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Trabalho Direito a Propriedade

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UNIPAR – Universidade Paranaense
Direitos e Garantias Fundamentais na Atual Constituição Federal Brasileira
DIREITO À PROPRIEDADE
Cianorte
2014
UNIPAR – Universidade Paranaense
DIREITO À PROPRIEDADE
Adriane Olenski March - R.A.: 00143213
Edilson – R.A.: 06007735
Fabiana Rossetti – R.A.: 00007863
Giovani Longhini – R.A.: 00136483
Gabriel Novo – R.A: 00138095
Higor Ferreira Laet – R.A.: 00142850
Janaína Freitas – R.A: 00135611
Jaobe Galvão – R.A.: 00133636
Jheniffer Lima – R.A.: 00133943
Luiz Guilherme – R.A.: 00143645 
Natália Pinho – R.A.: 00135858
Cianorte 
2014
UNIPAR – Universidade Paranaense
Sumário:
Direito à Propriedade ......................................................................... Página 04
Função Social da Propriedade .......................................................... Página 04
Desapropriação ................................................................................. Página 05
Requisição ......................................................................................... Página 06
Proteção da Pequena Propriedade ................................................... Página 07
Direito do Autor .................................................................................. Página 09
Direito de Herança ............................................................................. Página 10
Fontes ................................................................................................ Página 11
Direito à Propriedade
“Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
XXII - é garantido o direito de propriedade.”
	O Direito de propriedade é um meio garantido na Constituição em seu artigo 5º, inciso XXII, que se estende até o Código Civil Brasileiro o qual transcreve que 
“Art. 1.228. O proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa, e o direito de reavê-la do poder de quem quer que injustamente a possua ou detenha.” 
	Por mais que o direito de propriedade esteja alocado e considerado por muitos como direito individual é possível observar o mesmo não irá tratar somente em um âmbito individual e sim coletivo, pelo da previsão legal da função social, ou seja, o direito de propriedade só será válido caso atender pressupostos sociais. Ainda por essa linha de pensamento, podemos classificar o direito à propriedade como público, pois o mesmo existe de uma relação jurídica entre um individuo (sujeito ativo) e um sujeito passivo universal integrado em todas as pessoas.
Função Social da Propriedade 
“XXIII - a propriedade atenderá a sua função social.”
O direito a propriedade sempre foi considerado absoluto, mas hoje em dia encontra sua limitação pela chamada função social, que compete a seu proprietário uma série de abstenções e ações para que concretize tal pressuposto, dessa forma é possível ver que um direito que continha um lado muito mais privado passa a ter sua importância também no coletivo, ou seja, o direito de propriedade passa ter uma importância para o desenvolvimento social como um todo, é possível observar que poderá acontecer a desapropriação pelo não cumprimento da função social da propriedade, este que deverá ser cumprido conforme o plano diretor de cada município, tanto na sua parte urbana como em sua parte rural, pois este deverá buscar a melhor forma para que a cidade cresça e se desenvolva, buscando não só o bem de quem vive nesse momento na cidade mas também para as gerações futuras que viverão em determinada localidade.
É possível observar dessa forma que sempre que no exercício do direito de propriedade deverá ser observado seu papel social, ou seja, um direito estritamente individual e privado passa a ter seu raio de alcance ampliado para que ocorra o desenvolvimento social, 
Isso pode ser constatado no artigo 5 no artigo 170,182, 184 da CF, até no §1 do artigo 1228 do código civil que trata do direito de propriedade assim como no estatuto da cidade lei 10257/01
‘’Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios:
III - função social da propriedade;’’
‘’Art. 182 A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem- estar de seus habitantes.
§ 1º - O plano diretor, aprovado pela Câmara Municipal, obrigatório para cidades com mais de vinte mil habitantes, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão urbana.
§ 2º - A propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às exigências fundamentais de ordenação da cidade expressas no plano diretor’’
‘’Lei 10257/01 | Lei no 10.257, de 10 de julho de 2001
Art 2º. A política urbana tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana’’
Desapropriação 
“XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição.”
É dado por um procedimento administrativo por meio do qual alguém é compulsoriamente despojado de sua propriedade pelo Poder Público, que a adquire para si, por razões de interesse público (necessidade pública, utilidade pública, interesse social) ou por descumprimento da função social, mediante indenização. 
 A desapropriação é forma originária de aquisição da propriedade, pois dá ensejo a uma nova relação.
Em regra, é realizada pelo Poder Público, mas em hipóteses excepcionais, pode ser efetuada por particulares (concessionárias e permissionárias). Estes só poderão efetuar a desapropriação nas hipóteses de interesse público e quando autorizados pelo Poder Público.
Cabem ao poder público declarar de utilidade pública os bens necessários à execução do serviço ou obra pública, promovendo as desapropriações, diretamente ou mediante outorga de poderes à concessionária, caso em que será desta a responsabilidade pelas indenizações cabíveis (art. 29, VIII da Lei 8987/95).
Indenização em regra será justa, prévia e em dinheiro, mas há exceções como no caso da desapropriação urbana por descumprimento da função social (art. 182, §4º da CF) e da desapropriação rural por descumprimento da função social (art. 184 da CF).
3.1 Formas de desapropriação:
Desapropriação ordinária (padrão ou comum).
É um meio de intervenção na propriedade que implica na sua transferência para o patrimônio publico por razões de necessidade pública, utilidade pública ou interesse social, mediante pagamento de indenização justa, prévia e em dinheiro. - Vigora o princípio da supremacia do interesse público sobre o particular (art. 5º, XXIV da CF).
Desapropriação extraordinária.
É um meio de intervenção na propriedade que implica na sua transferência para o patrimônio publico, pois não está cumprindo a sua função social.
Requisição
“XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano.”
Requisição é um meio de intervenção na propriedade que ocasiona a perda temporária da posse por razões de iminente perigo público, trazendo restrições quanto ao uso da propriedade, implicando na perda temporária da posse.
Um exemplo prático de requisição pode ser o de um imóvel ser utilizado para combater um incêndio.
Iminente perigo público: O perigo público não precisa estar caracterizado.
Indenização: Só haverá indenização posterior no caso de dano praticado pela Administração Pública.Proteção da pequena propriedade
“XXVI - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família, não será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento.”
A primeira referência constitucional ao direito de propriedade na Constituição em vigor aparece no art. 5º, caput, como um consectário do princípio da igualdade, nos seguintes termos: "Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes"
5.1 Dispositivos mencionados equivalentes ao art. 5º da atual Constituição
Constituição de 1824:
 "Art. 179: A inviolabilidade dos direitos civis e políticos dos cidadãos brasileiros, que tem por base a liberdade, a segurança individual e a propriedade, são garantidos pela Constituição do Império, pela maneira seguinte"
Constituição de 1891: 
"Art. 72. A Constituição assegura a brasileiros e a estrangeiros residentes no País a inviolabilidade dos direitos concernentes à liberdade, à segurança individual e à propriedade, nos termos seguintes"
Constituição de 1934: 
"Art. 113. A Constituição assegura a brasileiros e estrangeiros o direito à liberdade, à subsistência, à segurança individual e à propriedade, nos termos seguintes"
Constituição de 1937: 
"Art. 122. A Constituição assegura a brasileiros e estrangeiros residentes no País o direito à liberdade, à subsistência, à segurança individual e à propriedade, nos seguintes termos":
Constituição de 1946: 
"Art. 141, § 1º. A Constituição assegura a brasileiros e estrangeiros residentes no País a inviolabilidade dos direitos concernentes à vida, à liberdade, à subsistência, à segurança individual e à propriedade, nos seguintes termos":
Constituição de 1967: 
"Art. 150, § 1º. A Constituição assegura a brasileiros e estrangeiros residentes no País a inviolabilidade dos direitos concernentes à vida, à liberdade, à subsistência, à segurança individual e à propriedade, nos seguintes termos":
Constituição de 1969: 
"Art. 153, § 1º. A Constituição assegura a brasileiros e estrangeiros residentes no País a inviolabilidade dos direitos concernentes à vida, à liberdade, à subsistência, à segurança individual e à propriedade, nos seguintes termos":
5.2 Módulo rural e fiscal
Pode-se dizer que o módulo rural é menor parcela de fracionamento do solo rural, levando-se em conta vários critérios objetivos que permitiriam ao trabalhador dali extrair o seu sustento e o de sua família, absorvendo-lhe toda a força própria de trabalho. Por conseguinte, o tamanho do módulo rural deverá levar em conta, em síntese, a produtividade e os custos de produção em cada região do País. Cabe ao INCRA fixar, para cada município, a dimensão do módulo rural. Ocorre que na mesma lei, porém, aparece o termo "módulo fiscal", unidade usada para servir de base para o cálculo do ITR, e, que, logicamente, não sendo módulo rural, não pode ser confundido com este. O (módulo fiscal é definido pelo art. 4º do decreto 84685, de 06.05.80).
5.2.1 Comparação: módulo rural e fiscal.
A distinção é relevante em face da diferença de extensão de um para outro. Para citar apenas um exemplo, no município de Hidrolândia, na região da Grande Goiânia, um módulo rural mede 3 hectares, enquanto que o módulo fiscal mede 12 hectares. A implicação é enorme, porque, a se adotar o número de módulos rurais, imóvel pequeno naquele município seria o que tivesse até 12 hectares
5.3 Impossibilidade de desapropriação por interesse social
Dispõe, inicialmente, o art. 5°, XXIV, CF, que "aa lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição". Portanto, considerando que a propriedade não é direito absoluto, o Poder Público poderá retirá-la compulsoriamente do proprietário, quando julgar relevante por questão de necessidade ou utilidade pública, ou mesmo por interesse social, sempre pagando ao expropriado valor justo, prévio e em dinheiro, ressalvados os casos previstos na própria Constituição.
Direito do Autor
“XXVII - aos autores pertence o direito exclusivo de utilização, publicação ou reprodução de suas obras, transmissível aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar.”
Direito autoral é um conjunto de prerrogativas conferidas por lei à pessoa física ou jurídica criadora da obra intelectual, é o direito que todo criador tem de uma obra intelectual sobre sua criação para que ela possa gozar dos benefícios morais e patrimoniais resultantes da exploração de suas criações. O direito autoral está regulamentado pela Lei de Direitos Autorais (Lei 9.610/98) e protege as relações entre o criador e quem utiliza suas criações artísticas, literárias ou científicas, tais como textos, livros, pinturas, esculturas, músicas, fotografias etc. Os direitos autorais são divididos, para efeitos legais, em direitos morais e patrimoniais.
Ao contrário dos direitos morais, que são intransferíveis e irrenunciáveis, os direitos patrimoniais podem ser transferidos ou cedidos a outras pessoas, às quais o autor concede direito de representação ou mesmo de utilização de suas criações. Caso a obra intelectual seja utilizada sem prévia autorização, o responsável pelo uso desautorizado estará violando normas de direito autoral, e sua conduta poderá gerar um processo judicial.
Direito de Herança
“XXX - é garantido o direito de herança.”
O direito à herança, apesar de tratado quase que exclusivamente pelo ramo do direito civil, encontra lastro na Constituição Federal, haja vista ter sido erigido à condição de garantia fundamental, insculpido no rol do art. 5º da CF/88.
O homem, enquanto ser racional e pensante pode ser descrito como autor de sua própria história, mas é também um reflexo e um fruto do grupo social em que vive e dos valores desse grupo.
Dentre esses valores, podemos dizer que aquisição de bens materiais é um dos que permeiam quase todas as sociedades. Em decorrência disso, nossa sociedade, e por consequência nosso ordenamento jurídico, conferiu ao direito à herança especial proteção.
Fosse de outra forma, que estímulo teria o homem para amealhar bens e conservá-los sem a certeza de que, com sua morte, esses bens seriam entregues àqueles que lhe eram caros em vida?
A Constituição Federal em vigor foi escrita e promulgada após um longo período de exceção. Devido à grande instabilidade política, econômica e social que nosso país enfrentou ao longo dos 24 anos de governo militar, o legislador constituinte de 1988 optou por tratar no texto constitucional, de forma pormenorizada, de temas que, em regra, seriam tratados pela legislação infraconstitucional, com o objetivo de dar-lhes mais robustez e garantir a segurança jurídica, evitando que temas de grande importância para nossa sociedade fossem alterados levianamente, para atender ao interesse de minorias que porventura estivessem no poder ou a acordos políticos nefastos.
Dentre esses temas de grande relevo, está o direito à herança, conforme expressamente previsto no art. 5º, inciso XXX, da Constituição Federal de 1988, que prevê que “é garantido o direito de herança”.
É indispensável destacar que essa previsão normativa decorre em grande parte da proteção do direito de propriedade e também que ao inserir o direito à herança no Texto Maior, o legislador constituinte incluiu esse direito no rol dos direitos e garantias fundamentais, direitos inalienáveis e impassíveis de modificação por quaisquer meios legais.
Nos dizeres do eminente ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Ferreira Mendes:
	O texto constitucional brasileiro confere proteção expressa ao direito de herança (art. 5º, XXX) enquanto garantia institucional – é garantido o direito de herança – e enquanto direito subjetivo.
O caráternormativo do seu âmbito de proteção garante ao legislador, como de resto no contexto do direito de propriedade em geral, ampla liberdade na disciplina do direito de herança.
Leciona Uadi Lammêgo Bulos: Claro que existem Estados que deixam o tratamento da matéria (herança) à legislação infraconstitucional. Todavia, a preocupação de constitucionalizar o assunto é importante, ainda mais se levarmos em conta o caráter patrimonial que o envolve.
Nessa esteira, continua o ilustre doutrinador: “Em termos constitucionais positivos, a herança consiste em alguém ser chamada para substituir o falecido em todos os seus direitos e obrigações. Sua ideia associa-se, pois, ao patrimônio do falecido, que se transmite aos herdeiros legítimos ou aos herdeiros testamentários, excluindo-se o que for personalíssimo ou inerente à pessoa do de cujos.
Para definir com clareza o que vem a ser a herança, utilizamos os ensinamentos de Silvio de Salvo Venosa:
Destarte, a herança entra no conceito de patrimônio. Deve ser vista como o patrimônio do de cujos. Definimos o patrimônio como o conjunto de direitos reais e obrigacionais, ativos e passivos, pertencentes a uma pessoa. Portanto, a herança é o patrimônio da pessoa falecida, ou seja, do autor da herança.
Podemos dizer, então, que a herança, como direito fundamental assegurado pela Carta Magna, garante ao cidadão a certeza do acesso à propriedade dos bens deixados pelo de cujos, na forma e nos termos prescritos pelo Código Civil, assegurando aos herdeiros legitimados a investidura na posse e propriedade desses bens, com todos os seus elementos e características.
Fontes: 
LENZA, P. Direito Constitucional Esquematizado. São Paulo: Saraiva, 2012.
SILVA, J. A. Curso de Direito Constitucional Positivo. São Paulo: MALHEIROS, 2005.
MASCARENHAS, P. Manual de direito constitucional. Salvador, 2010. 65/66p.
MENDES, Gilmar Ferreira. Curso de direito constitucional. 5ª ed. rev e atual. São Paulo> Saraiva, 2010, p. 526.
BULOS, Uadi Lammêgo. Direito constitucional ao alcance de todos. São Paulo: Saraiva, 2009, p. 249.
VENOSA, Silvio de Salvo. Direito civil: direito das sucessões. 11ª ed. São Paulo: Atlas, 2011, p. 7.
Direito da Herança. http://www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?id_dh=11472

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