. 
 
FERREIRA, Gustavo H. Cepolini. Geografia do Brasil: A 
regionalização do Brasil e a economia mundial. Caderno de 
Atividades. Valinhos: Anhanguera Educacional, 2015. 
ROSS, Jurandyr L. Sanches (org.). Geografia do Brasil. 
6. Ed., 1. Reimpr. São Paulo: Editora Universidade de São 
Paulo, 2011. 
Referências 
SILVA, Carlos Henrique da. A expansão 
geográfica do capital e a criação de 
novos estados no Brasil. XIII 
Coloquio Internacional de 
Geocrítica: El control del espacio y los 
espacios de control Barcelona, 5-10 
mai. 2014. Disponível em: 
<http://www.ub.edu/geocrit/coloquio2
014/Carlos%20Henrique%20da%20Sil
va.pdf> Acesso em: 15 out. 2014. 
 
COSTA, Wesley Borges; MOREIRA, Michelle Neris; Nery, Maria Goreth e 
Silva. Repensando a regionalização brasileira a partir da teoria do meio. 
técnico-científico-informacional. Espaço em Revista. v. 14 n. 2 
jul./dez. 2012. p.183 – 197. Disponível em: 
<http://www.revistas.ufg.br/index.php/espaco/article/view/17952/1288
5#.VFbQOGdZvw8> Acesso em: 15 out. 2014.3 
Geografia do Brasil. 
Tema 5: Regionalização, disparidades e 
dinâmicas territoriais. 
• Desigualdade: dimensão da posição dos 
componentes de uma sociedade, determi-
nando as diferenças entre eles. 
• Pobreza: situação nas 
quais as pessoas ou 
grupos sociais care-
cem de algo de que 
necessitam para viver. 
Desigualdade e Pobreza 
• No processo de exclusão social o indivíduo 
vai se afastando da sociedade através de 
rupturas consecutivas com a mesma. 
• É a combinação de 
falta de meios 
econômicos, de 
isolamento social e de 
acesso limitado aos 
direitos sociais e civis. 
A exclusão social 
• A regionalização do país aponta para uma 
sobreposição de divisões que aumentam os 
problemas ao invés de solucioná-los. 
• As divisões municipais 
são marcadas por ru-
pturas, dividindo parte 
dos recursos econô-
micos e dos problemas 
sociais. 
A regionalização do Brasil e os 
problemas sociais 
O mapa apresenta a 
criação de municípios 
no Brasil de 1530 e 
2000. Hoje: 5.565 
municípios. 
Fonte: THÉRY; MELLO, 2009, p. 53 apud FERREIRA, 
2015. 
Figura 1: Data de instalação 
dos municípios brasileiros. 
• A colonização do Brasil foi iniciada no litoral. 
• A industrialização e a urbanização vão ser 
reflexo disso. 
• O processo de ocupa-
ção histórica leva a 
situação atual de com-
centração populacional 
no litoral e algumas 
áreas pontuais. 
Os fatores históricos e a distribuição 
da população 
O mapa ao lado revela 
os reflexos do processo 
de ocupação histórica do 
Brasil. 
Fonte: SOMAIN, 2010 apud FERREIRA, 2015. 
Figura 2: Densidade 
demográfica em 2010. 
• Possui três dimensões: IDH Renda, IDH 
Saúde e IDH Educação. 
• Revela situações relacionadas às condições 
de vida como serviços 
médicos-sanitários, 
saneamento, água 
encanada. 
• Muitos itens devem ser 
garantidos pelo poder 
público. 
O Índice de Desenvolvimento 
Humano (IDH) 
Nesse mapa é pos-
sível observar que os 
melhores índices do 
IDH estão no Centro-
Sul. 
Fonte: THÉRY; MELLO, 2009, p. 245 apud FERREIRA, 
2015. 
Figura 3: Brasil – IDH em 
2000. 
Continuando 
Tema 5:Regionalização, disparidades e 
dinâmicas territoriais. 
• Em 2012 foi elaborado o IDHM, já 
considerando a nova metodologia do PNUD, 
adotada a partir de 2010. 
 • Comparando-se os 
IDHM de 1991, 2000 e 
2010, verifica-se grande 
avanço do índice no 
Brasil, conforme os 
mapas seguintes. 
O Índice de Desenvolvimento 
Humano Municipal (IDHM) 
Figura 4: Brasil – IDHM: 1991, 2000 e 2010. 
Fonte: PNUD, 2013, p. 01 apud FERREIRA, 2015. 
Os mapas apontam para 
uma sensível melhora do 
IDHM nas regiões que 
viviam abaixo da linha da 
pobreza. 
• A disparidade entre as regiões brasileiras. 
• A estratégia da modernização, via industria-
lização não possibilitou a redução das dispa- 
dades entre as regiões 
Sudeste e Nordeste. 
• Os processos de inte-
gração regional e os 
assistencialistas dimi-
nuiram a escala dessa 
disparidade. 
As disparidades regionais 
• O acesso permanente 
à educação e à saúde, 
previstos na carta 
magna como direitos 
do cidadão não são 
oferecidos com a 
devida qualidade. 
• A violência atinge todo o país e os direitos 
humanos são desrespeitados devido a 
ausência do Estado. 
• Com isso, verifica-se a existência de traba-
lho escravo no Brasil em pleno século XXI. 
Migração, desigual-
dade e conflituali-dade 
andam juntas na 
dinâmica do trabalho 
escravo. 
Fonte: THÉRY et al, 2009, p. 26 apud FERREIRA, 2015. 
Figura 5: Brasil: fluxos do 
trabalho escravo. 
Esse processo per-
verso, desigual e 
contraditório é real e 
ocorre no território 
brasileiro. 
Fonte: THÉRY et al, 2009, p. 79 apud FERREIRA, 2015. 
Figura 6: Índice de 
probabilidade de escravidão 
e resgates em 2008. 
Figura 7: Brasil – Analfabetismo funcio-nal e Brasil – 
Beneficiários do Pro-grama Bolsa Família. 
Fonte: PNUD, 2013, p. 01 apud FERREIRA, 2015. 
A sobreposição de 
dados destes mapas 
revela uma parcela 
significativa de desi-
gualdade no país. 
ve como diagnóstico 
para o planejamento 
que vise reduzir tais 
situações regionais. 
• É preciso alcançar o 
desenvolvimento e a 
integração regional. 
• A desigualdade no Brasil possui dimensão 
histórica e geográfica. 
• As dinâmicas territoriais materializam as 
disparidades regionais. 
• O reconhecimento dessas disparidades ser- 
Agora é sua Vez 
Tema 5: Regionalização, disparidades e 
dinâmicas territoriais. 
já que a riqueza se con-
centra nas mãos de pou-
cos, enquanto a maioria 
possui baixa renda e 
dificuldades no acesso 
aos serviços públicos. 
 
 
Após estudar a Regionalização, disparidades e 
dinâmicas territoriais do Brasil, responda às 
seguintes perguntas: 
1. Caracterize a desigualdade social no 
Brasil. 
O país que possui grande desigualdade social, 
• O processo histórico 
de ocupação foi inicia-
do no litoral. Depois, a 
política de industriali-
zação encaminhou a 
atual configuração ao 
induzir a urbanização. 
2. Onde se concentra a maior parte da 
população brasileira e por que? 
• A população brasileira se concentra no litoral 
e em algumas áreas pontuais, notadamente, 
próximo às capitais. 
de vida como serviços 
médicos-sanitários, as-
neamento, água enca-
nada. Desta forma, 
muitos itens medidos 
devem ser garantidos 
pelo poder público. 
 
3. Quais são as dimensões do IDH e o que 
esse índice pode revelar? 
• São três dimensões: IDH Renda, IDH Saúde 
e IDH Educação. 
• Revela situações relacionadas às condições 
políticas sociais imple-
mentadas pelo Estado 
Brasileiro, geraram es-
tabilidade econômica 
e inclusão social, 
redu-zindo a fome e a 
miséria no país. 
4. Qual a conclusão que se chega com a 
evolução do IDHM entre 1991 e 2010? 
• Verifica-se grande avanço do índice no Brasil 
nesse período. 
• As políticas de estabilidade econômica e as 
o que será muito im-
portante para basear o 
planejamento de ações 
que visem resolver os 
problemas e reduzir as 
dispa-ridades. 
5. Para que servem os estudos que 
levantam os problemas e as 
disparidades sociais? 
• Servem para localizar, dimensionar e me-lhor 
entender os problemas, visando o esta- 
belecimento de um diagnóstico da situação, 
Finalizando 
Tema 5: Regionalização, disparidades e 
dinâmicas territoriais. 
• Desigualdade, pobreza, exclusão social e 
disparidades regionais fazem parte dos 
estudos geográficos. 
• As divisões municipais 
levam à divisão de 
parte dos recursos 
econômicos e dos 
problemas sociais. 
• O processo de ocupa-
ção do território. 
 
 
Considerações Finais 
• As três dimensões do IDH e o IDHM. 
• A comparação do IDHM de 1991, 2000 e 
2010 permite concluir a evolução do índice. 
 • A disparidade entre as 
regiões brasileiras e o 
fracasso estratégia da 
modernização, via in-
dustrialização, no ob-
jetivo de redução 
dessas desigualdades. 
 
Considerações Finais 
• Os processos de integração regional e os 
assistencialistas diminuíram a escala da 
disparidade regional. 
 • A violência atinge todo 
o país e os direitos 
humanos são desres-
peitados. 
• O trabalho escravo no 
Brasil em pleno século 
XXI. 
 
Considerações Finais 
• O acesso permanente à educação e à saú-
de, que são direitos do cidadão não são 
oferecidos com a devida qualidade. 
 • A desigualdade no 
Brasil possui dimensão 
histórica e geográfica. 
• As dinâmicas territo-
riais materializam as 
disparidades regionais. 
 
 
Considerações Finais 
• O reconhecimento das disparidades regio-
nais serve como diagnóstico para o planeja-
mento que vise reduzir esse problema. 
 • É preciso alcançar o 
desenvolvimento e a 
integração regional. 
• O país avança mas 
ainda tem muito o que 
melhorar. 
 
Considerações Finais 
Referências 
SILVA, Cristiane de Freitas. 
Pobreza e desigualdade no Brasil: 
uma análise da contradição 
capitalista. VII Congresso 
português de sociologia. 
Universidade do Porto. 19 a 21 
jul. 2012. Disponível em: 
<http://www.aps.pt/vii_congresso
/papers/finais/PAP0692_ed.pdf>. 
Acesso em: 15 out. 2014. 
 
ROSS, Jurandyr L. Sanches (org.). Geografia do Brasil. 6. Ed., 
1. Reimpr. São Paulo: Editora Universidade de São Paulo, 2011. 
FERREIRA, Gustavo H. Cepolini. Geografia do Brasil: 
Regionalização, disparidades e dinâmicas territoriais. Caderno de 
Atividades. Valinhos: Anhanguera Educacional, 2015. 
, 
Referências 
THERY, Hervé; THERY, Neli Aparecida de 
Mello. Disparidades e dinâmicas territoriais no 
Brasil. Revista do Departamento de 
Geografia. USP, v. especial 30 Anos, 2012. p. 
68-91. Disponível em 
<www.revistas.usp.br/ 
rdg/article/download/ 
53843/57806>. 
Acesso em: 15 out. 
2014. 
 
Geografia do Brasil. 
Tema 6: Modernização e relação campo-
cidade no Brasil. 
• A modernização do meio rural e seus 
reflexos na sociedade urbana. 
• Agricultura dependente de bens industria- 
lizados para sobrevi-
vência e para maior 
lucratividade. 
• Modernização do cam-
po e criação do com-
plexo agroindustrial. 
A modernização do meio rural no 
Brasil. 
• A modernização pro-
voca novos contornos 
sociais, culturais, eco-
nômicos e políticos. 
• Subordinação da agri-
cultura ao ritmo da 
indústria. 
• No passado: coexistência da grande com a 
pequena propriedade. 
• A modernização do campo e o avanço sobre 
os pequenos proprietários: abandonar a 
terra ou tornar-se mão-de-obra barata. 
• A partir da década de 1970 a dependência 
da indústria em relação à agricultura cres-
ceu de forma intensa. 
• A difusão da revolução 
verde e o avanço do 
capitalismo. 
• A importância da agri-
cultura familiar na pro-
dução de alimentos. 
A modernização e industrialização da 
agricultura. 
Figura 1: Brasil - práticas agrícolasmodernas. 
Fonte: THÉRY; MELLO, 2009, p. 121 apud 
FERREIRA, 2015. 
queda no valor dos 
produtos agrícolas. 
• A agricultura se torna 
um grande e lucrativo 
negócio para as multi-
nacionais produtoras 
de insumos agrícolas. 
A Revolução Verde (RV): 
• causou a falência de milhões de pequenos 
agricultores devido à queda excessiva dos 
preços dos alimentos. 
• Aumento vertiginoso da produção agrícola 
• Com a RV os agri-
cultores são totalmen-
te dependentes de in-
sumos comprados fora 
das propriedades. 
• O trabalho do agricul-
tor foi desvalorizado. 
A Revolução Verde (RV): 
• Antes da RV, os agricultores eram indepen-
dentes e precisavam de poucos insumos de 
fora da propriedade, principalmente ferra-
mentas. 
como fazer, já compra 
uma solução pronta. É 
explorado pelas em-
presas produtoras de 
insumos e pelos atra-
vessadores e comer-
ciantes. 
A Revolução Verde (RV): 
• A agricultura tornou-se um grande negócio 
para as multinacionais, enquanto o produtor 
rural é quem menos ganha com a atividade. 
• O agricultor se acostuma a não pensar mais 
• No Brasil a agricultura 
foi se transformando 
em indústria para 
atender ao domínio do 
capital, deixando de 
lado o desenvolvi-
mento socioambiental. 
• Os países desenvolvidos realizaram, cada 
um a sua maneira, uma reforma agrária que 
garantiu o acesso do pequeno produtor à 
terra, dinamizando suas economias e 
gerando desenvolvimento socioambiental. 
• No Brasil os estabele-
cimentos com mais de 
1.000 ha ocupam 43% 
da área total, enquan-
to aqueles com menos 
de 10 ha ocupam, 2,7% 
da área total. 
• Em 2008 o Brasil se tornou o maior 
consumidor de agrotóxicos do mundo. 
• O país possui sérios conflitos no campo, 
como os movimentos de luta pela terra e os 
problemas relacionados à “grilagem”. 
Continuando 
Tema 6: Modernização e relação campo-
cidade no Brasil. 
• Os caiçaras, ribeirinhos, indígenas negam o 
território do capital e sua lógica de moder-
nização. 
• A grande produção 
agrícola brasileira mar-
cada pela alta tecno-
logia, acaba gerando a 
expulsão dos trabalha-
dores do campo. 
Agroindústria e complexo 
agroindustrial. 
• A agroindústria da 
soja e do suco de 
laranja se caracteri-
zam pela forte ligação 
com o mercado exter-
no. 
• A agroindústria é a indústria que transfor-
ma um produto agropecuário em produto 
pronto para uso como o óleo de soja ou o 
suco de laranja. Faz parte do complexo 
agroindustrial ou agronegócio. 
• É marcado pela inten-
sa ligação com a in-
dústria, comportando 
atividades “antes da 
porteira”, “dentro da 
porteira” e “após a 
porteira”. 
• O Agronegócio se caracteriza por grandes 
unidades de produção destinadas, geral-
mente, ao cultivo de um único produto de 
alto valor comercial e destinados ao mer-
cado interno (indústrias) e à exportação. 
ção entre a agricultura 
familiar e a agroin-
dústria na cadeia o 
frango. 
• Verifica-se, no Brasil, a 
sujeição da agricultura 
à agroindústria. 
 
• Em São Paulo se destaca o complexo 
agroindustrial citrícola, integrando a 
produção de quem produz, que industrializa 
e comercializa o suco concentrado. 
• No Sul e no Centro-Oeste ocorre a integra- 
• Atualmente, é discutido onde termina o 
rural e onde se inicia o urbano. Como deter-
minar se uma atividade é rural ou urbana. 
• A mecanização, tecni-
fica o campo, com 
isso, as máquinas 
tomam o lugar de 
vários postos de tra-
balho. 
 
Atividades urbanas e agrárias. 
• Funcionários de gran-
des fazendas traba-
lham no campo e 
moram na cidade. 
• Subordinação das ati-
vidades agrárias ao 
modo urbano. 
 
• Nem todas as atividades no campo são 
agrárias. 
• Atividades ligadas ao lazer, ao turismo, à 
moradia, industriais e de prestação de 
serviços. 
duzir o desemprego 
rural. 
• O crescimento de 
atividades não-agríco-
las é importante para a 
manutenção do homem 
no campo. 
 
 
 
• A reforma agrária não se restringe a 
simples democratização do acesso a terra. 
• A necessidade da viabilização de uma 
Reforma Agrária justa e o apoio estatal à 
agricultura familiar como formas para se re- 
• No Brasil foi estabelecido um novo rural, 
dinâmico, com forma de trabalho coletivo 
na produção e industrialização dos produtos 
agrícolas e na presta-
ção de serviços ao 
meio urbano. 
• Relações entre campo 
e cidade são estrei-
tadas no cotidiano. 
A relação campo-cidade. 
e suas diferenças na 
paisagem. 
• Apesar das diferen-
ças, a integração entre 
o campo e a cidade é 
uma realidade. 
 
 
• Os limites entre o rural e o urbano são defi-
nidos pelo perímetro urbano. 
• O rural continua existindo, mas com novo 
significado. 
• O rural e o urbano como realidades distintas 
Agora é sua Vez 
Tema 6: Modernização e relação campo-
cidade no Brasil. 
• Houve o avanço sobre 
os pequenos proprie-
tários que tiveram que 
abandonar a sua terra 
ou tornar-se mão-de-
obra barata. 
 
 
 
Após estudar a Modernização e a relação 
campo-cidade no Brasil, responda às 
seguintes perguntas: 
1. O que aconteceu com a mão-de-obra 
rural a partir da modernização do 
campo? 
• A criação do complexo 
agroindustrial marca a 
forte dependência de 
insumos (agrotóxicos, 
implementos, adubos), 
da agroindústria e da 
exportação. 
 2. O que muda na relação agricultura e 
indústria com modernização do campo? 
• A partir da década de 1970 a dependência da 
indústria em relação à agricultura cres-ceu de 
forma intensa. 
• o êxodo rural foi inten-
so, o sonho de melho-
res condições de vida 
encontrou cidades 
despreparadas, o que 
gerou vários proble-mas 
sociais urbanos. 
 
3. O que acontece no urbano à mesma 
época da modernização do campo no 
Brasil? 
• Ocorre o processo de industrialização que 
servirá como atrativo da mão-de-obra expulsa 
do campo pela modernização; 
nha renda familiar pre-
dominantemente origi-
nada de atividades 
econômicas vinculadas 
ao próprio estabeleci-
mento e seja dirijido 
pela família. 
4. O que define a agricultura familiar? 
• A Lei nº 11.326, de 24 de julho de 2006: a 
propriedade não pode ser superior a quatro 
módulos fiscais; deve utilizar predominan-
temente mão de obra da própria família; te- 
complexo agroindustri-
al. A agroindústria da 
soja e do suco de 
laranja se caracterizam 
pela forte ligação com 
o mercado externo. 
 
5. O que é agroindústria? 
é a indústria que transforma um produto 
agropecuário em produto pronto para uso 
como o óleo de soja ou o suco de laranja. 
A agroindústria faz parte do agronegócio ou 
soja, milho, pecuária). 
• “Depois da porteira”: 
transporte, armazena-
mento industrialização 
e comercialização. 
• Pesquisa, assistência 
técnica, crédito rural. 
 
6. Como funciona o agronegócio? 
Envolve toda a cadeia produtiva: 
• “Antes da porteira”: sementes, adubos, 
agrotóxicos, implementos, máquinas, etc. 
• “Dentro da porteira”: produção (laranja, 
Finalizando 
Tema 6: Modernização e relação campo-
cidade no Brasil. 
• A modernização do meio rural e seus 
reflexos na sociedade urbana. 
• Modernização do campo e o complexo agro- 
industrial. 
• A modernização do 
campo e o avanço 
sobre os pequenos 
proprietários e outros 
reflexos. 
 
Considerações Finais 
• A difusão da revolução verde e o avanço do 
capitalismo. 
• A importância da agricultura familiar na pro- 
 dução de alimentos. 
• A Revolução Verde. 
• A Reforma agrária e o 
desenvolvimento 
socioambiental. 
• O consumo de agro-
tóxicos no Brasil. 
 
 
 
 
 
Considerações Finais 
• Os conflitos no campo. 
• A grande produçãoagrícola brasileira, a alta 
tecnologia no campo e suas consequências. 
 • Agronegócio e Agroin-
dústria no Brasil. 
• A sujeição da agricul-
tura à agroindústria. 
• A complementaridade 
entre o urbano e o 
rural e seus limites. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Considerações Finais 
• Nem todas as atividades no campo são 
agrárias. 
• Subordinação das atividades agrárias ao 
 modo urbano. 
• O crescimento de 
atividades não-agríco-
las é importante para 
a manutenção do 
homem no campo. 
 
 
 
 
 
 
 
Considerações Finais 
• A modernidade das técnicas agrícolas pro-
voca aumento na produtividade, altera a or-
ganização do trabalho e aumenta a relação 
das atividades primá-
rias com a indústria e 
os serviços. 
• As diferenças na 
paisagem entre o 
urbano e o rural. 
Considerações Finais 
Referências 
FAJARDO, Sérgio. Complexo 
agroindustrial, modernização da 
agricultura e participação das 
cooperativas agropecuárias no 
estado do Paraná. Caminhos de 
Geografia. Uberlândia v. 9, n. 27, 
set. 2008. p. 31 – 44. Disponível 
em: 
<http://www.seer.ufu.br/index.php/
caminhosdegeografia/article/viewFil
e/15725/8898>. Acesso em: 15 
out. 2014. 
 
ROSS, Jurandyr L. Sanches (org.). Geografia do Brasil. 6. Ed., 1. 
Reimpr. São Paulo: Editora Universidade de São Paulo, 2011. 
FERREIRA, Gustavo H. Cepolini. Geografia do Brasil: Modernização e 
relação campo-cidade no Brasil Caderno de Atividades. Valinhos: 
Anhanguera Educacional, 2015. 
Referências 
• PEREIRA, Rosimeire Fernandes Cruz. Modernização 
da agricultura no Brasil e as transformações da 
agricultura familiar. Sociedade E 
Desenvolvimento Rural on line – v.4, n. 1 – 
• Jun – 2010. p. 79-95. Disponível em: 
http://www.inagrodf. 
com.br/revista/index.php/ 
SDR/article/viewFile/94/78>. 
• Acesso em: 15 out. 2014. 
 
Geografia do Brasil. 
Tema 7: A problemática urbana e 
ambiental. 
• Os problemas urbanos são decorrência da 
política econômica que influenciou o quadro 
urbano, populacional e ambiental. 
• A falta de planejamen-
to nos grandes aglo-
merados urbanos: mi-
grações internas e sa-
zonais, ilícitos, desem-
prego, baixa qualidade 
dos serviços públicos. 
As causas dos problemas urbanos e 
ambientais 
Para Santos (2008) apud Ferreira (2015): 
• a grande maioria da população urbana vive 
sob o mais baixo nível de vida, enquanto 
um número reduzido de pessoas tem altas 
rendas e elevado nível de vida. 
• O planejamento e a 
gestão do território 
são submetidos à 
lógica econômica da 
globalização que influi 
nas questões regi-
onais. 
Para ROSS (1998) apud Ferreira (2015): 
• o avanço técnico/científico e o crescimento 
industrial em diferentes países, vem agre-
dindo e alterando a natureza, em benefício 
dos interesses imediatos dos homens. 
• O crescimento urbano 
representa parte dos 
problemas ambientais, 
já que ele avança so-
bre áreas verdes, de 
acordo com os interes-
ses de especuladores. 
 
• A rede urbana é formada por um conjunto 
de cidades que mantém entre si relações 
comerciais, financeiras, industriais, políticas, 
mas geralmente sob o 
comando de uma cida-
de que apresenta o 
setor de prestação de 
serviços mais desen-
volvido e diversificado. 
A Rede Urbana 
Para Santos (1994) apud Ferreira (2015): 
• As categorias de análise de Milton Santos, 
estrutura, processo, função e forma, devem 
ser consideradas no estudo da rede urbana. 
• Ferreira (2015) aponta que pobres e ricos 
participam do proces-
so, havendo desigual-
dades que devem ser 
investigadas e supe-
radas, já que são 
reflexos do processo 
de industrialização. 
 
• A Divisão Internacional do Trabalho (DIT) 
está em consonância com a rede urbana, e 
esta é condição para o funcionamento da 
Divisão Territorial do Trabalho (DTT). 
• Isso dá a dimensão da importância da rede 
urbana para o capita-
lismo globalizado. 
• A rede urbana permite 
a articulação da pro-
dução no território 
nacional, por meio das 
relações da DTT. 
Para Corrêa (1994) apud Ferreira (2015): 
• A utilização do exército de reserva, faz com 
que se pague cada vez menos, pelo mesmo 
trabalho, em escala mundializada. 
• As empresas mudam de lugar conforme as 
vantagens oferecidas 
pela perspectiva da 
guerra fiscal. 
• Os movimentos sociais 
urbanos lutam por 
moradia e conscienti-
zação coletiva. 
A Revolução Verde levou 
ao êxodo rural que 
ocasionou problemas 
socioambientais urbanos. 
Fonte: FERREIRA, 2015. 
Figura 1: A urbanização brasileira 
e a industrialização. 
A Rede Urbana 
Área de segurança para 
intérprete de Libras. 
Metrópole Nacional 
Metrópole Regional 
Centros Regionais 
Centros Sub-regionais 
Centros Locais 
Metrópole Global 
1 
1 2 
2 
• A PEA é a parcela da população em idade ativa 
que está trabalhando ou em busca de trabalho, 
é uma mão-de-obra em potencial 
A população econômica ativa (PEA) e 
os setores da economia. 
para o setor produtivo. 
• a parte da população 
que está desemprega-
da e que não busca 
empregos, forma a 
População econômica 
inativa (PEI). 
• Setor Primário: composto basicamente pela 
agricultura, extrativismo vegetal e animal; 
• Secundário: ligado à indústria pela 
construção civil e pela mineração; 
• Terciário: composto pelo comércio e pela 
prestação de serviços; 
• Quaternário: ligado à 
robótica, cibernética, 
informática. Trata-se 
das tecnologias logas 
à C&TI – Ciencia 
Tecnologia e Inovação. 
Continuando 
Tema 7: A problemática urbana e 
ambiental. 
• A mecanização do campo liberou mão-de-
obra despreparada para as cidades, aumen-
tando a quantidade de pobres no urbano. 
• A falta de preparação 
das cidades gerou 
problemas habitacio-
nais com a formação 
de aglomerados sub-
normais (favelas). 
Os problemas socioambientais 
urbanos 
O mapa revela que o 
crescimento populacional 
foi liderado pelas regiões 
urbano-industriais. 
Fonte: THÉRY; MELLO, 2009, p. 91 apud FERREIRA, 
2015. 
Figura 2: Crescimento 
populacio-nal dos estados 
entre 1872-2000. 
• O intenso crescimento demográfico, o 
êxodo rural e a favelização das grandes 
cidades gerou inúmeros problemas 
socioambientais decorrentes. 
• A favelização no Brasil atinge todas as ma- 
crorregiões. 
• Tal situação tem suas 
origens no processo de 
industrialização e nas 
políticas neoliberais, 
desde a década de 
1980. 
O mapa aponta a 
concentração de favelas 
nas áreas mais urbano-
industrializadas do país. 
Fonte: THÉRY; MELLO, 2009, p. 193 apud FERREIRA, 
2015. 
Figura 3: A distribuição 
espacial das favelas no 
Brasil. 
Bairros luxuosos em 
meio a precárias 
favelas: uma realidade 
brasileira e mundial. 
Disponível em: <http://upload.wikimedia.org/ 
wikipedia/commons/3/38/Rocinha_Favela_Brazil_Slums.j
pg?uselang=pt-br>. Acesso em: 07 nov. 2014. 
Figura 4: Favela da Rocinha 
no Rio de Janeiro – 2008. 
Para Santos (2008) apud Ferreira (2015): 
• Existem muitas contradições no direito de 
morar com as demais infraestruturas - o 
que se constitui em um direito básico do 
cidadão – tal realidade é mais evidente nas 
grandes metrópoles. 
• A contradição da mer-
cantilização da mora-
dia a preços exorbi-
tantes, mesmo quando 
financiada com recur-
sos públicos. 
A precariedade das 
favelas e os perigos de 
sua localização, como 
em margens de rios. 
Disponível em: <http://commons.wikimedia.org/wiki/ 
File:Favela_under_highway.jpg?uselang=pt-br >. 
Acesso em: 18 out. 2014. 
Figura 5: Favela, a rodovia 
e o rio – São Paulo – 2006. 
• O Estatuto da Cidade, obriga o Plano 
Diretor a estabelecer planos não apenas 
para o espaço urbano,mas para todo o ter- 
ritório municipal, inclu-
indo, o espaço rural. 
• Todo municípios com 
mais de 20 mil habi-
tantes deve ter seu 
Plano Diretor. 
 
 
As políticas urbanas. 
• Entretanto a falta de 
políticas públicas é 
uma realidade no Bra-
sil, o que cria áreas 
segregadas e sem 
infraestrutura: a cida-
de informal. 
 
• O plano diretor cria um sistema de planeja-
mento e gestão do município, determinando 
as políticas a serem desenvolvidas em um 
prazo de dez anos em todas as áreas da 
administração. 
• Isso aponta para sério 
desequilíbrio entre a 
cidade formal e seus 
condomínios e a cida-
de informal, apontan-
do para sérias diferen-
ças socioeconômicas. 
 
• A cidade informal possui sérios problemas 
como a falta de saneamento, de saúde e de 
educação. A violência e o desemprego, 
junto às péssimas condições de moradia 
são uma realidade na cidade informal. 
Agora é sua Vez 
Tema 7: A problemática urbana e 
ambiental. 
As cinco maiores 
áreas metropolitanas 
do Brasil são: São 
Paulo, Rio de Janeiro, 
Belo Horizonte, Porto 
Alegre e Recife. 
Após estudar a Modernização e a relação 
campo-cidade no Brasil, responda: 
1. Quais são, em ordem populacional 
decrescente, as cinco maiores áreas 
metropolitanas do Brasil? 
2. Quais os principais problemas 
 detectados nas cidades do Brasil? 
• A falta de políticas gerou problemas de 
ordem ambiental e social. Entre eles: o 
inchaço das cidades, a falta de infraestrutu- 
ra, engarrafamentos, 
poluições, desempre-
go, desigualdade so-
cial, violência, sistema 
de saúde e de edu-
cação precários, au-
sência de saneamento. 
3. Um conjunto de municípios contíguos 
e integrados socioeconomicamente à 
uma cidade central, com serviços 
públicos e infraestrutura comuns, define 
a: 
(A) metropolização 
(B) área metropolitana 
(C) rede urbana 
(D) megalópole 
(E) hierarquia urbana 
 
3. Um conjunto de municípios contíguos e 
integrados socioeconomicamente à uma 
cidade central, com serviços públicos e 
infraestrutura comuns, define a: 
(A) metropolização 
(B) área 
metropolitana 
(C) rede urbana 
(D) megalópole 
(E) hierarquia urbana 
 
4. Segundo a hierarquia urbana, as 
cidades mais importantes de um país, 
que comandam a rede urbana 
nacional, estabelecendo áreas de 
influência, correspondem aos (às): 
(A) centros regionais 
(B) cidades-dormitórios 
(C) metrópoles nacionais 
(D) capitais regionais 
(E) metrópoles regionais 
 
4. Segundo a hierarquia urbana, as cidades 
mais importantes de um país, que comandam 
a rede urbana nacional, estabelecendo áreas 
de influência, correspondem aos (às): 
(A) centros regionais 
(B) cidades-dormitórios 
(C) metrópoles 
nacionais 
(D) capitais regionais 
(E) metrópoles regionais 
 
5. Qual a diferença entre cidade formal e 
cidade informal? 
• A cidade formal concentra os investimentos 
públicos, a infraestrutura e equipamentos 
urbanos; enquanto que a cidade informal 
cresce na ilegalidade 
urbana, sem atributos 
de urbanidade e ca-
rente de infraestru-
tura. Isso aponta sé-
rias diferenças socio-
ambientais na cidade. 
Finalizando 
Tema 7: A problemática urbana e 
ambiental. 
• Os problemas urbanos, a falta de planeja-
mento e os problemas decorrentes. 
• As sensíveis diferenças no nível de vida en- 
tre os mais ricos e os 
mais pobres. 
• o avanço técnico/cien-
tífico e o crescimento 
industrial: agressão e 
alteração da natureza. 
Considerações Finais 
• A rede urbana: relação com a DTT e a DIT. 
• As categorias de análise de Milton Santos, 
no estudo da rede urbana. 
 • As desigualdades do 
espaço urbano: cidade 
formal e informal. 
• O exército de reserva 
e a guerra fiscal. 
• A PEA, a PEI e os 
setores da economia. 
 
Considerações Finais 
• Os movimentos sociais urbanos. 
• O êxodo rural e a chegada de pessoas nas 
cidades despreparadas para isso. 
• A formação de aglo-
merados subnormais 
(favelas). 
• Os problemas socio-
ambientais decorren-
tes da favelização e 
falta de planejamento. 
Considerações Finais 
• As origens da favelização e sua ocorrência 
em todas as macrorregiões. 
• A falta de moradia digna para os cidadãos. 
• A contradição da mer-
cantilização da mora-
dia a preços exorbi-
tantes, mesmo quando 
financiada com recur-
sos públicos. 
Considerações Finais 
• O Estatuto da Cidade e o Plano Diretor. 
• A falta de políticas públicas é uma realidade 
no Brasil. 
• Apesar da obrigatorie-
dade do Plano Diretor, 
boa parte das prefeitu-
ras são conduzidas 
com amadorismo e ou 
corrupção, o que agra-
va o quadro existente. 
Considerações Finais 
Referências 
FERREIRA, João Sette Whitaker; 
MOREIRA, Tomás Antônio. 
Governança urbana no contexto 
das cidades subdesenvolvidas. 
Anais do IX Congresso Ibero-
americano de Urbanismo. 
Recife. 27 - 30 nov. 2000. 
Disponível em: <http://www.fau. 
usp.br/docentes/depprojeto/j_whit
aker/govern.html>. Acesso em: 15 
out. 2014. 
 
ROSS, Jurandyr L. Sanches (org.). Geografia do Brasil. 6. Ed., 1. 
Reimpr. São Paulo: Editora Universidade de São Paulo, 2011. 
FERREIRA, Gustavo H. Cepolini. Geografia do Brasil: A problemática 
urbana e ambiental. Caderno de Atividades. Valinhos: Anhanguera 
Educacional, 2015. 
Referências 
<http://www.fau.usp.br/deppr
ojeto/gdpa/paisagens/artigos/
2007Silva-Werle-
PlanejamentoUrbanoSustenta
bilidade.pdf>. Acesso em 15 
out. 2014. 
 
SILVA, Geovany Jessé Alexandre da; WERLE, Hugo 
José Scheuer. Planejamento urbano e ambiental nas 
municipalidades: da cidade à sustentabilidade, da lei 
à realidade. Paisagens em Debate. revista 
eletrônica da área Paisagem e Ambiente, FAU.USP - n. 
05, dez. 2007. Disponível em: 
Geografia do Brasil. 
Tema 8: Unidades de Conservação. 
• As UC estão inseridas no debate entre natu-
reza e sociedade nas escalas local à global. 
• Considera ações, normatizações, práticas e 
manejos. 
• Primeiras áreas prote-
gidas: Parque Nacional 
de Yellowstone (1872) 
e o Parque de Yosemi-
te (1890). 
Unidades de Conservação (UC), a 
natureza e a sociedade 
sociedade como des-
truidores da natureza; 
• Surgiu nos EUA para 
salvaguardar a natu-
reza em ilhas verdes 
de beleza cênica. 
Para Diegues (1998) apud Ferreira (2015): 
• O modelo estadunidense de criação de 
áreas naturais protegidas foi adotado por 
outros países, inclusive pelo Brasil. 
• Ideologia preservacionista: Visão homem/ 
dicionais serem excluí-
dos com a imposição 
de áreas protegidas. 
• Tais populações convi-
vem com a natureza, 
não sendo plausível o 
seu afastamento dela. 
• Para a ideologia preservacionista as áreas 
protegidas são espaços públicos que não 
permitem a presença de moradores. 
• No Brasil essa ideologia gerou conflitos de-
vido às populações indígenas e grupos tra- 
a reserva extrativista; 
em que poderiam 
realizar suas ativida-
des extrativas e cultivo 
em roça de subsis-
tência. 
• A implantação de UCs no Brasil sob a 
perspectiva preservacionista acabaram por 
deslegitimar as atividades agroextrativas de 
populações indígenas e tradicionais. 
• Wilson Pinheiro e Chico Mendes advogaram 
• A “reforma agrária” dos seringueiros se da-
ria pelo sistema tradicional das colocações e 
não poderia ser dividida em lotes. 
• A associação com os ambientalistas refor-
çou a luta dos seringueiros em 1987. 
• Entretanto, na prática 
as reservas extrativis-
tas seguiram um plano 
agrário e não 
ambiental. 
• A criação do IBAMA em 
1989. 
• Para Conti e Furlan (1998) apud Ferreira 
(2015) o histórico do SNUC insere a noção 
de meio ambiente, ecossistema e paisagem 
como dimensões dis-
tintas do debate.

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