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Mudanças Climaticas

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A DINÂMICA DO PLANETA TERRA E OS NEGÓCIOS DA INDÚSTRIA DO CLIMA
Bárbara Emmanuella Santos de Melo 1
Prof. Orientador – Dr. Ranyére Silva Nóbrega
RESUMO
Entendendo as constantes discussões abertas nos meios de comunicação social como espaços importantes para a apropriação e legitimação do discurso científico acerca da dinâmica climática do Planeta Terra; e, ainda, os fatores político-econômicos que ajudariam a legitimar uma teoria em detrimento de outras, o presente artigo tem como principal objetivo analisar alguns dos principais argumentos utilizados pelas duas maiores correntes científicas com representação no assunto. Além desse, também compõem objetivos do estudo verificar que nos últimos 20 anos, a causa ambientalista tornou-se um jogo de negócios, acerca da suposta preservação da vida e do planeta. Como corpus do trabalho, serão utilizados os documentários “A grande farsa do aquecimento global (2007)” e “Mudanças do clima, mudanças de vida (2006)”, dirigidos, respectivamente por: Martin Durkin e Todd Southgate, selecionados devido à sua abordagem direta dos pontos de vista aqui pretendidos e, também, de sua abordagem como recurso pedagógico. E para proceder à análise do material aqui disposto, faz-se necessária uma revisão acerca das teorias do Aquecimento Global, Período de Resfriamento e a Indústria do Clima apresentadas nas obras de Molion (2007), Conti (2011) e Steinke (2012).
Palavras-Chave: Aquecimento Global, Mudanças Climáticas e Alterações Antrópicas.
_________________________________________________________________________________________________________________________
1. Estudante do curso de Geografia – CFCH – UFPE; barbaraesmelo@hotmail.com,
ABSTRACT
Understanding the constant open discussion in media the important spaces for social ownership and legitimacy of scientific discourse about climate dynamics on Earth;  and also the political and economic factors that would help to legitimize  one theory over others, this article aims to analyze some of the main arguments  used by the two largest scientific chain representation  in the subject. Besides this, also make up the study objectives verify that the past 20 years, the environmental issue became the business game, about the alleged preservation of life and the planet.  The work corpus, the following documentaries will be used:  "The great global warming scam (2007)" and "Changes in climate,  change of life (2006) ", directed respectively by Martin Durkin and Todd Southgate, chosen due its direct approach from the viewpoints intended here, and also  his approach the pedagogical resource. And to make the analysis of the material provided herein, it is required the review of the theories of Global Warming, Cooling Period and the Climate Industry presented in the works of Molion (2007), Conti (2011) and Steinke (2012). 
Keywords: Global Warming, Climate Change and Anthropogenic changes.
1. INTRODUÇÃO
	A Terra tem sofrido inúmeras modificações e suscetíveis adaptações ao longo de sua história. No entanto, parece que essas alterações têm deixado a comunidade científica dividida, estando, de um lado, os que acreditam que as mudanças climáticas – intensificadas pela ação humana – podem trazer consequências calamitosas para a humanidade; e, de outro, uns mais céticos que afirmam ser a mais alarmante das consequências a ambição disfarçada de ciência que tem se utilizado do medo alheio para fins lucrativos.
	Nos últimos anos, prega-se que a temperatura média global está aumentando. A informação está em todos os meios de comunicação, nas mesas familiares, nas salas de aula, nas rodas de amigos e até nas reuniões de chefes de Estado. Assim, artistas, celebridades, escritores, filósofos, todos são convocados a salvar o planeta de uma calamidade anunciada que tem como grande “vilão” o CO2 – gás que, segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, sigla em língua inglesa), tem se concentrado em maior quantidade na atmosfera. Neste sentido, pode-se dizer que a “causa ambientalista” amplamente enfatizada por grupos de pesquisadores tem mobilizado as pessoas na luta contra o aquecimento global e as engajado na causa que o autor descreve como “suposta preservação da vida e do meio ambiente”.
	Ao contrário do que é propagado – na mídia principalmente –, não há um consenso sobre o tema. Nem todos os estudos do clima concordam com as hipóteses de que o CO2 seja o causador da elevação da temperatura e das alterações climáticas associadas, alguns deles defendem que o planeta passa por um período de aquecimento natural e que, por serem períodos cíclicos, certamente ele tornará a passar por um período de resfriamento, como afirma Steinke (2012). Para estes cientistas, as pesquisas que dão conta de pregar o aquecimento global e suas consequências devastadoras têm como objetivo a captação de recursos destinados a estudar meios de garantir a preservação da espécie humana na Terra. 
	A importância deste artigo reside, portanto, na possibilidade de analisar criticamente o suposto aquecimento global em seus aspectos científicos e político-econômicos, partindo de uma revisão bibliográfica e dos documentários “A grande farsa do aquecimento global (2007)” e “Mudanças do clima, mudanças de vida (2006)”, que aqui comporão o corpus de estudo.
	Para tanto, buscar-se-ão, primeiramente, comparar as conclusões convergentes, bem como momentos de conflito, nos discursos apresentados nos filmes; e, num segundo momento, analisar-se-á o impacto dos argumentos avaliados para a formação da opinião popular.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
	Em função de inúmeros fatores, os climas da Terra sofrem alterações; todavia, segundo Tucci (2002, p. 150) as definições utilizadas na literatura sobre alterações climáticas diferenciam-se de acordo com a inclusão da ação humana na identificação da variabilidade. O IPCC (2011) define mudança climática como as mudanças temporais do clima em razão da variabilidade natural ou resultantes de atividades humanas. Entretanto, outros autores adotam, para o mesmo termo, a definição de mudanças associadas direta ou indiretamente às atividades humanas que alterem a variabilidade climática natural observada em um determinado período.
	Segundo o IPCC (2001), o século XX teria sido o mais quente do milênio, presumivelmente por causa em grande parte, da atividade econômica humana (usinas termelétricas, veículos, indústrias), responsável pela emissão de gases, principalmente o CO2, cujo acúmulo intensificaria o efeito estufa, como consequente o aquecimento global. Existem, porém, argumentos contrários ao aumento da temperatura e, segundo Molion (1995, 2001, 2008), é provável que os Modelos de Clima Global (MCGs) não sejam adequados para tais previsões, embora constituam, no presente, as únicas ferramentas disponíveis para esse tipo de estudo. (STEINKE, 2012, p. 137).
	Maruyama (2009) afirma que não há nada que comprove que o aumento da concentração de CO2 seja causado pelas atividades humanas, ou mesmo que o CO2 seja o causador do aquecimento. Molion (2008, p. 55-82) também apresenta os mesmos argumentos para afirmar que não há nenhuma comprovação de que o CO2 armazenado na atmosfera seja originado de emissões antrópicas. Para esse autor, o grande controlador do CO2 na atmosfera são os oceanos, que cobrem 71% da superfície terrestre. 
	Já Conti (2011) cita que existe um grupo de respeitáveis estudiosos que procuram demonstrar que o volume de CO2 liberado pelas atividades humanas é pequeno quando comparado às emissões naturais. Os fluxos naturais de carbono correspondem a 200 bilhões de toneladas por ano, enquanto o homem emite apenas 7 bilhões de toneladas por ano (3%). Além disso, vários outros pesquisadores defendem a dinâmica do planeta Terra e o ponto de vista de que, daqui para frente, chegará uma época de resfriamento, que causará a diminuição gradual da temperatura, como afirma Steinke (2012, p. 137 - 139). 
3. ANÁLISE
	A principal abordagem do documentário “Mudanças do clima, mudanças devida (2006)” é voltada para as mudanças climáticas em toda superfície do planeta, provocadas pelo aquecimento global, o efeito estufa e o impacto das ações do homem na natureza, onde resultarão em várias catástrofes naturais. Segundo o filme, o principal afetado pelas alterações climáticas no meio ambiente seria o homem, pois ele teria que se adaptar a novas formas de sobrevivência, diante da escassez de recursos. 
	Já o documentário “A grande farsa do aquecimento global (2007)” apresenta argumentos contrários à ideia expressa no vídeo de 2006 – para o qual o grande “vilão” do processo de aquecimento seria o CO2 provocado pela ação antrópica –. Afirma-se neste que a Terra tem a sua dinâmica em seu eixo e ciclo e que o aquecimento global não passa de uma farsa montada por grandes grupos financeiros que dominam a economia mundial. E mais, segundo os especialistas apontados, não há índices científicos que comprovem a teoria defendida no filme de 2006. 
	Para os cientistas que desafiam o senso comum, ao invés de aquecimento, o planeta começou a entrar numa fase de resfriamento, o que poderia ser observado em vários relatos científicos; corroborando, assim, a ideia de que as teorias alarmantes dos que defendem o aquecimento global não passam de um jogo dos países desenvolvidos que invocam a ameaça de desastres climáticos para evitar progresso industrial no mundo em desenvolvimento. 
	Com isso, podemos observar que o poder político-econômico se faz presente com a criação do protocolo de Kyoto, com o IPCC, que é um organismo da ONU, pois, segundo é citado no documentário de 2007, tudo que se refere à ONU é político e as conclusões finais são manipuladas, pois muitos cientistas podem ser pagos para mentir em relação ao clima mundial. 
	A sociedade industrializada é os destruidores do meio ambiente, com isso, podemos ver a grande indústria climatológica, na qual se tem a venda do carbono, produtos que não agridem o a camada de ozônio, camisas contra os raios UV, celebridades usando a marca do “não ao aquecimento global”, políticos com partidos verdes... São variados os recursos que essa situação de aquecimento global pode trazer para o setor econômico industrial. 
	Portanto, podemos considerar que os dois documentários têm seus lados prós e contras, mas é necessário avaliar as duas correntes científicas de maneira a pensar criticamente o modo de vida das sociedades, dando ao problema um peso devido para não incorrer em radicalismos científicos sem embasamento.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
	As analises dos dados discutidos no presente artigo demonstram que não existe coesão científica acerca do aquecimento global e que há uma série de fatores climatológicos ainda pouco compreendidos. Diante dessa complexidade do clima, podemos considerar que a conservação ambiental é essencial para a sobrevivência da espécie humana, independentemente de um futuro aquecimento ou resfriamento global, e que a intervenção da indústria e política sobre a ciência pode ser uma denúncia muito alarmante. Daí é necessário buscarmos uma visão critica e procurar cada vez mais nos informar sobre o nosso meio natural e social e da forma mais adequada de contribuamos para o nosso bem social. 
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
A GRANDE farsa do aquecimento global. Direção de Martin Durkin. Reino Unido da Grâ-Bretanha. Channel 4, 2007. Disponível em: www.youtube.com/watch?v=tpvpiBi.
CONTI, J. B. Clima e meio ambiente – 7ª Ed. – São Paulo: Atual, 2011.
MARUYAMAS, S. Aquecimento global? – Trad. Kenitiro Suguio. – São Paulo: Oficinas de Textos, 2009.
MOLION, L. C. B. Aquecimento global: uma visão crítica. In: VEIGA, E. (Org.). Aquecimento Global: frias contendas científicas. São Paulo: Ed. SENAC São Paulo, 2008. P. 55-82. 
MUDANÇAS do clima, mudanças de vida. Direção de Todd Southgate. Brasil, 2006. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=-xUt31hgYKQ.
STEINKE, E. T. Climatologia fácil. São Paulo: Oficina de Textos, 2012.
TUCCI, C. E. M. Impactos da variabilidade climática e dos usos do solo nos recursos hídricos. Brasília: ANA, 2002. 150 p. Relatório Técnico.

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