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CINCO LIÇÕES DE PSICANÁLISE PRIMEIRA LIÇÃO ❖ Em primeiro plano, Freud admite que não teve uma participação diretiva na fundação da Psicanálise, posicionando Breuer como o sujeito responsável pelo start do método psicanalitico. ❖ O médico ver a histeria com total antipatia. Isto se deve ao fato de que é uma doença que escapa de seus conhecimentos tão estimados e valorizados. O desamparo do próprio médico afeta também o doente, que neste momento está em uma situação de completa ausência de ajuda profissional. ❖ Limpeza da mente pelo método da exteriorização afetiva. ❖ Os sintomas tinham uma origem bastante particular, vindos em sua maioria de resíduos resultantes de experiências com cargas emotivas muito fortes. Os traumas psíquicos, desse modo, eram originados de situações conflitantes. É importante entender que a instalação de quadros de histeria eram consequência da soma de vários traumas psíquicos. ❖ HISTÉRICOS E NEURÓTICOS - não só recordam acontecimentos dolorosos que aconteceram a muito tempo, como ainda se prendem a eles emocionalmente; não se desembaraçam do passado e alheiam-se por isso da realidade e do presente. ❖ ❖ MECANISMO DA MOLÉSTIA - subjugação de uma poderosa emoção, evitando ou recusando uma descarga dessas emoções experimentadas e jogadas para dentro, sem uma exteriorização correta e saudável. A essência da moléstia consistia de um represamento, isto é, o conceito de emoções enlatadas. ❖ ❖ CONVERSÃO HISTÉRICA - através de uma mecanismo psicossomático, havia o aparecimento de sintomas físicos no doente. SEGUNDA LIÇÃO ➢ Dissociação da personalidade e divisão da mente como ponto de partida. ➢ Os histéricos são vistos, em primeiro plano, como incapazes de conseguir uma unidade diante da multiplicidade de processos mentais. ➢ Freud abandona o hipnotismo e passa a usar um método visto em um outro evento profissional, que consiste em incitar no doente a recordação dos fatos reprimidos. A técnica consiste em assegurar ao doente que ele sabe de tudo que lhe ocorreu antes da moléstia, inclusive aquela situação específica que a deu origem. ➢ REPRESSÃO - Em primeiro plano, a repressão funciona como um mecanismo de defesa da personalidade psíquica. O que nós entendemos como determinante dessa defesa, é a criação de uma pseudosolução para o problema encontrado na incompatibilidade existente entre aspirações éticas e morais individualizadas e a ideia em questão, que é exatamente a prática de esconder ou camuflar através da repressão. ➢ SUBSTITUTO DO REPRIMIDO - é uma manifestação da ideia reprimida, de forma irreconhecível, meio que disfarçada, que religa a consciência a experiências patogênicas e desse modo faz ressuscitar os desprazeres sentidos antes da repressão e que foram aparentemente eliminados por eles. ➢ RESTITUIÇÃO AO INCONSCIENTE DAQUILO QUE FORA REPRIMIDO - ou a personalidade do doente se convence de que repelira sem razão o desejo e consente em aceitá-lo total ou parcialmente, ou este mesmo desejo é direcionado para um alvo irrepreensível e mais elevado ( SUBLIMAÇÃO), ou reconhece como justa a repulsa. Neste último tópico, é possível ser feito um trabalho que dirija a consciência um julgamento de condenação, evitando o impulsivo repressivo. TERCEIRA LIÇÃO ➔ FORÇAS ANTAGÔNICAS - de um lado o esforço para trazer a consciência aquilo que jazia deslembrado no inconsciente; de outro lado a resistência, impedindo a passagem para o consciente do elemento reprimido ou dos derivados deste. ➔ ASSOCIAÇÕES LIVRES - descobrir ou desvendar um complexo reprimido, depende do exercício da associação livre que tem início de uma recordação recente e adentra um caminho de inúmeras estradas e passagens, atalhos, trilhas e rotas que tem como destino a primeira experiência patogênica do doente. ➔ INTERPRETAÇÃO DOS SONHOS - o conteúdo manifesto do sonho, recordado vagamente de manhã e que não obstante a espontaneidade aparente, se exprime em palavras com esforço, deve ser diferenciado dos pensamentos latentes dos sonhos que se tem que admitir como existentes no inconsciente. O CONTEÚDO MANIFESTO NOS SONHOS É O SUBSTITUTO DEFORMADO PARA PENSAMENTOS INCONSCIENTES DO SONHO. O que temos aqui, é um modo de agir da resistência, que quando acordado cumpre seu papel de impedir a passagem daquilo que foi reprimido e está no inconsciente, agindo fortemente nos sonhos e aplicando a distorção que torna a atividade onírica ininteligível. ➔ ATOS FALHOS - exprimem impulsos e intenções que devem ficar ocultos a própria consciência ou emanam justamente dos desejos reprimidos e complexos que, como já sabemos, ➔ são criadores dos sintomas e formadores dos sonhos. QUARTA LIÇÃO ★ Destacar pertubações eróticas em face das influências que levam até a moléstia. ★ A criança possui desde o início o instinto e a prática sexual. ★ Considerem o tratamento psicanalítico como um aperfeiçoamento educativo como forma de vencer resíduos infantis. QUINTA LIÇÃO ❏ Indivíduos adoecem quando por obstáculos exteriores ou ausência de adaptação interna lhes falta na realidade a satisfação das necessidades sexuais. E a moléstia se apresenta como refúgio que cumpre o papel de substituir uma satisfação antes buscada. ❏ RESISTÊNCIA A CURA - Ego do doente se recusa a desfazer a repressão por meio da qual se esquivou de suas disposições originárias e também pode o instinto sexual não renunciar a satisfação vicariante enquanto houver dúvida de que a realidade lhe ofereça algo melhor. ❏ REGRESSÃO - a regressão orienta-se para a infância restabelecendo um estado infantil da vida sexual. ❏ Com as elevadas aspirações de nossa cultura e sobre a pressão das mais íntimas repressões, achamos a realidade de toda insatisfatória. Por esse motivo mantemos uma vida de fantasia onde nos comprazemos em recompensar as deficiências da realidade, engendrando realizações de desejos. ❏ Conforme as circunstâncias de quantidade e da proporção entre as forças em choque será o resultado da luta a saúde, a neurose ou a sublimação compensadora.
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