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05/10/2017 1 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo Campus Venda Nova do Imigrante Enzimas: Conceito, funções e cinética enzimática. Química de Alimentos Prof. Wilton Cardoso PROPRIEDADES ENZIMÁTICAS Substâncias sólidas difíceis de serem cristalizadas devido sua estrutura química complexa Solúveis em água e álcool diluído (há exceções) Inativadas pelo calor – importante na Tecnologia de Alimentos Podem agir dentro e fora das células São altamente específicas – grande especificidade NOTA: O SULFIXO ASE DENOMINA AS ENZIMAS O PREFIXO INDICA O SUBSTRATO (maioria das vezes) EX: LIPASE, AMILASE, POLIFENOLOXIDASE ATIVIDADE BIOLÓGICA DAS ENZIMAS É a capacidade da enzima reagir com os constituintes das células denominados SUBSTRATOS, formando complexos ou compostos com ligações covalentes A atividade biológica depende dos seguintes fatores: Estrutura enzimática (número e arranjo das cadeias peptídicas Natureza do substrato Estrutura do grupo prostético (componente de natureza não proteica das proteínas MECANISMO DE AÇÃO DE AÇÃO ENZIMÁTICA 05/10/2017 2 Enzimas: Cinética, inibição e regulação 1.Autorreplicação; 2.Catálise de reações químicas com eficiência e seletividade CONDIÇÕES FUNDAMENTAIS DA VIDA: Enzimas • Moléculas catalisadoras que aumentam a velocidade das reações, sem sofrerem alterações no processo global; • Na faixa de 5 a 17 ordens de magnitude. Praticamente todas as reações que caracterizam o metabolismo celular são catalisadas por enzimas. Enzimas http://www.youtube.com/watch?v=s4jEZ9Os6QM RESÍDUOS DE AAS COM GRUPOS DE CADEIAS LATERAIS QUE SE LIGA AO SUBSTRATO CATALISA A TRANSFORMAÇÃO BIOQUÍMICA 05/10/2017 3 Enzimas OS CATALISADORES AUMENTAM A VELOCIDADE DAS REAÇÕES POR DIMINUÍREM AS ENERGIAS DE ATIVAÇÃO (interação covalente e fracas entre enzima e substrato); NA EVOLUÇÃO, AS ENZIMAS DESENVOLVERAM-SE PARA DIMINUIR SELETIVAMENTE AS ENERGIAS DE ATIVAÇÃO DAS REAÇÕES NECESSÁRIAS PARA A SOBREVIVÊNCIA CELULAR Estado de transição Enzimas Ribozima Molécula de RNA com atividade catalítica Nomenclatura SUFIXO ASE UREASE_ CATÁLISE DA UREIA DNA POLIMERASE_ POLIMERIZAÇÃO DNA PEPSINA_ DO GREGO PEPIS (DIGESTÃO) ACORDO INTERNACIONAL EM BIOQUÍMICA Classificação das Enzimas Número Classificação Propriedades Bioquímicas 1. Oxidoredutases Agem em muitos grupos químicos, adicionando ou removendo hidrogênio. 2. Transferases Transferem grupos funcionais entre moléculas doadoras e moléculas aceptoras. 3. Hidrolases Adicionam água a uma ligação, hidrolizando-a. 4. Liases Adicionam água, amônia ou dióxido de carbono a duplas ligações, ou removem estes elementos para produzirem duplas ligações. 5. Isomerases Catalisam uma variedade de reações de isomerização: do tipo L para D, reações de mutação (troca de grupos químicos) entre outras. 6. Ligases Catalisam reações em que dois grupos químicos são unidos utilizando energia fornecida pelo ATP. Classificação internacional das enzimas (classe, código e tipo de reação catalisada) 05/10/2017 4 Classificação das Enzimas União Internacional de Bioquímica e Biologia Molecular (IUMBM) • Nomenclatura Isozimas Isozimas - enzimas que catalisam a mesma reação mas apresentam estruturas diferentes (primária e/ou quaternária). Podem ser : - constituem diferentes enzimas produzidas por diferentes genes; PROPRIEDADES DAS ENZIMAS • SÍTIO ATIVO • Sítio de ligação do substrato; • Sítio catalítico. 1. Cadeias laterais de AAs (fenda ou bolso_3D) 2. Eficiência catalítica 3. Especificidade ATIVADORES DE ENZIMAS Além de enzima e substrato, outras substâncias podem ser necessárias para completa atividades enzimáticas – Essas substâncias são chamadas de COFATORES Dois grupos: 1. Coenzimas – compostos orgânicos de baixa massa molecular e estrutura complexa. Ex: vitaminas. 2. Ativadores – íons inorgânicos que formam complexos ativados sem participarem da reação. Ex: Na, K, Mg, Zn, Ca, etc. 05/10/2017 5 • Um ou mais íons inorgânicos ou molécula orgânica ou metalorgânica complexa (coenzima). COFATOR PROPRIEDADES DAS ENZIMAS Cofator (inorgânico) Algumas enzimas requerem a presença de íons metálicos para que a reação catalítica ocorra (Mg, Zn, Fe, Ca, Cu, Mn). Anidrase carbônica é uma enzima que tem um papel importante no transporte do CO2 e no controle do pH do sangue. Zinco PROPRIEDADES DAS ENZIMAS Coenzima - carreadores transitórios de grupos funcionais específicos. A maioria deles é derivada das vitaminas (deve estar na dieta em pequenas quantidades). Apoenzima Holoenzima As enzimas quando ligadas covalentemente ou não-covalentemente às coenzimas, são chamadas de holoenzimas Grupo prostético (coenzima) Coenzima 05/10/2017 6 Modelos enzimáticos Especificidade enzimática 1. Chave-fechadura Não é o ideal, estabiliza o substrato. • Especificidade enzimática 2. Encaixe induzido Interações ótimas só ocorrem no estado de transição. Modelos enzimáticos FATORES QUE INFLUENCIAM A VELOCIDADE DAS REAÇÕES ENZIMÁTICAS Concentração do substrato (principal fator) Efeito do pH – Cada reação tem um pH ótimo (4,5 a 8,0) – Extremos desnatura as proteínas (inativa) Efeito da Temperatura – Congelamento – atividade lenta – Aumento da temperatura – aumento da atividade – Temperatura ótima – 45ºC – Temperaturas elevadas ( >45ºC) – desnaturação Efeito da Atividade de Água – Apesar da mobilidade do substrato ser importante, enzimas podem agir em alimento seco e são mais estáveis ao calor – Estabilidade diminui com o aumento do teor de água Efeito da pressão – Pouco significativa e pouco empregada no controle de reações enzimáticas – Pressões elevadas podem inativar (desnaturar) as enzimas 05/10/2017 7 FATORES QUE AFETAM A VELOCIDADE DA REAÇÃO CONCENTRAÇÃO DO SUBSTRATO Unidade de enzima (U) - quantidade de enzima que catalisa a transformação de 1 µmol de substrato ou formação de um produto por min [ES] SÍTIOS DE LIGAÇÃO OCUPADOS Temperatura e estabilidade molecular A temperatura ótima para a maioria das enzimas humanas está entre 35 e 40ºC. Acima de 40ºC, as enzimas desnaturam. Bactérias termófilas apresentam temperaturas ótimas acima de 70ºC. FATORES QUE AFETAM A VELOCIDADE DA REAÇÃO Efeito do pH Cadeias laterais ionizáveis ou não ionizáveis FATORES QUE AFETAM A VELOCIDADE DA REAÇÃO Atividade enzimática É obtida pela determinação da velocidade da reação catalisada pela enzima sob condições definidas. 05/10/2017 8 Cinética enzimática Equação de Michaelis-Menten É baseado nos seguintes pressupostos: • E, S e ES estão em equilíbrio; • a conversão de ES em E + P é uma etapa irreversível e limitante da velocidade. • Velocidade inicial é calculada quando a enzima é misturada ao substrato, sendo nesse momento o produto muito pequeno. reversível Km= K2 + K3/K1 A velocidade da reação é diretamente proporcional à concentração da enzima 05/10/2017 9 Constante de Michaelis-Menten (Km) Afinidade da enzima e do seu substrato específico Qual correlação entre Km e Vmáx? Km=Vmáx/2 Km=[S] Experimentalmente (grandes qtdes de substrato) Constante de Michaelis-Menten(Km) Velocidade Máxima (Vmax) Cinética enzimática Gráfico de Lineweaver-Burk A inversão de Vo e [S] possibilta a determinação de Vmax e Km 05/10/2017 10 Cinética enzimática Cinética enzimática Cinética enzimática Analisando a cinética enzimática: 05/10/2017 11 Construção dos gráficos e determinação de Km e Vmáx. • Análise gráfica de Vmáx e Km Primeiro gráfico: Vo x [S] • gráfico a partir dos valores da tabela Vmáx. ½ Vmáx Km Segundo Gráfico: inverso do anterior • Gráfico a partir dos valores inversos da tabela 05/10/2017 12 Achando a Velocidade Máxima e o Km • Depois de encontrar a equação da reta, é possivel calcular a Vmáx e o Km através dos valores de X e Y: • Y = 3,768x + 2,0993 (Equação da reta) • -0,557 quando Y = 0 e 2,099 quando X = 0 Exercício • Calcule Km e a Velocidade Máxima a partir dos seguintes dados: • Primeiro passo: construir o gráfico de Lineweaver-Burk • Segundo passo: Regressão Linear (ou extraplotação da reta) Gráfico de Lineweaver-Burk • Cálculos para achar Km e Vmáx.: • Achando a equação da reta: y = 0,2152x + 0,7971 • x= -3,703 p/ y =0 • y= 0,7971 p/ x =0 • Vmáx = 1,25 • Km = 0,27 05/10/2017 13 Inibição enzimática Inibidores enzimáticos são substâncias que interferem na atividade das enzimas, bloqueando o processo catalítico. Inibidores irreversíveis Inibidores reversíveis Inibidores fisiológicos Fármacos Substâncias tóxicas Inibição enzimática Inibidores Irrevesíveis Gases tóxicos derivados de Ácidos fluor-fosfórico (HPO2F2, H2PO3F) organofosforados carbamatos Sítio ativo da colinesterase Inibição enzimática Inibição Competitiva E + S + I ⇄ ES + EI 1. Os inibidores competitivos são geralmente substâncias análogas à do substrato; 2. A enzima pode complexar ou o substrato ou o inibidor mas não ambos simultaneamente; 3. Ocorre aumento do Km (Km aparente), sem modificação da Vmáx; 4. A ação dos inibidores competitivos é abolida a concentrações elevadas do substrato. 5. Reversão (aumento do substrato). Inibidores reversíveis Síntese bacteriana tetraidrofolato Síntese das bases de ácidos nucléicos 05/10/2017 14 Inibe DNA polimerase Inibição enzimática Inibição Não- competitiva E + S + I ⇄ ES + EI + EIS 1. O inibidor se liga à enzima num local diferente do sítio ativo; 2. A enzima pode combinar-se simultaneamente com o substrato e o inibidor; 3. Ocorre diminuição aparente do Vmáx (menos enzimas); 4. O inibidor afeta a configuração mais apropriada à catálise. Ex: metais pesados SH proteínas 05/10/2017 15 Regulação enzimática Além dos mecanismos de modulação de atividade enzimática - por variação da concentração do substrato, ou por inibição enzimática, - existem outros 2 modelos de regulação enzimática Controle alostérico Enzimas que possuem um SÍTIO DE MODULAÇÃO, ou ALOSTÉRICO, onde se liga (não-covalente) um modulador alostérico, positivo (ativa a enzima) ou negativo (inibe a enzima). A ligação do modulador induz a modificações conformacionais na estrutura espacial da enzima, modificando a afinidade desta para com os seus substratos; Exemplo é a inibição por "FEED-BACK", o produto atua como modulador da enzima. Regulação enzimática Modificação covalente Ocorre quando há modificação covalente da molécula da enzima, com conversão entre formas ativa/inativa. A atividade de muitas enzimas é regulada por modificações de natureza covalente que se conjugam com as interações alostéricas (não covalentes) e as ampliam. quinase e fosfatase A modificação covalente pode ser ocorrer pela adição de diferentes radicais, pelos processos denominados fosforilação, glicosilação, galactosilação, metilação, entre outros. ENZIMAS E ALTERAÇÕES EM ALIMENTOS Principais causas de alterações em alimentos: a. Crescimento e atividade de microrganismos b. Reações químicas não enzimáticas c. REAÇÕES QUÍMICAS DE NATUREZA ENZIMÁTICA REAÇÕES QUÍMICAS DE NATUREZA ENZIMÁTICA As enzimas são procedentes do próprio produto ou elaboradas por microrganismos Reações enzimáticas raramente conferem nocividade ao alimento – restringe à mudanças nas características organolépticas PRINCIPAIS REAÇÕES QUÍMICAS ENZIMÁTICAS 1. ESCURECIMENTO ENZIMÁTICO Para ocorrer, são necessários a presença de: ENZIMA – polifenoloxidase (PFO) e outras oxidantes SUBSTRATO – compostos fenólicos como ácido clorogênico, caféico e gálico. OXIGÊNIO – retirado do meio Produtos que sofrem ação da PFO: maçã, pera, pêssego, banana, batata, outros Produtos que não sofrem ação da PFO: laranja, abacaxi, tomate, outros – ausência da enzima, substrato ou ambos 05/10/2017 16 ESQUEMA DA REAÇÃO DE ESCURECIMENTO ENZIMÁTICO COMPOSTOS FENÓLICOS ENZIMAS POLIFENOLOXIDASES ORTOQUINONAS MELANOIDINAS + O2 Oxidação Polimerização Coloração escura 2. MUDANÇA NA TEXTURA – AMOLECIMENTO Enzimas estão envolvidas no amolecimento dos vegetais durante o amadurecimento (mudança na textura e firmeza das células). Principal causa do amolecimento: degradação de polissacarídeos pécticos SUBSTÂNCIAS PÉCTICAS: polissacarídeos ácidos de elevada massa molecular constituídas por unidades de ácido galacturônico. Enzimas relacionadas: Protopectinases; Pectinametilesterase (PME); Despolimerase; Poligalacturonase (PG) ESQUEMA DO PROCESSO DE AMOLECIMENTO (amadurecimento) Ácido Péctico (poligalacturônico) Ácido Galacturônico + Minerais Despolimerase Poligalacturonase (PG) Protopectinas (Fruto Verde) Ácido Pectínico Pectina + metanol Protopectinase Pectinametilesterase (PME) 3. RANÇO HIDROLÍTICO A lipase (enzima lipolítica – atua nos lipídeos) existente no alimento ou elaborada por microrganismos atua sobre vários produtos alimentícios ricos em lipídeos. Ex: queijo, carne, embutidos, outros. O cheiro do ranço é devido à liberação de ácidos graxos de cadeia curta (4 a 10 átomos de carbono) – VOLÁTEIS Quando ocorre predominância de AG de cadeia longa, não há formação de odores desagradáveis. 05/10/2017 17 Modificações: Triacilgliceróis Diacilgliceróis + 1 mol de Ácido Graxo Livre (AGL) Diacilgliceróis Monoacilgliceróis + 1 mol de AGL Monoacilgliceróis 1 Glicerol + 1 mol de AGL 4. Mudanças no valor nutritivo e características do produto Enzimas que atuam sobre vitaminas: – Ascórbico-oxidase oxida vitamina C – Lipoxidases Oxida vitamina A e caroteno Enzimas que atuam sobre proteínas – Proteases hidrólise de proteínas e peptídeos – sabor amargo 5. Enzimas que agem sobre o amido O amido é facilmente hidrolisado parcial ou totalmente por ácidos diluídos ou enzimas Ex: Hidrólise de amilopectina (componente do amido) por amilase com a formação de Dextrinas CONTROLE DE REAÇÕES QUÍMICAS ENZIMÁTICAS Evitar contato entre enzima e substrato Remoção de O2 do meio (embalagem à vácuo) Inativação de enzimas por tratamento térmico (branqueamento) ou acidificação (adição de ácidos com consequente mudança de pH). Remoção de substrato PRINCIPAIS ENZIMAS NA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS 1. PROTEASES Enzimas proteolíticas – hidrolisam ligações peptídicas Pepsina Tripsina Quimiotripsina Carboxipeptidases Aminopeptidases 05/10/2017 18 PROTEASES – APLICAÇÕES Fermentados Desenvolvimento de aroma e nutrientes durante a fermentação Cereais Modificação de proteínas para aumentar a taxa de secagem, aumenta as características de manuseio Chocolate/cacau Ação nos grãos durante a fermentação Vinhos Clarificação Queijo Coagulação da caseína 2. LACTASE Catalisa a hidrólise da lactose em galactose e glicose A galactose e glicose são mais doces do que a lactose – um dos principais interesse em alimentos Aplicações Sorvete Prevenção da cristalização da lactose, o qual resulta na textura de fibra Leite Hidrólise da lactose, permitindo o uso por adultos deficientes na lactase intestinal e em crianças com deficiência em lactase congênita. Ração Conversão da galactose em lactose e glicose AMILASE Atua sobre o amido, degradando-o a partir de posições internas da cadeia polimérica Amilose Ataque aleatório – produção de maltose Ataque lento – formação de glicose e maltose Amilopectina Produtos finais: glicose, maltose e dextrinas Aplicações: 1. Fermentados Conversão do amido a maltose por fermentação. Remoção da turbidez do amido 2. Sucos de frutas e Gelatinas Remoção do amido para o aumento das propriedades espumantes 3. Cereais Conversão do amido a dextrinas e maltose. Aumento na absorção de água 05/10/2017 19 Estudo dirigido: Lista de Exercícios – Proteínas e Enzimas 5. Dê um exemplo de como ocorre a desnaturação de proteínas no processamento de um alimento qualquer. 6. Explique sob o aspecto nutricional, por que feijão com arroz é uma boa combinação no prato do consumidor? 7.Qual a diferença entre proteínas de origem vegetal e proteínas de origem animal? 8. Cite exemplos de proteínas presente no leite, carne, trigo e ovo. 9. O que significa dizer que um aminoácido tem caráter hidrofílico? 10. A queratina é uma proteína com característica polar ou apolar? Justifique. 11. No desenvolvimento de uma nova bebida energética, a bebida foi acidificada até pH 3,6. No entanto uma proteína que faz parte desta bebida possui o ponto isoelétrico muito próximo deste pH. Explique porque a proteína desta bebida teve que ser substituída. 12. “Toda proteína é uma enzima”. Esta frase está correta? Justifique. 13. Explique como ocorre o escurecimento enzimático. 14. Cite formas de como o escurecimento enzimático pode ser impedido ou retardado?
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