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PROVA DE SELEÇÃO PSICOLOGIA HOSPITALAR 2021

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1) A intervenção de um psicólogo junto às famílias pode ocorrer antes, durante ou depois da morte de um de seus familiares. Nesse processo, (UFSP1503/048-Psicólogo-Hospitalar-Manhã). 
(A) fazer alusões sutis e indiretas à situação de adoecimento e morte torna menos dramática a reação da família à notícia de falecimento.
 (B) oferecer dados de realidade sobre a situação possibilita a abertura do diálogo na família e facilita o enfrentamento do luto.
 (C) evitar responder perguntas que aumentem o entendimento da situação elimina a ansiedade característica do processo de luto antecipatório.
 (D) antecipar a discussão sobre questões de ordem prática, relacionadas à morte do familiar adoecido, pode impedir o processo de luto saudável.
 (E) orientar a família a poupar o familiar adoecido das decisões e informações que envolvem a sua situação pode fortalecer os vínculos familiares.
 2) Os grupos socioeducativos e psicoeducativos são técnicas de intervenção frequentemente utilizadas na área da saúde. Nesse tipo de atuação, os grupos (UFSP1503/048-Psicólogo-Hospitalar-Manhã) 
(A) têm como foco de trabalho uma questão que interfere na condição de saúde/doença dos seus integrantes.
 (B) precisam ser formados com a maior heterogeneidade possível entre os seus participantes, para facilitar a troca de informações.
 (C) acontecem em, no máximo, três encontros ou sessões, porque têm caráter informativo e não terapêutico. 
(D) dispensam a organização prévia de qualquer tipo de material, porque neles são abordadas as demandas espontâneas do grupo.
 (E) necessitam da plena autonomia de seus integrantes em relação às decisões que se referem aos conteúdos tratados e às regras adotadas. 
3) Uma criança de sete anos vai ser submetida a um procedimento cirúrgico, e a psicóloga que a acompanha decide encenar a cirurgia de uma forma lúdica com ela. Durante a realização desse jogo, a criança (UFSP1503/048-Psicólogo-Hospitalar-Manhã) 
(A) distrai sua mente da situação real, o que evita o contato com o temor da cirurgia, que perde seu caráter real
.
 (B) aumenta seus temores em relação à cirurgia, pois nessa idade as crianças não entendem que a encenação tem caráter simbólico.
 (C) expressa suas fantasias inconscientes em relação aos temores de castração, o que contribui para a sua plena recuperação após a cirurgia.
 (D) pode ser informada sobre todos os procedimentos para a cirurgia, o que diminui a angústia em relação à situação. 
(E) indica para a psicóloga se deseja ou não se submeter ao procedimento, o que facilita a conduta da equipe de saúde.
 4) A Psico-oncologia pode ser definida pela interface entre a psicologia e a oncologia, a partir do olhar sobre aspectos psicossociais que envolvem também o adoecimento acarretado pelo câncer. A intervenção é dirigida para a ajuda ao paciente e sua família no enfrentamento e na aceitação de uma nova realidade, promovendo, assim, melhorias na qualidade de vida (SCANNAVINO et al, 2013). Sobre o papel do psicólogo no trabalho com o paciente oncológico, analise as opções a seguir e identifique com V as verdadeiras e com F as falsas. (Concurso SESAB Residência em Psicologia 2018)
 ( ) Auxiliar a aquisição de novas habilidades ou retomada de habilidades preexistentes. ( ) Favorecer a adaptação dos limites, das mudanças impostas pela doença e da adesão ao tratamento. 
( ) Atuar no manejo da dor, sofrimento tão comum na doença, a partir de estratégias farmacológicas. 
( ) Intervir sobre a recusa à aceitação de tratamentos médicos propostos, a partir da técnica de convencimento dirigido. 
5) Alana, uma paciente do sexo feminino, com 24 anos, deu entrada na instituição trazida por familiares após ser encontrada desacordada ao lado de várias cartelas de comprimidos vazias. Acionada pela equipe multiprofissional, a psicóloga realizou anamnese psicológica e discutiu com a psiquiatra sobre a condução do caso. A paciente é solteira, possui um filho de três anos, reside com a genitora com quem tem constantes conflitos e disse que tomou mais de 54 comprimidos com o objetivo de pôr fim a própria vida, não se arrependeu do ato e relatou que tem história de depressão com má adesão ao tratamento e duas tentativas prévias de suicídio. A sugestão da psiquiatra é transferência para clínica psiquiátrica, porém a paciente recusa. Como você conduziria o caso?
RESPOSTAS
1) B
2) A
3) D
4) VVFF
Realizado atendimento a paciente Alana, 24 anos, solteira, sexo feminino, mãe de três filhos, acomodada no leito 112, admitida no dia 02/07, deu entrada na instituição após ser encontrada desacordada após uso abusivo de medicação. 
A paciente encontrava-se vígil, não orientada, com humor hipotimico e diversos sintomas de depressão. Ao conversar com alana ela relata que não sente arrependimento a ingestão abusiva de fármacos. 
Utilizou-se como intervenção a paciente, escuta ativa, acolhimento para compreender e ressignificar os motivos para a recusa dela em relação ao internamento em clínica psiquiátrica. E consequentemente, uma psicoeducação relacionada também a essa possibilidade de internamento. 
O paciente não soube descrever quais seriam os seus mecanismos de enfretamento, devido a sua depressão previa. Como a paciente se encontrava desorientada em leito, a única rede de apoio identificada é a mãe, com quem reside.

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