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Modalidades de avaliação e intervenção na instituição hospitalar

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Modalidades de avaliação e intervenção na instituição hospitalar
Prof.ª Suely Pereira de Faria
UNIALFA
1
OBJETIVOS
Apresentar os principais instrumentos de avaliação no contexto hospitalar
Especificar as estratégias avaliativas de acordo com a demanda
Ilustrar a escrita em prontuário
Quais instrumentos de avaliação são utilizados no contexto hospitalar?
É consenso entre os psicólogos inseridos no contexto hospitalar que a escuta e a palavra sejam as mais valiosas ferramentas na realização dos atendimentos.
É essa concepção que sustenta o uso da entrevista como o principal instrumento de avaliação.
A observação, por ser objetiva é o segundo instrumento mais utilizado
(ANGERAMI-CAMON, 2010; SEGER, 2005; SIMONETTI, 2009).
Entrevista clínica X entrevista hospitalar
Diferentemente da entrevista clínica, no hospital devido as características do setting podem haver interrupções constantes, a presença de outros pacientes e mesmo de outros profissionais
A entrevista
É flexível
Dinâmica
Permite a interação franca entre as parte envolvidas
Promove o engajamento do paciente no processo de mudança comportamental
Permite que o paciente fale da rotina hospitalar e de cuidados
Particularidades da entrevista
DESCRIÇÃO DOS ASPECTOS COMPORTAMENTAIS
DESCRIÇÃO DO FUNCIONAMENTO PSÍOQUICO
DESCRIÇÃO PERFIL DE PERSONALIDADE
LEVANTAMENTO DE ASPECTOS PSICOPATOLÓGICOS
LEVANTAMENTO DE RECURSOS PSICOLÓGICOS PARA O ENFRENTAMENTO DE SITUAÇÕES ESTRESSORAS 
(SEGER, 2005; TAVARES, 2000)
PARTICULARIDADES DA OBSERVAÇÃO
Fornece elementos indicativos de psicopatologia
Posturas, comportamentos estereotipados, aspectos relacionais (equipe – paciente – família)
Completa o ciclo de avaliação
(RICHARDSON,1999; SADOCK, 2007)
PSICODIAGNÓSTICO NO HOSPITAL
Avaliação para realizar procedimentos invasivos
Indicação ou não para cirurgias
Detecção de fatores psicológicos ou psiquiátricos e comportamentais que influem no curso do tratamento
OBJETIVOS DO PSICODIAGNÓSTICO
DIAGNÓSTICO E DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
AVALIAÇÃO DO TRATAMENTO
MEIO DE COMUNICAÇÃO
CARACTERÍSTICAS DOS INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
Propriedades psicométricas
Tempo de administração
Grau de dificuldade
Qualidade ansiogênicos
Características do paciente
FUNÇÕES AVALIADAS
Funções intelectuais
Escalas autoadministradas
Inventários de personalidade
Testes projetivos
Testes neuropsicológicos
Questionários
(DIAS, RADAMILE, 2006).
MINI MENTAL
OS REGISTROS EM PRONTUÁRIO
O nome prontuário, provém do latim prontuarium, lugar em que se guardam as coisas que devem estar à mão, despensa, armário. Daí, por extensão, manual de informações úteis; de promptus, preparado, que está à mão; de promere, tirar uma coisa de onde está guardada, fazer sair (Houaiss, 2001).
Conceito
É a coletânea de dados que contém toda a História do paciente.
É um conjunto de documentos médicos padronizados e ordenados, destinados ao registro dos cuidados profissionais prestados ao paciente pelos serviços de saúde pública ou privado.
Prestar serviços ao paciente, ao corpo clínico, à administração do hospital e à sociedade. 
Instrumento de consulta, avaliações, ensino, pesquisa, auditoria, estatística médico-hospitalar, sindicâncias;
Prova de que o doente foi ou está sendo tratado convenientemente;
JUSTIFICATIVAS USO PRONTUÁRIO
Investigação epidemiológica;
Processos éticos e legais;
Comunicação entre os profissionais de assistência ao paciente, defesa e acusação.
Avaliar o desempenho da instituição responsável pela assistência ao enfermo
JUSTIFICATIVAS USO PRONTUÁRIO
RELATÓRIOS DE PROFISSIONAIS
 NÃO MÉDICOS
É de fundamental importância que profissionais de todos os níveis de diversas áreas ou estudantes dessas áreas, REGISTREM, no prontuário, suas observações e seus procedimentos na folha de evolução e, se preferirem, em papeletas especiais, a critério da instituição.
Registros minuciosos do andamento do caso, bem como resultados de testes psicológicos (e o próprio teste preenchido) devem fazer parte do arquivo privativo do Serviço de Psicologia.
É vetado qualquer crítica ao trabalho do outro profissional, psicólogo ou não.
Denúncias devem feitas por outros meios, e não no prontuário do cliente (ex: violência sexual).
CUIDADOS COM O REGISTRO DO SERVIÇO DE PSICOLOGIA
EXEMPLOS DE REGISTRO 
DO SERVIÇO DE PSICOLOGIA 
(RECOMENDADOS)
Ex. 1 – Realizado visita ao leito (Data/hora/profissional).
Ex. 2 – Realizado apoio psicológico. Paciente, no momento, encontra-se bem (Data/hora/profissional).
Ex. 3 – Realizado preparo psicológico para cirurgia. Paciente ansioso e indicando desconhecer o procedimento cirúrgico para amputação de membro. Do ponto de vista emocional, solicitamos protelamento cirúrgico para conclusão do preparo psicológico (Data/hora/profissional).
Ex. 4 – Paciente não encontrado no leito (Data/hora/profissional). 
ORIENTAÇÕES DE REGISTRO
Não rasurar
Não usar abreviaturas ou linguagem ofensiva
Indicar o dia/hora do atendimento
Identificar o solicitante
Identificar o motivo da solicitação
Se não for possível o registro de imediato, deve-se anotar com a data do dia da avaliação
Atualizar dados de avaliação durante a internação
BIBLIOGRAFIA
Angerami-Camon, V. (2001). Psicologia Hospitalar: Teoria e Prática. São Paulo, SP: Pioneira. 
Dias, N.M., & Radomile, M. E. S. (no prelo). A Implantação do Serviço de psicologia no hospital geral: Uma proposta de desenvolvimento de instrumentos e procedimentos de atuação. Revista da Sociedade Brasileira de Psicologia Hospitalar, 9(2). 
DIAS, Natália Martins; RADOMILE, Maria Eugênia Scatena. A implantação do serviço de psicologia no hospital geral: uma proposta de desenvolvimento de instrumentos e procedimentos de atuação. Rev. SBPH,  Rio de Janeiro ,  v. 9, n. 2, p. 114-132, dez.  2006 .   Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-08582006000200008&lng=pt&nrm=iso>. acessos em  23  set.  2017.
RICHARDSON,1999; SADOCK, A psicologia no cenário hospitalar: encontros possíveis, 2007.
ALMEIDA, Fabrício Fernandes; CANTAL, Clara; COSTA JUNIOR, Áderson Luiz. Prontuário psicológico orientado para o problema: um modelo em construção. Psicol. cienc. prof.,  Brasília ,  v. 28, n. 2, p. 430-442,    2008 .   Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932008000200016&lng=en&nrm=iso>. access on  23  Sept.  2017.  http://dx.doi.org/10.1590/S1414-98932008000200016.
Miranda, E. M. F. (2003). O uso do Prontuário Médico e a Evolução Psicológica

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