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* Doença Renal Crônica * Doença Renal Crônica (DRC) Definição* Lesão renal* por 3 ou mais meses, com ou sem redução do ritmo de filtração glomerular (RFG) Ou RFG < 60 ml/min/1,73m2 por ≥ 3 meses, com ou sem lesão renal “ com implicações para a saúde” (contextualizar) *International Society of Nephrology ,2012 - KDIGO * Doença Renal Crônica (DRC) Marcadores de lesão renal* Albuminúria > 30 mg/24 h (ou Rel Alb/creat>30 mg/g) Anormalidades no sedimento urinário Disturbios Eletrolíticos (ou outros), ocasionados por tubulopatias Anormalidades detectadas por histopatologia Anormalidades estruturais – Diag por Imagem História de Transplante Renal *International Society of Nephrology ,2012 - KDIGO * Prognóstico na DRC Risco e Velocidade de Progressão depende: Nível do RFG (G) Nível de Albuminúria (A) Etiologia da DRC (C) Co-Morbidades adicionais * Doença Renal Crônica Estadiamento e Classificação – Ritmo de Filtr. Glomerular (RFG)* RFG normal: 90 – 130 ml/min/1,73m2 *International Society of Nephrology ,2012 - KDIGO * Doença Renal Crônica Estadiamento e Classificação – Albuminuria * Albuminuria normal: Relação Alb/Creat < 30mg/g – Albuminuria de 24 hrs <30 mg *International Society of Nephrology ,2012 - KDIGO * Causas de Doença Renal Crônica (DRC) * Risco de Desenvolver Doença Renal Crônica (DRC)* de Acordo com a Etiologia (C) Elevado Hipertensão Arterial Diabetes Mellitus História Familiar de DRC (DRPAD, Alport, GESF,etc) Médio Dças Sistêmicas (LES, Esclerodermia,Amiloidose, Mieloma,etc) ITUs de repetição Litíase urinária de repetição Uropatias Crianças < 5 anos Adultos > 60 anos Gestantes * Diretrizes Brasileiras de Doença Renal Crônica/2004 * Exemplos de Classificação (CGA) C = Etiologia da DRC G = Nível do RFG A= Nível de albuminuria *International Society of Nephrology ,2012 - KDIGO * Prognóstico da DRC – Risco de Progressão Verde: baixo Amarelo: moderado Laranja: alto Vermelho: muito alto *International Society of Nephrology ,2012 - KDIGO * DOENÇA RENAL CRÔNICA Epidemiologia (Brasil) Em torno de 0,5% da população geral* ( Creatinina) Cerca 5% da população > 60 anos ( Creatinina) Brasil : cerca de 110.000 pacientes em diálise (2012) 28.000 pacientes iniciaram diálise em 2012 1,5 a 2,0 milhões de brasileiros com algum grau de DRC (padrão: 20 a 30 x a população em diálise) * Braz J Med Biol Res 36:393 –401, 2003 * Prevalência de DRC Creatinina elevada em 0,48% dos adultos Nos idosos (>60 anos) foi de 5,09% * Prevalência de DRC (Extrapolação dos dados: Bambuí vs. Brasil) SBN2004 * Relevância –ano de 2012 Doença Renal Crônica 1,5 a 2,0 milhões de brasileiros com DRC. 125.000 pacientes mantidos em diálise 25.000 pacientes transplantados renais Reduzida qualidade de vida Gastos de 1,8 bilhões de reais a cada ano. * SBN, março 2008 * FREQUÊNCIA DAS DIVERSAS NEFROPATIAS ENTRE PACIENTES EM DIÁLISE NOS EUA (2002) * Doença Renal Crônica (DRC) Diagnóstico Funcional (estimativa do RFG) Creatinina sérica isolada não é uma boa estimativa do RFG* Pouco sensível Depende da massa muscular e ingesta proteica O mesmo valor de creatinina, corresponde a diferentes valores de RFG * National Kidney Foundation,2002 - KDOQI / Diretrizes Brasileiras de Doença Renal Crônica/2004 * Doença Renal Crônica Fases RFG Creatinina 5 4 1 B Estadiamento 2 3 0 4 * * Doença Renal Crônica (DRC) Dados Laboratoriais : - 1% função renal /ano / > 40 anos Regra (dados histológicos): % glomérulos esclerosados = Idade – 10 2 * Doença Renal Crônica (DRC) Diagnóstico Funcional (estimativa do RFG - RFGe)* O Clearance de creatinina como estimativa do RFG, não é mais confiável do que o calculado a partir de equações Erros de coleta Variações diárias na excreção da creatinina Superestima o RFG - 5% da creat é secretada pelos túbulos “As equações para predizer o RFG, a partir do valor da creatinina são a primeira opção” * National Kidney Foundation,2002 - KDOQI / Diretrizes Brasileiras de Doença Renal Crônica/2004 * Adultos Equação de Cockroft-Gault *: FG (ml/min) = (140 – idade) x peso x 0,85 (se mulher) 72 x Creat serica Equação simplificada do MDRD*: (RFG < 60 ml/min) FG (ml/min/1,73 m2) = 186 x (Creat serica) -1154 x idade – 0,203 x 0,742 (se mulher) x 1,210 (se negro) Equação do CKD-EPI **(grupo Chronic Kidney Disease Epidemiology Collaboration ): (RFG > 60 ml/min) FG (ml/min/1,73 m2) = 141 x (Creat / k) a x 0,993 idade x 1,018 (se mulher) x 1,159 (se negro) Onde: k= 0,7 (mulher) / 0,9 (homem) a= - 0,329 (mulher) / - 0,411 (homem) EQUAÇÕES PARA ESTIMATIVA DO RITMO DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR (creatinina)* **Ann Intern Med 2009; 150:604-12 * National Kidney Foundation - KDOQI, 2002 / Diretrizes Brasileiras de Doença Renal Crônica/2004 * Crianças Equação de Schwartz: FG (ml/min) = 0,413 x altura (cm) Creat serica * National Kidney Foundation - KDOQI, 2002 / Diretrizes Brasileiras de Doença Renal Crônica/2004 EQUAÇÕES PARA ESTIMATIVA DO RITMO DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR (creatinina)* * Doença Renal Crônica (DRC) Diagnóstico Funcional (estimativa do RFG)* Indicações para coleta do clearance de creatinina ou utilização de outros métodos : cintilografia DTPA/EDTA – I125 - Iotalamato, Cistatina C (isolada ou RFGe por equações ) Idosos (>65 anos) e crianças (<18 anos) Desnutridos e obesos (extremos de peso) Vegetarianos Usuários de suplementos de creatina Amputados Paraplegicos / Tetraplegicos * National Kidney Foundation,2002 - KDOQI / Diretrizes Brasileiras de Doença Renal Crônica/2004 * Adultos Equação do CKD-EPI **(grupo Chronic Kidney Disease Epidemiology Collaboration ) cistatina C - creatinina: FG (ml/min) = 135 x (creat/k)a x (cyc/0,8) x 0,995 id x 1,08 (se negro) Onde K =0,7 mulher ou 0,9 se homem a= - 0,248 mulher ou - 0,207 se homem id= idade * Primer on Kidney Diseases – National Kidney Foundation’s -6ª edt /2014 EQUAÇÕES PARA ESTIMATIVA DO RITMO DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR (cistatina C - creatinina)* * App: eGFR National Kidney Foundation * Doença Renal Crônica - Fisiopatologia Principais Funções dos rins Excreção de produtos finais do metabolismo proteico Manutenção do VEC (Balanço Na e H20) Manutenção da composição iônica do VEC Cl, K, Mg, Ca e P Manutenção do Equilíbrio Ácido-Básico Excreção de ácidos não voláteis e geração de HCO3 Regeneração do HCO3 filtrado Produção de Hormônios Eritropoetina Calcitriol Renina Metabolismo de Hormônios - Insulina * Mecanismos Adaptativos – Compensações (trade-off) Hiperfiltração dos nefrons remanescentes da resistencia da arteriola aferente na resistencia da arteriola eferente da pressão Capilar glomerular da fração de excreção de sódio /nefron reabsorção tubular Peptídeo Atrial Natriurético da excreção de Água /nefron Solutos osmóticos – ureia Lesão tubular – resposta ao ADH Doença Renal Crônica - Fisiopatologia * DRC -5 – Adaptações na Excreção do Sódio * Mecanismos Adaptativos Ácido-básico geração de NH3 e excreção de HPO4 / nefron Utilização dos tampões ósseos do PTH Ca e P Excreção do K+ Perda fecal Secreção tubular – ducto coletor Doença renal Crônica- Fisiopatologia * Progressão Mesmo na ausência da agressão inicial, a insuficiencia renal crônica tende a ser progressiva Teoria de Brenner et al Hiperfiltração nos nefrons remanescentes que ocorre como mecanismo adaptativo (trade-off), ocasiona lesão dos nefrons residuais Doença Renal Crônica - Fisiopatologia * Progressão na DRC – Modelo Experimental Controles Nefrec 5/6 Controles Nefrec 5/6 Fisiopatologia Renal – Rennke & Denker, 2007 Fig 10.1 Adaptações hemodinâmicas e estruturais no rato após nefrectomia 5/6 * Progressão na DRC Fisiopatologia Renal – Rennke & Denker, 2007 Controles Nefrec 5/6 Fig 10.2 Alterações estruturais e funcionais mal adaptadas no rato após nefrectomia 5/6 * PROGRESSÃO NA DRC Perda de Nefrons funcionantes Hiperplasia endotelial e mesangial Hipertrofia das céls. epiteliais PCG QA Albuminuria Colapso capilar segmentar Glomeruloesclerose volume glomerular Densidade de podocitos acumulo de macromoléculas espaço subendotelial e mesangial Prod. Matriz mesangial Fisiopatologia Renal – Rennke & Denker, 2007 Lesão tubulo-intersticial * Mecanismos Adaptativos vs. Sintomatologia Assintomática - DRC 1-3 (RFG> 30ml/min) Sintomática (RFG< 30ml/min) DRC 4 (DRC compensada –sintomatologia discreta) Anemia Hipertensão Arterial Retenção Hidrossalina Hiperatividade simpática Edema DRC 5 ( DRC comumente descompensada – síndrome urêmica) IRC - Quadro Clínico * Alterações Hormonais (Anemia, Osteodistrofia) Alterações na Homeostase (DHE – DAc/Base) Retenção de Solutos Tóxicos – Toxinas urêmicas Ureia Guanidinas Sulfato de Indoxil Mioinositol Beta2 microglobulina Fisiopatologia da Uremia * Princípios de Nefrologia e Distúrbios Hidro-Eletrolíticos – Riella – 4a ed, 2003 Soluços * Uremia * M.B, 20 anos, U=320mgdl C=17mgdl HMDM PULMÃO URÊMICO * Walsh S and Parada N. N Engl J Med 2005;352:e13 Orvalho Urêmico * * National Kidney Foundation,2002 - KDOQI / Diretrizes Brasileiras de Doença Renal Crônica/2004 RFG normal: 90 – 130 ml/min/1,73m2 DRC - Estadiamento e Seguimento * DOENÇA RENAL CRÔNICA-PREVENÇÃO Risco Elevado para Doença Renal Crônica Diabetes Mellitus Hipertensão Arterial Nefropatia familiar (DRPA, Alport e GESF familiar) Recomendações (Grau C)*: Avaliação funcional anual DM I – microalbuminúria anual (após 5 anos de dça) DM II - microalbuminúria anual (a partir do diagnóstico) * National Kidney Foundation - KDOQI, 2002 / Diretrizes Brasileiras de Doença Renal Crônica/2004 * Teste seu Rim Consulte seu Médico * Clínico - Conservador Terapia Renal Substitutiva Diálise Hemodiálise Diálise Peritoneal Transplante Renal Convencional (após o início da diálise) Preemptivo DRC - Modalidades de Tratamento * Objetivos Evitar agudizações Retardar a progressão da Nefropatia Prevenir e tratar as complicações Preparar o paciente para o início da Terapia de Substituição da Função Renal TRATAMENTO CONSERVADOR DA DRC * Tratar precocemente a Hipovolemia (D) Evitar uso de AINH (D) Aminoglicosídeo formulação única diária (A) Anfotericina B em preparação lipídica (D) Monitorizar função renal após início do uso de IECA e BRA em idosos com HAS de início recente, DM e arteriopatas (Risco de DRV bilateral) (D) “ Preparo” com hidratação e acetil-cisteína antes do uso de radiocontraste endovenoso (A) RECOMENDAÇÕES PARA DIMINUIR O RISCO DE AGUDIZAÇÕES DA DRC * Retardar a progressão da Nefropatia Diagnóstico etiológico e tratamento específico (Gnefrites - Uropatias) Controle Rigoroso da Hipertensão Arterial Redução da Proteinúria nas Glomerulopatias Controle rigoroso da Glicemia nos diabéticos Dieta Hipoproteica TRATAMENTO CONSERVADOR DA IRC * Controle Rigoroso da Pressão Arterial Objetivos: Retardar o ritmo de progressão da Doença Renal Reduzir o risco cardiovascular em pacientes com DRC, que é muito elevado TRATAMENTO CONSERVADOR DA IRC * MORTALIDADE CV NA POPULAÇÃO VS. PACIENTES EM DIÁLISE - (EUA) * National Kidney Foundation - KDOQI, 2002 * 0 ‘5 10 15 20 25 30 35 40 60 45-59 30-44 15-29 <15 0,76 2,11 1,08 3,64 4,76 11,29 11,36 21,80 14,14 36,60 FG (mL/min/1,73 m2) Óbitos por quaisquer causas Eventos cardiovasculares A Redução da Filtração Glomerular se Associa ao Aumento da Mortalidade e aos Eventos Cardiovasculares Modified from: Go AS et al. N Engl J Med 2004;351:1296-1305 (Events/100 persons/year) * DCV na DRC: diretrizes “Todo paciente com DRC deve ser considerado como de alto risco para DCV”. “Medidas para reduzir os fatores de risco de DCV devem ser tomadas em todos os pacientes com DRC”. * National Kidney Foundation - KDOQI, 2002 / Diretrizes Brasileiras de Doença Renal Crônica/2004 * PRINCIPAIS FATORES DE RISCO PARA DOENÇA CARDIOVASCULAR VII JOINT, Maio – 2003 * Hipertensão Arterial Tabagismo Dislipidemias Obesidade - IMC > 30 kg/m2 Diabetes Mellitus Microalbuminúria RFG < 60 ml/min Idade > 60 anos História Familiar de Doença Cardiovascular Precoce em: - Mulheres < 65 anos - Homens < 55 anos * JAMA, 289 (19) : 2560, 2003 * DIRETRIZES PARA O USO DE ANTI-HIPERTENSIVOS NA DRC SBN , 2004 / K/DOQI (EUA) , 2003 * Manter PA < 130 x 80 mmHg EVIDÊNCIAS PARA O RETARDO NA PROGRESSÃO DA NEFROPATIA – estudos prospectivos randomizados * DIRETRIZES PARA O USO DE ANTI-HIPERTENSIVOS NA IRC IECA e BRA Pacientes devem ser monitorizados para queda no RFG (> 30%) e Hipercalemia Não usar em estenose da artéria renal bilateral ou em rim único com estenose Diuréticos A maioria deve utilizar – HAS Volume-dependente (A) Tiazídicos (Estágios 1 a 3) / Alça (Estágios 4 e 5) (A) Evitar poupadores de Potássio em RFG < 30 ml/min e em pacientes recebendo IECA/BRA (A) * Effect of intensive therapy on the development and progression of diabetic nephropathy in the Diabetes Control and Complications Trial Kidney International, Vol. 47 (1995), pp. 1703-1720 THE DIABETES CONTROL AND COMPLICATIONS (DCCT) RESEARCH GROUP 1 Controle Glicêmico rigoroso no DM I – Manter HbA1c < 7,0 g% Prevenção: Primária, Secundária e Terciária * Controle Glicêmico rigoroso no DM I – Manter HbA1c < 7,0 g% Prevenção: Primária, Secundária e Terciária NEJM 342:381-89, 2000 * Intensive blood-glucose control with sulphonylureas or insulin compared with conventional treatment and risk of complications in patientes with type 2 diabetes (UKPDS) UK Prospective Diabetes Study (UKPDS) Group * Articles THE LANCET . Vol 352 . September 12, 1998 Controle Glicêmico rigoroso no DM II – Manter HbA1c < 7,0 g% Prevenção: Primária e Secundária * Dieta hipoproteica Objetivos: Controle da acidose metabólica e do fósforo Retardar o aparecimento dos sinais e sintomas de uremia Retardar o ritmo de progressão da Doença Renal TRATAMENTO CONSERVADOR DA DRC * Redução da Hipertensão intra-glomerular Carga proteica é vasodilatadora AA (aumenta o glucagon, NO, IGF-I e cininas) Recomendações (A)* (Não DM) Ingesta de 0,8g/Kg/dia para RFG < 25 ml/min/1,73 m2 (DM) Ingesta de 0,8g/Kg/dia para RFG < 60 ml/min/1,73 m2 DIETA HIPOPROTEICA NA IRC * National Kidney Foundation K-DOQI,2012 * DIETA HIPOPROTEICA vs. NEFROPATIA DIABÉTICA Estudo 1 Estudo 2 * RFG ENTRE 30 – 60 ml/min/1,73m2 (n=585 - NÃO DIABÉTICOS) 1,1g/kg/dia vs. 0,7g/kg/dia AUSÊNCIA DE BENEFÍCIO DA DIETA HIPOPROTEICA A CURTO PRAZO NEJM 330:877-94, 1994 RFG < 25 ml/min/1,73m2 (NÃO DIABÉTICOS) 0,8g/kg/dia * DIETA HIPOPROTEICA vs. ESTÁGIO 5 DA DRC * Ann Intern Med, 124 : 627-32, 1996 metanálise efeito benéfico da dieta hipoproteica (nefropatia não diabetica) * Prevenir e tratar as Complicações Anemia Osteodistrofia Renal (Disturbios do Metabolismo Mineral Ósseo da DRC) TRATAMENTO CONSERVADOR DA DRC * Principais causas de anemia na DRC Deficiência relativa da eritropoetina (principal) Deficiência de ferro Perdas durante a hemodiálise Deficiência de Vit B12 e Ácido Fólico Hemólise – HAS maligna – anemia hemolítica microangiopática Hiperparatireoidismo secundário Doenças associadas TRATAMENTO DA ANEMIA NA DRC * Anemia vs. DRC NHANES III - 1988 -1994 Hemoglobina < 11 g/dL Hemoglobina < 13 g/dL * DRC - Anemia - Eritropoetina Eschbach JW KI 18:725, 1980 carneiros urêmicos(o) e normais (.) (def. relativa de EPO) * Eritropoetina * Medicamentos Estimuladores da Eritropoese (MEEs) Eritropoetina Recombinante Humana (alfa e beta)(1a ger.) Darbepoetina alfa (2a. ger.) Ativador Contínuo do Receptor da Eritropoetina (beta-epoetina metoxipolietilenoglicol - CERA) (3a ger.) Peginesatide (4ª ger) – “eritropoetina mimético” Indicação /Alvo Ht < 30% - Hb < 10g% Alvo: Ht 34 a 36% , Hb > 10g% TRATAMENTO DA ANEMIA NA IRC Diretrizes Brasileiras para o Tratamento da Anemia na DRC / 2007 * Eritropoetina recombinante humana(EPO) Dose inicial: 80 – 160 U/Kg/semana 3 x semana (SC ou EV) EPO da Janssen (Eprex®) SC complicação rara: aplasia pura de células vermelhas por anticorpos neutralizantes anti-eritropoetina Darbepoetina Dose inicial: 0,45mcg/Kg 1 x semana ou 0,75 mcg/Kg a cada 15 dias (SC ou EV) CERA Dose inicial: 0,60 mcg/Kg a cada 15 dias (SC ou EV) TRATAMENTO DA ANEMIA NA IRC Diretrizes Brasileiras para o Tratamento da Anemia na DRC / 2007 * Causas de resistência (Falência Terapêutica) Perda Crônica de sangue Hiperparatireoidismo secundário – Osteíte fibrosa Toxicidade por alumínio Hemoglobinopatias Depósito de Ferro inadequado (principal) Deficiência de Vitamina B12 / Ácido Fólico Neoplasias Mielofibrose Medicamentos (IECAs – Imunossupressores) Doença infecciosa ou Inflamatória em atividade (Hepcidina) Medicamentos Estimuladores da Eritropoiese * Doença de Alta remodelação Óssea Hiperparatireoidismo secundário Osteíte fibrosa Doenças de Baixa Remodelação Óssea Osteomalácea (OM) Doença Óssea Adinâmica (DOA) Intoxicação Alumínica Formas Mistas Osteodistrofia Renal Distúrbios do Metabolismo Mineral Ósseo na DRC * FISIOPATOLOGIA DO HIPERPARATIREOIDISMO NA DRC Massa renal ↓ retenção de P(FG<25 ml/min) ↓atividade da 1α hidroxilase (FG<60ml/min) ↓ Ca ionizável ↓síntese do calcitriol (D3) ↑ transcrição do gene do PTH Hiperparatireoidismo secundário osteite fibrosa Trade-off ↑ FGF-23 * Secretado por osteocitos e osteoblastos –estimulos (+): Calcitriol Ingesta de fósforo (P) elevada PTH Calcio Função manter os níveis séricos de P normais Inibe a reabsorção Tubular proximal de P Inibe a absorção intestinal do fósforo – via inibição da 1-alfa-hidroxilase – reduzindo os níveis de calcitriol. FGF –( Fator de Crescimento de Fibroblasto ) 23 * Distúrbios do Metabolismo Mineral Ósseo na DRC Hiperparatireoidismo Secundário – Acro-osteólise * Hiperparatireoidismo Secundário – Calcifilaxia –Produto Ca x P > 55 * Hiperparatireoidismo Secundário – Tumor Marrom – Leontíase Óssea –Produto Ca x P > 55 * Distúrbios do Metabolismo Mineral Ósseo na DRC Hiperparatireoidismo Secundário – Crânio em Sal e Pimenta * Distúrbios do Metabolismo Mineral Ósseo na DRC Hiperparatireoidismo Secundário – Bíópsia Óssea – Osteíte Fibrosa Dupla marcação com tetraciclina Formação de Matriz óssea com osteócitos e Osteoclastos + fibrose * National Kidney Foundation K-DOQI,2002 / Diretrizes Brasileiras de Doença Renal Crônica/2004 HIPERPARATIREOIDISMO SECUNDÁRIO NA DRC * Medidas para inibir o PTH Reposição do Cálcio Carbonato ou Acetato de Cálcio Calcimiméticos (Cinacalcet) - Minpara® Quelantes do Fósforo às refeições (↓absorção intestinal fósforo) Carbonato ou Acetato de Cálcio, Qdº Ca x P < 55 Hidróxido de Alumínio Ca x P > 55 (Risco de intoxicação) Sevelamer (Renalgel®) Ca x P > 55 Calcitriol, Alfacalcidol, Paracalcitol, Doxercalciferol (vit D ativa) CALCIFICAÇÃO METASTÁTICA : PRODUTO CA X P > 55 PREVENÇÃO DO HIPERPARATIREOIDISMO 2º NA IRC * HIPERPARATIREOIDISMO SECUNDÁRIO NA DRC TRATAMENTO COM CALCITRIOL (dose x nivel de PTH) National Kidney Foundation K-DOQI,2002 / Diretrizes Brasileiras de Doença Renal Crônica/2004 * Distúrbios do Metabolismo Mineral Ósseo na DRC Osteomalácea – Bíópsia Óssea Formação de Matriz óssea com poucos osteocitos e osteoclastos * Distúrbios do Metabolismo Mineral Ósseo na DRC Doença Óssea Adinâmica – Bíópsia Óssea Pouca Formação de Matriz Osteóide * Distúrbios do Metabolismo Mineral Ósseo na DRC Doença Mista (Hiperpara + Osteomalácea) – Bíópsia Óssea Formação de Matriz Osteóide com poucos osteocitos e osteoclastos + fibrose peri osteoide * Distúrbios do Metabolismo Mineral Ósseo na DRC Osteomalácea por Alumínio– Bíópsia Óssea Coloração positiva para Aluminio (incidencia baixa após o inicio do tratamento de água por osmose reversa) * Princípios de Nefrologia e Distúrbios Hidro-Eletrolíticos – Riella – 4a ed, 2003 * (RFG < 15 ml/min/1,73m2) Desnutrição Proteico-Energética Doença Renal Crônica - Estágio G 5 * Hemodiálise (FAV : RFG < 25ml/min/1,73m2) * Diálise peritoneal IRC - MÉTODOS DE DEPURAÇÃO EXTRA-RENAL * National Kidney Foundation K-DOQI,2002 / Diretrizes Brasileiras de Doença Renal Crônica/2004 * Terapias de Substituição da Função Renal na IRCT Diálise Hemodiálise Diálise Peritoneal Transplante Renal * Transplante Renal Modalidades Período Preemptivo - Fase pré-dialítica (<1%) (RFG <20 ml/min)* Após início de tratamento dialítico (99%) Doador Doador Vivo Doador Falecido - Morte Encefálica * National Kidney Foundation K-DOQI,2002 / Diretrizes Brasileiras de Doença Renal Crônica/2004 * Doença Renal Crônica (I - V) Diálise (V) Transplante Renal(II – IV) Ciclo vicioso de elevada mortalidade * A 57-year-old woman with hypertension and chronic renal insufficiency who had refused dialysis for two years was found in respiratory distress after one week of upper respiratory symptoms due to a viral infection. Before admission to the hospital, she had an asystolic cardiac arrest but was resuscitated by emergency medical technicians. She was admitted to the intensive care unit and required vasopressor support. On physical examination, diffuse deposits of tiny white crystalline material were observed on her skin (Panels A and B). Initial laboratory studies showed a blood urea nitrogen level of 208 mg per deciliter (74.3 mmol per liter), a creatinine level of 15 mg per deciliter (1326 {micro}mol per liter), a bicarbonate level of 5 mmol per liter, an anion gap of 26, an arterial pH of 6.74, and an arterial partial pressure of carbon dioxide of 50 mm Hg. She was found to have Staphylococcus aureus pneumonia, presumably due to an antecedent influenza infection. Aggressive care measures were withdrawn after consultation with the patient's family, and the patient died. Uremic frost is an uncommon dermatologic manifestation of profound azotemia and occurs when urea and other nitrogenous waste products accumulate in sweat and crystallize after evaporation. *
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