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relato parasito

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO
GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS
Relatório de Aula Prática
(Técnicas parasitológicas)
Petrolina PE
2013
GABRIELLA GOMES DE SÁ ALMEIDA
NOADYA REBECA
MAGADIEL 
Relatório de Aula Prática
(Técnicas parasitológicas)
Relatório das técnicas parasitológicas, referente à aula prática da disciplina de Parasitologia da Universidade Federal do Vale do São Francisco como parte de avaliação da disciplina. Orientada pela professora Dr.ª Daniella Barreto.
Petrolina - PE
2013
SUMÁRIO
Introdução____________________________________________2
Objetivos_____________________________________________6
Metodologia___________________________________________6
Resultados e Discussão___________________________________8
Conclusão______________________________________________9
Referências______________________________________________10
Petrolina - PE
2013
Introdução
O exame parasitológico de fezes (EPF) tem como objetivo diagnosticar os parasitos intestinais, por meio da pesquisa das diferentes formas parasitárias que são eliminadas nas fezes. [2]
As amostras fecais devem ser examinas para a pesquisa de proglotes e de vermes adultos, bem como para determinar à consistência a presença de sangue, de muco e restos alimentares. [1]
A consistências das fezes está diretamente ligada à quantidade de água que contém, e são classificadas em : fezes formadas, semiformadas, pastosas, diarreicas ou líquidas. Na conduta metodológica é importante a determinação da consistência do material fecal, principalmente em relação aos estágios de diagnósticos dos protozoários.
Os trofozoítos são usualmente diagnosticados nas fezes diarreicas ou liquidas, nas muco sanguinolentas e nas pastosas, enquanto que os cistos são encontrados mais comumente nas fezes de qualquer consistência. Os ovos e as larvas de helmintos, geralmente podem ser diagnosticados em todos os tipos de amostras fecais, entretanto, nas fezes líquidas se encontram em pequeno número.[1]
 A ingestão de diferentes produtos químicos, medicamentos ou alimentos podem atribuir às fezes colorações variadas. O exame macroscópico: permite a verificação da consistência das fezes, do odor, da presença de elementos anormais, como muco ou sangue e de vermes adultos ou partes deles. O exame microscópico permite a visualização dos ovos ou larvas de helmintos, cistos, trofozoítos ou oocistos de protozoários. Poder quantitativo ou qualitativo. Os métodos quantitativos são aqueles nos quais se faz a contagem dos ovos nas fezes, permitindo, assim avaliar a intensidade do parasitismo. São pouco utilizados, pois a dose dos medicamentos antiparasitária não leva em conta a carga parasitária e sim o peso corporal do paciente. Os mais conhecidos são os Método de Stoll-Hausheer e o Método Kato-Karts, sendo o último mais empregado, e portando, descrito mais adiante. Os métodos qualitativos são os mais utilizados, demostrando a presença das formas parasitárias, sem entretanto, quantificá-las .[2]
Na técnica utilizada na aula pratica foi a de (MIFC ou de Blagg) que podemos encontrar nas fezes: Áscaris; Trichuris, Ancilostomídeo, esses três podemos encontrar tanto parasito como os ovos. Podemos também encontrar ovos do Enterobius, S. mansoni, Taenia, Hymenolepis, Diphyllobothium, Strongyloídes (larvas); além de protozoários intestinais. [2] E o método de Willis (flutuação espontânea), essa técnica se baseia na propriedade que alguns ovos de helmintos apresentam de flutuarem na superfície de uma solução de densidade elevada e de aderirem ao vidro. Este procedimento é específico para a pesquisa de ovos de Ancilostomídeos.
É importante saber que a depender do tipo de fezes podem ser encontrados parasitos; além da idade do paciente, porque quando se trata de uma criança é muito comum o aparecimento de Giárdia, Entamoeba e Ascaris lumbricoides; entre outras espécies. 
Vale ressaltar a importância de se saber que a produção de cistos, ovos ou larvas não é uniforme ao longo do dia ou do ciclo do parasito. Por isso muitas vezes é necessário à coleta do material em dias consecutivo.
Objetivos
Objetivo Geral:
Proporcionar o conhecimento básico sobre as parasitoses de maior importância na saúde humana e na saúde publica, auxiliando na realização das técnicas parasitológicas de diagnóstico.
Objetivos Específicos;
Desenvolver a técnica parasitologia escolhida;
Examinar as lâminas confeccionadas em busca de parasitos;
Identificar os parasitos encontrados;
Interpretar os resultados obtidos durante a aula prática;
Metodologia 
Na aula prática referente à técnicas parasitológicas, foram utilizados a amostra de fezes, um béquer, jaleco, água, gaze cirúrgica, luvas de procedimentos, éter sulfúrico; lugol, bastão de vidro, pipeta, lâmina, lamínula, recipiente de vidro, microscópico óptico e uma centrífuga.
Após os alunos estarem com as devidas vestimentas (luva, jaleco e sapato fechado), fomos orientados pela professora de termos o máximo de cuidado com os procedimentos afim de evitar contaminação.
Com o bastão de vidro pegamos aproximadamente 2g das fezes e a colocamos em um bequer, logo em seguida foram adicionados cerca de 6ml de água e misturadas; depois essa mistura foi coada com auxilio de uma peneira feita de gaze cirúrgico, onde foi depositado em um recipiente de vidro. Após esse procedimento a mistura foi transferida para o tudo cônico onde foi adicionado o éter sulfúrico (tem a finalidade de desengordurar a amostra fecal), foi fechado o recipiente e agitado cuidadosamente, esse tudo foi centrifugado por um minuto a 1.500 rpm. Na última etapa foi desprezado cerca de 90% do líquido e com auxílio de uma pipeta foi adicionado duas gotas do sedimento na lâmina, onde foi corado com uma gota de lugol e cobrimos com uma lamínula, em seguida fomos analisar a amostra fresca no microscópio utilizando as objetivas de 10x e 40x, isto realizado o método de MIFC. 
Na semana seguinte foi realizado o método de Willis, colocamos 10 g de fezes em béquer para diluir a amostra em solução de NaCL e na boca do béquer uma lâmina que ficou em contato com líquido, deixou em repouso por cinco minutos , retirando rapidamente a lâmina, voltando a parte molhada para cima, acrescentou uma gota de lugol e água e depois a lamínula e observando 10x e em 40x.
Resultados e Discussão
A coproscopia parasitária tem como objetivo evidenciar e identificar os parasitos que vivem no tubo digestivo humano ou os parasitos em que as fezes constituem o veículo normal para a disseminação de suas formas para o meio externo. Entretanto, não existe um método de exame de fezes capaz de evidenciar todos os ovos, larvas de helmintos ou cistos e trofozoítos de protozoários intestinais.
Entretanto a método escolhida para análise foi desenvolvido seguindo o protocolo padrão para sua plena execução e também dentro dos parâmetros de biossegurança. Não houve dificuldade para desenvolvê-lo visto que se trata de um método de aspecto simples e de fácil compreensão.
Entretanto a maior barreira para a observação no microscópio foi a falta de experiência, embora esse seja um bom argumento para a não visualização de nenhuma forma parasitária na amostra, tal afirmação não pode ser sustentada, pois a professora Dr.ª Daniella Barreto, estava prestando assistência tanto na efetivação dos processos como na procura por parasitos.
Conclusão
Por tudo isso, fica notório a importância dos exames parasitológicos de fezes (EPF) bem como sua correta realização, para que não ocorram possíveis erros nos diagnósticos. A experiência foi de grande valia, o total domínio da pratica vira com o treino continuo do método,mesmo assim ela proporciona-nos uma bagagem de conhecimento prático que será muito útil em uma rotina laboratorial.
Referências 
REY, Luís. Bases da parasitologia médica. 2.ed, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2002.
[2] NEVES, David Pareira. Parasitologia Dinâmica. 2ª edição. Editora Atheneu. Acessado em 04 de julho, 2013.

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