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Top 3 mudanças na estrutura familiar que mexeram com a sociedade

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Top 3 mudanças na estrutura familiar que mexeram com a sociedade
A família é a unidade que sustenta a sociedade. A mudança de valores que a permeiam influencia diretamente no país, não somente em áreas tuteladas como a qualidade da educação e da cultura dos indivíduos, mas também nos valores éticos que servirão como diretrizes nas escolhas de cada um ao longo da vida. Vejamos quais foram as três alterações que mais causaram impacto na sociedade brasileira nos últimos tempos.
A legalização do divórcio foi causa de grandes modificações na estrutura e nas relações familiares brasileiras. Quando a lei do divórcio foi promulgada em 1977 (Lei nº 6.515/77) os brasileiros não se divorciaram de imediato (especialmente em função do forte preconceito que se aplacava sobre as mulheres divorciadas), mas a mera possibilidade de divórcio causou consequências na estrutura familiar. A figura do homem na estrutura familiar da sociedade brasileira antiga foi sendo paulatinamente modificada, retirando-lhe o domínio absoluto que detinha sobre todos os membros da família e transferindo para cada um dos demais. 
Até não muito tempo atrás, o adultério era tipificado no Código Penal em seu artigo 240, com pena de detenção de 15 dias a 6 meses. A descriminalização do adultério é um reflexo das mudanças de paradigmas que a família atual apresenta. Podemos observar uma dessacralização do matrimônio, em que o casamento deixa de ser controlado por valores religiosos-cristãos e passa a ter como núcleo a afetividade. Deste modo, a afetividade pode ser admitida como um princípio do casamento, um princípio intrínseco, pois não está explicitado nas leis ou na Constituição Federal.
A família deixa de ser uma estrutura rígida triangular – O homem, chefe da família; a mulher, dona do lar, e os filhos, submissos ao pai – para ganhar uma flexibilidade que possa se adequar aos desejos e afetos de cada indivíduo. Assim, cada membro possui participação efetiva e cada um realiza atos para a busca de sua felicidade, não mais de forma indissociável da unidade familiar, mas de maneira individual, o que, naturalmente, provoca um crescimento no número de divórcios.
Enfim, podemos elencar como princípios do matrimônio:
Paridade de Direitos dos cônjuges (Princípio Constitucional)
Dignidade Humana de cada um dos partícipes (Princípio Constitucional)
Afetividade (Princípio intrínseco)
Autonomia da Vontade (liberdade para consentir)
Corresponsabilidade familiar (entre os cônjuges em face dos próprios filhos)
Liberdade para dissolução do casamento (sem qualquer sanção ou discriminação)
E você? O que pensa sobre essas mudanças? Tendo em vista a importância da família na formação do cidadão brasileiro, seria possível fazer uma correlação entre as mudanças na estrutura familiar e o aumento da criminalidade? Apenas para referência, segue gráfico da criminalidade entre 2005 e 2015:
Fonte: IBGE/Diretoria de Pesquisas. Coordenação de População e Indicadores Sociais. Gerência de Estudos e Análises da Dinâmica Demográfica e Sim/Dasis/SVS/MS. O número de homicídios foi obtido pela soma das seguintes CIDs 10: X85-Y09 e Y35-Y36, ou seja: óbitos causados por agressão mais intervenção legal. Elaboração Diest/Ipea.
#estrutura familiar #família #direito de família

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