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AAAnnnááálll iiissseee dddaaasss DDDeeemmmooonnnsssttt rrraaaçççõõõeeesss CCCooonnntttááábbb eeeiiisss ––– 666ººº pppeeerrríííooodddooo ––– BBBIIICCCEEE ––– UUUNNNIIIFFFAAALLL///222000111777 .. PPRROOFF.. MMAARRCCIIOO OO.. PPEERREEIIRRAA 1 3. O Balanço Patrimonial 3.1. CONTAS 3.1.1. Conceito Conta é o nome técnico dados aos componentes patrimoniais (bens, direitos, obrigações e patrimônio líquido) e aos elementos de resultado (despesas e receitas). Colocando-se todas as contas de forma desordenada, ainda que respeitando as noções de passivo e ativo; somando-se caixa com máquinas, duplicatas a receber com veículos, e assim por diante, haveria muita dificuldade para interpretar e analisar o balanço. Essa é a razão por que se deve agrupar contas de mesmas características, de mesma natureza: facilitar a leitura do balanço. É coerente somar o dinheiro em caixa com o dinheiro depositado em bancos, pois ambos caracterizam dinheiro disponível para empresa. 3.1.2. Classificação das contas Patrimoniais: registram os elementos ativos e passivos, ou seja, representam os bens, direitos, obrigações e patrimônio líquido. São estas contas que representam o patrimônio da empresa num dado momento, através do Balanço Patrimonial. Resultado: representam as receitas (ganhos) e despesas (perdas) que provocam as variações patrimoniais. Estas contas se diferenciam das contas patrimoniais porque no final do exercício elas são encerradas (zeradas) permitindo a apuração do resultado do exercício (lucro ou prejuízo). Contas analíticas: são as que sofrem os lançamentos, ou seja, aquelas que utilizamos para efetuar os registros. Ex.: Caixa R$ 1.000,00 Bancos R$ 2.000,00 Contas sintéticas: representam um grupo de contas analíticas da mesma natureza. Por Exemplo, a conta Disponibilidades totaliza as contas que lhe são “subordinadas”. Ex.: Disponibilidades R$ 3.000,00 Caixa R$ 1.000,00 Bancos R$ 2.000,00 3.2. CONCEITO DE CURTO E LONGO PRAZO NA CONTABILIDADE Curto Prazo: significa um período de até um ano. Ao apresentar um balanço, por exemplo, em 31 de dezembro, todas as contas a receber e a pagar no próximo exercício (365 dias) devem ser classificadas como curto prazo. Longo Prazo: período superior a um ano. Assim ao contrair um financiamento de um banco de desenvolvimento, com resgate de dívida após 05 anos, esta dívida é considerada de longo prazo. 31/12/X0 31/12/X1 X1 X2 Curto prazo Longo prazo término do exercício social Outro conceito de curto prazo está relacionado com o ciclo operacional do negócio. Na pecuária normalmente, desde o nascimento do bezerro até a venda dela na condição de boi gordo, ultrapassa muito mais de um ano. Neste caso o conceito de curto prazo passa a valer pelo ciclo operacional AAAnnnááálll iiissseee dddaaasss DDDeeemmmooonnnsssttt rrraaaçççõõõeeesss CCCooonnntttááábbb eeeiiisss ––– 666ººº pppeeerrríííooodddooo ––– BBBIIICCCEEE ––– UUUNNNIIIFFFAAALLL///222000111777 .. PPRROOFF.. MMAARRCCIIOO OO.. PPEERREEIIRRAA 2 3.3. O BALANÇO PATRIMONIAL O balanço patrimonial é a demonstração contábil destinada a evidenciar, quantitativa e qualitativamente, numa determinada data, o patrimônio e a composição do patrimônio líquido da entidade. Para Iudícibus (1998, p. 132), o Balanço é a demonstração contábil que tem por finalidade apresentar a situação patrimonial da empresa em dado momento, dentro de determinados critérios de avaliação. Por esse motivo é chamado de Balanço Patrimonial. Uma vez bem estudada a natureza do Ativo (bens e direitos), do Passivo (obrigações), e do Patrimônio Líquido (diferença entre o Ativo e o Passivo), e as rotinas e procedimentos contábeis, muito fácil se torna entender o que é Balanço. Conforme determina o artigo 178 da Lei nº 6.404-76, “No balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem, e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da companhia”. Essa demonstração deve ser estruturada de acordo com os preceitos da Lei nº 6.404 -76 e segundo os Princípios Fundamentais de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabil idade. A legislação brasileira estabelece três grupos de contas para o ativo e praticamente três grupos de contas para o passivo BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO PASSIVO Circulante Compreende contas que estão em constantemente em giro, em movimento Sua conversão em dinheiro ocorrerá, no máximo até o próximo exercício social (ou até em 01 ano) Circulante Obrigações exigíveis que serão liquidadas no próximo exercício social, nos próximos 365 dias após o levantamento do balanço. NÃO CIRCULANTE Realizável a Longo Prazo Bens e direitos que se transformarão em dinheiro após o exercício seguinte (ou mais de 01 ano) NÃO CIRCULANTE Exigível a Longo Prazo Obrigações exigíveis que serão liquidadas com prazo superior a um ano Ativo Fixo Bens e direitos que não se destinam a venda e tem vida útil longa, no caso de bens. PL São recursos dos proprietários aplicados na empresa. Os recursos significam o capital mais o seu rendimento – lucros e reservas. Se houver prejuízo, o total dos investimentos dos proprietários será reduzido Do ponto de vista econômico, os ativos são classificados no Balanço Patrimonial seguindo sempre uma ordem de liquidez. Isso significa que as contas que aparecem em primeiro lugar na estrutura do balanço patrimonial são as contas mais representativas em dinheiro. Os passivos que representam as obrigações que a empresa assumiu por captar recursos de terceiros, serão classificados em ordem decrescente de grau de exigibilidade. Isso significa que a empresa deverá classificar o passivo pelo seu respectivo vencimento de cumprimento com a obrigação assumida. As dívidas vencíveis em primeiro lugar aparecem, por coerência, em primeiro lugar no balanço patrimonial. Diante do evidenciado, existe uma analogia em termos de grupos de contas entre o lado do Ativo e o lado do Passivo e PL: é o grau de Liquidez decrescente. Resumo do grau de Liquidez do Balanço Patrimonial Grau de Liquidez ATIVO PASSIVO Rápida Circulante Circulante Lenta Realizável a Longo Prazo Exigível a Longo Prazo Não há Fixo PL A Importância do Balanço Obter dados do Ativo, Passivo e PL, analisar suas variações durante determinado período de tempo, por meio da verificação direta dos registros contábeis, é tarefa trabalhosa, mesmo nas pequenas AAAnnnááálll iiissseee dddaaasss DDDeeemmmooonnnsssttt rrraaaçççõõõeeesss CCCooonnntttááábbb eeeiiisss ––– 666ººº pppeeerrríííooodddooo ––– BBBIIICCCEEE ––– UUUNNNIIIFFFAAALLL///222000111777 .. PPRROOFF.. MMAARRCCIIOO OO.. PPEERREEIIRRAA 3 empresas, pois podem inúmeras operações diárias (Iudícibus 1998). Daí a necessidade de resumi r e apresentar os dados de forma adequada, que permitam às pessoas interessas em conhecer a situação patrimonial da empresa. A tarefa de apresentar os elementos para análise e interpretação será simplificada se a contabilização das operações for feita com critério e colocada em um Plano de Contas bem elaborado (Iudícibus, 1998, p. 132). A grande importância do Balanço reside na visão que ele dá das aplicações de recursos feitas pela empresa (Ativos) e quantos desses recursos são devidos a terceiros (Passivos). Isso evidencia o nível de endividamento, a liquidez da empresa, a proporção de capital próprio (PL) e outras análises. A visãode dois balanços consecutivos mostra facilmente a movimentação ocorrida no período e como a estrutura patrimonial e financeira se modificou no período. A seguir um modelo de Balanço Patrimonial, onde estão destacados os principais grupos e subgrupos: RES. CFC nº 686-90 NBC T 3 LEI nº 6.404-76 ATIVO CIRCULANTE CIRCULANTE a) Disponível b) Créditos c) Estoques d) Despesas Antecipadas e) Outros Valores e Bens - disponibilidades; - direitos realizáveis no curso do exercício social subseqüente; - aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte. REALIZÁVEL A LONGO PRAZO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO São os ativos referidos nos itens b, c, d e e anteriores, cujos prazos esperados de realização se situem após o término do exercício subseqüente à data do balanço patrimonial. São assim classificados os direitos realizáveis após o término do exercício seguinte, assim como os derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou controladas, diretores, acionistas ou participantes no lucro da cia, que não constituírem negócios usuais na exploração do objeto da companhia. Fixo Fixo a) Investimentos – São as participações em sociedades além dos bens e direitos que não se destinem à manutenção das atividades-fins da entidade. b) Imobilizado – São os bens e direitos, tangíveis e intangíveis, utilizados na consecução das atividades-fins da entidade. c) Diferido – São as aplicações de recursos em despesas que contribuirão para a formação do resultado de mais de um exercício social. Investimentos – São as participações permanentes em outras socied. e os dir. de qq natureza, ñ classificáveis no ativo circ., e que ñ se destinem à manutenção da atividade da cia. ou da empresa. Imobilizado – São os dir. q. tenham por objeto bens destinados à manutenção das ativ. da cia., ou exercidos com essa finalidade, inclusive os de propriedade industrial ou comercial. Diferido – São as aplicações de recursos em despesas que contribuirão para a formação do resultado de mais de um exercício social, inclusive os juros pagos ou creditados aos acionistas durante o período que anteceder o início das operações sociais. PASSIVO CIRCULANTE CIRCULANTE E EXIGÍVEL A LONGO PRAZO São as obrigações conhecidas e os encargos estimados cujos prazos estabelecidos ou esperados se situem no curso do exercício subseqüente à data do balanço patrimonial. As obrigações da companhia, inclusive financiamentos para a aquisição de direitos do ativo permanente, serão classificadas no passivo circulante, quando se vencerem no exercício seguinte, e no passivo exigível a longo prazo, se tiverem vencimento em prazo maior. EXIGÍVEL A LONGO PRAZO São as obrigações conhecidas e os encargos estimados, cujos prazos estabelecidos ou esperados, situem-se após o término do exercício subseqüente à data do AAAnnnááálll iiissseee dddaaasss DDDeeemmmooonnnsssttt rrraaaçççõõõeeesss CCCooonnntttááábbb eeeiiisss ––– 666ººº pppeeerrríííooodddooo ––– BBBIIICCCEEE ––– UUUNNNIIIFFFAAALLL///222000111777 .. PPRROOFF.. MMAARRCCIIOO OO.. PPEERREEIIRRAA 4 balanço patrimonial. PASSIVO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital – São os valores aportados pelos proprietários e os decorrentes de incorporação de reservas e lucros. Reservas – São os valores decorrentes de retenções de lucros, de reavaliação de ativos e de outras circunstâncias. Lucros ou Prejuízos Acumulados – São os lucros retidos ou ainda não destinados e os prejuízos ainda não compensados, estes apresentados como parcela redutora do patrimônio líquido. Capital Social: discriminará o montante subscrito e, por dedução, a parcela ainda não realizada. Reservas de Capital: a) a contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal e a parte do preço de emissão das ações, sem valor nominal, que ultrapassar a importância destinada à formação do capital social, inclusive nos casos de conversão em ações de debêntures ou partes beneficiárias; b) o produto da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição; c) o prêmio recebido na emissão de debêntures; d) as doações e as subvenções para investimento. Será ainda registrado como reserva de capital o resultado da correção monetária do capital realizado, enquanto não capitalizado. Reserva de Reavaliação: as contrapartidas de aumentos de valor atribuídos a elementos do ativo em virtude de novas avaliações com base em laudos. Reservas de Lucros: são as contas constituídas pela apropriação de lucros da companhia. Ações em Tesouraria: destacadas no balanço patrimonial como dedução da conta do patrimônio líquido. A Lei das S.As estabelece, em seu artigo 178, §1º, que, no ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de liquidez, e, dentro desse conceito, as contas de disponibilidades são as primeiras a serem apresentadas no balanço, dentro do ativo circulante. Seguem-se os direitos realizáveis no curso do exercício social subseqüente e aplicações de recursos em despesa do exercício seguinte. 3.3.1. OS GRUPOS E SUBGRUPOS DAS CONTAS DO ATIVO A NBC T 3 estabelece a divisão do ativo em: 3.3.1.1. CIRCULANTE É o primeiro grupo de contas do ativo. É também chamado de ativo corrente, que gira e trabalha para trazer benefícios à empresa. São bens e direitos que se realizarão no exercício social seguinte (caixa, bancos, aplicações financeiras, contas a receber, estoques, despesas antecipadas). • avaliação: custo de aquisição, custo ou mercado - dos dois o menor. a) Disponível ou disponibilidades – São os recursos da empresa para fazer gente a seus compromissos imediatos ou para qualquer outra aplicação relativa a sua atividade. Sua principal característica é de serem a vista, isto é, trata-se de dinheiro em mãos, depósitos bancários sacáveis a vista, ou de aplicações de liquidez imediata, ou a vista. ▪ Caixa: numerário a disposição da empresa e cheques não depositados, porém recebíveis imediatamente ▪ Bancos Conta movimento: depósitos efetuados em conta bancária na qual a empresa pode geralmente com cheque movimentar livremente o dinheiro depositado ▪ Aplicações financeiras de Liquidez imediata: aplicações em títulos para poucos dias, que podem ser transformados em dinheiro a qualquer momento. b) Créditos ou contas a receber – São os títulos de crédito, quaisquer valores mobiliários e os outros direitos. Estes direitos representam, normalmente, um dos mais importantes ativos das empresas em geral. Decorrem de vendas a prazo, de mercadorias e serviços a clientes ou são oriundos de outras transações que geram valores a receber. AAAnnnááálll iiissseee dddaaasss DDDeeemmmooonnnsssttt rrraaaçççõõõeeesss CCCooonnntttááábbb eeeiiisss ––– 666ººº pppeeerrríííooodddooo ––– BBBIIICCCEEE ––– UUUNNNIIIFFFAAALLL///222000111777 .. PPRROOFF.. MMAARRCCIIOO OO.. PPEERREEIIRRAA 5 A Lei nº 6.404-76 não separa as transações relacionadas às atividades-fins das não-relacionadas com as atividades-fins da empresa. A NBC T 3 determina essa segregação, classificando as transações não-relacionadas com as atividades-fins em Outros Valores e Bens. ▪ Clientes ou Duplicatas a receber: valores oriundos de vendas a prazo ▪ Bancos conta aplicações: aplicações não disponíveis para saque imediato (com títulos a vencer no exercício seguinte) ▪ Adiantamentos a receber: numerário entregue a terceiros, sem a vinculação específica ao fornecimento de bens ou serviços ▪ Tributos a recuperar: impostos de diversas operações a recuperar c) Estoques – são bens adquiridos ou produzidos pela empresa com o objetivo de venda ou utilização no cursonormal de suas atividades. São os valores referentes às existências de produtos acabados, produtos em elaboração, matérias-primas, mercadorias, materiais de consumo, serviços em andamento e outros valores relacionados às atividades-fins da entidade. Também representam um dos ativos mais importantes do capital circulante e da posição financeira da maioria das companhias industriais e comerciais. ▪ Matéria prima: material bruto para transformação; ▪ Produtos em fabricação: materiais processados, que dependem de serem completados, acabados ou montados; ▪ Produtos acabados: produtos prontos em que a empresa como unidade de transformação, comercializa seu produto; ▪ Mercadorias: engloba todos os materiais, mais comum em empresas comerciais; ▪ Outros: almoxarifado, materiais de consumo, materiais de manutenção, produtos agrícola, etc.. Para uma empresa comercial estoque significa o conjunto de mercadorias à disposição para vendas. Para uma empresa industrial estoque significa a matéria prima adquirida, estando ela em transformação ou já acabada (transformada). Para uma empresa de serviços estoque significa o material de consumo disponível e necessário para o desempenho eficaz de sua atividade. (Marion, 2005, p. 278). d) Despesas Antecipadas ou de exercícios seguintes – São as aplicações em gastos que tenham realização no curso do período subseqüente à data do balanço patrimonial. Neste subgrupo são registrados os ativos que representam pagamentos antecipados de de spesas, cujos benefícios ou prestação de serviços à empresa se farão durante o exercício seguinte. A NBC T 3 adotou o título Despesas Antecipadas, por ser mais adequado e tecnicamente correto, como a própria conceituação acima comprova. ▪ Prêmios de seguros: pagamento antecipado à companhia de seguros para desfrutar de uma cobertura securitária no próximo exercício ▪ Despesas financeiras: geralmente descontado do financiamento e que corresponde ao custo do capital de terceiros, que estará à disposição da empresa no próximo exercício ou será liquidado no próximo exercício ▪ Despesa antecipada com aluguéis: valor pago antecipadamente por força contratual, para se utilizar um imóvel no próximo exercício. e) Outros Valores e Bens – A NBC T 3 estabelece a identificação das transações reais relacionadas com as atividades-fins da empresa. Devem ser usadas as mesmas contas já previstas nos grupos anteriores. São exemplos: Bens Não-Destinados ao Uso, Imóveis Recebidos em Garantia para Revenda, etc. 3.3.1.2. REALIZÁVEL A LONGO PRAZO Direitos que irão realizar-se após o exercício social seguinte (prestamistas, contas a receber a longo prazo). • avaliação: custo de aquisição, custo ou mercado - dos dois o menor. Os valores a receber com cláusula de paridade cambial ou de correção pós-fixada, deverão ser atualizadas na data do balanço. Serão classificadas contas da mesma natureza das do ativo circulante, porém realizáveis após o término do exercício seguinte, assim como os derivados de vendas, adiantamentos ou e mpréstimos a sociedades coligadas ou controladas, diretores, acionistas ou participantes no lucro, que não constituíram negócios usuais na exploração do objeto da companhia (FIPECAFI, 2000, p. 124). AAAnnnááálll iiissseee dddaaasss DDDeeemmmooonnnsssttt rrraaaçççõõõeeesss CCCooonnntttááábbb eeeiiisss ––– 666ººº pppeeerrríííooodddooo ––– BBBIIICCCEEE ––– UUUNNNIIIFFFAAALLL///222000111777 .. PPRROOFF.. MMAARRCCIIOO OO.. PPEERREEIIRRAA 6 ▪ Clientes ou Duplicatas a receber: valores oriundos de vendas a longo prazo ▪ Adiantamentos a receber: numerário entregue a terceiros, sem a vinculação específica ao fornecimento de bens ou serviços ▪ Tributos a recuperar: impostos de diversas operações a recuperar ▪ Títulos a receber: nota promissória, letras e outros títulos ▪ Créditos de acionistas, diretores, coligadas e controladas: 3.3.1.3. PERMANENTE São bens de permanência duradoura, destinados ao funcionamento normal da sociedade e do seu empreendimento, assim como os direitos exercidos com essa finalidade. Não estão dest inados à transformação direta em meios de pagamento e sua perspectiva de permanência na entida de ultrapassa um exercício. É constituído pelos seguintes subgrupos: a) Investimentos: são aplicações de caráter permanente que podem produzir renda para a empresa, rendimentos não necessários à manutenção da atividade principal da empresa. Participações permanentes no capital social de outras sociedades e outros direitos permanentes que não se destinem à manutenção das atividades da empresa (investimentos em ações ou quotas, obras de arte, imóveis para aluguel, acervos, etc.). • avaliação: custo de aquisição menos provisão para perda, quando a perda estiver comprovada como permanente. Os investimento relevantes são avaliados por equivalência patrimonial. ▪ Participações societárias: investimentos em empresas coligadas (participação no mínimo de 10% do capital da outra sem controlá-la) e controladas (participação maior que 50% do capital votante ▪ Imóveis não de uso: alugados a terceiros ▪ Terrenos para futura expansão: não utilizados no momento pela empresa ▪ Obras de arte b) Imobilizado – São os bens e direitos, tangíveis e intangíveis, destinados à manutenção das atividades da empresas ou exercidos com essa finalidade (terrenos, edifícios, máquinas e equipamentos, móveis e utensílios, instalações, marcas e patentes, obras em andamento, etc.). De acordo com Marion (2005, p. 325) entende-se por ativo imobilizado todo ativo de natureza relativamente permanente que se utiliza na operação dos negócios de uma empresa e que não se destinam a venda, e tem que preencher concomitantemente a 03 características básicas: Natureza relativamente permanente; Ser utilizado na operação dos negócios Não se destinar a venda • avaliação: custo de aquisição mais reavaliação, e menos depreciação ou exaustão. Bens Tangíveis ou corpóreos: aqueles que têm corpo físico, que pode ser tocado: sujeitos a depreciação: edifícios e equipamentos não sujeitos a depreciação: terrenos sujeitos a exaustão: reservas florestais tais como terrenos, máquinas, veículos, benfeitorias em propriedades arrendadas, direitos sobre recursos naturais, etc. Bens Intangíveis ou incorpóreos: aqueles cujo valor reside não em qualquer propriedade física, mas nos direitos de propriedade legalmente conferidos aos seus possuidores, tais como: patentes, direitos autorais, marcas, etc. Observação: Também integram o Imobilizado os recursos aplicados ou já destinados a bens da natureza citada, mesmo que ainda não em operação, mas que se destinem a tal finalidade, tal como construção em andamento. AAAnnnááálll iiissseee dddaaasss DDDeeemmmooonnnsssttt rrraaaçççõõõeeesss CCCooonnntttááábbb eeeiiisss ––– 666ººº pppeeerrríííooodddooo ––– BBBIIICCCEEE ––– UUUNNNIIIFFFAAALLL///222000111777 .. PPRROOFF.. MMAARRCCIIOO OO.. PPEERREEIIRRAA 7 ▪ Terrenos: utilizados pela empresa ▪ Edifícios ou construções: utilizados pela empresa ▪ Instalações: integradas aos edifícios (hidráulicas, elétricas, sanitárias) ▪ Máquinas e equipamentos: para realizar a atividade da empresa ▪ Móveis e utensílios: mesas, cadeiras, arquivos ▪ Veículos: utilizados pela empresa ▪ Benfeitoria em imóveis de terce iros: construções em imóveis arrendados ou alugados ▪ Marcas e patentes: gastos com registro de marcas, nome, invenções e gastos com aquisição do direito de utilizar marcas ou patentes c) Diferido – Segundo Iudícibus, Martins e Gelbcke, na obra Manual de Contabilidade das Sociedades por Ações, serão classificadas no Ativo Diferido: aplicações de recursosem despesas que contribuirão para a formação do resultado de mais de um exercício social, inclusive os juros pagos ou creditados aos acionistas durante o período que anteceder ao início das operações sociais. Aplicações que beneficiarão resultados de exercícios futuros, despesas que contribuirão para a formação de mais de um exercício social (pré-operacionais, despesas com reorganização, benfeitorias em propriedade alheia, etc.). • avaliação: custo de aquisição menos amortização (o prazo não pode ser superior a dez anos). Os gastos em pesquisa e desenvolvimento podem ser registrados como despesa do ano no caso de abandonado ou fracassado (nos EUA são tratados como despesa do período, obrigatoriamente). Consignam, ainda, esses autores que “os Ativos Diferidos caracterizam-se por serem ativos intangíveis, que serão amortizados por apropriação às despesas operacionais, no período de tempo em que estiverem contribuindo para a formação do resultado da empresa. Compreendem despesas incorridas durante o período de desenvolvimento, construção e implantação de projetos, anteriores ao seu início de operação, aos quais tais despesas estão associadas, bem como as incorridas com pesquisas e desenvolvimento de produtos, com implantação de projetos mais amplos de sistemas e métodos, com reorganização da empresa e outras. Não incluem bens corpóreos, já que estes devem ser classificados no Imobilizado. Representam, muitas vezes, gastos que seriam lançados como despesas operacionais caso a atividade a que se referem estivesse já produzindo receitas. É o caso dos gastos incorridos com pessoal administrativo, despesas geral e administrativas e demais gastos específicos (desde que não sejam parte do Imobilizado), que são necessários ao desenvolvimento de um projeto”. Exemplos: gastos pré-operacionais, gastos com implantação de sistemas e gastos de desenvolvimento de produtos. Observação: Não se deve confundir a natureza das operações classificáveis nesse subgrupo, ou seja, Ativo Permanente Diferido, com a natureza das operações classificáveis no subgrupo de spesas antecipadas, no Ativo Circulante. As despesas antecipadas são as despesas que efetivamente e de forma objetiva pertencem ao exercício ou exercícios seguintes. Não são ainda despesas incorridas. Contudo, no ativo difer ido (Permanente) se incluem despesas já incorridas, pagas ou a pagar, mas que são ativadas para serem apropriadas em exercícios futuros, pois contribuirão para a formação dos resultados de exercícios futuros, tais como pesquisa e desenvolvimento de produtos, despesas pré-operacionais, etc. ▪ Gastos de implantação e pré operacionais: o Gastos preliminares de operação: materiais consumidos, salários do pessoal da produção o Organização e Administração: seleção e treinamento de funcionários, propaganda institucional antes do lançamento, abertura da empresa e honorários para constituição o Encargos financeiros o Estudos, projetos e detalhamento ▪ Pesquisa de desenvolvimento de produtos ▪ Gastos com implantação de sistemas e métodos ▪ Gastos de reorganização AAAnnnááálll iiissseee dddaaasss DDDeeemmmooonnnsssttt rrraaaçççõõõeeesss CCCooonnntttááábbb eeeiiisss ––– 666ººº pppeeerrríííooodddooo ––– BBBIIICCCEEE ––– UUUNNNIIIFFFAAALLL///222000111777 .. PPRROOFF.. MMAARRCCIIOO OO.. PPEERREEIIRRAA 8 3.3.2. OS GRUPOS E SUBGRUPOS DAS CONTAS DO PASSIVO As obrigações da Companhia são apresentadas no passivo exigível, que se subdivide em Passivo Circulante e Exigível a Longo prazo (Fipecafi 1998). Segundo Marion (2005) O Passivo exigível tem a seguintes características: ▪ Requer um desembolso de dinheiro no futuro ▪ É o resultado de uma transação do passado e não de uma transação futura ▪ Tem de ser passível de mensuração ou de aproximação razoável ▪ Deverá ter uma contrapartida no ativo ou nas despesas. Comentários sobre o passivo Exigível (Marion, 2005 p. 371): O perfil do Passivo Exigível (endividadmento) das empresas brasileiras nos últimos 10 anos mudou sensivelmente. A edição das Melhores e Maiores da Revista Exame, em 1993, indicava uma média de Passivo Exigível sobre o ativo à razão de 40% (capital de terceiros 40% e capital próprio 60%). Em 2002, a média do endividamento das empresas aproximava-se de 60%. O passivo Exigível poderá ser dividido em: Exigíveis Onerosos e não onerosos: ▪ Onerosos: são os que estão custando à empresa mensalmente, juros e encargos bancários: financiamentos, empréstimos, etc ▪ não onerosos: não gera encargos financeiros a empresa: salários, fornecedores, etc. Exigíveis Fixos e Exigíveis Variáveis ▪ fixos: não variam com o volume das vendas da empresa: aluguéis ▪ variáveis: que guardam certa relação com o volume de vendas: ICMS, fornecedores, salários Exigíveis Preferenciais e Exigíveis Quirografários Num caso de falência, preferenciais são as dívidas que serão liquidadas em primeiro lugar: 1. Despesas com falência; 2. empregados e encargos sociais 3. dívidas com garantias reais (hipotecas, penhor mercantil) 4. governo (impostos) e outros créditos 5. exigível quirografário: os que não se enquadram nos preferenciais: fornecedores, dividentos, etc. A NBC T 3 estabelece a divisão do Passivo em: 3.3.2.1. CIRCULANTE São as obrigações conhecidas e os encargos estimados da empresa cuja liquidação se espera que ocorra dentro do exercício social seguinte, ou de acordo com o ciclo operacional da empresa, se este for superior a um ano. Estas obrigações podem representar valores fixos ou variáveis, vencidos ou a vencer em uma determinada data ou diversas datas futuras. • Avaliação: o valor efetivo devido. As obrigações em moeda estrangeira com cláusula de paridade cambial e as obrigações com cláusulas de correção pós-fixadas deverão ser atualizadas para a data do balanço. ▪ Fornecedores: compras a prazo de matérias-primas, mercadorias ▪ Salários a pagar: folha de pagamento que a empresa deverá pagar até o 5° dia útil do mês seguinte ▪ Encargos sociais a recolher: tributos decorrentes da folha de pagamento (INSS, FGTS, etc), ainda não pagas ▪ Impostos a recolher: impostos em que o fato gerador já ocorreu por ocasião da venda do produto, porém ainda não foi recolhido aos cofres públicos AAAnnnááálll iiissseee dddaaasss DDDeeemmmooonnnsssttt rrraaaçççõõõeeesss CCCooonnntttááábbb eeeiiisss ––– 666ººº pppeeerrríííooodddooo ––– BBBIIICCCEEE ––– UUUNNNIIIFFFAAALLL///222000111777 .. PPRROOFF.. MMAARRCCIIOO OO.. PPEERREEIIRRAA 9 ▪ Imposto de Renda a pagar: é a parte do lucro apurado no exercício, que será recolhida ao governo federal no exercício seguinte ▪ Provisões: a empresa poderá deduzir como custo ou despesa operacional, em cada exercício social a importância destinada a constituir provisões para pagamento de férias, 13salário, contingências fiscais, contingências trabalhistas. ▪ Empréstimos bancários: são empréstimos realizados em instituições financeiras que serão pagos dentro de um ano, normalmente vinculados a capital de giro da empresa ▪ Adiantamento de clientes: adiantamento por conta de um bem ou serviço a ser entregue no futuro ▪ Duplicatas a pagar: compra de materiais de consumo a prazo ▪ Contas a pagar: pequenas contas a serem pagas pela empresa: água, telefone, energia elétrica ▪ Dividendos a pagar: dividendos propostos aprovados ou não pela AGO ▪ Outras obrigações: demais obrigações 3.3.2.2. PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO São as obrigações conhecidas e os encargos estimados da empresa cuja liquidação deverá ocorrer em prazo superior a seu ciclo operacional, ou após o exercício social seguinte. • avaliação: idem ▪ Fornecedores:compras a longo prazo ▪ Financiamentos: empréstimos realizados nas instituições financeiras que serão pagos a longo prazo. Os financiamentos são mais comuns para aplicação no Ativo Permanente. ▪ Debêntures: são títulos normalmente de longo prazo, emitidos pelas companhias, com garantia de certas propriedades, bens ou aval do emitente. São negociáveis e conferem a seus titulares (proprietários dos títulos) direito de crédito contra a empresa. Dessa forma, a companhia tem uma dívida com os proprietários das debêntures (debenturistas). A emissão de debêntures pela companhia é uma forma de captar recursos financeiros com o público. ▪ Provisões: fiscos fiscais e contingências ▪ Outras: 3.3.2.3. Resultados de Exercícios Futuros: São receitas de exercícios futuros deduzidas dos custos e despesas a elas correspondentes (loteamentos, obras de longo prazo). São receitas recebidas antecipadamente, que contribuirão para o Resultado de Exercícios Futuros. Serão subtraídos os custos já incorridos ou vinculados, correspondentes a tais receitas (Marion 2005). Pelo princípio da Realização da Receita, não podemos reconhecer Receita antes da entrega (transferência) do produto ou mercadoria-alvo da venda. Note, entretanto, que, embora a receita recebida antecipadamente não contribua para o resultado do atual exercício (DRE), há paralelamente, uma apuração de resultado (receita – custo) que contribuirá para formação de resultado de exercícios futuros. • avaliação: as receitas e menos os custos efetivamente incorridos deverão ser reconhecidos de acordo com os princípios contábeis, que são dois: primeiro: de acordo com o andamento do contrato, o lucro é reconhecido anualmente, com base no andamento físico do projeto ou nos custos incorridos. Segundo: o reconhecimento do resultado é feito apenas do fim do projeto, na entrega final do bem. No livro Manual de Contabilidade das Sociedades por Ações, Iudícibus, Martins e Gelbke registram que “Resultado de Exercícios Futuros consta do Balanço entre o Passivo Exigível e o Patrimônio Líquido e seu objetivo é abrigar receitas já recebidas que efetivamente devem ser reconhecidas em resultados em anos futuros, daí a sua intitulação, sendo que já devem estar deduzidas dos custos e despesas correspondentes, incorridas ou a incorrer. Todavia, somente deve englobar tais AAAnnnááálll iiissseee dddaaasss DDDeeemmmooonnnsssttt rrraaaçççõõõeeesss CCCooonnntttááábbb eeeiiisss ––– 666ººº pppeeerrríííooodddooo ––– BBBIIICCCEEE ––– UUUNNNIIIFFFAAALLL///222000111777 .. PPRROOFF.. MMAARRCCIIOO OO.. PPEERREEIIRRAA 10 receitas menos despesas, ou seja, resultados futuros recebidos, mas para os quais não haja qualquer tipo de obrigação de devolução por parte da empresa”. Assim, esse grupo contempla, por exemplo, os aluguéis recebidos antecipadamente. ▪ Aluguéis Recebidos antecipadamente: (desde que não haja reembolso em caso de devolução do imóvel). A NBC T 3 não considerou o grupo RESULTADO DE EXERCÍCIOS FUTUROS, entendendo que tais contas devem ser classificadas no Ativo e Passivo Circulante. A Lei nº 6.404- -76 prevê este grupo, e, por conseqüência, pode ser considerado no plano contábil das empresas. O mais adequado, todavia, é classificar tais contas no Ativo e no Passivo Circulante. Há uma tendência entre os doutrinadores da Ciência Contábil em não considerar este su bgrupo do Passivo. 3.3.2.4. PATRIMÔNIO LÍQUIDO O patrimônio líquido representa os recursos próprios da entidade, e seu valor é a diferença entre o valor do Ativo e o valor do Passivo (Ativo - Passivo). Desta forma, o valor do patrimônio líquido pode ser positivo, negativo ou nulo. Recursos pertencentes aos acionistas da companhia (capital social, ágio na colocação de ações, doações e subvenções para investimentos, lucros e/ou prejuízos acumulados e reservas). • avaliação: pela contrapartida da apuração do resultado do exercício social ou de valores registrados no ativo. Na verdade, pela Lei 6.404/76, entende-se como Passivo todo lado direito do Balanço Patrimonial, incluindo Resultados de exercícios Futuros e Patrimônio Líquido. Portanto, o lado direito do Balanço Patrimonial que reflete toas as fontes de recursos é constituído de Passivo Exigível, Resultados de Exercícios Futuros e Patrimônio Líquido, assim temos a fórmula mais adequada de encontrar o PL: PL = ATIVO (-) (PASSIVO EXIGÍVEL + RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS) O patrimônio líquido é dividido em: a) Capital – São os investimentos efetuados na empresa pelos proprietários e os decorrentes de incorporação de reservas e lucros. ▪ Capital subscrito: aquele comprometido (assinado) pelos acionistas ▪ Capital Integralizado: realização do capital subscrito em forma de dinheiro ou bens materiais. b) Reservas – Representam valores decorrentes de reavaliação de ativos, retenções de lucros e de outros fatores. ▪ Reservas de capital: não decorrentes do resultado do exercício. Ex.: ágio na emissão de ações, doações e subvenções para investimentos. As reservas de capital somente poderão ser utilizadas para absorver prejuízos e incorporação do capital. ▪ Reservas de reavaliação: contrapartidas de aumentos de valor atribuídos a elementos do Ativo Permanente em virtude de novas avaliações. ▪ Reservas de Lucros: constituídas a partir da apropriação de lucros da companhia. Reserva Legal, Reservas estatutárias, Reservas para contingências, Reserva de lucros a realizar. c) Lucros/Prejuízos Acumulados – Representa o saldo remanescente dos lucros (ou prejuízos) líquidos, estes apresentados como parcela redutora do Patrimônio Líquido. AAAnnnááálll iiissseee dddaaasss DDDeeemmmooonnnsssttt rrraaaçççõõõeeesss CCCooonnntttááábbb eeeiiisss ––– 666ººº pppeeerrríííooodddooo ––– BBBIIICCCEEE ––– UUUNNNIIIFFFAAALLL///222000111777 .. PPRROOFF.. MMAARRCCIIOO OO.. PPEERREEIIRRAA 11 Esta conta representa a interligação entre o Balanço Patrimonial e a Demonstração de Resu ltado do Exercício. No caso de, no final do exercício, ainda permanecer saldo, este será adicionado ao novo lucro, ou seja, o lucro do exercício seguinte. No caso de o Patrimônio Líquido ser negativo, será demonstrado após o Ativo, e seu valor final denominado de Passivo a Descoberto. d) Ações em Tesouraria: só em condições excepcionais as empresas podem adquirir suas próprias ações. Quando isso ocorrer, deveremos destacá-las no Balanço Patrimonial como dedução da conta Patrimônio Líquido que registrar a origem dos recursos aplicados na sua aquisição. Vamos admitir que a Cia Desanimada resolva diminuir seu Capital Social de R$ 2.800.000 para R$2.000.000, adquirindo R$ 800.000 em ações pelo seu valor nominal. PL : Capital Social R$ 2.800.000 (-) Ações em Tesouraria (R$ 800.000) Capital Líquido R$ 2.000.000 AAAnnnááálll iiissseee dddaaasss DDDeeemmmooonnnsssttt rrraaaçççõõõeeesss CCCooonnntttááábbb eeeiiisss ––– 666ººº pppeeerrríííooodddooo ––– BBBIIICCCEEE ––– UUUNNNIIIFFFAAALLL///222000111777 .. PPRROOFF.. MMAARRCCIIOO OO.. PPEERREEIIRRAA 12 3.4. Modelo de Balanço Patrimonial - Completo ATIVO PASSIVO CIRCULANTE DISPONÍVEL Caixa Bancos Conta Movimento Bancos Cta. Aplicações de Liquidez Imediata CRÉDITOS Duplicatas a Receber (-) Duplicatas Descontadas (-) Provisão p/ Crédito de Liquid. Duvidosa Bancos c/ aplicações Adiantamentos Tributos a Recuperar ESTOQUES DESPESAS ANTECIPADAS Prêmios de Seguros a Vencer Encargos Financeiros a Vencer CIRCULANTE Fornecedores ObrigaçõesTrabalhistas Obrigações Fiscais e Sociais a Recolher Adiantamento de Clientes Empréstimos e Financiamentos Arrendamento Mercantil a Pagar Aluguéis a Pagar Lucros e Dividendos a Pagar Debêntures ProvisõesTrabalhistas ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO Clientes (-) Prov. p/ Crédito de Liquidação Duvidosa Títulos a Receber Créditos de Sócios e Diretores Créditos de Coligadas e Controladas Adiantamentos a Terceiros Particip. Societárias Não-Permanentes PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO Empréstimos e Financiamentos Títulos a Pagar Debêntures Provisões para Riscos Fiscais RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS Receitas de Exercícios Futuros (-) Custos e Despesas de Exercícios Futuros PERMANENTE INVESTIMENTOS Participações Societárias Obras de Arte Imóvel Não de Uso (-) Depreciações Acumuladas (-) Provisões para Perdas IMOBILIZADO Terrenos Construções Instalações Máquinas e Equipamentos Móveis e Utensílios Veículos Ferramentas (-) Depreciações Acumuladas Benfeitorias em Imóveis de Terceiros (-) Amortizações Acumuladas Marcas e Patentes Construções em Andamento DIFERIDO Gastos Pré-Operacionais Gastos de Implantação de Sistemas Gastos de Desenvolvimento de Produtos (-) Amortizações Acumuladas PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital Social Capital Social (-) Capital a Integralizar Reservas de Capital Reserva de Ágio Doações e Subvenções p/ Investimentos Reservas de Reavaliações Reavaliação do Ativo Próprio Reavaliação de Ativos de Coligadas e Controladas Reservas de Lucros Reserva Legal Reserva Estatutária Outras Reservas de Lucros (-) Ações em Tesouraria Lucros ou Prejuízos Acumulados A conta “Banco Conta Movimento” com saldo credor, representa obrigação para a empresa; po rtanto, deve ser classificada no Passivo Circulante. Ocorrendo a elaboração de demonstrações contábeis sem respaldo em escrituração contábil regular, poderá o CRC instaurar o processo administrativo contra o responsável técnico, estando previstas penas de multas e suspensão do exercício profissional ou processo por infr ação ao Código de Ética Profissional do Contabilista, que estabelece penas de advertência reservada, censura reservada e censura pública
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